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Voz de Darth Vader, James Earl Jones morre aos 93 anos

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Ator norte-americano faleceu em casa, cercado pela família

Morreu nessa segunda-feira (9), aos 93 anos, o ator norte-americano James Earl Jones. Sua característica mais marcante era a voz grave e profunda, eternizada no icônico vilão Darth Vader, da franquia Star Wars. Já a geração que cresceu na década de 1990 o conheceria por emprestar a voz ao leão Mufasa, da clássica animação O Rei Leão, de 1994.

O falecimento de Earl Jones foi confirmado pelo seu agente, Barry McPherson, segundo a agência Reuters. O ator sofria de diabetes há vários anos e morreu em casa, cercado por seus familiares. A causa da morte, no entanto, não foi divulgada.

Carreira

Dono de uma das vozes mais emblemáticas de Hollywood, James Earl Jones teve que lidar muito cedo com uma gagueira severa, que o motivou a parar de falar. “Uma das coisas mais difíceis na vida é ter palavras em seu coração que você não pode pronunciar”, disse ele em uma entrevista.

Ele ficou em silêncio na maior parte do tempo por cerca de dez anos até um professor do ensino médio o ajudar a superar a gagueira, recitando um poema em sala de aula. Assim, ele começou a controlar o problema na fala e se interessou na carreira de ator.

Ele iniciou no teatro e seu primeiro grande papel foi na peça The Great White Hope (A Grande Esperança Branca, em tradução livre), interpretando um personagem baseado no boxeador negro, campeão dos pesos pesados, Jack Johnson. A peça examinava o racismo pela lente do mundo do boxe e a performance de Earl Jones foi muito celebrada pela crítica na época.

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Além dos papéis em O Rei Leão e Star Wars, franquia iniciada em 1977 e que rende novos filmes até os dias atuais, ele também é conhecido no Brasil pelo papel do Rei Jaffe em Um Príncipe em Nova Iorque. No filme de 1988, ele interpreta o pai de Akeem, personagem de Eddie Murphy. Ele também atuou em filmes como Conan, O Bárbaro (1982); O Campo dos Sonhos (1989) e Caçada ao Outubro Vermelho (1990).

Com quase 200 trabalhos na televisão, seus últimos papéis foram exatamente em sequências de franquias que marcaram sua carreira. Ele voltou a dar a voz a Mufasa em 2019, em uma versão mais realista de O Rei Leão. Em 2021, voltou a interpretar o Rei Jaffe em Um Príncipe em Nova Iorque 2 e emprestou sua voz a Darth Vader uma última vez na minissérie Obi-Wan Kenobi, derivada da franquia de filmes Star Wars.


Fato Novo com informações da agência Reuters

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Morre Cid Moreira, ícone do telejornalismo brasileiro, aos 97 anos

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Cid Moreira, que durante décadas foi a voz icônica do Jornal Nacional, morreu na manhã desta quinta-feira de falência múltipla dos órgãos

Cid Moreira, ícone do telejornalismo brasileiro, morreu na manhã desta quinta-feira (3/10), aos 97 anos. O falecimento foi confirmado pela esposa de Cid no decorrer do programa Encontro, de Patrícia Poeta, da TV Globo.

O jornalista, que durante muitos anos apresentou o Jornal Nacional da TV Globo, estava internado em um hospital, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Nas últimas semanas, vinha tratando uma pneumonia, além de um problema crônico no rim. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.


“Não contei para ninguém para dar privacidade. Passamos o aniversário dele, na última quinta-feira, com ele no hospital. E ele disse: ‘Estou cansado, é muita luta. Meu corpo está cansado. Os últimos anos têm sido difíceis’”, revelou Fátima, esposa do jornalista, em entrevista a Patrícia Poeta.

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Nascido em Taubaté, no interior de São Paulo, no dia 29 de setembro de 1927, Cid Moreira começou sua carreira no rádio, mas foi na televisão que encontrou seu verdadeiro palco.

Ao longo de 27 anos à frente do Jornal Nacional, Cid foi responsável por noticiar alguns dos momentos mais marcantes da história do Brasil e do mundo, desde eleições presidenciais até tragédias e grandes conquistas.

Com uma dicção perfeita e um estilo único, ele se tornou referência no jornalismo, sendo lembrado pela forma calma, porém firme, com que transmitia os acontecimentos.

Repercussão

Nas redes sociais, colegas de trabalho e amigos se despediram do comunicador. “Sua voz e talento marcaram gerações e transformaram o jornalismo brasileiro. Agradecemos por sua dedicação e por nos ensinar a importância da verdade. Sua contribuição será eternamente lembrada. Descanse em paz”, escreveu Ana Maria Braga nas redes sociais.

O jornalista William Bonner, atual apresentador do Jornal Nacional, se emocionou com a morte de Cid. Ele ainda relembrou histórias com Cid em entrevista ao programa Encontro nesta manhã.

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“Eu fiquei muito nervoso quando me vi na mesma bancada que Cid Moreira. Acho que isso é uma experiência profissional que eu acho que quem passou por ela tem uma dificuldade enorme de descrever. Ele era uma figura gigantesca. Fundador, cofundador do Jornal Nacional, com uma voz de uma credibilidade indiscutível”, disse.


“A despedida que tocará nossa memória para sempre. O boa noite mais inesquecível da TV brasileira”, lamentou a jornalista Camila Bonfim, da TV Globo.

Celso Portiolli, do SBT, também prestou homenagem. “Muito mais do que um ícone do Jornal Nacional, ele soube se reinventar e levar sua sabedoria e carinho ao público, seja nas redes sociais ou através da gravação da Bíblia, um trabalho que tocou e inspirou milhões de pessoas”, postou o apresentador no Instagram.


Fonte: Metrópoles

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Morre Diana, voz referencial da canção sentimental brasileira dos anos 1970

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Alain Delon, astro do cinema francês, morre aos 88 anos

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Cultuado ator estrelou produções de sucesso nos anos 1960 e 1970 e participou de mais de 90 filmes. Família confirmou morte neste domingo

Cultuado ator francês que estrelou uma série de clássicos nos anos 1960 e 1970, Alain Delon morreu aos 88 anos. A notícia foi confirmada neste domingo (18/8) por sua família.


“Alain Fabien, Anouchka, Anthony e [seu cão] Loubo lamentam profundamente o falecimento de seu pai. Ele morreu tranquilamente em sua casa em Douchy, rodeado pelos seus três filhos e pela sua família. A família pede que respeitem sua privacidade neste momento de luto extremamente doloroso”, dizia a nota enviada pelos filhos do ator à imprensa francesa.


Delon participou de mais de 90 produções cinematográficas, com cineastas como Louis Malle, Michelangelo Antonioni, Jean-Luc Godard, Jean-Pierre Melville, Luchino Visconti, René Clément e Jacques Deray.

O presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou a morte do ator, afirmando em postagem no X que Delon “encarnou papéis lendários e fez o mundo sonhar”. “Melancólico, popular, secreto, foi mais que uma estrela: um monumento francês.”

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Fato Novo com informações e imagens: Agência Brasil

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