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Cultura

Música instrumental, blues e teatro se destacam na agenda cultural do fim de semana

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A programação conta, ainda, com oficinas e estreias de cinema para públicos distintos

Festivais prometem movimentar o mês no Quadradinho. Só neste primeiro fim de semana de agosto, dois serão realizados com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), tendo a música instrumental e o blues como destaques. A programação cultural segue agitada com espetáculos teatrais, oficinas e estreias de longas-metragens produzidos com recursos públicos ou em espaços culturais sob a gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec).

Hermeto Pascoal é destaque no DF Instrumental Fest, no Sesc Taguatinga Sul | Foto: Divulgação/Gabriel Quintão

No sábado (3), a partir das 20h, o Sesc Taguatinga Sul será palco da nova edição do festival DF Instrumental Fest, realizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura do DF (LIC-DF). Com o objetivo democratizar o acesso à música instrumental, o evento, que tem entrada franca, apresentará artistas de renome do estilo.

“Queremos atrair público em grande quantidade e com ampla diversidade para a música instrumental, formando plateia na periferia, democratizando o acesso à arte e estabelecendo uma rede de agentes culturais no DF”, afirma o idealizador do projeto, RC Ballerini.

Uma das atrações mais esperadas do DF Instrumental Fest é o músico alagoano Hermeto Pascoal, que fará um show baseado no repertório do lançamento Pra Você, Ilza. Completam o line-up Tom Suassuna, Ventoinha de Canudo, Marlene Souza Lima e Pé de Cerrado.

Em São Sebastião, na Praça do Reggae, ocorre a segunda edição do Festival de Blues. Com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura, e apoio da Secec, o evento começa às 17h levando para a comunidade os melhores artistas locais do gênero. Estarão no palco DJ Sá, Baião de 2, Blue Print, Arcablues, Marcius Cabral, CCE e Dillo. A entrada é franca.

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Programação infantil

Para crianças e públicos de todas as idades, o espetáculo Curumim é boa pedida no domingo | Foto: Divulgação/Diego Bresani

Um dos grupos mais tradicionais de Brasília, a Agrupação Teatral Amacaca (ATA) estreia no domingo (4), no gramado do Parque da Cidade Sarah Kubitschek o espetáculo infantil Curumim. A peça é baseada na obra UGA, de Kaká Werá Jecupé, e retrata a jornada de dois amigos, uma tartaruga e um jabuti, que andam juntos pela floresta sonhando em comer jabuticabas descobertas pela borboleta, mas a tal jabuticabeira nunca chega.

A história mostra, por meio da jornada dos bichos, o poder da solidariedade, o valor da empatia e a magia da arte das narrativas inspiradas nos saberes dos povos indígenas. As apresentações serão às 15h e às 17h, no Estacionamento 8. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos. Os ingressos devem ser retirados previamente pelo site Sympla. É permitida a retirada de até dois ingressos adultos e um infantil por pessoa. O projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF).

Oficinas

Após a estreia no fim de semana passado, o evento Tribal Brasil está de volta para o segundo dia no Espaço Pé Direito, na Vila Telebrasília. Neste sábado, a programação começa às 14h30, quando haverá as oficinas de maracatu, com Lirys Catarina, de dança cigana, com Ricardo Sobral, e de brasilidade na dança, com Letícia Coralina.

À noite, o evento se transforma recebendo espetáculos musicais. A partir das 19h30, o destaque é o set do DJ Kirianga. Às 20h começa o show com as Sambadeiras de Roda, e o encerramento é com o Instituto Folha Seca. A programação também conta com recursos do FAC-DF.

Telona

Em A Filha do Pescador, abordagem é centrada no reencontro de um pai com a filha transexual | Foto: Divulgação

Conflitos geracionais, isolamento, questões de paternidade e redescobrimento estão entre os temas dos longas-metragens que serão exibidos no Cine Brasília (106/107 Sul).

Um dos destaques é o premiado A Filha do Pescador, de Edgar de Luque Jácome. O filme narra uma história de (re)descobrimento familiar, em que um pai se recusa a aceitar a filha transsexual – e esta não consegue perdoá-lo por questões do passado. As sessões são às 16h no sábado e às 18h no domingo.

Outra estreia fundamentada em questões familiares é Estranho Caminho, de Guto Parente, que aborda a história de um jovem cineasta surpreendido pelo rápido avanço da pandemia de covid-19. Preocupado, ele decide encontrar o pai, com quem não fala há mais de dez anos. As exibições são sábado e domingo, às 20h.

