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Reservas Internacionais do país crescem US$ 30 bilhões no Governo Lula

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As Reservas Internacionais do Brasil aumentaram US$ 30 bilhões nos primeiros 1.000 dias do Governo Lula, atingindo US$ 355,1 bilhões. O valor contrasta com a queda de US$ 65,8 bilhões registrada na gestão anterior

O Brasil registrou uma recomposição significativa em seu estoque de Reservas Internacionais nos primeiros mil dias do atual Governo Lula, completados em 25 de setembro. Segundo dados do Banco Central (BC), o saldo aumentou em US$ 30,4 bilhões nesse período. O estoque acumulado alcançou US$ 355,1 bilhões, representando uma alta de 9,38% em relação ao final da gestão anterior.

Contraste com o período anterior

A recomposição das Reservas Internacionais contrasta com o movimento registrado durante o governo anterior. Entre janeiro de 2019 e o final de 2022, o estoque total caiu de US$ 390,5 bilhões para US$ 324,7 bilhões, totalizando uma redução de US$ 65,8 bilhões ao longo de quatro anos.

A queda ocorreu em meio a sucessivas intervenções do Banco Central no mercado de câmbio, principalmente para conter a volatilidade do real em momentos de estresse econômico, como durante a pandemia de Covid-19 e períodos de forte saída de capital estrangeiro.

Função e Importância Estratégica

As Reservas Internacionais funcionam como uma “poupança” do país em moeda estrangeira (principalmente dólares e euros, administrada pelo BC). Este estoque financeiro é considerado um indicador chave de solidez econômica, garantindo a estabilidade financeira do país frente a choques externos e pressões cambiais.

A reserva confere autonomia e proteção ao país em cenários adversos, permitindo que o BC atue no mercado cambial para conter a desvalorização da moeda e transmitir confiança aos investidores. O terceiro mandato do Governo Lula, iniciado em janeiro de 2023, reforça a segurança financeira internacional ao elevar o estoque de ativos, apesar da necessidade de utilização de parte das reservas no último ano, o que reduziu o estoque em US$ 45,5 bilhões em comparação com setembro de 2024.


Com informações: Banco Central do Brasil / Revista Fórum

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