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Economia

Os 10 países com as maiores economias do mundo em 2025, pelo PIB-PPC

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Segundo o FMI, China lidera ranking do PIB-PPC em 2025, seguida por EUA, Índia e Rússia. Brasil aparece em 8º, à frente de França e Reino Unido. Entenda por que esse indicador é mais preciso

Com base nas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2025, a lista das maiores economias do mundo foi organizada pelo Produto Interno Bruto ajustado pela Paridade de Poder de Compra (PIB-PPC). Esse indicador corrige distorções causadas pelas taxas de câmbio e leva em conta o custo de vida local, oferecendo uma comparação mais realista do tamanho real das economias e do poder de compra interno.

Ranking das 10 maiores economias por PIB-PPC em 2025:

  1. China – US$ 39,44 trilhões
  2. Estados Unidos – US$ 30,34 trilhões
  3. Índia – US$ 17,36 trilhões
  4. Rússia – US$ 7,13 trilhões
  5. Japão – US$ 6,77 trilhões
  6. Alemanha – US$ 6,17 trilhões
  7. Indonésia – US$ 4,98 trilhões
  8. Brasil – US$ 4,89 trilhões
  9. França – US$ 4,49 trilhões
  10. Reino Unido – US$ 4,42 trilhões
O que é o PIB-PPC e por que ele importa?

O Produto Interno Bruto (PIB) mede o valor total de bens e serviços produzidos em um país. Já a Paridade de Poder de Compra (PPC) ajusta esse valor com base no que uma mesma quantia em dólares pode comprar em diferentes países.

Por exemplo: um salário de US$ 3.000 no Brasil tem maior poder de compra do que o mesmo valor nos EUA, devido à diferença de custo de vida. O PIB-PPC reflete isso, evitando que economias com moedas mais fracas pareçam artificialmente menores.

Vantagens do PIB-PPC sobre o PIB nominal
  • Reduz viés cambial: não depende da flutuação de moedas
  • Reflete bem-estar relativo: mostra o poder de compra real da população
  • Destaca economias emergentes: países como Índia, Indonésia e Brasil ganham destaque frente a economias desenvolvidas

Essa métrica é amplamente usada por instituições internacionais para análises comparativas de desenvolvimento econômico, pobreza e políticas públicas.

Tendências globais em 2025

O ranking reforça a ascensão da Ásia como centro econômico global: quatro dos cinco maiores PIBs-PPC são asiáticos (China, Índia, Japão e Indonésia). A Rússia, apesar das sanções internacionais, mantém posição elevada devido ao seu grande território, população e custo de vida mais baixo.

O Brasil aparece em 8º lugar, superando França e Reino Unido, o que demonstra seu peso econômico regional e continental. O desempenho é impulsionado por um mercado interno robusto, riqueza natural e setores produtivos diversificados.


Com informações: Fundo Monetário Internacional (FMI) / Revista Fórum

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Economia

Mercado financeiro reage a anúncio de Flávio Bolsonaro com forte queda na Bolsa e alta do Dólar

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Ibovespa e Dólar tiveram reação adversa e imediata no mercado financeiro após o anúncio da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República em 2026, com a Bolsa brasileira registrando sua pior queda desde 2021 e a moeda americana atingindo o maior valor em quase dois meses.


Anúncio de candidatura política provoca instabilidade imediata no mercado

O mercado financeiro brasileiro registrou um dia de forte instabilidade e reversão de tendência após a divulgação da notícia de que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) seria o nome escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para disputar as eleições presidenciais de 2026. O anúncio, realizado nas redes sociais do próprio senador, provocou uma reação imediata e adversa nas cotações da Bolsa de Valores e do Dólar no país.

Em contraste com um cenário internacional que se mostrava favorável – com bolsas em alta e o Dólar em recuo frente a outras moedas devido à perspectiva de cortes de juros nos Estados Unidos –, os ativos brasileiros reagiram negativamente à notícia política nacional.