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Voltado para o público infantojuvenil, Teca e Tuti – Uma Noite na Biblioteca, de Eduardo Perdido, é cartaz no Cine Brasília sábado e domingo, às 10h. Na narrativa, a pequena traça Teca vive em uma caixa de costura com sua família e seu fiel ácaro de estimação Tuti. Decididos a resolver um grande mistério, os dois partem para a biblioteca, em busca da história mais importante de suas vidas.

Os ingressos custam R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia) e R$ 5 (às segundas-feiras), estando à venda na bilheteria e pela internet.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência Brasília

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Cultura

Editores de livros sugerem propostas para retomar aumento de leitores

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Pesquisa indicou a perda de 4,6 milhões de leitores em quatro anos

Com a assinatura do decreto que regulamenta a Política Nacional de Leitura e Escrita na quinta-feira (5) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a discussão em torno de propostas é retomada no setor. O presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Dante Cid, defende que se combine a distribuição de livros em formato digital e impressos para aumentar o número de leitores espontâneos no país. 

A regulamentação possibilitará ao governo federal criar um novo Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), buscando reverter a queda de leitores dos últimos anos.  A última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2020, aponta uma perda de 4,6 milhões de leitores entre 2015 e 2019. O levantamento foi elaborado pelo Instituto Pró Livro e o Itaú Cultural.

Para motivar a retomada do interesse pelos livros, o representante da Snel enfatiza que experiências feitas em escolas no exterior, em países como a Suécia, podem orientar o Brasil em relação a essa questão. Ele comenta que instituições que adotaram apenas o modelo digital obtiveram resultado pior na assimilação dos conteúdos por parte dos alunos.

Apesar dessa constatação, Cid considera que a versão eletrônica pode ser uma solução para locais em que o transporte de volumes é complicado e para ampliar o acesso a livros especializados. Como exemplo, cita a categoria dos livros técnico-científicos que compuseram bibliotecas digitais e puderam, assim, serem lidos, como observou em sua própria vivência com uma editora. Isso poderia ser complementado pela biblioteca física.


“Grande parte das classes socialmente desfavorecidas está em municípios de grande acesso. A gente sabe da dificuldade dos jovens para chegar à escola e ao trabalho, de transporte. Para o livro chegar a eles, é igualmente difícil. A gente sabe que o Ministério da Educação sempre trabalha com a disponibilização do livro digital”, lembra, sugerindo que a pasta trabalhe em conjunto com os Ministérios das Cidades e da Cultura.

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“A gente pode ter um mix de soluções: bibliotecas físicas em municípios tradicionais e, em municípios com acesso mais complicado, ter um conjunto de produtos impressos que chegam paulatinamente, junto com livros digitais de disponibilidade imediata”, adiciona.

Para o diretor executivo da biblioteca digital gratuita de São Paulo SP Leituras, Pierre André Ruprecht, o decreto é fundamental para encaminhar medidas que sejam colocadas em prática. “É mais do que uma afirmação de interesse ou de intenção. É um compromisso de execução de ações concretas e importantes para caminharmos juntos nesse objetivo, de termos, de fato, um país leitor, com acesso a conhecimento e à literatura”, afirmou.

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CLDF

Com edital aberto, inscrição de filmes do DF vai até 25 de setembro

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CLDF vai distribuir um total de R$ 240 mil em prêmios às melhores produções do Distrito Federal

Mais longevo do País, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro já tem data em 2024: de 30 de novembro a 7 de dezembro. Na programação, a tradicional Mostra Brasília, onde são exibidos os filmes do Distrito Federal que disputam o Troféu Câmara Legislativa; este ano, em sua 26ª edição. As inscrições para a premiação da CLDF vão até 25 de setembro e devem observar o disposto no Edital nº 1/2024, publicado no Diário da CLDF desta segunda-feira (2). O formulário está disponível no site do 57º Festival de Brasília.

Não é exigido ineditismo, mas os filmes devem ter sido concluídos, obrigatoriamente, a partir de 2023. Além disso, é necessário que a equipe de realização da obra seja composta, em sua maioria, por profissionais que tenham nascido no DF ou que aqui residam há, no mínimo, dois anos.

