Enquanto o governo avança com a proposta da “CNH sem autoescola”, mais de 15 mil Centros de Formação de Condutores (CFCs) correm risco de fechar as portas, extinguindo 170 mil empregos diretos e indiretos, levando milhares de famílias à ruína. Diante desse cenário, Derson e Clayton Jorge, articuladores centrais do movimento no Distrito Federal, convocam, com urgência, todos os profissionais do setor para a Mobilização Nacional em Defesa das Autoescolas, no dia 5 de novembro, em Brasília
Em meio a um dos momentos mais críticos da história do setor de formação de condutores no Brasil, Derson, reconhecido articulador político do segmento no Distrito Federal, e Clayton Jorge, presidente da ASSINTT-DF, lançam um chamado uníssono e urgente: todos os instrutores, donos de autoescolas, profissionais da educação no trânsito e suas famílias no Brasil devem se unir no dia 5 de novembro de 2025 para a Mobilização Nacional em Defesa das Autoescolas, em Brasília.
A concentração será às 12h no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha, com carreata em direção ao Congresso Nacional. O ato é a última oportunidade concreta para a categoria mostrar, com força e unidade, sua rejeição à proposta do Ministério dos Transportes que pretende tornar facultativa a formação em autoescolas para obtenção da CNH.
A minuta, ainda em consulta pública até 2 de novembro, propõe que candidatos possam se preparar de forma autodidata, dispensando as 20 horas-aula práticas obrigatórias. Para Derson e Clayton, isso não é modernização: é entrega da segurança viária à improvisação. “Estamos diante de uma ameaça que vai muito além dos negócios. É uma questão de vida ou morte nas ruas”, alerta Derson, que reforça:
“Não estamos lutando por privilégios, mas pela vida! A autoescola não é luxo: é a primeira escola de cidadania no trânsito!”, afirma Derson
Clayton Jorge, à frente da ASSINTT-DF e aliado estratégico de Derson nessa articulação, complementa com firmeza:
“Quem quer baratear a CNH às custas de vidas humanas não entende nada de trânsito, responsabilidade!”
Juntos, os dois líderes têm percorrido o DF e o entorno e dialogado com entidades nacionais, como a ABRAUTO, para garantir que o ato de 5 de novembro seja massivo, visível e inegável. Eles não estão apenas organizando um protesto , estão liderando a resistência de uma categoria inteira que forma condutores com ética, técnica e consciência há décadas.
Mais do que números, onde 170 mil empregos estão ameaçados e 15 mil empresas em risco, está em jogo o futuro da educação no trânsito no Brasil. Especialistas lembram que países que reduziram drasticamente acidentes, como a Espanha, o fizeram aprimorando a formação, não eliminando-a. A mobilização de 5 de novembro é, portanto, a última linha de defesa antes que uma decisão apressada coloque milhões de vidas em perigo.
Derson e Clayton não estão apenas convidando — estão convocando.
Convocam cada instrutor que ensina um jovem a frear com segurança.
Convocam cada dono de autoescola que emprega sua comunidade.
Convocam cada família que depende desse ecossistema de educação e responsabilidade.
A concentração é no Mané Garrincha, às 12h. A carreata parte rumo ao Congresso.
E a mensagem é clara: sem formação, não há segurança. Sem nós, o trânsito brasileiro perde sua alma.
Da Redação