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Distrito Federal

Servidores participam de conferência sobre uso da tecnologia na preservação do Cerrado

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Inovação se mostra um importante aliado do meio ambiente na gestão de dados e georreferenciamento

Servidores da Unidade de Gestão de Tecnologia da Informação (Ugin) e da Diretoria de Geoinformação (Digeo) do Instituto Brasília Ambiental estiveram na maior conferência mundial de geotecnologias, a ESRI User Conference 2024, que entre 15 e 19 de julho, na Califórnia (EUA).

A conferência contou com a participação de aproximadamente 20 mil pessoas de todo o mundo. O público assistiu a apresentações, conheceu novas tecnologias, explorou novas ferramentas e o potencial do uso do Geographic Information System (GIS) e da geoinformação em diversas temáticas e com propósitos distintos.

Na ESRI User Conference 2024, funcionários do Brasília Ambiental puderam conhecer tecnologias novas que serão aplicadas no DF | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental

Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a aquisição de conhecimento em eventos semelhantes é primordial para o desenvolvimento e o cuidado com o meio ambiente.

“Estamos certos de que os conhecimentos adquiridos e as conexões estabelecidas durante a conferência irão contribuir significativamente para o desenvolvimento de nossos projetos e para a melhoria contínua de nossas práticas”, afirmou.

Os servidores do Brasília Ambiental vão aplicar as novas ideias e tecnologias no desenvolvimento dos trabalhos. “Foi um privilégio assistir a excelentes apresentações, conhecer inovações tecnológicas e trocar informações e contatos”, pontuou Alex de Oliveira, chefe da Ugin.

Confira o debate na ESRI User Conference 2024.

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Fato Novo com informações do Brasília Ambiental

 

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Distrito Federal

Exemplo para o país, Brasília soma mais de 4,4 mil faixas de pedestres

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Respeito à travessia segura faz do DF referência em todo o país; população pode solicitar novas faixas diretamente ao Detran

Brasília é conhecida em todo o país por respeitar as faixas de pedestres. O hábito fez com que a capital se tornasse referência na travessia segura das vias. Desde a instalação da primeira passagem no Distrito Federal, em 1º de abril de 1997, nas imediações da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, na 307/308 Sul, o quadradinho já soma 4.430 faixas de travessia nas vias urbanas, sendo 732 semaforizadas e 3.698 sem semáforo, todas com placas.

As sinalizações dos locais apropriados para a travessia das vias do DF estão presentes em todas as regiões administrativas da capital. O Plano Piloto concentra a maior parte delas: são 1.130 ao todo. Na sequência aparecem Ceilândia e Taguatinga, com 514 e 425 faixas de pedestres, respectivamente.

As sinalizações dos locais apropriados para a travessia das vias do DF estão presentes em todas as regiões administrativas da capital. O Plano Piloto concentra a maior parte delas: são 1.130 ao todo. Na sequência aparecem Ceilândia e Taguatinga, com 514 e 425 faixas de pedestres, respectivamente.

Até setembro todas as faixas de pedestres do DF devem ter passado por manutenção | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília

O respeito ao pedestre é exaltado por Elias Machado Lima, de 39 anos. O técnico em enfermagem e professor mora há 10 anos no Cruzeiro, uma das regiões administrativas do DF que recentemente receberam novas pinturas de faixas de pedestre.

“Brasília é um exemplo. É preciso haver respeito dos dois lados, tanto de quem atravessa quanto de quem dirige. A população daqui é muito bem educada; a cidade é um modelo”, diz Elias.

A preservação dos locais apropriados para uma travessia segura é promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Departamento de Trânsito da capital (Detran-DF). A manutenção das faixas de pedestres existentes é um trabalho periódico e consiste na pintura e na lavagem.

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Elias Machado Lima: “Brasília é um exemplo. É preciso haver respeito dos dois lados, tanto de quem atravessa quanto de quem dirige”

Há dois tipos de pinturas: a quente, usada em vias de maior fluxo, como o Eixo Monumental, e, por isso, com maior durabilidade; e a fria, escolhida para pistas internas das regiões administrativas.

A pintura a quente é feita com tinta termoplástica e requer um maquinário específico para sua aplicação, prolongando a vida útil da faixa. Já a pintura a frio é com tinta acrílica e pode ser aplicada em diferentes tipos de superfícies. É uma opção mais econômica e de fácil aplicação.

