Craque do Flamengo e da Seleção participou do lançamento do Golaço Social, nesta segunda (7), no COP Parque da Vaquejada; iniciativa vai atender 225 alunos
Olhos brilhando, celulares tentando capturar o melhor momento e camisas de diversos times — sobretudo do Flamengo — à espera de um autógrafo. Crianças do Sol Nascente tiveram a oportunidade de ficar frente a frente com o craque Arthur Antunes Coimbra, o Zico, nesta segunda-feira (7), durante o lançamento do projeto Golaço Social, no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) Parque da Vaquejada.
A iniciativa, promovida pela Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), em parceria com o Instituto Brasil de Economia Criativa (Ibraec), tem como objetivo usar o esporte como ferramenta de transformação social, inclusão e desenvolvimento para crianças e adolescentes de famílias de baixa renda. Foram selecionadas, por meio de sorteio, 225 alunos, de 10 a 12 anos, regularmente matriculados no Ensino Fundamental. O anúncio dos contemplados, inclusive, foi feito no evento com Zico.
A presença do ídolo Zico chamou a atenção e emocionou as crianças presentes | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília
A partir do próximo dia 12, eles terão aulas de futebol e futsal, duas vezes por semana — às segundas e aos sábados — por 10 meses. Todos receberão kit com chuteira, caneleira, camisa, calção, meião, squeeze e mochila. Uma das turmas de futsal será exclusiva para pessoas com deficiência. Ao fim do curso, será realizada a Copa Golaço Social Interna, com uma disputa entre as turmas.
“Investir na prática de esportes das nossas crianças e adolescentes é uma poderosa ferramenta para transformar a vida das pessoas. Traz uma série de benefícios para a saúde física e mental, e forma pessoas mais preparadas para a vida. Quando a gente leva essa oportunidade, especialmente, para as regiões mais vulneráveis, nós abrimos inúmeras portas, inclusive para o futuro profissional dos nossos futuros cidadãos”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão.
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A fala foi reforçada pelo secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Assim que esse projeto chegou à secretaria, nós abraçamos essa causa, porque entendemos o quanto é importante a gente levar essa modalidade, cada vez mais, para as comunidades e abrirmos os nossos Centros Olímpicos para que essas competições aconteçam dentro dos nossos equipamentos esportivos”, reforçou o titular da pasta, que ainda falou sobre a presença do ídolo flamenguista no lançamento: “A gente sabe que a presença do Zico aqui abrilhanta ainda mais o evento, realiza o sonho de muitas crianças que não viram o Zico jogar, mas que têm histórias dos seus pais, dos seus avós.”
Ryan Pierre Valadares: ” Só de o Zico ter vindo aqui já foi bom demais. Na hora que vi ele, quase chorei”
De fato, o craque foi a grande estrela do evento. Ao lado do irmão, Eduardo Coimbra, e do filho, Thiago Coimbra, Zico enfatizou às crianças a importância do esporte e da educação. “Fico feliz de ver um projeto como esse. E o mais importante é a estrutura que tem aqui para eles praticarem, se divertirem. Então, não podem perder essa oportunidade, não podem deixar passar. Você sabe que, às vezes, tem o trem que passa e, se a gente não pegar, fica difícil chegar um outro. Aquele que passa você tem que pegar”, declarou o ex-camisa 10 do Flamengo e da Seleção Brasileira, ressaltando a qualidade do COP do Parque da Vaquejada.
Os contemplados garantem que não vão deixar a oportunidade passar. “Futebol sempre foi o meu sonho. Quero muito ser um jogador profissional, ter habilidades especiais e alcançar um nível acima”, contou Luiz Eduardo da Cruz, 12 anos, cuja mãe, Edivânia de Jesus, também revelou expectativas para o projeto: “Fico feliz, aguardando que ele consiga se desenvolver para ter resultados melhores, tanto no estudo quanto no futebol, que é a coisa que ele gosta.”
Já para Ryan Pierre Valadares, 12, o projeto valeu a pena antes mesmo de começar oficialmente. Durante o lançamento, ele foi o ganhador de uma bola autografada do craque rubro-negro. “Vai ser ótimo. Só de o Zico ter vindo aqui já foi bom demais. Na hora que vi ele, quase chorei”, confessou o jovem.
São 725 oportunidades para pessoas de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência; salários chegam a R$ 3,8 mil
As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta quarta-feira (5), 725 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Também há oportunidades exclusivas para pessoas com deficiência e Jovem Aprendiz. Os salários chegam a R$ 3,8 mil.
O cargo que oferece maior remuneração é o de mecânico de manutenção de motores diesel (exceto de veículos automotores), em Vicente Pires. São duas vagas para candidatos que tenham experiência prévia na função. Não há exigência de escolaridade.
Já o posto com mais vagas abertas é o de auxiliar operacional de logística. São 50 oportunidades para pessoas com ensino médio completo. Não é necessário, porém, ter experiência. O salário é de R$ 1.444.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
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Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF).
