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Polícia do Rio divulga lista de 99 mortos identificados em megaoperação: 40 vieram de fora do estado

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Nenhum dos mortos identificados até o momento consta na denúncia original do MP-RJ que motivou a ação, mas 42 tinham mandados de prisão pendentes por outros processos. O secretário de Polícia Civil afirma que os Complexos do Alemão e da Penha se tornaram o QG nacional do Comando Vermelho


As autoridades de segurança do Rio de Janeiro divulgaram nesta sexta-feira (31) a relação dos 99 indivíduos já identificados entre os mortos na Operação Contenção, realizada nos complexos do Alemão e da Penha.

A Polícia Civil fluminense confirmou que nenhum dos 99 nomes consta na denúncia do Ministério Público estadual (MP-RJ) que serviu de base para a ação. No entanto, 42 dos identificados possuíam ordens de captura pendentes por outros processos, e 78 apresentavam extenso histórico de envolvimento com a criminalidade.

Todos os 99 corpos já foram reconhecidos por familiares no Instituto Médico-Legal e estão liberados para sepultamento. Outros 18 indivíduos ainda aguardam identificação formal.

QG Nacional do Comando Vermelho

O secretário estadual de Polícia Civil, Felipe Curi, destacou em coletiva que a operação revelou a relevância nacional dos complexos alvos da ação:

“Os complexos da Penha e do Alemão… passaram a ser o QG do Comando Vermelho em nível nacional. São desses complexos que partem todas as ordens, decisões e diretrizes da facção para todos os outros estados onde o Comando Vermelho tem atuação.”

Curi confirmou que 40 dos mortos vieram de fora do Rio, incluindo líderes de organizações criminosas de outros estados, como:

  • Espírito Santo: Russo (chefe do tráfico em Vitória).

  • Amazonas: Chico Rato e Gringo (chefes do tráfico em Manaus).

  • Bahia: Mazola (chefe do tráfico de Feira de Santana).

  • Goiás: Fernando Henrique dos Santos (chefe do tráfico).

A operação também resultou na prisão de 113 pessoas, sendo 33 delas oriundas de outras unidades da federação. Todos os detidos tiveram a prisão preventiva mantida após audiência de custódia.

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Com informações: Revista Fórum

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