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Viçosa lança doce de leite sem açúcar e sem lactose com sabor fiel ao original

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Estudantes da UFV desenvolvem nova versão do tradicional doce de leite de Viçosa, com 25% menos calorias, textura pastosa e sabor autêntico. Produto é voltado a diabéticos e intolerantes à lactose e está em processo de patente

A cidade de Viçosa (MG), reconhecida oficialmente como Capital Estadual do Doce de Leite de Minas Gerais, deu mais um passo na história de seu produto-símbolo: o lançamento de uma nova versão sem açúcar e sem lactose, desenvolvida por estudantes da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

O novo doce promete manter o sabor, a cor e a textura pastosa do tradicional Doce de Leite Viçosa — considerado um dos melhores do Brasil —, mas com 25% menos calorias, tornando-se uma opção mais saudável para diabéticos, intolerantes à lactose e pessoas que controlam a ingestão calórica.

Tradição e ciência por trás do produto

O doce de leite de Viçosa tem origem em um laboratório da UFV criado nos anos 1980 para aulas práticas de tecnologia de alimentos. A produção, feita em parceria com a Fundação Arthur Bernardes (Funarbe), cresceu de forma sustentável, alcançando cerca de 115 mil quilos por mês. O produto é comercializado em todo o Brasil e já se prepara para a exportação, com sabores como natural, cacau, coco e café.

Reconhecido em concursos nacionais de produtos lácteos, o doce é fruto de décadas de pesquisa científica e desenvolvimento técnico, aliando tradição mineira e inovação.

Desafio superado: sabor sem amargor e textura ideal

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Embora já existam no mercado versões de doce de leite sem açúcar e sem lactose, muitas apresentam gosto amargo (característico de adoçantes) ou consistência aquosa, afastando consumidores do produto original.

A fórmula desenvolvida na UFV se destaca por minimizar o uso de aditivos e manter uma textura densa e homogênea, muito próxima à do doce tradicional. O grande desafio foi equilibrar os ingredientes para evitar o amargor, sem comprometer a qualidade sensorial.

Em busca de patente e mercado

Atualmente, a fórmula está em sigilo e em processo de registro de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Após a aprovação, o Núcleo de Inovação Tecnológica da UFV buscará parcerias com indústrias e cooperativas para licenciar a tecnologia e viabilizar a produção em larga escala.

A expectativa é que o novo doce de leite se torne uma opção acessível e de alto valor agregado no mercado de alimentos funcionais e especiais.


Com informações: UFV, Funarbe e Revista Fórum

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2 Comentários

1 comentário

  1. Tiana Bogisich

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