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Educação

Vitru Educação oferece bolsas de graduação para pessoas trans e travestis

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Maior instituição privada de educação a distância do Brasil participa do projeto TransCarreiras, da Cia de Talentos, que capacita e desenvolve pessoas trans e travestis para o mercado de trabalho

No mês do orgulho LGBTQIA+, a Vitru Educação está matriculando os ganhadores das 22 bolsas de estudos nos cursos de graduação (11 na UniCesumar e 11 na UNIASSELVI) fornecidas para pessoas trans e travestis através da parceria com a Cia de Talentos e seu programa TransCarreiras.

Todos puderam escolher o curso superior tecnólogo de sua preferência e começam a graduação agora no segundo semestre, como conta Ariel Luz Rodrigues, uma das beneficiadas pela edição de 2024 do projeto. “Ter sido selecionada foi um sonho, pois eu não tinha condições de pagar por uma faculdade e queria muito fazer Produção Cultural, já que atuo na área há algum tempo. Escolhi o curso para aprimorar meus conhecimentos e conseguir viver totalmente da arte, ser reconhecida na área e criar oportunidades para mais mulheres trans e travestis fazerem o mesmo”.


Já a carioca Lis Lemes optou pela graduação em Gestão Pública. “Eu vim de um projeto social em que atuei na área de comunicação, estagiando, e tendo muita munição em relação à gestão pública, administração, defensoria de direitos humanos e da questão de equidade, no sentido de raça e gênero. E daí veio o insight de me especializar dentro da área”, aponta.


O programa abre portas para talentos, promovendo a inclusão e a equidade no ambiente corporativo. “Ao preparar e acelerar a carreira de pessoas trans, empoderamos indivíduos, por meio da educação, transformamos empresas e criamos uma cultura de respeito, criatividade e igualdade que beneficia a todos. Juntos, podemos fazer a diferença, celebrando a autenticidade e o potencial de cada pessoa, impulsionando a inovação e fortalecendo nossa sociedade”, aponta Alessandra Lima, Diretora de Inovação e Transformação na Vitru Educação.

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Ações como essa são fundamentais, principalmente quando ainda não há dados oficiais sobre a população trans no país, e isso interfere diretamente na falta de políticas que contemplem esse público que, no Brasil, tem expectativa média de vida de 35 anos.

De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (ANTRA), em 2023 houve 155 mortes de pessoas trans no Brasil, sendo 145 casos de assassinatos e dez que suicidaram após sofrer violências ou devido à invisibilidade trans. O número de assassinatos aumentou 10,7%, em relação a 2022, quando houve 131 casos.

No total, foram 550 inscrições para o programa em todo o Brasil. As pessoas foram selecionadas a partir do processo seletivo da Cia de Talentos, contemplando avaliação online com mapeamento comportamental e entrevistas individuais.

Em março último, as 22 pessoas selecionadas foram comunicadas (com feedbacks para todos as demais não selecionadas), e começaram a trilha inicial com aulas online sobre soft skills, organização e preparação para entrada no mercado de trabalho corporativo. Em abril, os estudantes passaram a receber uma ajuda de custo equivalente a R$ 950 pelo período de cinco meses, com duração de cinco meses, para viabilizar o acesso à trilha de desenvolvimento. Em maio, os contemplados pelo programa também iniciaram as sessões de acompanhamento psicossocial com a Ser+. O acompanhamento será por um ano.

E agora em junho, mês em que é celebrado o orgulho LGBTQIA+, os estudantes fizeram suas matrículas para iniciar o curso superior escolhido. “A parceria com a Vitru foi essencial para conseguirmos aumentar de 12 para 22 vagas na segunda edição do TransCarreiras. Sabemos que as barreiras desta audiência são inúmeras e contar com uma aliança com a gama de polos e ofertas de cursos tecnólogos, vai ampliar as possibilidades de acesso da turma ao mercado de trabalho formal”, enfatiza Ligia Oliveira, idealizadora do projeto na Cia de Talentos.

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Fato Novo com informações: Vitru Educação

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Brasil

Multicultural e com custo-benefício atrativo, Canadá marca presença no Salão do Estudante com pavilhão exclusivo.

