obituário
Morre Diana, voz referencial da canção sentimental brasileira dos anos 1970
Publicado a
5 meses atrásem
Cantora deixa hits como ‘Ainda queima a esperança’ e ‘Porque brigamos’ ao sair de cena aos 76 anos
Cantora e compositora carioca de temperamento quente, Diana foi uma das vozes mais populares da canção sentimental brasileira da década de 1970.
Falo da canção habitualmente rotulada de cafona pelas elites culturais, mas amada pelo povo que tornou o álbum Diana, lançado pela artista em 1972, um dos blockbusters daquele ano no mercado fonográfico nacional por conta de sucessos como Ainda queima a esperança (Raul Seixas e Mauro Motta, 1972) e Porque brigamos, versão em português de I am.. I said… (Neil Diamond, 1971) escrita por Rossini Pinto (1937 – 1985).
Neste mesmo disco de 1972, Diana gravou Tudo que eu tenho, versão em português de Everything I own (David Gates, 1972) escrita pelo recorrente Rossini Pinto. A versão do hit da banda norte-americana Bread reverberou após 34 anos na trilha sonora do incensado filme O céu de Suely (2006) na voz de Diana. Aliás, Ana Maria.
Mas foi mesmo como Diana, sem o h, que o Brasil conheceu a cantora que foi morreu aos primeiros minutos desta quarta-feira, 21 de agosto, aos 76 anos, após ser encontrada pelo filho André Iorio já sem sinais vitais onde dormia na casa em que vivia no município fluminense de Araruama (RJ).
Anunciada por André nas redes sociais, a morte de Diana foi confirmada pela prefeitura de Iguaba Grande (RJ), cidade vizinha, para onde Diana foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para tentar ser reanimada. A exata causa da morte não foi informada, mas suspeita-se que a cantora tenha sofrido ataque cardíaco enquanto dormia.
No período de auge artístico, Diana foi casada com o cantor e compositor Odair José, com quem tinha ruidosas brigas que paravam nas manchetes de jornais e revistas. Juntos, Diana e Odair fizeram a canção Foi tudo culpa do amor (1974), lançada há 50 anos na voz da cantora.
A partir dos anos 1980, a carreira de Diana perdeu impulso, mas a artista nunca deixou de fazer show, sobretudo na região nordeste.
A cantora gravou eventualmente álbuns com músicas inéditas, mas foram os sucessos da década de 1970, revividos por sucessoras como Barbara Eugenia, que mantiveram o nome de Diana na mídia, reiterando o fato de a artista ter sido uma das vozes referenciais da canção sentimental brasileira daquela década áurea.
Siga nossas redes sociais: Facebook e Instagram.
Fato Novo com informações e imagens: G1
Você pode gostar
Morre o jornalista esportivo Léo Batista, “a voz marcante”, aos 92 anos
Morre David Lynch, diretor de Twin Peaks, aos 78 anos
Morre advogado Marcello Lavenère, que pediu impeachment de Collor
Morre Gabriel Freitas, influenciador que divulgava emagrecimento nas redes
Morre o pediatra Dioclécio Campos Júnior, defensor da saúde infantil no Brasil
Morre Tullio Guimarães, ator, dramaturgo e professor, aos 61 anos
Morre aos 93 anos o físico Rogério Cerqueira Leite
Ex-ator mirim da Globo é baleado e morto em Trancoso