Ibovespa e Dólar encerram com desempenho de forte aversão a risco

O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores do Brasil), que na manhã negociava em alta e chegou a se aproximar dos 165 mil pontos, virou abruptamente para queda após o anúncio, por volta das 11h20.

  • O índice encerrou o dia com recuo de 4,31%, fechando aos 157.369 pontos. Este desempenho representou a pior queda diária do Ibovespa desde fevereiro de 2021.

  • Na semana, o índice reverteu uma alta acumulada de mais de 3% e fechou com perda de 1,07%.

No mercado de câmbio, a moeda americana também registrou forte movimento de alta, refletindo a aversão ao risco percebida pelos investidores.

  • O dólar disparou 4,31% no dia, alcançando a cotação de venda de R$ 5,433 no fechamento.

  • Durante o pregão, a moeda chegou a ser negociada na máxima do dia a R$ 5,48, atingindo o maior valor em quase dois meses.

A volatilidade súbita nos indicadores financeiros, descolada da estabilidade ou otimismo em mercados globais, sinaliza que o fator político interno foi o principal motor da movimentação de aversão ao risco no Brasil na data do anúncio.

Contexto da decisão: Flávio substitui o pai na corrida presidencial

A confirmação da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro ocorreu após o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, tomar a decisão final e informar seu círculo político mais próximo. A escolha de Flávio visa manter a representação da extrema-direita na disputa pelo Palácio do Planalto em 2026.

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Com esta definição, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que vinha ganhando protagonismo político, deve direcionar sua candidatura ao Senado pelo Distrito Federal.

O ex-presidente avalia que o senador ganhará força ao assumir a agenda nacional e terá o apoio de dois importantes palanques regionais:

  1. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

  2. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

O senador Flávio Bolsonaro confirmou a decisão por meio de suas redes sociais, declarando que assume a missão de dar continuidade ao “projeto de nação” com “grande responsabilidade”, e afirmando que não pode se conformar com o que considera um tempo de “instabilidade, insegurança e desânimo” no país.

Comunicação a Tarcísio de Freitas

A decisão de escolher Flávio como candidato foi comunicada pessoalmente ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pelo próprio senador. Tarcísio, que vinha sendo considerado um possível pré-candidato à Presidência da República por parte da direita, deverá agora buscar um novo mandato à frente do Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.

O realinhamento dos nomes, com a confirmação de Flávio Bolsonaro, marca uma nova fase na articulação da direita para o próximo ciclo eleitoral, mas a reação do mercado financeiro indica que o anúncio trouxe preocupações significativas para os investidores em relação ao cenário político-econômico futuro.


Com informações: Revista Fórum

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Distrito Federal

Atraso em repasses do GDF compromete assistência social e salários de 2,6 mil trabalhadores

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Crise nos repasses do GDF afeta 61 entidades parceiras da Sedes-DF: Trabalhadores da assistência social estão sem salários desde novembro e sem 13º, alertando para o risco de colapso de serviços essenciais no Distrito Federal.


Atrasos em Repasses do GDF Ameaçam Serviços Essenciais de Assistência Social

A assistência social no Distrito Federal enfrenta um cenário de crise provocado pelo atraso generalizado nos repasses de verbas do Governo do Distrito Federal (GDF) para Organizações da Sociedade Civil (OSCs) parceiras que executam serviços da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Segundo o Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas do Distrito Federal, a situação atinge 61 entidades e cerca de 2,6 mil trabalhadores diretamente.

O problema de falta de recursos não é novo, mas tem se agravado, resultando em profissionais sem o salário de novembro e sem a primeira parcela do 13º. O pagamento referente a outubro, que deveria ter sido quitado no início de novembro, só foi liberado no dia 3 de dezembro, após a aprovação emergencial de R$ 12 milhões pela Câmara Legislativa do DF (CLDF). No entanto, este valor cobre menos da metade da dívida total com as instituições, conforme informações sindicais, e não regulariza a situação de todas as OSCs.

