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Distrito Federal

UnDF lança cinco novos cursos de graduação

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Oferta de vagas para letras (português), letras (inglês), ciência da computação, atuação cênica e dança já vale para o próximo processo seletivo. Ampliação abrange os graus acadêmicos de bacharelado, licenciatura e formação tecnológica

A Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta (24), as autorizações para a abertura de cinco novos cursos de graduação: letras (português), letras (inglês), ciência da computação, atuação cênica e dança. Divididos entre licenciaturas, bacharelado e formação tecnológica, os cursos funcionarão no campus Norte da instituição e já estão previstos no próximo processo seletivo estudantil, com ingresso no segundo semestre de 2024. Agora, a UnDF funcionará nos três períodos: matutino, vespertino e noturno.

Dança

Com uma carga de 2.400 horas distribuídas em três anos, o curso superior de tecnologia em dança será ofertado no período noturno, com entrada para 30 novos graduandos a cada ano. O professor da UnDF Edson Beserra explica que a graduação oferecerá uma cartela de unidades curriculares que vai desde as pesquisas mais recentes acerca de dramaturgia e criação na dança até propostas de pensamento do corpo que partem das culturas afro-indígenas.

A graduação em dança preenche uma lacuna histórica na qualificação de artistas da dança no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride), quando se trata de formação científica no ensino superior. Edson Beserra, professor da UnDF

“Inova por ser o primeiro curso de tecnologia em dança no país e tem o comprometimento intrínseco com a indissociabilidade entre prática e teoria em direta ligação com o mundo do trabalho. A graduação preenche uma lacuna histórica na qualificação de artistas da dança no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride), quando se trata de formação científica no ensino superior”, destaca o docente que colaborou na construção do projeto pedagógico do curso (PPC).

Letras (português) e letras (inglês)

As licenciaturas em letras (português) e letras (inglês) terão duração de quatro anos. O objetivo geral dos dois cursos é a formação do professor para trabalhar nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, principalmente para atuação na Ride/DF.

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“Nossa maior preocupação ao montar esses cursos foi ofertar uma formação presencial completa, de qualidade, na universidade pública. As matrizes curriculares estão bem atualizadas e coerentes com o contexto da Ride porque esperamos formar profissionais competentes que sejam, também, cidadãos capazes de refletir criticamente e transformar a realidade”, detalha a professora Carolina Ramos Henrique, integrante do grupo de docentes que elaborou os projetos pedagógicos dos dois cursos.

Esforço coletivo de docentes e corpo técnico da UnDF na construção dos projetos pedagógicos dos cursos de letras | Foto: Divulgação/ UnDF

No caso de letras (português), a graduação terá carga horária total de 3.645 horas e será ofertada nos períodos matutino e noturno. “Um dos aspectos fundamentais do PPC de letras (português) é levar em consideração a realidade sociocultural do Distrito Federal. Nesse sentido, a unidade curricular Literatura do Distrito Federal foi criada com o intuito de fortalecer a produção literária do DF, pois pretendemos dar espaço para diferentes nomes da nossa literatura dialogarem com a comunidade e construir práticas pedagógicas para estudantes e professores da educação básica”, aponta o professor Fernando Fidelix Nunes.

Já a licenciatura em letras (inglês) da UnDF – com carga horária de 3.555 horas – será ofertada no período vespertino. Inclusive, a ampliação de turno para o horário da tarde é uma outra novidade prevista no novo processo seletivo estudantil.

Nossa expectativa para o curso de licenciatura em letras (inglês) é formar cidadãos globais conscientes do papel da língua inglesa na construção de pontes culturais e profissionais ao redor do mundo. Guilherme Borges, professor

“Nossa expectativa para o curso de licenciatura em letras (inglês) é formar cidadãos globais conscientes do papel da língua inglesa na construção de pontes culturais e profissionais ao redor do mundo. Além de promover o domínio da língua e das literaturas em inglês, buscamos desenvolver o reconhecimento das dinâmicas políticas, ideológicas e sociais que influenciaram a disseminação global do idioma”, observa o professor Guilherme Borges.