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País tem hoje 15. 615 estudantes em suas instituições de ensino

O Canadá tem se destacado como um dos destinos favoritos para brasileiros que buscam educação internacional, ocupando o segundo lugar no ranking de países mais procurados, atrás apenas dos Estados Unidos. Entre os cursos mais procurados, estão: Administração, Engenharia, Tecnologia da Informação (TI) e Ciências da Saúde, Direito e Relações Internacionais, Design e Artes Criativas, Ciências Ambientais e Sustentabilidade e Hospitalidade e Turismo. Além disso, muitos brasileiros também optam por programas de inglês e francês, aproveitando a chance de aprender uma nova língua em um país bilíngue.

Em 2023, segundo o Departamento de Imigração do Canadá (IRCC), 15.615 estudantes brasileiros estavam matriculados em programas de ensino com duração mínima de seis meses, que vão desde cursos de idiomas até o ensino superior. Esse número representa um aumento de aproximadamente 8% em relação a 2022, quando havia 14.415 brasileiros nas instituições de ensino canadenses.

Vantagens financeiras: a cotação do dólar canadense hoje está em 4,05 reais.

O Canadá combina uma educação de alta qualidade com um custo de vida mais acessível do que outros países populares para estudos, como os Estados Unidos ou o Reino Unido. Cursos de inglês ou francês, por exemplo, custam cerca de CAD 300 por semana, enquanto programas de graduação em universidades podem chegar a CAD 50.000 anuais. Ao somar despesas de moradia, alimentação e transporte, o investimento continua sendo atrativo para muitos estudantes internacionais.

Principais despesas de vida no Canadá:
  1. Taxas de matrícula: Entre CAD 7.000 e CAD 29.000 por ano para cursos de graduação, dependendo da instituição. Programas de pós-graduação podem ter custos similares ou mais altos.
  2. Moradia: Aluguel pode variar de CAD 500 a CAD 2.000 por mês, conforme a cidade e o tipo de acomodação.
  3. Alimentação: Os custos mensais variam entre CAD 240 e CAD 480, com opções de planos de refeição para quem mora no campus.
  4. Serviços (água, luz, internet): Cerca de CAD 100 ou mais por mês, com internet entre CAD 50 e CAD 100.
  5. Transporte: O passe mensal de transporte público custa de CAD 80 a CAD 156, dependendo da cidade, com desconto para estudantes em algumas instituições.
  6. Seguro de saúde: Estudantes internacionais podem precisar de seguro, com custos entre CAD 75 e CAD 120 por mês.
Facilidade de entrada no país

O Canadá é conhecido por ter processos de visto mais flexíveis. Para programas com até seis meses de duração, brasileiros podem viajar com um visto de turismo (Temporary Resident Visa – TRV). Caso o estudante tenha um visto americano válido ou tenha viajado ao Canadá nos últimos 10 anos, pode solicitar uma autorização eletrônica de viagem (eTA).

Já para programas superiores a seis meses, é necessário o Study Permit (Permissão de Estudo), que exige documentos como uma carta de aceitação de uma instituição canadense designada (DLI), comprovação financeira e, em alguns casos, exame médico.

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Esses programas refletem tanto a demanda no mercado de trabalho global quanto as oportunidades de emprego no Canadá após a graduação, tornando o país uma escolha estratégica para muitos.

Oportunidades de trabalho

Com uma permissão de estudo válida, estudantes internacionais podem trabalhar até 20 horas por semana durante o período letivo e em tempo integral durante as férias. Além disso, o Post-Graduation Work Permit (PGWP) permite que, após a graduação, o estudante trabalhe no país por até três anos, abrindo portas para uma futura residência permanente.

Cidades favoritas dos brasileiros

Toronto, Vancouver e Montreal continuam sendo os destinos mais populares entre brasileiros, mas cidades como Calgary, Halifax, Winnipeg, Ottawa e Cidade do Quebec também têm atraído muitos estudantes, oferecendo um custo de vida mais acessível e um ambiente acolhedor.

Salão do Estudante

Neste final de semana, dezenas de instituições de ensino canadenses estarão em um pavilhão exclusivo durante o Salão do Estudante, que ocorre em São Paulo e depois segue para o Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. É uma oportunidade única para conhecer mais sobre os cursos, falar diretamente com representantes das universidades e planejar os próximos passos rumo a uma educação no exterior.

