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Emprego e trabalho

OIT espera que o desemprego global caia ligeiramente em 2024

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Projeção é de 4,9%, após atingir 5% do ano passado; relatório aponta que segue lento progresso na redução das desigualdades; aumento de trabalhadores informais foi de cerca de 1,7 bilhões em 2005 para 2 bilhões em 2024.

Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho, OIT, prevê uma ligeira queda dos níveis de desemprego neste ano. A taxa ficará em 4,9%, abaixo dos 5% do ano passado.

Na atualização de maio das Perspectivas sociais e de emprego no mundo, a agência da ONU alerta para a persistência de desigualdades nos mercados de trabalho.

Oportunidades de emprego 

Mulheres, especialmente nos países de renda baixa, são afetadas de forma desproporcional pela falta de oportunidades de emprego. Já em economias de alta renda, elas recebem 73 centavos para cada dólar ganho pelos homens.

A disparidade de emprego para as habitantes dos países de baixo rendimento atinge 22,8%, contra 15,3% para os homens. Em economias de alta renda, a taxa é de 9,7% para as mulheres e 7,3% para os homens.

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A OIT aponta estas diferenças como apenas a “ponta do iceberg”, em meio a “um número significativamente maior de mulheres do que de homens completamente fora do mercado laboral”.

De acordo com o relatório, as responsabilidades familiares podem explicar grande parte da diferença observada nas taxas de emprego de mulheres e homens. Em nível global estão empregadas 45,6% das mulheres em idade ativa, em comparação com 69,2 por cento dos homens.

Necessidades de todos os trabalhadores

Para o diretor-geral da OIT, Gilbert Houngbo, para alcançar uma recuperação sustentável com benefícios partilhados por todos, o mundo deve atuar no sentido de promover “políticas inclusivas considerando as necessidades de todos os trabalhadores”.

Ele acredita que a inclusão aliada à justiça social deve estar no centro das políticas e instituições. Sem essas medidas “os objetivos ficarão aquém “de garantir um desenvolvimento forte e inclusivo.”

Os avanços na redução da pobreza e da informalidade abrandaram em comparação com a última década. O número de trabalhadores informais cresceu de cerca de 1,7 bilhões em 2005 para 2 bilhões em 2024.

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A OIT defende que para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é urgentemente necessário adotar “uma abordagem abrangente” para reduzir a pobreza e a desigualdade.


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Distrito Federal

Distrito Federal gera mais de 6,2 mil empregos com carteira assinada em setembro

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Capital federal registrou no mês passado a abertura de 6.211 novos postos formais. No Brasil, entre janeiro e setembro de 2024, foram 1,98 milhão de novas vagas abertas e o país alcançou o maior estoque de empregos formais da história

O Distrito Federal fechou o mês de setembro tendo registrado a criação de 6.211 novos empregos com carteira assinada. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta quarta-feira, 30 de outubro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo brasiliense é resultado de 39,5 mil admissões e 33,3 mil desligamentos no mês — e fortalece o estoque de empregos formais no estado, que totaliza 1 milhão de postos.

Com isso, o Unidade Federativa ajudou o país a atingir a marca de mais de 1,98 milhão de novos postos formais entre janeiro e setembro deste ano, o que representa mais do que o Brasil registrou ao longo de todo o ano de 2023, quando foram abertas cerca de 1,45 milhão de vagas. Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, o saldo supera 3,43 milhões de novos empregos com carteira assinada.

Quatro entre os cinco grandes grupamentos da atividade econômica tiveram saldos positivos no Distrito Federal em setembro. O destaque ficou por conta do setor de Serviços, que registrou a abertura de 4.027 novas vagas. Na sequência aparecem o setor da Construção (1.202), Comércio (828) e Indústria (174). Já o setor da Agropecuária registrou queda, com -20.

NACIONAL — A geração de empregos com carteira assinada no Brasil segue em curva ascendente, com o país tendo fechado o mês com 247.818 novos postos formais de trabalho. O saldo em setembro foi positivo nas 27 unidades da Federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O número representa 15.305 empregos a mais do que o registrado em agosto, quando foram gerados 232.513 novas vagas formais.

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No mês, o saldo geral foi positivo em quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas. Destaque para o setor de Serviços, responsável pela geração de 128.354 postos. A Indústria aparece em segundo lugar, com 59.827 novos empregos, principalmente na Indústria de Transformação (+55.860). O Comércio abriu 44.622 novas vagas e o setor de Construção, 17.024. Apenas a Agropecuária apresentou retração (-2.004).

ESTOQUE — No acumulado de 2024, entre janeiro e setembro, o saldo supera 1,98 milhão de novas vagas. Com isso, o estoque de empregos formais no Brasil chegou em setembro a 47,49 milhões de postos — o maior número de pessoas empregadas com carteira assinada registrados na história do país. Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, o saldo supera 3,43 milhões de novos empregos com carteira assinada no país. Em dezembro de 2022, o estoque registrava 44,06 milhões.
ESTADOS E REGIÕES — Todas as unidades da Federação fecharam o mês de setembro com saldo positivo na geração de empregos formais. Os estados que com maior saldo foram São Paulo (57.067 vagas criadas), Rio de Janeiro (19.740) e Pernambuco (17.851). A região Sudeste se mantém como a maior geradora de emprego no mês de setembro, com 98.282 vagas. Em seguida aparecem o Nordeste (77.175), o Sul (38.140), o Norte (15.609) e o Centro-Oeste (15.362).