Atuação cênica

Outro curso superior que também será ofertado no período vespertino é o tecnológico em atuação cênica. Com duração de três anos, a graduação é estruturada em etapas temáticas semestrais, promovendo integração entre suas unidades curriculares.

De acordo com o professor da UnDF Jorge Marinho, o curso desenvolve um olhar sensível às complexidades do DF e da Ride, investigando as cenas, teatralidades e potencialidades muitas vezes negligenciadas. Além disso, propicia diálogos com os cursos superiores de tecnologia em dança e produção cultural da UnDF, por meio de unidades curriculares eletivas interdisciplinares.

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Uma das novidades dos cursos que serão incluídos na UnDF é o início do turno vespertino | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

“Buscamos ampliar a rede de educação superior pública e artística local, com aspectos inovadores e fortalecendo a formação em atuação cênica neste território, considerando que as artes possuem um papel imprescindível para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável”, argumenta o docente que participou da elaboração do projeto pedagógico do curso.

“Os estudantes podem esperar um currículo intenso e atualizado, resultado de muito diálogo e pesquisas. Espero que cheguem cheios de entusiasmo e disposição para enfrentar criativamente os desafios do processo de implantação. E que a chegada das novas graduações em artes oferecidas pela nossa universidade pública distrital seja motivo de celebração. Convido todas as pessoas a conhecerem o PPC do curso”, complementa Jorge Marinho.

Ciência da computação

Com uma carga horária total de 3.200 horas e uma admissão anual de 40 estudantes, o curso será ofertado no período noturno. “Seu principal foco reside na criação de soluções tecnológicas, impulsionando os estudantes a desenvolverem projetos aplicados que abordam desafios contemporâneos apresentados por parceiros institucionais, empresas privadas e organizações do terceiro setor”, descreve Guilherme Baroni, representante do corpo técnico da UnDF que colaborou para a produção do Projeto Pedagógico do Curso.

“Além disso, o curso enfatiza um forte aspecto extensionista, por meio de estágios acadêmicos e empresariais. A partir do terceiro semestre, os estudantes são imersos em áreas de atuação profissional, permitindo-lhes entrar em contato direto com as demandas e a realidade do mercado de trabalho”, completa Baroni.


Fato Novo com informações da UnDF e Agência Brasília

 

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Distrito Federal

Novos beneficiários do “DF Social” têm até o dia 17 para abrir conta no BRB

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Mais de 3 mil famílias precisam verificar se foram contempladas no site do GDF Social e abrir conta pelo aplicativo BRB Mobile

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) selecionou 3.422 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrirem a conta no Banco de Brasília (BRB) e terem acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até 18h do dia 17, próxima terça-feira.

Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. ‌A abertura da conta social deve ser realizada pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.

Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar CPF e data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.

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Distrito Federal

Agências do trabalhador têm 849 vagas abertas nesta quinta-feira (12)

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Oportunidades são para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência; salários chegam a R$ 3,4 mil

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta quinta-feira (12), 849 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Algumas oportunidades são exclusivas para pessoas com deficiência. Os salários chegam a R$ 3,4 mil.

Dois postos oferecem a remuneração mais alta: serralheiro e soldador, ambos em Ceilândia. Há uma vaga aberta para cada um deles. Nos dois casos, não há exigência de escolaridade mínima nem de experiência prévia.

Já o cargo com mais vagas abertas é o de auxiliar de limpeza, no Guará. São 60 oportunidades, todas exclusivas para pessoas com deficiência. É preciso ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência. O salário é de R$ 1.629,62.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

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Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).