SERVIÇO:

Salão do Estudante 2024

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São Paulo – 12 e 13 de outubro
Local: Centro de Convenções Frei Caneca – 5º andar
Endereço: Rua Frei Caneca, 569 – Bela Vista
Horário: 14h às 18h30

Rio de Janeiro – Copacabana – 15 de outubro
Local: Hotel Fairmont Rio de Janeiro
Endereço: Av. Atlântica, 4240 – Copacabana
Horário: 15h às 18:30

Rio de Janeiro – Barra – 16 de outubro
Local: Windsor Barra
Endereço: Av. Lúcio Costa, 2630 – Barra da Tijuca
Horário: 15h às 18:30

Brasília – 18 de outubro
Local: Centro de Convenções Brasil 21
Endereço: SHS Q06, L01, Cj. A, Setor Hoteleiro Sul
Horário: 14h às 17h30

Salvador – 20 de outubro
Local: Fiesta Convention Center
Endereço: Av. Antônio Carlos Magalhães, 741 – Itaigara
Horário: 14h às 17h30

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Brasil

O Salão do Estudante, a maior feira de estudos no exterior da América Latina, acontece em Brasília, no dia 18 de outubro, com entrada gratuita

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Os EUA seguem como o principal destino de estudantes brasileiros. Segundo dados do Governo Americano, o Brasil é o 9o país que mais envia estudantes aos Estados Unidos. No último ano, aproximadamente cerca de 16 mil brasileiros entre 14 e 30 anos embarcam rumo ao país.

Para atender a essa demanda, a próxima edição da feira será realizada no dia 18 de outubro, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, e contará com um pavilhão de 24 metros, reunindo 4 expositores e a presença da embaixada americana, que oferecerão diversas oportunidades de cursos.

De acordo com pesquisa realizada pela organização do evento em março de 2024, com mais de 21 mil estudantes, o curso mais procurado é o de idiomas (duração entre 1 e 6 meses), enquanto a busca por graduação cresce de forma consistente.

Cerca de 36% dos visitantes têm interesse em cursar o ensino superior no exterior e 50% buscam cursos de pós-graduação.

“Estudar em uma universidade internacional é um grande diferencial no mercado de trabalho”, comenta Samir Zaveri, presidente da BMI/THE, empresa organizadora do Salão do Estudante.

Mesmo com a alta do dólar, muitas instituições oferecem isenção de taxas e parcelamentos, facilitando o acesso. O custo de um curso de graduação nos EUA, incluindo mensalidade, seguro obrigatório, moradia, transporte e alimentação pode sair até 2,500 dólares por mês na Flórida, um dos estados mais procurados por brasileiros, seguido por Califórnia e Nova Iorque.

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A obtenção do visto estudantil segue os trâmites normais, sem grandes complicações. Diferente de outros países, os EUA oferecem opções de moradia para todos os bolsos e necessidades.
Além dos EUA, Canadá, Portugal e Reino Unido também estão entre os destinos mais procurados pelos brasileiros.

SERVIÇO:

Salão do Estudante 2024

São Paulo – 12 e 13 de outubro
Local: Centro de Convenções Frei Caneca – 5º andar
Endereço: Rua Frei Caneca, 569 – Bela Vista
Horário: 14h às 18h30

Rio de Janeiro – Copacabana – 15 de outubro
Local: Hotel Fairmont Rio de Janeiro
Endereço: Av. Atlântica, 4240 – Copacabana
Horário: 15h às 18:30
Rio de Janeiro – Barra – 16 de outubro
Local: Windsor Barra
Endereço: Av. Lúcio Costa, 2630 – Barra da Tijuca
Horário: 15h às 18:30

Brasília – 18 de outubro
Local: Centro de Convenções Brasil 21
Endereço: SHS Q06, L01, Cj. A, Setor Hoteleiro Sul
Horário: 14h às 17h30
Salvador – 20 de outubro
Local: Fiesta Convention Center
Endereço: Av. Antônio Carlos Magalhães, 741 – Itaigara
Horário: 14h às 17h30

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CLDF

CLDF celebra os vencedores do 2° Prêmio Paulo Freire de Educação

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A Câmara Legislativa sediou na última quinta-feira (27) a segunda edição do Prêmio Paulo Freire de Educação em solenidade com a presença de mais de 1,4 mil pessoas, entre estudantes, professores e profissionais do ensino

A premiação é realizada pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc), presidida pelo deputado Gabriel Magno (PT), que destacou o evento como sendo “uma celebração à educação pública, gratuita e de qualidade”.

Nesta edição, 264 projetos foram inscritos ao Prêmio, que tem como objetivo reconhecer iniciativas educacionais inovadoras, transformadoras e alinhadas aos princípios formulados pelo pensador e educador Paulo Freire. Desse total, 25 projetos foram selecionados como destaques (veja relação), representando uma diversidade de ações e práticas que buscam enriquecer o processo de ensino e aprendizagem nas escolas do Distrito Federal. Seus representantes receberam troféus e certificados em reconhecimento ao trabalho realizado. Todos os inscritos foram contemplados com menções honrosas pela CLDF.

