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Praça Vladimir Herzog ganha ‘Calçadão da Resistência’ em homenagem a jornalistas e defensores da democracia

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A iniciativa marca o início da instalação de 1.625 tijolos com nomes de todos os vencedores do Prêmio Vladimir Herzog. A primeira etapa homenageou 51 personalidades, incluindo Tim Lopes, Sueli Carneiro, Mino Carta, Ziraldo e os trabalhadores da EBC


A Praça Memorial Vladimir Herzog, localizada no centro de São Paulo, ganhou um novo monumento simbólico: o Calçadão da Resistência. A iniciativa, do Coletivo Cultural Associação de Amigos da Praça Memorial Vladimir Herzog, consiste na instalação de tijolos intertravados com os nomes de jornalistas e personalidades que foram contempladas com o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

Na manhã de hoje (26), uma cerimônia marcou o início da instalação dos tijolos, prestando homenagem a 51 vencedores da categoria especial do prêmio, que existe desde 1979 e premia profissionais que denunciam violações de direitos humanos.

Entre os primeiros homenageados estão:

  • Tim Lopes
  • Sueli Carneiro
  • Mino Carta
  • Caco Barcellos
  • Dom Phillips
  • Ziraldo
  • Os Trabalhadores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), reconhecidos pela resistência na defesa da comunicação pública durante o governo Bolsonaro.

O primeiro tijolo já instalado homenageia o jornalista Mouzar Benedito, vencedor da primeira edição do prêmio na antiga categoria Jornal. Ao todo, serão instalados tijolos com os nomes de 1.625 pessoas que já receberam o reconhecimento.

O Legado de Herzog e a Defesa da Democracia

Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog e presidente do Conselho Consultivo do Instituto Vladimir Herzog, destacou a importância do prêmio para manter viva a memória de seu pai, assassinado sob tortura pela ditadura militar em 1975.

Representantes da imprensa e da EBC, como o presidente da empresa, Andre Basbaum, reforçaram a importância da praça como um lugar de memória e do jornalismo profissional como essencial para a democracia. Segundo Sérgio Gomes, diretor da Oboré, sem jornalismo profissional, não há democracia.

Basbaum destacou o compromisso da EBC com a democracia, especialmente após resistir a tentativas de censura e desmonte. A EBC, que completa 18 anos, foi retirada da lista de privatização e trilha agora o caminho da reconstrução.

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Com informações: Revista Fórum

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