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Distrito Federal

Paris é aqui: DF tem espaços para a prática de diferentes modalidades esportivas

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Entre parques, centros olímpicos, pistas de skate e campos de futebol, o que não falta são opções para os atletas — sejam profissionais, sejam de fim de semana

O clima olímpico tomou o Brasil. Nos últimos 15 dias, foram comuns as cenas de gente que parou tudo para acompanhar o desempenho dos nossos atletas. E esse clima também estimulou muitas pessoas a praticar esportes. Em Brasília, a cidade-parque, o que não faltam são espaços públicos para quem quer iniciar ou seguir a vida esportiva.

Uma das grandes atrações brasileiras nos Jogos Olímpicos de Paris foi, mais uma vez, a fadinha do skate, Rayssa Leal. Aos 16 anos, ela conquistou a segunda medalha e se tornou a atleta mais jovem a subir ao pódio em duas Olimpíadas diferentes. A história da jovem maranhense é inspiração para várias crianças do Distrito Federal, que podem praticar o esporte em pistas públicas, como as do Deck Sul, da Candangolândia, do Núcleo Bandeirante e do Riacho Fundo, além do Skate Park da Octogonal — o primeiro equipamento profissional do tipo no DF, inaugurado no ano passado, com investimento de R$ 900 mil.

Giovana Saldanha já se imaginou medalhista olímpica | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

Giovana Saldanha, de 12 anos, era uma das várias crianças que aproveitavam a manhã deste domingo (11) na pista. Tímida, ela contou achar legal praticar o esporte e disse já ter se imaginado ganhando uma medalha olímpica. O pai, o motorista de aplicativo Fabiano Saldanha, acompanhava tudo. “Acho o espaço muito bacana porque o esporte como um todo é uma coisa muito boa, tanto para a saúde física e mental quanto para a interação com as pessoas, socialização”, destacou ele.

Em outra parte da pista, Nicolas Granado, 9 anos, contava com a ajuda da mãe, Juliana Granado, para executar manobras. A inspiração do pequeno era outro medalhista olímpico, Augusto Akio, conhecido como Japinha. “Ele é muito bom de patins, agora skate é novo”, relatou a contadora sobre o filho. “Muito legal que fizeram essa skate park aqui, ajuda bastante, pertinho de casa”, acrescentou.

20 quadras

Geilson Sena pedala mais de 20 km antes de chegar ao Parque da Cidade e jogar uma partida de vôlei de praia

Responsável pela última medalha de ouro do Brasil em Paris, o vôlei de praia é outro queridinho dos brasilienses. São, pelo menos, 20 quadras públicas sob responsabilidade do Governo do Distrito Federal (GDF), em espaços como o Parque Ecológico Águas Claras, o Parque Vivencial Metropolitana, no Núcleo Bandeirante, e o Parque da Cidade. Este último é o escolhido por Gleison Sena para praticar o esporte todos os domingos. “Aqui tem do iniciante até o top, todo mundo ajuda todo mundo, um carrega o outro, a energia é bem legal”, ressaltou o prestador de serviços, que pedala 23 km para chegar ao Parque a partir da casa dele, em Taguatinga Sul.

O maior parque urbano da América Latina também é elogiado pela profissional de TI Maria Eduarda da Silva: “Não tem muitos lugares com uma estrutura como aqui em Brasília. O Parque da Cidade é incrível, tem muito espaço, muita estrutura e é bem cuidado”.

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Maria Eduarda da Silva une esporte e solidariedade ao participar do projeto Correndo com Você, em que ajuda deficientes visuais a correr

No mesmo local, a jovem também é voluntária do projeto Correndo com Você, no qual ajuda deficientes visuais a praticar corrida e caminhada. Um lembrete de que as Olimpíadas podem até ter chegado ao fim, mas que ainda haverá muita emoção nos próximos dias, com os Jogos Paralímpicos.

São 12  o número de Centros Olímpicos e Paralímpicos no DF

Mais esportes

A prática esportiva é atividade central dos  Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF. Atualmente, são 12 equipamentos, que atendem cerca de 40 mil pessoas, de acordo com a Secretaria de Esporte e Lazer. Neles, são ofertados esportes como natação, futebol, basquete, vôlei e artes marciais.

Há ainda os Centros de Iniciação Desportiva (CIDs), geridos pela Secretaria de Educação. São 143 equipamentos espalhados por todas as regionais de ensino, onde estudantes da rede pública podem praticar esportes como judô, vôlei e a atual paixão nacional, a ginástica artística — responsável por quatro das 20 medalhas do Brasil em Paris.

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Distrito Federal

Novos beneficiários do “DF Social” têm até o dia 17 para abrir conta no BRB

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Mais de 3 mil famílias precisam verificar se foram contempladas no site do GDF Social e abrir conta pelo aplicativo BRB Mobile

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) selecionou 3.422 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrirem a conta no Banco de Brasília (BRB) e terem acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até 18h do dia 17, próxima terça-feira.

Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. ‌A abertura da conta social deve ser realizada pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.

Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar CPF e data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.

