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Distrito Federal

Táxis do Distrito Federal são autorizados a circular com novas tarifas

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Valores reajustados pelo GDF, após quase dez anos de defasagem, foram publicados em edição extra do DODF nesta sexta (6)

Após quase dez anos de defasagem nas tarifas, os taxistas do Distrito Federal poderão cobrar as corridas de acordo com os novos valores autorizados pelo GDF. As novas tarifas do serviço de táxi do DF foram fixadas por meio do Decreto nº 46.615, publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta sexta-feira (6). Os taxistas terão prazo de até 90 dias para aferir os taxímetros.

Os valores das tarifas tiveram um reajuste de 25,83%. De acordo com a tabela reajustada, a tarifa inicial (bandeirada) passou para R$ 6,59. O quilômetro percorrido na bandeira 1 a partir de agora vai custar R$ 3,59, e na bandeira 2 passou para R$ 4,61. Além da tarifa quilométrica, houve reajuste também para a tabela horária, sendo que o veículo parado pode cobrar R$ 39,91 por hora. Se a velocidade do veículo baixar de 10 km/h, a cobrança será por meio da tarifa horária.

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, o reajuste das tarifas do serviço de táxi do DF atende às reivindicações da categoria, que já trabalha com valores defasados há quase uma década.

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Trajetória de professora inspira filme ao transformar vidas na rede pública do DF

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História de Gina Vieira, criadora do projeto Mulheres Inspiradoras, vai estrear nas telas do cinema brasileiro destacando o impacto da educação humanizada

A educação encontrou na professora Gina Vieira Ponte uma aliada que transcende as barreiras da sala de aula. Nascida em Ceilândia, filha de pais trabalhadores e com uma trajetória marcada por adversidades, Gina decidiu, ainda jovem, que faria das escolas públicas do Distrito Federal um espaço de transformação. Inspirada por sua mãe, dona Djanira, que sempre lhe ensinou a importância de ser independente, e por uma professora que mudou sua perspectiva de vida, Gina trilhou um caminho que hoje inspira estudantes, colegas e até o cinema nacional.

Foi em 2014, no Centro Ensino Fundamental (CEF) 12 de Ceilândia, que Gina deu vida ao projeto Mulheres Inspiradoras, uma iniciativa que começou com a inquietação de uma professora preocupada com a falta de engajamento dos jovens com a escola e o aprendizado. Em um mundo onde os exemplos femininos muitas vezes reforçam estereótipos, Gina propôs algo diferente: apresentar histórias de mulheres que romperam barreiras e construir, junto aos alunos, narrativas de superação e empoderamento.

“Eu criei o projeto porque estava cansada de ver meninas abandonarem a escola diante de tantas dificuldades. Queria que elas pudessem enxergar o aprendizado como uma possibilidade para superarem as circunstâncias e dificuldades que viviam naquele momento”, compartilha a professora.

Uma jornada de superação e aprendizado

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“Tenho muito orgulho em ver professores na nossa rede pública de ensino, meus colegas, como a professora Gina Vieira, se tornarem referências e história de filmes. Isso evidencia a alta qualificação dos profissionais que temos dentro das nossas escolas, capazes de potencializar o desempenho dos nossos estudantes”

Hélvia Paranaguá, secretária de Educação

Ainda no início, o projeto enfrentou resistência — muitos alunos não acreditavam na própria capacidade de escrever. “Era um momento desafiador, mas também visceral para mim. A prática pedagógica tinha que ser diferente para que fizesse sentido para eles”, explica Gina.

O projeto envolveu desde a leitura de obras de grandes escritoras até a produção de biografias de mulheres inspiradoras, tanto figuras públicas quanto heroínas anônimas do dia a dia dos estudantes. A iniciativa, que começou com cinco turmas de adolescentes, logo se expandiu, alcançando a marca de 50 escolas e sendo reconhecida nacional e internacionalmente.

“Foi uma experiência muito produtiva do ponto de vista da aprendizagem. É um projeto fruto de muito estudo e pesquisa. É impossível trabalhar em escola pública de periferia sem lidar com situações de violação de direitos, e a minha prática pedagógica não poderia ser indiferente a isso. Ao todo, foram 20 prêmios nacionais e internacionais que reconhecem o sucesso do projeto”, revela.

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“O projeto Mulheres Inspiradoras, criado pela professora Gina auxilia na construção de uma cultura que promove valores e atitudes que garantem o respeito aos direitos das mulheres em todos os âmbitos da sociedade”, destaca a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

Impacto além dos muros da escola

O vice-diretor do CEF 12 de Ceilândia à época do projeto, Rosevaldo Queiroz, testemunhou o bom desempenho dos alunos após a implementação da iniciativa. “O projeto mudou mentalidades, especialmente ao mostrar que as mulheres inspiradoras estavam não apenas nos livros, mas ao lado deles, nas suas famílias. Era algo revolucionário para uma escola que enfrentava desafios entre os alunos.”

Prova do sucesso do projeto, os resultados logo começaram a aparecer. Em 2015, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) da escola alcançou a meta projetada para 2021, segundo o então vice-diretor.

