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O ‘Último Ritual’: Confira a história real que inspirou Invocação do Mal 4

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O quarto capítulo da aterrorizante franquia “Invocação do Mal” é baseado no famoso Caso Smurl, uma série de eventos paranormais violentos que assombraram uma família na Pensilvânia nos anos 1980, levando à intervenção de Ed e Lorraine Warren.

A franquia de terror “Invocação do Mal” (“The Conjuring”) retornou aos cinemas brasileiros em setembro de 2025 com seu quarto capítulo, “Invocação do Mal 4: O Último Ritual”. O filme marca o encerramento da jornada cinematográfica dos famosos demonologistas Ed e Lorraine Warren e é inspirado em uma das histórias mais aterrorizantes que eles investigaram: o Caso Smurl.

Invocação do Mal 4: Último Ritual
Invocação do Mal 4: O Último Ritual (2025) / Crédito: New Line Cinema (divulgação)
O Caso Smurl: O Pesadelo de West Pittston

O drama da família Smurl começou por volta de 1985, quase uma década após Jack e Janet Smurl e suas filhas se mudarem para um duplex em West Pittston, Pensilvânia.

Inicialmente, os eventos eram estranhos, como a queda de uma luminária que feriu uma das filhas. Rapidamente, a situação escalou para ocorrências assustadoras e violentas:

  • Fenômenos Físicos: Gritos apavorantes, malcheiros inexplicáveis, objetos atirados (incluindo o cachorro da família jogado contra a parede) e crianças empurradas escada abaixo.
  • Agressões: Jack Smurl relatou ter sido vítima de agressões sexuais por uma entidade.

Em desespero, e após falharem com dois rituais de exorcismo, a família decidiu tornar o caso público, expondo sua história em programas de TV e jornais, o que chamou a atenção dos Warrens.

Família Smurl

Família que inspirou o filme Invocação do Mal 4- Imagem: Reprodução/X

A Investigação de Ed e Lorraine Warren

O casal de demonologistas Ed e Lorraine Warren visitou a residência e concluiu que o local estava sendo assombrado por quatro espíritos: uma jovem violenta, um homem que morreu na casa, uma idosa e um demônio que usava as outras presenças para aterrorizar os moradores.

  • Experiência dos Warrens: Ed Warren afirmou ter testemunhado a queda abrupta de temperatura, móveis tremendo e a formação de uma “massa escura”. Já Lorraine sentiu uma forte carga negativa direcionada à família.
  • Tentativas de Expulsão: Foram realizadas sessões com água benta, óleo santo e crucifixos, mas, apesar das violentas manifestações na casa, a ameaça não foi completamente aniquilada.

Embora um pastor local, Joseph Adonizio, tenha afirmado que as ações demoníacas cessaram após fortes orações, Janet Smurl continuou relatando barulhos estranhos e sombras. Em 1987, a família tomou a decisão de se mudar para uma cidade vizinha.

A casa, apesar da fama, foi vendida, e os moradores posteriores afirmaram não ter notado nenhuma anomalia.

A história dos Smurl, documentada no livro “The Haunted: One Family’s Nightmare” (1986), inspirou inicialmente uma adaptação para a televisão e agora ganha alcance mundial no filme “Invocação do Mal 4: O Último Ritual”.

Ed e Lorraine Warren

Ed e Lorraine Warren, casal que inspirou o filme Invocação do Mal. Imagem: Two Freaks / Reprodução


Fonte: Olhar Digital

 

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Meio Ambiente

Makoto Shinkai: “O Tempo com Você” Ganha Relevância como Crítica à Crise Climática e Desigualdade Urbana

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🌧️ Filme de Makoto Shinkai, sucesso de bilheteria e conhecido internacionalmente como Weathering With You, transcendeu a classificação de romance fantástico. A obra é revisitada como um retrato da vulnerabilidade urbana e da injustiça social, questionando a atribuição de responsabilidades da crise climática à juventude em um cenário de fenômenos meteorológicos extremos e falhas estruturais.


Da Fantasia ao Retrato Social: A Leitura Contemporânea do Filme

Lançado no Brasil em 2020 após o sucesso global de Your Name, o filme “O Tempo com Você” (Weathering With You) do diretor Makoto Shinkai estabeleceu-se como um marco na animação japonesa, mas com um diferencial notável. Embora mantenha o elemento de romance fantástico, a obra oferece uma crítica social mais direta e intensa. O filme aborda temas complexos como a desigualdade em ambientes urbanos, os impactos da instabilidade climática e os desafios enfrentados por adolescentes forçados a sobreviver sem estrutura de apoio.