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Distrito Federal

Agências do trabalhador têm 849 vagas abertas nesta quinta-feira (12)

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Oportunidades são para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência; salários chegam a R$ 3,4 mil

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta quinta-feira (12), 849 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Algumas oportunidades são exclusivas para pessoas com deficiência. Os salários chegam a R$ 3,4 mil.

Dois postos oferecem a remuneração mais alta: serralheiro e soldador, ambos em Ceilândia. Há uma vaga aberta para cada um deles. Nos dois casos, não há exigência de escolaridade mínima nem de experiência prévia.

Já o cargo com mais vagas abertas é o de auxiliar de limpeza, no Guará. São 60 oportunidades, todas exclusivas para pessoas com deficiência. É preciso ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência. O salário é de R$ 1.629,62.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

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Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).


*Agência Brasília

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Biografia

Trajetória de professora inspira filme ao transformar vidas na rede pública do DF

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História de Gina Vieira, criadora do projeto Mulheres Inspiradoras, vai estrear nas telas do cinema brasileiro destacando o impacto da educação humanizada

A educação encontrou na professora Gina Vieira Ponte uma aliada que transcende as barreiras da sala de aula. Nascida em Ceilândia, filha de pais trabalhadores e com uma trajetória marcada por adversidades, Gina decidiu, ainda jovem, que faria das escolas públicas do Distrito Federal um espaço de transformação. Inspirada por sua mãe, dona Djanira, que sempre lhe ensinou a importância de ser independente, e por uma professora que mudou sua perspectiva de vida, Gina trilhou um caminho que hoje inspira estudantes, colegas e até o cinema nacional.

Foi em 2014, no Centro Ensino Fundamental (CEF) 12 de Ceilândia, que Gina deu vida ao projeto Mulheres Inspiradoras, uma iniciativa que começou com a inquietação de uma professora preocupada com a falta de engajamento dos jovens com a escola e o aprendizado. Em um mundo onde os exemplos femininos muitas vezes reforçam estereótipos, Gina propôs algo diferente: apresentar histórias de mulheres que romperam barreiras e construir, junto aos alunos, narrativas de superação e empoderamento.

“Eu criei o projeto porque estava cansada de ver meninas abandonarem a escola diante de tantas dificuldades. Queria que elas pudessem enxergar o aprendizado como uma possibilidade para superarem as circunstâncias e dificuldades que viviam naquele momento”, compartilha a professora.

Uma jornada de superação e aprendizado

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“Tenho muito orgulho em ver professores na nossa rede pública de ensino, meus colegas, como a professora Gina Vieira, se tornarem referências e história de filmes. Isso evidencia a alta qualificação dos profissionais que temos dentro das nossas escolas, capazes de potencializar o desempenho dos nossos estudantes”

Hélvia Paranaguá, secretária de Educação

Ainda no início, o projeto enfrentou resistência — muitos alunos não acreditavam na própria capacidade de escrever. “Era um momento desafiador, mas também visceral para mim. A prática pedagógica tinha que ser diferente para que fizesse sentido para eles”, explica Gina.

O projeto envolveu desde a leitura de obras de grandes escritoras até a produção de biografias de mulheres inspiradoras, tanto figuras públicas quanto heroínas anônimas do dia a dia dos estudantes. A iniciativa, que começou com cinco turmas de adolescentes, logo se expandiu, alcançando a marca de 50 escolas e sendo reconhecida nacional e internacionalmente.

“Foi uma experiência muito produtiva do ponto de vista da aprendizagem. É um projeto fruto de muito estudo e pesquisa. É impossível trabalhar em escola pública de periferia sem lidar com situações de violação de direitos, e a minha prática pedagógica não poderia ser indiferente a isso. Ao todo, foram 20 prêmios nacionais e internacionais que reconhecem o sucesso do projeto”, revela.

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“O projeto Mulheres Inspiradoras, criado pela professora Gina auxilia na construção de uma cultura que promove valores e atitudes que garantem o respeito aos direitos das mulheres em todos os âmbitos da sociedade”, destaca a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

Impacto além dos muros da escola

O vice-diretor do CEF 12 de Ceilândia à época do projeto, Rosevaldo Queiroz, testemunhou o bom desempenho dos alunos após a implementação da iniciativa. “O projeto mudou mentalidades, especialmente ao mostrar que as mulheres inspiradoras estavam não apenas nos livros, mas ao lado deles, nas suas famílias. Era algo revolucionário para uma escola que enfrentava desafios entre os alunos.”

Prova do sucesso do projeto, os resultados logo começaram a aparecer. Em 2015, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) da escola alcançou a meta projetada para 2021, segundo o então vice-diretor.

Uma história que chega ao cinema

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Em breve, a história de Gina e de seu projeto será representada nas telas dos cinemas brasileiros. Ainda em fase de gravação, o longa-metragem, dirigido pelo cineasta brasiliense Cristiano Vieira, é uma obra ficcional com base em experiências narradas pela professora. “Começamos na produtora com o objetivo de contar histórias de Brasília. Eu soube da Gina e fiquei impactado com o projeto dela”, conta o diretor.

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