Impacto Humanizado: Trabalhadores e Usuários Prejudicados

O atraso nos repasses tem um impacto direto e severo tanto na prestação de serviços quanto na vida dos profissionais. O dirigente sindical Clemilson Correia descreveu a situação como crítica, onde o usuário é o principal prejudicado, pois as instituições não conseguem manter 100% das atividades de assistência, incluindo abrigos, centros de convivência e unidades de reabilitação.

Para os trabalhadores, as consequências são dramáticas. O sindicato relata que muitos enfrentam dificuldades extremas, como a impossibilidade de comprar alimentos, comprometimento no pagamento de contas básicas, e o risco de ações de cobrança judicial, incluindo atrasos em pensão alimentícia. “Quem está sendo prejudicado lá na ponta é o usuário e também os trabalhadores, que não têm sequer como comprar comida”, afirmou o diretor vice-presidente do Sindicato.

Os salários de agosto e setembro também foram quitados com atraso, gerando reclamações sobre a falta do repasse das multas e juros previstos na legislação trabalhista. Indiretamente, o problema afeta um total estimado de 6 mil profissionais em todos os termos de colaboração ativos.

Risco de Colapso e Busca por Solução Política

A situação levou diversas instituições, incluindo o Instituto de Inclusão de Desenvolvimento e Promoção Social e a Casa Azul, a demonstrar risco de colapso. Algumas OSCs recorreram a empréstimos bancários para tentar manter o pagamento de funcionários e fornecedores, mas essa prática não foi acessível a todas e, para aquelas que o fizeram, cerca de 90% não conseguiram quitar as dívidas.

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O Sindicato afirma ter se reunido em diversas ocasiões com a Sedes e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), além de buscar articulação com o Conselho de Entidades de Promoção e Assistência Social do Distrito Federal (Cepas-DF), mas sem avanço. O dirigente sindical argumenta que, embora o recurso para o ano de 2025 estivesse orçado, ele teria sido retirado do fundo e aplicado em outras despesas pelo GDF.

Para a quitação integral da dívida ainda em 2025, o sindicato indica que seriam necessárias novas aprovações de Projetos de Lei que tratam de créditos suplementares. O entrave, segundo o sindicato, estaria na Secec, e a decisão final dependeria exclusivamente do governador Ibaneis Rocha. Caso as aprovações não ocorram no prazo, a dívida será empurrada para 2026 como restos a pagar.

O sindicato manifestou um apelo direto ao GDF para que os repasses sejam feitos “em até 24 horas após a aprovação dos PLs”, como forma de mitigar os danos.

Posicionamento Oficial do Governo do DF

Procurada para esclarecimentos, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) reconheceu a importância do trabalho das entidades parceiras, destacando que o investimento na assistência social foi triplicado nos últimos anos, resultando na maior expansão histórica em vagas de acolhimento.

A Sedes confirmou que “alguns repasses de outubro já foram realizados” e que a pasta está atuando junto à CLDF “pela aprovação de crédito suplementar, a fim de regularizar o pagamento o mais breve possível”.

Apesar da busca por soluções imediatas, o sindicato alerta que o orçamento previsto para a assistência em 2026 já se mostra insuficiente, cobrindo a execução apenas até agosto, sinalizando que a situação de crise pode se repetir no próximo ano.


Com Informações de: Jornal de Brasília

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Brasil

Imposto de Renda: Isenção Aumenta e Beneficia Microempreendedor Individual (MEI)

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📈 Novas regras do Imposto de Renda ampliam a isenção para quem ganha até R$ 5 mil mensais (R$ 60 mil anuais). Entenda como a mudança sancionada pelo Governo Federal afeta o cálculo do rendimento tributável do MEI e as obrigações na declaração de pessoa física.


Reajuste da Isenção no IR Impacta Milhões de Contribuintes

O Governo Federal sancionou a lei que reajusta a tabela progressiva do Imposto de Renda (IR), ampliando a faixa de isenção para quem aufere rendimentos de até R$ 5 mil mensais, o equivalente a R$ 60 mil anuais. A medida, que já era uma promessa de campanha, visa promover maior justiça tributária e injetar poder de compra na economia, beneficiando cerca de 15 milhões de brasileiros que deixarão de ter o imposto retido.

