Encontro foi realizado nesta quinta (16), no Centro de Ensino Médio 03 de Ceilândia
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, na manhã desta quinta-feira (16), o 1º Fórum de Gestores -Diversidade Sexual de Ceilândia, no Centro de Ensino Médio (CEM) 03. O evento reuniu diretores de escolas públicas com o objetivo de discutir e implementar políticas voltadas à diversidade sexual e identidade de gênero no contexto escolar.
“O objetivo desses encontros formativos é a divulgação do arcabouço legal, mas também o suporte aos profissionais da educação com relação a estratégias e projetos pedagógicos que podem ser adotados para que as escolas sejam espaços de relações mais humanizadas, respeitosas e acolhedoras”. Patrícia Melo, diretora do DSAPDH
O fórum contou com a presença da diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade da SEEDF, Patrícia Melo; a advogada da OAB Shirley Peixoto; a chefe da Unidade de Educação Básica da Coordenação Regional de Ensino (Unieb/CRE) de Ceilândia, Fabricia Estevão; o professor Daniel Kirjner, da Gerência de Educação em Direitos Humanos e Diversidade (GDHD), e o psicólogo Vinícius Mota, da SEEDF.
Durante o evento, foram debatidas estratégias pedagógicas e políticas públicas para promover a inclusão e proteção dos direitos da comunidade LGBTQIA+ nas escolas. Patrícia Melo destacou a importância do encontro para a comunidade escolar. “O objetivo desses encontros formativos é a divulgação do arcabouço legal, mas também o suporte aos profissionais da educação com relação a estratégias e projetos pedagógicos que podem ser adotados para que as escolas sejam espaços de relações mais humanizadas, respeitosas e acolhedoras”, explica a diretora.
Para a chefe da Unieb de Ceilândia, a concretização do fórum ocorre devido à necessidade de integração dos gestores nos desafios enfrentados durante o trabalho que já é realizado nas escolas por meio das equipes de apoio, psicólogos, pedagogos e orientadores educacionais. “O objetivo do fórum consiste em orientar os diretores no que tange à prevenção e garantia de direitos da comunidade LGBTQIA+ nas escolas, assim como o direito de todas as existências, o respeito a todos os corpos e, além disso, fazer com que os nossos ambientes escolares sejam espaços inclusivos”, pondera.
Patrícia Melo, por sua vez, ressaltou ainda a frequência com que a pasta recebe demandas relacionadas à diversidade sexual e identidade de gênero, devido às violações de direitos que ocorrem no âmbito das unidades escolares, sendo acionada via Ouvidoria, Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e dos conselhos relacionados a esses temas.
“Essas demandas chegam frequentemente. Por essa razão, as ações de formação para os profissionais da educação são imprescindíveis, para que tenham o conhecimento dos documentos legais e do que preconiza o currículo em movimento da pasta, a estratégia de matrícula e o regimento escolar, entre outras leis e resoluções”.
Ela ponderou também as medidas que podem ser tomadas para combater o bullying e a discriminação sexual dentro da escola: “Para o combate ao bullying e à discriminação sexual, orienta-se o estudo nas coletivas das unidades escolares [UEs] do Guia de Valorização da Vida, disponível no site da SEEDF, e que foram entregues em exemplares físicos a todas as UEs, pois ele traz conceitos, orientações e sugestões pedagógicas, assim como rede de apoio”.
O fórum abordou ainda a prevenção do bullying e da discriminação sexual, com orientações claras para os profissionais da educação sobre políticas e recursos disponíveis.
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Fato Novo com informações e imagens: SEEDF / Agência Brasília
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20 de setembro de 2024 at 21:07
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