Entre os inscritos, serão selecionados quatro filmes de longa-metragem e oito de curta-metragem, os quais concorrerão a um total de R$ 240 mil em prêmios, distribuídos em diversas categorias (veja abaixo). A seleção dos filmes que vão disputar o 26º Troféu Câmara Legislativa será feita por uma comissão integrada por cinco profissionais da área, cujos nomes serão divulgados em breve. Já a escolha dos vencedores será definida por um júri oficial – ao qual também será dada publicidade, antes da premiação – e por júri popular, composto pela plateia presente na exibição dos filmes.

Troféu CLDF

Criado em 1996, o Troféu Câmara Legislativa tem como missão valorizar e estimular a produção audiovisual do Distrito Federal, bem como reconhecer a qualidade técnica dos profissionais da área da cidade. Desde seu surgimento, a vitrine dos filmes que concorrem à premiação da CLDF – chamada de Mostra Brasília – tem histórico de sessões lotadas e grande participação do público.

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Para o presidente da Casa, deputado Wellington Luiz (MDB), o Troféu Câmara Legislativa é uma “celebração do talento e da criatividade” dos cineastas e produtores locais. “Essa premiação é fundamental para valorizar e incentivar a produção audiovisual em nossa cidade, destacando obras que refletem a diversidade e a riqueza cultural do Distrito Federal. É um reconhecimento importante que fortalece a identidade cultural e projeta nossos artistas para o cenário nacional”, avalia o parlamentar.

Já o vice-presidente da Casa, deputado Ricardo Vale (PT) explica que, como a Casa do Povo, a CLDF desempenha um papel prioritário no fomento à cultura local, e o Troféu Câmara Legislativa representa um importante reconhecimento para o nosso cinema e audiovisual. “Ele valoriza o talento dos nossos criadores e fortalece a identidade cultural da região, destacando essa mistura tão própria do DF, composta pelas diversas regiões do país e trazendo as perspectivas e vivências únicas construídas no centro político do Brasil, especialmente as periféricas”, destaca o distrital.

Nesta 26ª edição, o Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal concederá os seguintes prêmios em dinheiro:

Júri Oficial

Melhor longa-metragem: R$ 100 mil
Melhor curta-metragem: R$ 30 mil
Melhor direção: R$ 12 mil
Melhor ator: R$ 6 mil
Melhor atriz: R$ 6 mil
Melhor roteiro: R$ 6 mil
Melhor fotografia: R$ 6 mil
Melhor montagem: R$ 6 mil
Melhor direção de arte: R$ 6 mil
Melhor edição de som: R$ 6 mil
Melhor trilha sonora: R$ 6 mil

Júri Popular

Melhor longa-metragem: R$ 40 mil
Melhor curta-metragem: R$ 10 mil

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Cultura

Inscrições para o 5º Encontro de Graffiti do DF e Ride estão abertas

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Proponentes podem se inscrever até 11 de setembro; evento ocorrerá na primeira semana de outubro

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) lançou, quarta-feira (28), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Edital de Chamamento Público nº 11/2024, que abre inscrições para a seleção de grafiteiros que desejam participar do 5º Encontro de Graffiti do DF e Entorno. O evento ocorrerá nos dias 5 e 6 outubro deste ano na Praça dos Direitos e no Centro Cultural e Desportivo, em Ceilândia, e faz parte da Política de Valorização do Graffiti (Decreto nº 39.174/2018), que visa promover a arte urbana como ferramenta de transformação social e valorização cultural. As inscrições estarão abertas pelo período até 11 de setembro, por meio de formulário eletrônico.

O edital busca selecionar 80 artistas do grafite, sendo 32 contratações individuais e nove contratações de coletivos, para realizar intervenções artísticas durante o evento. Para participar, os grafiteiros e grafiteiras devem comprovar residência no Distrito Federal ou Entorno e o desenvolvimento de, pelo menos, uma intervenção artística em muros, painéis, tapumes, paredes, entre outros.

No ato da inscrição, devem ser apresentados a proposta com o croqui ou projeto, o plano de trabalho, o portfólio artístico e um comprovante de residência do DF ou Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), também sendo aceita autodeclaração de residência. A análise da proposta de trabalho e do portfólio artístico será feita por uma comissão de seleção paritária, com quatro participantes da sociedade civil que atuam no campo do grafite e quatro participantes do Poder Público, servidores da Secec-DF e da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF).

Os selecionados serão remunerados por suas contribuições artísticas, reafirmando o compromisso da Secec-DF com o pagamento justo e a valorização dos artistas urbanos. Cada artista receberá um cachê de R$ 2.500, e materiais necessários (sprays de grafite, rolos, bandejas e tintas) serão fornecidos para a realização da intervenção.

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