Nos anos subsequentes ao lançamento, a narrativa de “O Tempo com Você” ganhou relevância adicional. Com a crescente frequência de eventos climáticos extremos e a percepção de limitações governamentais para lidar com eles, o filme passou a ser analisado como um registro sensível e politizado sobre as juventudes que carregam o peso de crises estruturais em cidades altamente desiguais, como a capital japonesa, Tóquio.

Tóquio: Chuva Constante e Vidas em Vulnerabilidade

A história se inicia com Hodaka, um jovem de 16 anos que foge de casa. O roteiro não detalha exaustivamente as razões da fuga, mas sugere um histórico de violência doméstica, indicado por marcas em seu corpo. Ele chega a Tóquio, uma cidade dominada por chuvas incessantes, um elemento que vai além do decorativo e interfere diretamente na vida cotidiana, na mobilidade, nas interações sociais e no ritmo urbano.

Hodaka vive a realidade de jovens que rompem com a segurança doméstica: busca por abrigos, escassez de alimentos e o enfrentamento constante à insegurança. A Tóquio do filme é retratada como um espaço de oportunidades limitadas para quem carece de condições financeiras e de uma rede de apoio.

É nesse ambiente que ele conhece Hina Amano. A adolescente, responsável por cuidar do irmão mais novo, tenta manter a casa com trabalhos temporários. A descoberta da habilidade de Hina de interromper a chuva temporariamente transforma sua rotina. Juntos, os jovens exploram esse “dom” como um serviço pago para quem deseja realizar atividades ao ar livre. O filme trata essa habilidade como um recurso que, embora gere ganhos imediatos, também provoca desgaste direto na saúde e na integridade física de Hina.

O Peso da Solução Individual na Crise Coletiva

Essa dinâmica é central para a crítica social da obra, pois demonstra como indivíduos vulneráveis são frequentemente pressionados a oferecer soluções singulares para problemas que são, intrinsecamente, coletivos e estruturais.

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A Crítica Social: Quem Paga Pela Crise Climática?

“O Tempo com Você” aborda a crise climática de forma tangível, sem recorrer a alegorias distantes ou discursos moralizantes. A Tóquio apresentada vive em risco constante de alagamentos, interrupções de serviços e súbitas instabilidades ambientais. A inação ou a incapacidade da cidade em lidar com esses fenômenos faz com que os efeitos recaiam de forma desproporcional sobre as camadas mais pobres e precarizadas da população.

A narrativa questiona a tendência social de atribuir responsabilidades desproporcionais aos grupos mais frágeis. O dom de Hina, que poderia ser visto como uma benção, rapidamente se transforma em uma exigência social. Sua capacidade de alterar o clima é tratada como uma solução mágica para danos ambientais acumulados, resultantes de anos de decisões políticas inadequadas.

Makoto Shinkai levanta três pontos centrais na discussão:

  • Pessoas comuns são obrigadas a enfrentar crises que não causaram.

  • Os mais pobres e vulneráveis são sempre as primeiras vítimas de desastres ambientais.

  • Discursos sobre responsabilidade individual frequentemente desviam o foco dos atores com real poder de influência nas políticas climáticas (corporações, governos).

O filme, ao evidenciar a injustiça de atribuir à juventude a solução para problemas estruturais que ultrapassam gerações, se posiciona de forma oposta a interpretações que o classificam como uma culpabilização dos jovens.

Estética e Escolhas Narrativas

O diretor Makoto Shinkai mantém a excelência visual que marcou seus trabalhos anteriores. A animação se destaca pelos cenários urbanos hiper-detalhados, pela iluminação precisa e pela minuciosa representação da água, dos reflexos nas ruas e da atmosfera de chuva. A estética, no entanto, não é meramente um adorno, mas uma parte crucial da narrativa, mostrando a cidade como um espaço real que impõe dificuldades.

O final do filme se tornou o ponto mais discutido. Hodaka, o protagonista, toma a decisão de salvar Hina, mesmo sabendo que essa escolha resultará na continuidade das chuvas incessantes sobre Tóquio, impedindo a normalização climática. Enquanto alguns críticos ocidentais interpretaram a decisão como individualista, uma análise social e política sugere que o filme questiona a prática de sacrificar a vida dos mais vulneráveis em nome de um bem-estar coletivo que não se mostrou capaz de protegê-los. A pergunta final do filme permanece: quem deve, de fato, suportar o peso da crise climática?


