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ONU quer reforço da vacinação contra sarampo nas Américas para evitar surtos

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Boletim da agência regional de saúde indica 14 mil casos suspeitos da doença até outubro, com 376 confirmados em oito países; 57% deles ocorreram em não-imunizados e 28% em pessoas com status de imunização desconhecido

A Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, lançou um alerta epidemiológico devido à identificação de novos focos de sarampo nas Américas.

A agência apela aos países da região que intensifiquem seus esforços de vacinação e vigilância.

57% dos casos em pessoas não vacinadas

Até 5 de outubro, foram registrados mais de 14 mil casos suspeitos da doença, com 376 confirmados em oito países. Os Estados Unidos lideram a lista com 267 notificações, seguido por Canadá, com 82, e Argentina, com 11.

A faixa etária mais afetada inclui crianças de um a nove anos e jovens de 20 a 29 anos. A agência informa que 57% dos casos confirmados ocorreram em pessoas que não foram vacinadas e 28% naquelas cujo status de vacinação é desconhecido.

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O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente crianças e pode causar complicações perigosas, incluindo diarreia grave, infecções de ouvido, cegueira, pneumonia e uma inflamação do cérebro conhecida como encefalite. Algumas dessas complicações podem ser fatais.

A agência da ONU identificou um aumento de casos, desde fevereiro deste ano, mas houve uma tendência geral de diminuição no começo de abril. No entanto, as notificações seguem sendo confirmadas nos meses seguintes.

Dois homens da etnia Eñepa transportam vacinas para o ambulatório rural de San José de Kayamá, estado de Bolívar, Venezuela, em fevereiro de 2020

Unicef/Alejandra Pocaterra – Dois homens da etnia Eñepa transportam vacinas para o ambulatório rural de San José de Kayamá, estado de Bolívar, Venezuela, em fevereiro de 2020

Lacunas de imunidade

Ao longo do ano, a Opas alertou sobre o declínio da cobertura vacinal contra sarampo, rubéola e caxumba, prevenidas com o imunizante conhecido como tríplice viral.

Em 2023, a cobertura regional para a primeira dose desta vacina foi de 87% e de 76% para a segunda dose, ambos os valores abaixo do limite ideal de 95% recomendado para prevenir surtos.

Em resposta à situação, a Opas insta os Estados-membros a implementar estratégias de busca ativa para detectar casos, bem como realizar atividades complementares de vacinação para fechar as lacunas de imunidade existentes.

Resposta coordenada a surtos

Os viajantes também são aconselhados a se vacinar antes de visitar áreas onde a transmissão do sarampo foi documentada.

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Globalmente, a doença continua sendo uma das principais causas de morte entre crianças pequenas, apesar da existência de uma vacina segura e eficaz para preveni-la.

A Opas está apoiando os países na implementação de medidas para controlar a propagação do vírus e proteger as populações mais vulneráveis, além de incentivar a colaboração para garantir uma resposta coordenada a surtos.

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Tropas da França são expulsas de outro país da África, o Chade

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Militares da França devem deixar o Chade após governo encerrar um acordo de cooperação em defesa com o país comandado por Emmanuel Macron

Em mais um episódio que mostra a perca de influência da França na África, o governo do Chade anunciou nesta quinta-feira (28/11) o encerramento de um acordo de cooperação em defesa com os franceses. Com a decisão, militares do país comandado por Emmanuel Macron deverão deixar o país.

“O governo da República do Chade informa a opinião nacional e internacional da sua decisão de rescindir o acordo de cooperação em defesa assinado com a República Francesa revisto em 5 de setembro de 2019”, disse o Ministério das Relações Exteriores do Chade em um comunicado.

O episódio se soma a outros casos recentes em que países africanos se voltaram contra a França, responsável por colonizar partes do continente e manter força na região mesmo após a independência de diversas nações.

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Após golpes militares, Mali, Burkina Faso e Níger também romperam pactos de defesa com a França, expulsaram militares de ambos os países e buscaram alianças com outros países, como a Rússia.


 

*Metrópoles

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Livro dos Recordes reconhece brasileiro como homem mais velho do mundo

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Brasileiro tem 112 anos e 52 dias de vida. Ele afirma que o segredo da longevidade é estar cercado de pessoas boas

O Guiness Book, o Livros dos Recordes, reconheceu, nesta quinta-feira (28/11), o brasileiro João Marinho Neto como o homem mais velho do mundo. Ele assumiu o posto após a morte do inglês John Tinniswood, que também tinha 112 anos. Ele faleceu na segunda-feira (25/11).

João Marinho tem 112 anos e 52 dias de vida. A confirmação foi feita na terça-feira (26/11). Nascido em Maranguape (CE), em 1912, ele já ostentava o título de homem mais velho da América Latina.

A origem de João Marinho foi no campo. Filho de fazendeiros, a família dele migrou para a área rural do município de Apuiarés (CE). No município, vivem pouco menos de 14 mil habitantes.

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Aos 4 anos, o homem já ajudava o pai no campo. Marinho se casou com Josefa Albano dos Santos e eles tiveram quatro filhos: dois casais. A esposa, nascida em 1920, faleceu em 1994.

Em outra união, esta com Antonia Rodrigues Moura, Marinho teve mais um casal de filhos. Dos seis filhos dele nasceram 22 netos e 15 bisnetos, além de três tataranetos.

Marinho afirma que o segredo da longevidade dele é estar rodeado de gente boa e ter por perto os entes queridos, afirma texto no site do Guiness Book.

Ranking da LongeviQuest aponta que dentre os cinco homens mais velhos do mundo, três são brasileiros:

1 – João Marinho Neto – 112 anos – brasileiro
2 – Josino Levino Ferreira – 111 anos – brasileiro
3 – Ken Weeks – 111 anos – australiano
4 – Hilario Orozco Lemus – 111 anos – mexicano
5 – Primo Olivieri – 110 anos – brasileiro


*Metrópoles

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ONU: 140 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no mundo

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Continente africano registra maiores taxas desse tipo de crime

Em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25), Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

De acordo com o relatório Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família, o continente africano registrou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.

Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico (64% e 58%, respectivamente) foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto, em outras regiões, os principais agressores foram membros da família.

“Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída”, destacou o relatório.

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“Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio”, alertou a publicação, ao citar que essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023.

“Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados. São, frequentemente, o culminar de episódios repetidos de violência baseada no gênero, o que significa que são evitáveis por meio de intervenções oportunas e eficazes”, concluiu o documento.


*Agência Brasil

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