Conecte-se conosco

Distrito Federal

STJ retoma julgamento de Adriana Villela condenada por triplo homicídio

Publicado

em

Sexta Turma do STJ retoma análise do recurso da defesa de Adriana Villela, condenada em 2019 a 61 anos de prisão pelo assassinato dos pais e da empregada doméstica. MP pede prisão imediata da ré

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) retoma na próxima terça-feira, 5 de agosto, o julgamento do recurso apresentado pela defesa de Adriana Villela, condenada a 61 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato de seus pais, o advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela e a advogada Maria Carvalho Mendes Villela, e da funcionária do casal, Francisca Nascimento da Silva.

O julgamento havia sido suspenso em março deste ano após pedido de vista do ministro Sebastião Reis Júnior. Será retomado após o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Ministério Público Federal (MPF) reiterarem o pedido de prisão imediata da ré.

O MPDFT baseia seu pedido no Tema 1.068 do Supremo Tribunal Federal, que permite a execução provisória da pena após decisão do júri popular, mesmo que ainda caiba recurso. O Ministério Público argumenta que a condenação foi fundamentada em provas robustas e confirmada por um júri soberano, não havendo motivo para postergar o cumprimento da pena.

Posições divergentes

Com a retomada do julgamento, o MPDFT mantém a expectativa de que as nulidades apontadas pela defesa sejam rejeitadas. Para o órgão, o veredito do Tribunal do Júri de 2019 deve ser mantido, pois as teses de nulidade são descabidas e já foram superadas nas fases anteriores. O MPDFT espera que o STJ siga o voto do relator, ministro Rogério Schietti Cruz, que já se posicionou pela rejeição do recurso da defesa e pela prisão imediata de Adriana Villela em sessão realizada no dia 11 de março de 2025.

A defesa de Adriana pede a anulação do julgamento alegando cerceamento de defesa e suposta nulidade em provas utilizadas na acusação. Já o MPDFT reforça que todas as garantias legais foram respeitadas e que o veredito do júri deve ser executado.

Publicidade

A condenação ocorreu em 2019, quando o júri popular entendeu que o crime foi cometido com agravantes, como motivo torpe e meio que dificultou a defesa das vítimas.

A sessão do STJ terá início às 14h, com transmissão ao vivo pelo canal do tribunal no YouTube.


Com informações: MPDFT

Continue Lendo
Publicidade

1 comentário

1 comentário

  1. art olympiad

    04/08/2025 at 10:40

    EHF is a registered International NGO promoted by leading educationists, corporate heads and media doyens.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade

Em alta

Copyright © 2021-2025 | Fato Novo - Seu portal de notícias e informações imparciais.