As novas regras do Imposto de Renda entram em vigor de forma escalonada, começando na folha de pagamento de janeiro de 2026. O reflexo integral dessas alterações será sentido pelos contribuintes na Declaração de Ajuste Anual do IR de 2027, que terá como referência o ano-base de 2026.

Mudanças Diretas no Cálculo para o MEI

Para o Microempreendedor Individual (MEI), as alterações na tabela de isenção têm um efeito significativo, principalmente na forma como é determinado o rendimento tributável – a parcela do lucro que efetivamente está sujeita à cobrança do imposto de pessoa física (IRPF).

Novo Limite de Isenção para o IRPF

Anteriormente, o MEI era obrigado a apresentar a Declaração de Ajuste Anual como pessoa física se seus rendimentos tributáveis (lucro líquido menos a parcela isenta) ultrapassassem o limite anterior de cerca de R$ 33.888 anuais. Com a nova legislação, o limite de isenção passa a abranger rendimentos de até R$ 60.000 ao ano (R$ 5.000 mensais).

Na prática, mais MEIs podem ser liberados da obrigação de declarar o IRPF, caso o cálculo de seu rendimento tributável não ultrapasse o novo teto de isenção.

Como Determinar o Rendimento Tributável

É fundamental que o MEI mantenha o controle e a comprovação de suas movimentações financeiras para apurar corretamente o rendimento tributável, que é composto pela parcela do lucro que excede a presunção de lucro definida pela Receita Federal, conforme a atividade.

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O cálculo segue a seguinte metodologia:

  • Receita Bruta Anual: Soma de toda a receita obtida no ano (incluindo vendas via Pix, cartão, dinheiro, etc.).

  • Lucro Líquido: Receita Bruta Anual menos as despesas comprovadas relativas à atividade.

  • Parcela Isenta: É a presunção de lucro que a Receita Federal considera isenta de tributação na fonte, variando conforme a atividade:

    • 8% da receita bruta para revenda de mercadorias.

    • 16% da receita bruta para transporte de passageiros.

    • 32% da receita bruta para prestação de serviços.

O Rendimento Tributável é encontrado ao se subtrair a Parcela Isenta do Lucro Líquido:

 

$$\text{Rendimento Tributável} = \text{Lucro Líquido} – \text{Parcela Isenta}$$

Obrigações e Limites que Permanecem Inalterados

Apesar das mudanças no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), as obrigações do MEI como pessoa jurídica perante a Receita Federal permanecem as mesmas.

  • Teto de Faturamento: O teto de faturamento anual do MEI, para enquadramento na categoria, permanece fixado em R$ 81.000.

  • Declaração Anual de Faturamento (DASN-Simei): O MEI continua obrigado a entregar anualmente a Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei) para informar a Receita Bruta Total do ano anterior.

Outros Critérios de Obrigatoriedade

É importante ressaltar que a renda tributável não é o único critério que define a obrigatoriedade de declaração do IRPF. O MEI será obrigado a declarar o Imposto de Renda de Pessoa Física se tiver outros rendimentos tributáveis (como salário sob regime CLT, aluguel, aposentadoria ou pensão) que, somados ao seu rendimento tributável como MEI, ultrapassem o novo limite de isenção (R$ 60.000 anuais).

Além disso, é necessário observar todas as regras de obrigatoriedade vigentes no ano da declaração, incluindo critérios como posse de bens e direitos acima de um valor estabelecido ou a realização de operações em bolsa de valores.

Impacto e Estrutura da Nova Lei

A nova lei não apenas aumenta a faixa de isenção, mas também promove um ajuste nas faixas de renda intermediária e alta. A legislação estabelece uma tributação menor para rendas mensais de até R$ 7.350 e eleva a taxação para rendas anuais acima de R$ 600 mil. A aprovação da proposta no Congresso, que ocorreu por unanimidade tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, é vista pelo governo como um passo na busca pela redução das desigualdades sociais e maior justiça tributária.


Com informações da:  Revista Fórum

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