Com informações da: Revista Fórum

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Segunda temporada de Beyblade X estreia dublada no YouTube com nova direção e estúdio

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A segunda temporada de Beyblade X estreou dublada no último sábado (22) no canal oficial do anime no YouTube, a única plataforma a exibir a sequência no Brasil até o momento. A Iyuno Brazil (ex-UniDub) assumiu a dublagem, que agora é dirigida por Pedro Alcântara. A nova fase, que acompanha o time Persona em busca do topo da Torre X, introduz novas músicas de abertura, “You Gotta Run” (da banda L’Arc~en~Ciel), e de encerramento, “Cosmic Treat” (do trio Perfume), ambas sem versão em português

A segunda temporada do anime Beyblade X já está disponível com dublagem em português no canal oficial do YouTube da franquia, que iniciou a exibição com o episódio 52 (“Reinício”) no último sábado (22).

Mudança no Estúdio de Dublagem e Direção 🎤

A dublagem da nova temporada foi assumida pela Iyuno Brazil (anteriormente conhecida como UniDub), substituindo o estúdio Dubbing Company, que trabalhou na primeira fase.

  • Direção: A direção da dublagem é assinada por Pedro Alcântara, que celebrou o trabalho em suas redes sociais.

  • Plataforma: Por enquanto, o YouTube é a única plataforma a disponibilizar a nova temporada, já que a Netflix, +SBT e Disney+ ainda exibem apenas a primeira fase.

Novas Músicas de Abertura e Encerramento 🎶

A nova fase da série conta com mudanças nos temas musicais, que são reproduzidos em versões reduzidas na dublagem brasileira:

  • Abertura: “You Gotta Run”, da banda L’Arc~en~Ciel (veterana em temas de animes como Fullmetal Alchemist e GTO). Diferente da fase anterior, esta música não ganhou uma versão em português.

  • Encerramento: “Cosmic Treat”, interpretada pelo trio Perfume.

Sobre Beyblade X

Beyblade X é a quarta geração da franquia e acompanha o jovem Robin Kazami, que sonha em ser um lutador profissional (Blader) e busca atingir o nível de elite na Torre X, local dos torneios.

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O projeto de anime estreou no Japão em outubro de 2023, sendo baseado em um mangá que reúne nomes de peso como Posuka Demizu (The Promised Neverland) na arte, e Homura Kawamoto (Kakegurui) e seu irmão Hikaru Muno no roteiro.


Com informações: JBOX e Beyblade X (YouTube)

 

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Brasil

O nome de Goku quase foi “Zero” no Brasil e em outros países

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A primeira tentativa de dublagem de Dragon Ball nos Estados Unidos, em 1989, rebatizou o protagonista Goku como Zero, e essa mudança chegou a influenciar a divulgação do anime no Brasil e a primeira dublagem no México. Apesar do erro de comunicação inicial, o nome Goku foi mantido na versão oficial em português, mas a confusão resultou em episódios exibidos pelo SBT nos anos 1990 com títulos de tela ainda usando o nome Zero.

A história do nome de Goku quase ter sido alterado para Zero no Brasil e em outros países da América Latina remonta a uma falha na primeira tentativa de distribuição da série.


A Origem da Mudança de Nome 🇺🇸

A alteração do nome original, Goku, ocorreu nos Estados Unidos na primeira tentativa de dublagem do anime, realizada pela empresa Harmony Gold em 1989.

  • Nome Alterado: Na versão piloto, o protagonista Goku foi rebatizado como Zero.

  • Fracasso: Essa versão americana não avançou, ficando limitada a apenas cinco episódios e alguns filmes.

O Efeito Cascata na América Latina 🇲🇽

Em 1993, a empresa Bandai, interessada em distribuir a série, encomendou uma dublagem para o México. Essa nova versão acabou usando a americana fracassada como base:

  • Título: A série foi renomeada para Zero y el Dragón Mágico.

  • Correção: A primeira dublagem mexicana seguiu com o nome Zero até o episódio 60. Apenas no ano seguinte, uma redublagem oficializou o nome original do personagem, Goku.

O Reflexo no Brasil 🇧🇷

Essa confusão inicial chegou a respingar no Brasil antes da estreia oficial:

  • Divulgação Inicial: Os primeiros comunicados de imprensa para divulgar a futura estreia do anime no país, em 1996, utilizavam o nome Zero, como mostram anúncios da época na Folha de S. Paulo.

  • Resultado Final: Felizmente, o nome Goku foi mantido em todas as versões oficiais dubladas em português (na Gota Mágica em 1996, na Álamo em 1999 e 2002).

  • A Bagunça do SBT: Apesar disso, alguns episódios da primeira dublagem, exibidos pelo SBT nos anos 1990, acabaram exibindo títulos de tela herdados da primeira versão mexicana, onde aparecia o nome Zero, mesmo que o narrador utilizasse o nome Goku.


Com informações: JBOX

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