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Justiça

Preso por planejar assassinato de Lula e Moraes, General Mário Fernandes pede para fazer o Enem

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Réu por tentativa de golpe no STF, o General de Brigada Mário Fernandes protocolou um pedido inusitado: quer autorização judicial para participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025. O objetivo é usar a aprovação para remição (redução) de futura pena

O General de Brigada Mário Fernandes, autor confesso do plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, protocolou um pedido à Corte para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025.

O general é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe e está custodiado no Comando Militar do Planalto, em Brasília. A solicitação, apresentada em 31 de outubro, está sob análise do ministro Alexandre de Moraes, um dos alvos do plano de atentado detalhado no arquivo “Punhal Verde e Amarelo”.

⚖️ Estratégia Legal para Remição de Pena

A defesa do militar argumenta que o pedido tem caráter “educacional e de ressocialização”. Na prática, a aprovação no Enem pode ser usada para solicitar a remição (redução) de pena, conforme previsto na Lei de Execução Penal (LEP). A Resolução 391/2021 do CNJ e decisões do STJ consolidaram o entendimento de que a aprovação em exames nacionais gera o direito à redução, mesmo para quem já possui formação superior, desde que o estudo ocorra durante o cumprimento da pena.

A defesa apresentou duas alternativas para a realização do exame:

  1. Participação no Enem regular (9 e 16 de novembro), que exigiria escolta especial.
  2. Participação no Enem PPL (Pessoas Privadas de Liberdade), modalidade aplicada dentro das unidades prisionais, marcada para 16 e 17 de dezembro de 2025.

🔪 Autor do “Punhal Verde e Amarelo”

Mário Fernandes foi preso preventivamente em novembro de 2024 na Operação Contragolpe da Polícia Federal. Ele é apontado como o idealizador do arquivo “Punhal Verde e Amarelo”, um roteiro detalhado para a execução de um golpe de Estado que incluía atentados fatais contra as autoridades.


Com informações: Revista Fórum

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