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No Dia Mundial da Reciclagem, Green Mining mostra como resíduos podem mudar vidas

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Em São Paulo, carroceiro ganha até 500% a mais por mês com a venda de recicláveis na Estação Preço de Fábrica. Projeto criado pela startup remunera catadores com o preço da indústria e transforma impacto ambiental em renda digna

No Dia Mundial da Reciclagem, celebrado em 17 de maio, a Green Mining reforça a importância de enxergar os resíduos como oportunidade, tanto ambiental quanto social. Um dos maiores exemplos dessa visão é a Estação Preço de Fábrica, projeto criado pela startup para comprar diretamente de catadores e carroceiros os materiais recicláveis que seriam descartados. O resultado é renda digna, incentivo à coleta seletiva e redução do impacto ambiental.

Na unidade localizada em Pinheiros (SP), o carroceiro Everaldo Fernandes Santana, de 51 anos, é um dos personagens que ilustram o impacto social da iniciativa. Ele coleta e separa embalagens pós-consumo por toda a região e as vende diretamente na Estação, onde recebe valores justos. “Em uma semana boa, consigo fazer até R$ 700 reais. Isso mudou minha vida”, afirma. O valor representa uma média mensal de R$ 2.800, uma renda que supera o salário-mínimo e contribui para a autonomia financeira dos trabalhadores da reciclagem.

Segundo Rodrigo Oliveira, CEO da Green Mining, o diferencial da Estação Preço de Fábrica está justamente na valorização de quem está na base da cadeia. “Pagamos o preço da indústria diretamente para o catador, sem intermediários. Isso eleva a renda de quem coleta e estimula a separação correta de diferentes tipos de resíduos, inclusive aqueles com menor valor de mercado, como o vidro e as embalagens longa vida”, explica.

Desde a sua criação, o projeto já comprou e destinou para a reciclagem mais de 5 mil toneladas de embalagens, promovendo a economia circular e evitando que resíduos sigam para lixões ou rios urbanos. A iniciativa também é um importante canal de educação ambiental, ao incentivar consumidores a entenderem o valor dos materiais descartados e o papel de cada um em prol do meio ambiente.

Atualmente, a Green Mining mantém estações em diversas regiões do Brasil, como São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Tocantins, operando com apoio de parceiros públicos e privados, promovendo inclusão e sustentabilidade.

“Reciclagem não é apenas uma questão ambiental, mas de justiça social. No Brasil, milhares de pessoas dependem da coleta para sobreviver. Quando reconhecemos isso e remuneramos de forma justa, a reciclagem passa a ser, de fato, uma solução”, conclui Rodrigo Oliveira

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Sobre a Green Mining

A Green Mining é uma startup pioneira em logística reversa inteligente e uma das selecionadas, em todo o mundo, pela cervejaria Ambev por meio do programa 100+ Accelerator. Desde 2018, já coletou e encaminhou para reciclagem mais de 9,9 milhões de quilos de embalagens pós-consumo e evitou a emissão de 12 milhões de quilos de CO₂. Integrante do grupo de empresas do Pacto Global da ONU, maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, participou da COP26, COP29 e do World Economic Forum 2023, em Davos, apresentando seus projetos e soluções de rastreabilidade com tecnologia blockchain. Também é membro fundador da Abelore – Associação Brasileira de Logística Reversa.

Premiações: Vencedora do ‘Better World Award’, realizado na Bélgica; da competição mundial de Ideias de Negócios Verdes da Climate Ventures e da 1ª edição brasileira do evento europeu Greentech Challenge. Por três anos consecutivos, a startup foi premiada no Ranking 100 Open Startups, entrando para o TOP 10 na categoria CleanTechs em 2021 e CityTechs em 2022, 2023 e 2024. Além de ser Top Innovator do Fórum Econômico Mundial, foi a vencedora dos prêmios ‘José Eduardo Ermírio de Moraes – Empreendedorismo que Transforma’ e ‘França-Brasil: Inovando para um Futuro Melhor’ em 2024.


*oaracomunicacao.com.br@imxsnd60.com

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