HOMENS E MULHERES – Dos 247.818 novos postos formais gerados em setembro, os homens ocuparam levemente mais oportunidades do que as mulheres. Eles preencheram 125.544 vagas com carteira assinada, enquanto elas ocuparam 122.274 posições.

ESCOLARIDADE, RAÇA E SALÁRIO – Em relação à escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo representaram o maior saldo nas contratações: 165.388. No recorte por raça/cor, a maioria dos empregos gerados em agosto foi ocupada pelos pardos, que obteve saldo de 207.813 novos postos. O salário médio de admissão em setembro foi de R$ 2.158,96.

ACUMULADO – No acumulado de janeiro a setembro de 2024, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O setor de Serviços firmou-se como o maior gerador de empregos nos primeiros oito meses de 2024, com um saldo de 1.046.511 postos. Em seguida aparecem a Indústria (405.493), a Construção (231.337), o Comércio (216.778) e a Agropecuária (81.490).

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Entre as unidades da Federação, São Paulo teve o maior saldo positivo no acumulado entre janeiro e setembro, com criação de 561.042 novos postos. Em seguida aparece Minas Gerais (204.187) e Paraná (152.898).


Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Economia

Desemprego recua para 6,4% e população ocupada bate novo recorde

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No trimestre encerrado em setembro, a desocupação atinge o segundo menor patamar da série histórica do IBGE

O desemprego caiu para 6,4% no trimestre de julho a setembro de 2024, atingindo a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012. A menor taxa de desocupação foi registrada no trimestre encerrado em dezembro de 2013, de 6,3%, conforme dados divulgados, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice recuou 0,5 ponto percentual frente ao dado registrado no trimestre de abril a junho, 6,9%; e ficou 1,3 ponto abaixo da taxa de 7,7% registrada no mesmo trimestre de 2023.

De acordo com os dados do IBGE, a taxa de ocupação no país bateu novo recorde, totalizando 103 milhões. Esse dado é resultado do avanço de 1,2% na população ocupada no trimestre, aumento de 1,2 milhão de trabalhadores. Na comparação anual, a alta foi de 3,2%, ou mais 3,2 milhões de pessoas ocupadas.

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Distrito Federal

Distrito Federal lidera geração de empregos formais no Centro-Oeste em setembro

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Com 6.211 novas vagas, capital do país tem mais de 1 milhão de trabalhadores com carteira assinada; setor de serviços é destaque na recuperação

O Distrito Federal liderou as vagas de emprego formais abertas em setembro em toda a região Centro-Oeste do país. Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, a capital do país gerou 6.211 postos de trabalho no último mês. O levantamento foi divulgado pelo governo federal nesta quarta-feira (30).

O estudo mostra que o setor de serviços foi o responsável pela maior geração de empregos no período, com 4.027 postos de trabalho. Em seguida, estão os ramos de construção civil (1.202 vagas criadas) e de comércio (828).


“O resultado mostra que estamos no caminho certo, seguindo com controle dos gastos públicos sem deixar de investir no desenvolvimento das nossas cidades. O governador Ibaneis Rocha tem consolidado uma gestão de estímulo aos setores produtivos com investimentos sólidos em áreas fundamentais como saúde, educação, segurança e mobilidade”, destaca Ney Ferraz, secretário de Economia


Hoje, no Distrito Federal, 1.008.743 pessoas ocupam empregos formais. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, já são mais de 40.961 vagas criadas. Na série dos últimos 12 meses com ajuste, foram mais de 41,6 mil.

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Segundo o secretário de Economia, Ney Ferraz, os números mostram que o trabalho feito pelo GDF para fomentar diversas áreas produtivas produz resultados. “O Caged mostrou, mais uma vez, que a economia do DF segue num bom ritmo, gerando mais de 6 mil postos formais de trabalho no mês de setembro”, avalia.

“O resultado mostra que estamos no caminho certo, seguindo com controle dos gastos públicos sem deixar de investir no desenvolvimento das nossas cidades. O governador Ibaneis Rocha tem consolidado uma gestão de estímulo aos setores produtivos com investimentos sólidos em áreas fundamentais como saúde, educação, segurança e mobilidade”, explica o secretário Ney Ferraz.

Desemprego recua

O desemprego total no Distrito Federal declinou de 15,6% para 15,4%, entre agosto e setembro deste ano, e recuou em relação a setembro de 2023, quando a taxa era de 16,5%. Os números são da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes ao mês anterior.

O estudo foi divulgado nesta terça-feira (29) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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Segundo os pesquisadores, o recuo é atribuído, em grande parte, à criação de 30 mil novos postos de trabalho nos últimos 12 meses, número superior ao aumento da População Economicamente Ativa (PEA), que teve 13 mil pessoas a mais buscando inserção no mercado.

A pesquisa também aponta que serviços e comércio foram os maiores impulsionadores dessa recuperação, apresentando elevação nas contratações ao longo do último ano. Já o setor público e os trabalhadores autônomos mantiveram-se estáveis, enquanto o volume de empregados domésticos e de assalariados sem carteira assinada reduziu, sinalizando uma movimentação de consolidação nos setores formalizados.

Capacitação profissional

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