Desde o início do ano, a manutenção de faixas de pedestres já ocorreu nas seguintes cidades: Fercal, Varjão, Águas Claras, Cruzeiro, SIA, SCIA/Estrutural, Vicente Pires, Candangolândia, Gama, Núcleo Bandeirante, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Santa Maria, Brazlândia, Samambaia e Sol Nascente/Pôr do Sol. Nessas RA’s, os serviços já foram finalizados.

Outras regiões estão com o serviço em andamento e bem adiantado: São Sebastião, Paranoá, Taguatinga, Ceilândia e Jardim Botânico. A expectativa é que a manutenção de todas as faixas de pedestres seja finalizada até o fim setembro, antes do período de chuvas.

Novas faixas

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Distrito Federal

Mais de 276 mil unidades da nova carteira de identidade foram emitidas no DF

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Documento concentra todos os dados em um só lugar e tem gratuidade na emissão da primeira via; carteira atual continua válida até 2032

O Distrito Federal já emitiu mais de 276 mil unidades da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) desde novembro do ano passado. Criado com o objetivo de centralizar as principais informações do indivíduo e combater fraudes às pessoas físicas, o documento é destinado a todas as idades.

Mais de 276 mil unidades da nova Carteira de Identidade Nacional já foram emitidas no DF desde novembro do ano passado | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília

As crianças também podem ter a carteira, visto que desde 2017 é obrigatória a inclusão do CPF nas certidões de nascimento. Com pouco mais de 1 ano de idade, a pequena Manoela Lourenço já possui a nova CIN. A mãe dela, Bárbara Lourenço, 28, conta que decidiu fazer o documento para a filha por motivos de segurança. “É importante ela ter um documento oficial com foto, além da praticidade de ter todos os dados em um só lugar”, comenta. Atendida na Polícia Civil do Na Hora da Rodoviária, ela afirma que o atendimento foi rápido e tranquilo.

De acordo com o diretor do Instituto de Identificação da Polícia Civil do DF, Ruben Sérgio Veloso Gumprich, a CIN adota o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro geral nacional, acabando com a duplicidade na identificação do cidadão e reduzindo o número de fraudes, além de unificar outros documentos e atualizar as informações do cidadão na base de dados do governo.

Bárbara Lourenço levou sua filha Manoela para fazer a nova carteira de identidade: “É importante ela ter um documento oficial com foto” | Foto: Arquivo pessoal

A ideia é que, apenas com a CIN, o cidadão possa ter acesso a prontuários do Sistema Único de Saúde, benefícios sociais como o Bolsa Família, registros no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e também a informações fiscais, tributárias ou ligadas ao exercício de obrigações políticas, como o alistamento eleitoral e o voto.

O diretor do Instituto de Identificação da PCDF reforça que o novo documento se tornará obrigatório para todos os cidadãos brasileiros somente a partir de fevereiro de 2032, não havendo urgência na emissão da nova carteira.

“A PCDF tem se esforçado bastante para atender a nova demanda, para tentar comportar todo mundo que queira tirar agora. É normal que as vagas sejam preenchidas rapidamente pela quantidade de interessados. Mas é bom lembrar que não há uma urgência em retirar a nova identidade. Salvo quem vai viajar para o Mercosul, que exige uma identidade expedida pelo menos nos últimos dez anos, a atual vale até 2032 para atividades usuais”, pontua.

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Como emitir a nova identidade

Para obter o documento, é necessário estar com o CPF regularizado junto à Receita Federal e apresentar também a certidão de nascimento ou casamento atualizada, em via original, versão física ou meio digital, ou cópia autenticada em cartório. Todos os dados da certidão precisam estar em conformidade com os registros da Receita Federal. Com os documentos em mãos, é só procurar o Posto de Identificação Biométrica (PIB) da PCDF mais próximo.

 

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Agropecuária

GDF impulsiona cultivo de jabuticaba no DF com suporte técnico a produtores rurais

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Com incentivo da Emater, plantio da fruta destaca potencial do Cerrado e do Distrito Federal, contribuindo para o crescimento da fruticultura local

Conhecida como “uva brasileira”, a jabuticaba é uma fruta com profundas raízes na cultura do Brasil e na biodiversidade do país. No Distrito Federal, a cerca de 30 km do centro de Brasília, há mais de duas décadas, o casal de produtores rurais Kamilla Nunes, 38 anos, e Orlando de Azevedo, 70, cultiva a fruta em uma propriedade privada no Centro Equestre Catetinho, no Riacho Fundo II.