Uma história que chega ao cinema

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Em breve, a história de Gina e de seu projeto será representada nas telas dos cinemas brasileiros. Ainda em fase de gravação, o longa-metragem, dirigido pelo cineasta brasiliense Cristiano Vieira, é uma obra ficcional com base em experiências narradas pela professora. “Começamos na produtora com o objetivo de contar histórias de Brasília. Eu soube da Gina e fiquei impactado com o projeto dela”, conta o diretor.

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Distrito Federal

“Prova DF” avalia mais de 58 mil estudantes da rede pública

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Primeira edição do exame abrange alunos dos anos iniciais do ensino fundamental; objetivo é diagnosticar o desempenho dos alunos em diferentes etapas do processo de ensino e aprendizagem

A Secretaria de Educação (SEEDF) mobilizou 246 instituições educacionais públicas para a aplicação da Prova DF 2024, que teve início na última quinta-feira (5) e segue até esta sexta (13). A avaliação integra a implementação do Sistema Permanente de Avaliação Educacional do Distrito Federal (SipaeDF), com o objetivo de diagnosticar o desempenho dos estudantes da rede pública em diferentes etapas do processo de ensino e aprendizagem.

Essa é a primeira edição da avaliação, voltada para estudantes do 2º e 5º anos do ensino fundamental, e envolve 2.949 turmas e 58.541 alunos. Os participantes serão avaliados em língua portuguesa e matemática. “A Prova DF é uma ferramenta essencial para monitorar a qualidade da educação básica e identificar áreas que precisam de intervenção para melhorar os indicadores educacionais do Distrito Federal”, resumiu a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Franciscleide Rodrigues Ferreira.

“A avaliação representa um importante passo para orientar ações de planejamento educacional de curto, médio e longo prazo, reforçando o compromisso da SEEDF em ofertar uma educação de qualidade”

Maria Luzineide Ribeiro, diretora de Avaliação da SEEDF

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A chefe da Unidade de Planejamento da Oferta, Supervisão e Avaliação Educacional, Vanessa Arruda, ressaltou que os dados obtidos a partir da Prova DF são indispensáveis para um diagnóstico preciso das necessidades educacionais.

“Eles permitem a continuidade de um monitoramento mais robusto e a implementação de políticas voltadas à superação dos desafios do cenário educacional; além disso, esses dados contribuirão para a composição do Índice de Qualidade da Educação do Distrito Federal”, ressaltou.

Para a diretora de Avaliação, Maria Luzineide Ribeiro, o sistema coloca o Distrito Federal entre as unidades da Federação com instrumentos próprios de avaliação educacional. “A avaliação representa um importante passo para orientar ações de planejamento educacional de curto, médio e longo prazo, reforçando o compromisso da SEEDF em ofertar uma educação de qualidade”, explicou.

Sobre a Prova DF 

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Distrito Federal

13º Circuito de Ciências termina com a participação de 80 mil estudantes da rede pública do DF

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Premiação dos projetos vencedores reuniu representantes de mais de 800 escolas

A premiação dos projetos vencedores do 13º Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal de 2024 celebrou a participação de 80 mil estudantes, de 14 regionais de ensino, que apresentaram 512 trabalhos. O percurso, que contou com etapas local, regional e distrital, contou também com 136 avaliadores voluntários. A celebração de encerramento ocorreu no auditório Neusa França, quinta-feira (5), na sede da Secretaria de Educação do DF. O circuito é uma parceria da Secretaria de Educação (SEEDF) com o Sebrae e a Fiocruz.

O tema do Circuito de Ciências deste ano foi Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais. “É um momento de alegria, celebração, de alívio, porque deu tudo certo e superou as expectativas. Hoje, as três melhores equipes de dez categorias estão sendo representadas. Inclusive, é importante destacar que nosso circuito é a maior feira científica do Distrito Federal”, Raquel Vila Nova, representante da Gerência de Programas e Projetos Transversais (GPROJ).

Vencedores

Durante todo o Circuito de Ciências, 33 mil pessoas visitaram as exposições nas diversas regionais de ensino. O Centro Educacional (CED) 01 do Guará venceu na categoria I, do ensino médio regular, com o projeto Bioma Protect: um aplicativo para integração de informações para a prevenção e combate ao fogo. Orientados pela professora de biologia Juliana Carvalho, os estudantes Jhony Bueno, Pedro Ferreira e Júlio César Santos, todos com 18 anos, desenvolveram um aplicativo que localiza queimadas.

“Esse processo foi árduo, trabalhamos muitas horas no desenvolvimento do aplicativo em si, no projeto de design, porque queremos levar esse aplicativo para frente, fazer um plano de investimento, apresentar para possíveis investidores”, afirma Pedro. “Cruzamos os metadados de uma foto com a localização exata de onde a pessoa está quando ela denuncia uma queimada, um incêndio criminoso ou até uma possível área de desmatamento”, completou.

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A professora Juliana também destacou que, “se o usuário estiver no meio da estrada viajando, por exemplo, com apenas uma foto o aplicativo consegue puxar a geolocalização da pessoa e deixar disponível para as autoridades responsáveis combaterem o incêndio”.

Veja os vencedores do 13º Circuito de Ciências

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