*Agência Brasília

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Biografia

Trajetória de professora inspira filme ao transformar vidas na rede pública do DF

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História de Gina Vieira, criadora do projeto Mulheres Inspiradoras, vai estrear nas telas do cinema brasileiro destacando o impacto da educação humanizada

A educação encontrou na professora Gina Vieira Ponte uma aliada que transcende as barreiras da sala de aula. Nascida em Ceilândia, filha de pais trabalhadores e com uma trajetória marcada por adversidades, Gina decidiu, ainda jovem, que faria das escolas públicas do Distrito Federal um espaço de transformação. Inspirada por sua mãe, dona Djanira, que sempre lhe ensinou a importância de ser independente, e por uma professora que mudou sua perspectiva de vida, Gina trilhou um caminho que hoje inspira estudantes, colegas e até o cinema nacional.

Foi em 2014, no Centro Ensino Fundamental (CEF) 12 de Ceilândia, que Gina deu vida ao projeto Mulheres Inspiradoras, uma iniciativa que começou com a inquietação de uma professora preocupada com a falta de engajamento dos jovens com a escola e o aprendizado. Em um mundo onde os exemplos femininos muitas vezes reforçam estereótipos, Gina propôs algo diferente: apresentar histórias de mulheres que romperam barreiras e construir, junto aos alunos, narrativas de superação e empoderamento.

“Eu criei o projeto porque estava cansada de ver meninas abandonarem a escola diante de tantas dificuldades. Queria que elas pudessem enxergar o aprendizado como uma possibilidade para superarem as circunstâncias e dificuldades que viviam naquele momento”, compartilha a professora.

Uma jornada de superação e aprendizado

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“Tenho muito orgulho em ver professores na nossa rede pública de ensino, meus colegas, como a professora Gina Vieira, se tornarem referências e história de filmes. Isso evidencia a alta qualificação dos profissionais que temos dentro das nossas escolas, capazes de potencializar o desempenho dos nossos estudantes”

Hélvia Paranaguá, secretária de Educação

Ainda no início, o projeto enfrentou resistência — muitos alunos não acreditavam na própria capacidade de escrever. “Era um momento desafiador, mas também visceral para mim. A prática pedagógica tinha que ser diferente para que fizesse sentido para eles”, explica Gina.

O projeto envolveu desde a leitura de obras de grandes escritoras até a produção de biografias de mulheres inspiradoras, tanto figuras públicas quanto heroínas anônimas do dia a dia dos estudantes. A iniciativa, que começou com cinco turmas de adolescentes, logo se expandiu, alcançando a marca de 50 escolas e sendo reconhecida nacional e internacionalmente.

“Foi uma experiência muito produtiva do ponto de vista da aprendizagem. É um projeto fruto de muito estudo e pesquisa. É impossível trabalhar em escola pública de periferia sem lidar com situações de violação de direitos, e a minha prática pedagógica não poderia ser indiferente a isso. Ao todo, foram 20 prêmios nacionais e internacionais que reconhecem o sucesso do projeto”, revela.

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“O projeto Mulheres Inspiradoras, criado pela professora Gina auxilia na construção de uma cultura que promove valores e atitudes que garantem o respeito aos direitos das mulheres em todos os âmbitos da sociedade”, destaca a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

Impacto além dos muros da escola

O vice-diretor do CEF 12 de Ceilândia à época do projeto, Rosevaldo Queiroz, testemunhou o bom desempenho dos alunos após a implementação da iniciativa. “O projeto mudou mentalidades, especialmente ao mostrar que as mulheres inspiradoras estavam não apenas nos livros, mas ao lado deles, nas suas famílias. Era algo revolucionário para uma escola que enfrentava desafios entre os alunos.”

Prova do sucesso do projeto, os resultados logo começaram a aparecer. Em 2015, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) da escola alcançou a meta projetada para 2021, segundo o então vice-diretor.

Uma história que chega ao cinema

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Em breve, a história de Gina e de seu projeto será representada nas telas dos cinemas brasileiros. Ainda em fase de gravação, o longa-metragem, dirigido pelo cineasta brasiliense Cristiano Vieira, é uma obra ficcional com base em experiências narradas pela professora. “Começamos na produtora com o objetivo de contar histórias de Brasília. Eu soube da Gina e fiquei impactado com o projeto dela”, conta o diretor.

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