Deputados, presidente regional e lideranças do PSol anunciaram apoio a projeto político da atual deputada federal Erika Kokay (PT-DF)
Após não conseguir se eleger para cargos majoritários no último pleito, a esquerda no Distrito Federal tenta se fortalecer para as eleições de 2026. Nesta terça-feira (5/11), parlamentares e lideranças dos partidos dos Trabalhadores (PT) e Socialismo e Liberdade (PSol) se reuniram para indicar uma possível aliança em torno da candidatura de Erika Kokay, atualmente deputada federal pela capital do país.
Kokay é cotada como provável candidata ao Senado ou ao Governo do Distrito Federal (GDF). Porém, uma eventual candidatura dela ainda depende de acordos políticos que serão construídos até 2026.
Além de Kokay e dos deputados distritais Fábio Felix (PSol) e Max Maciel (PSol), estavam entre os participantes do encontro desta terça-feira (5/11): a presidente do PSol-DF, Giulia Tadini; a ex-deputada federal Maninha; Toninho e Keka Bagno, ex-candidatos ao Governo do Distrito Federal (GDF); além de Pedro Ivo e Marivaldo Pereira, que concorreram ao Senado.
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“Erika Kokay é uma liderança histórica de nossa cidade, e nós, do PSol, sinalizamos que a candidatura dela tem nosso respeito e todas as condições para [receber] apoio. É fundamental que tenhamos uma postulante com a envergadura dela para fazer frente ao projeto da extrema direita no Distrito Federal. A população clama por mudanças e, sem dúvidas, ela reúne os atributos necessários para encabeçar o projeto da esquerda”, declarou Fábio Felix.
A presidente do PSol no DF completou: “A esquerda do DF precisa apresentar um programa de esquerda e de transformação profunda. Sem medo disso e de disputar as pautas. O nome da Erika tem potencial de animar a militância e vocalizar esse programa na disputa majoritária”.
Segundo pesquisa do Ministério da Agricultura e Pecuária, Distrito Federal é a 13ª unidade da Federação que mais contribui para a ascensão agrícola do país
O Distrito Federal é referência nacional na produção agrícola. A capital é a 13ª unidade da Federação que mais contribui para a ascensão do agronegócio nacional, segundo dados recentes do Ministério da Agricultura e Pecuária. De acordo com a pesquisa, Brasília ocupa o 61º lugar entre os 100 municípios brasileiros que mais produzem no país.
Para se ter ideia, o setor movimentou cerca de R$ 6 bilhões (valor bruto) no DF no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares, conforme relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). O cultivo do feijão, por exemplo, ultrapassou a marca de 39 mil toneladas em 2023. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão é que haja um aumento de 2,3% na safra de feijão em todo o país, incluindo o DF.
“A colocação do Distrito Federal neste ranking mostra o acerto das políticas de incentivo implementadas por este GDF na produção agrícola, e a dedicação e o esforço dos nossos produtores. A Seagri [Secretaria de Agricultura] e a Emater têm papel fundamental nos bons resultados que temos alcançado. É um importante componente da nossa economia, que, além de produzir alimentos para dentro e fora do DF, gera emprego e renda para a nossa cidade”, valoriza a vice-governadora Celina Leão.
O cultivo do feijão no Distrito Federal ultrapassou a marca de 39 mil toneladas em 2023; a previsão é que haja um aumento de 2,3% na safra em todo o país | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília
O feijão é um dos plantios que mais se destacam no DF. O grão tem um grande diferencial em relação ao milho e à soja: o período entre o plantio e a colheita. Enquanto a fase de cultivo do feijão pode variar de 60 a 100 dias, a do milho e a da soja podem chegar a um prazo de 115 a 150 dias. Além disso, em razão do clima tropical, é comum que os produtores brasileiros obtenham duas safras de feijão por ano, o que contribui para maior segurança alimentar, renda rural, diversificação de culturas produtivas e sustentabilidade.
O produtor rural César Augusto Gelain, 31 anos, é um dos agricultores do DF que têm apostado na tecnologia e na eficiência da produção de feijão. “Hoje, nós temos a estrutura tecnológica para poder trabalhar com feijão. Então, ele se torna interessante pela colheita rápida. Com isso, é possível agregar valor e ter mais rentabilidade. A margem de lucro e o operacional do feijão sempre é melhor e acaba compensando mais”, conta.
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O produtor rural César Augusto Gelain investe no plantio do feijão: “Ele se torna interessante pela colheita rápida. Com isso, é possível agregar valor e ter mais rentabilidade” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Carlos Antônio Banci, engenheiro agrônomo da Emater, ressalta o papel da assistência técnica do GDF. Essa orientação é vital para que os agricultores se sintam confiantes em investir e melhorar suas produções. Estão à disposição dos agricultores linhas de crédito rural, cursos, oficinas, incentivos na produção e comercialização de produtos, além da assistência técnica. Atualmente, a Emater possui 22.950 produtores cadastrados na empresa. Desses, 9.386 são produtores familiares.
“O apoio da Emater se dá por meio de assistência técnica, na orientação de crédito rural para obter financiamento, na questão ambiental e na questão das declarações que o agricultor precisa”, afirma.