Conhecida como “uva brasileira”, a jabuticaba é uma fruta com profundas raízes na cultura do Brasil e na biodiversidade do país. No Distrito Federal, a cerca de 30 km do centro de Brasília, há mais de duas décadas, o casal de produtores rurais Kamilla Nunes, 38 anos, e Orlando de Azevedo, 70, cultiva a fruta em uma propriedade privada no Centro Equestre Catetinho, no Riacho Fundo II.

Jabuticaba se adapta bema o clima do Cerrado e é opção de geração de renda para produtores rurais | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília

A produção dos dois empresários se dá por meio de incentivo do Governo do Distrito Federal (GDF), que, graças à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), concede suporte técnico a mais de 40 produtores de jabuticaba no DF. O apoio vai desde a escolha das mudas adequadas até as práticas de manejo sustentável. A Emater ainda oferece cursos e palestras sobre cultivo, irrigação, poda e controle de pragas, com o objetivo de aumentar a produtividade e a qualidade da fruta, que se adapta bem ao clima do Cerrado.


“Damos orientações básicas, de plantio e manejo, além de pecuária. Avaliamos todo o eixo rural, a parte social, de produção, agrícola e animal. E também a questão de comercialização, crédito rural, turismo rural, saneamento. É um grande ecossistema de gestão ambiental à disposição dos produtores”, destaca Claudia Coelho, gerente da Emater-DF


Segundo a empresa, foram cultivadas mais de 19 mil toneladas de jabuticaba em 4,7 hectares apenas em 2023. No mesmo ano, o valor bruto produzido chegou a R$ 214,6 mil, o que demonstra o potencial do Distrito Federal na produção da fruta, que resulta em produtos como sucos, geleias, licores e até vinhos.

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A chácara de Kamilla e Orlando conta com 70 pés de jabuticaba, que são cultivados por meio de irrigação e transformados em geleias, molhos e licores. O produtor rural conta que a assistência técnica da Emater foi determinante no uso do solo, uma vez que o casal quer aumentar a produção e transformar o local em um polo gastronômico para os amantes da jabuticaba.


“A fruticultura, de modo geral, está se expandindo bastante no Distrito Federal. Foi uma surpresa ver esse tanto de jabuticaba aqui na terra do seu Orlando, porque geralmente as pessoas só plantam uma ou duas mudas no fundo do quintal. É importante para revelar o Cerrado e o DF como um grande lugar que tem potencial para a produção de jabuticaba”, salienta Paulo Ricardo da Silva Borges, técnico da Emater.



“As pessoas estão buscando algo novo, algo genuinamente rural. Atualmente, todos dependem de supermercados e atacadistas. Aqui elas terão a oportunidade de obter o fruto diretamente da terra”, afirma a produtora rural Kamilla Nunes de Azevedo


Claudia Coelho, técnica e uma das gerentes da Emater-DF, explica que o processo de suporte começa já no cadastro do produtor no sistema da empresa. “A partir do cadastro do produtor faz-se a visita técnica e são avaliados pontos como produtividade e potenciais da região. Então damos orientações básicas, de plantio e manejo, além de pecuária. Avaliamos todo o eixo rural, a parte social, de produção, agrícola e animal. E também a questão de comercialização, crédito rural, turismo rural, saneamento. É um grande ecossistema de gestão ambiental à disposição dos produtores”, detalha.

Além de todo o suporte técnico, a propriedade conta com o apoio deste GDF, que está promovendo a regularização fundiária de terras da região. Para Orlando de Azevedo, a conquista do título de terra é sinônimo de reconhecimento e valorização do trabalho rural.

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Em 2023, foram cultivadas mais de 19 mil toneladas de jabuticaba no DF, resultando em produtos como geleias, sucos, licores e até vinhos


“Este GDF tem se colocado muito à disposição para nos auxiliar em tudo que é possível. Por meio da Empresa de Regularização de Terras Rurais, tiramos dúvidas sobre a titulação. É o nosso sonho desde que mudamos para cá para adquirir terras, porque a gente deu a vida pela produção rural. Antes eu não conseguia, o acesso era difícil e burocrático. Com esse governo nós vamos receber o título de regularização ainda neste ano”, afirma o empresário.


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