Mutirão do Agora Tem Especialistas realiza mais de 2.400 atendimentos no DF e 34 mil procedimentos no Brasil

A mega-ação, envolvendo 45 Hospitais Universitários Federais e cerca de 5 mil profissionais de saúde, superou em 15% a meta para reduzir as filas do SUS. O presidente Lula e ministros destacaram o “milagre” da iniciativa

O segundo mutirão nacional do programa Agora Tem Especialistas resultou em um total de 34.290 procedimentos realizados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O número superou em 15% a meta inicial de 29 mil e representa um aumento expressivo de 175% em relação à primeira edição do mutirão, realizada em julho.

A ação, que ocorreu simultaneamente no último sábado (13), envolveu 45 Hospitais Universitários Federais (HUFs) ligados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em parceria com o Ministério da Saúde (MS).

Destaques e Números no Distrito Federal

O Distrito Federal teve um papel significativo na mobilização, registrando 2.444 atendimentos que incluíram cirurgias, consultas e exames.

Em todo o país, foram realizados:

• 1.666 cirurgias eletivas (aumento de 57% em relação à primeira edição).
• 4.043 consultas com especialistas (aumento de 225%).
• 28.581 exames e procedimentos (aumento de 181%).

O mutirão concentrou-se em áreas prioritárias como oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. Para garantir a qualidade e a rapidez dos atendimentos, foram mobilizados cerca de 5 mil profissionais de saúde, incluindo mais de 4 mil médicos, enfermeiros e técnicos, além de 900 estudantes.

A Fala do Governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou a ação no Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB) e destacou o caráter social do projeto. “Foram anos para construir a possibilidade de a gente fazer com que o povo mais pobre tenha direito a especialistas. É um milagre que está acontecendo neste país para fazer com que todo mundo seja tratado em igualdade de condições.”

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que este é “o maior mutirão nacional feito na história do SUS, não só pela quantidade, mas também pela diversidade,” incluindo cirurgias complexas e exames de alta tecnologia.

O presidente da Ebserh, Arthur Chioro, reforçou o compromisso: “Assumimos o compromisso de não apenas realizar três grandes mutirões, mas de aumentar a produção cirúrgica nos hospitais universitários em 40%.”

O terceiro Dia E do mutirão está previsto para dezembro.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República