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Movimentos entregam mais de 2 milhões de assinaturas a Alcolumbre por isenção de IR e fim da escala 6×1

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Representantes do Plebiscito Popular 2025 se reuniram com o Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para reforçar a demanda pela isenção de Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil (com taxação dos super-ricos) e a redução da jornada de trabalho. Alcolumbre se comprometeu a pautar a isenção do IR no Plenário nas próximas horas.

Representantes de movimentos populares, sindicais e estudantis se reuniram nesta terça-feira (4) com o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (UB-AP), para entregar os resultados do Plebiscito Popular 2025 – Por um Brasil Mais Justo e Soberano.

A articulação entregou uma lista com mais de 2 milhões de assinaturas recolhidas durante o plebiscito, realizadas em apoio a duas pautas centrais:

  1. Isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, custeada pela taxação dos mais ricos.
  2. Fim da escala 6×1 e redução da jornada de trabalho sem redução de salário.

💰 Isenção do IR será pautada

O presidente do Senado se comprometeu a pautar, nas próximas horas, o Projeto de Lei que trata da isenção do Imposto de Renda para análise do Plenário.

Igor Felippe, coordenador nacional do Plebiscito Popular, afirmou ao Brasil de Fato que o movimento pressiona pela aprovação do projeto em caráter terminativo, para que possa ser promulgado e começar a valer já em 2026. O presidente do PT, Edinho Silva, que participou do encontro, classificou a possível aprovação como uma “grande vitória”.

🗓️ O Desafio do Fim da Escala 6×1

A pauta da redução da jornada de trabalho sem redução de salário, popularizada como “fim da escala 6×1”, enfrenta maior resistência no Congresso.

Alana Alves, coordenadora nacional do movimento Vida Além do Trabalho (VAT), relatou que, apesar da abertura ao diálogo, o presidente do Senado demonstrou ressalvas, alegando que o tema está interligado a outras pautas, como a questão da aposentadoria.

Alana Alves direcionou a principal crítica à Câmara dos Deputados, afirmando que o avanço da PEC 8 de 2024 (que trata da jornada de trabalho) estaria travado na mesa do deputado Hugo Motta (REP-PB), presidente da comissão.

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A coordenadora do VAT também mencionou o apoio público do Ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (Psol), à pauta, e solicitou uma reunião com o Presidente da República, Lula, para debater o assunto.

O encontro no Senado reuniu representantes do PT, MST, VAT, UNE, CTB, CUT, CNTE e Inesc.


Com informações: Brasil de Fato

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