As propostas apresentadas que vão desde o desenvolvimento de metodologias ativas de ensino, como a aprendizagem por projetos e o uso de tecnologias digitais, até ações de fortalecimento da educação inclusiva, da promoção da igualdade de gênero, raça e etnia, e da valorização da cultura local. Exemplo deles foi a Escola Classe Beija Flor (Asa Norte), que promoveu uma apresentação musical com um grupo formado por alunos, professores e membros da comunidade. “Cada iniciativa destacou o poder transformador da educação e a capacidade de impactar positivamente a vida dos estudantes e suas famílias”, afirma Gabriel.

“Quero agradecer a todos aqui. Este evento está muito maior do que planejamos e isso é um sinal, pois quando nós começamos a sonhar com esse prêmio era uma forma de ocupar essa Casa com educação pública de qualidade e democrática representado por cada um de vocês”, afirmou Gabriel Magno. O deputado enfatiza que, mesmo o prêmio não fornecendo valores financeiros, é uma forma de celebrar as mobilizações no país em torno da educação.

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“Quando olhamos para a rede pública, temos muita capacidade porém dificuldades. Muitos desses projetos são frutos do esforço coletivo, porém individual. Aproveitando que está o MEC aqui do lado, nós precisamos de mais dinheiro para escolas públicas, professores. É inadmissível que na capital do país os professores estão na beira de salários públicos do GDF.” Gabriel Magno criticou a ausência de pessoal nas instituições de ensino.


Confira a lista dos Vencedores do 2° Prêmio Paulo Freire 

Em seu pronunciamento, a diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Rosilene Corrêa, destacou a homenagem da CLDF ao legado de Paulo Freire e a dedicação dos profissionais de ensino. “Estes projetos apresentados foram no sacrifício, mas meu desejo é que todas as escolas tivessem condições de desenvolver projetos. Aqui há muito amor, mas também muito profissionalismo e que essa educação seja para mudança.”

Já Alexandre Mupurunga, diretor de Políticas de Educação Especial do Ministério da Educação, acrescentou que a luta por uma educação emancipatória e inclusiva. “É com grande honra que a gente saúda esse prêmio que leva o nome de Paulo Freire, onde se tem educadores que fazem do seu ato uma profissão de uma pedagogia transformadora, emancipadora e comprometida com a justiça social. Nós (do MEC) trabalhamos para uma educação inclusiva que se dá onde um professor tem liberdade de catedra e que podemos ter práticas emancipatórias.”

A reitora do Instituto Federal de Brasília (IFB), Veruska Machado. por sua vez, pontuou que teve “a honra” de acompanhar o Prêmio, desde a primeira edição, e testemunhar seu crescimento. “Hoje acrescento a este prêmio um outro objetivo que vejo que tem sido alcançado: alimentar a esperança de educadores e estudantes”.

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Liliane Machado, diretora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB). acrescentou que o prêmio é do tamanho da luta que Paulo Freire travou principalmente pelos oprimidos.

“Este prêmio evidencia o que acreditamos porque lutamos é porque estamos aqui por uma educação que faz a diferença e faz o outro ser melhor”.

A diretora do Sindicato dos Professores do DF (SINPRO-DF), Márcia Gilda, citou a emoção de estar entre “pares de transformação social” e outras dificuldades enfrentadas pelo SINPRO e a educação que gera autonomia. “Estou muito emocionado pois a educação transforma pessoas que mudarão o mundo. É por isso que somos tão perseguidos, principalmente com a Lei da Escola sem Partido, que chamamos de lei da mordaça, fora também as escolas militares, pois a gente educa para autonomia e não para subserviência. Quando dizemos aos alunos que eles podem ser o que quiserem ser, estamos mudando uma chave para a sociedade“, completou.

Hugo Leopoldo, integrante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), também abordou o tema das escolas cívicos militares. “Aqui no DF temos 17 escolas militares e só uma está em região nobre, então fica claro que este projeto é uma forma de perseguir a região periférica. Que consigamos fazer uma população pública, gratuita e popular e trabalhar para acabar com o cyberbullying pois leva 1 a cada 5 estudantes a pensar no suícidio.”

* Com informações da assessoria de imprensa do deputado Gabriel Magno


Fonte: Joás Benjamin (estagiário) – Agência CLDF

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