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WhatsApp lança alerta para evitar golpes ao entrar em grupos

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Novo aviso do WhatsApp mostra dados do grupo antes da entrada, como criador e número de membros. Recurso ajuda a bloquear golpes e evita contato com mensagens suspeitas

O WhatsApp começou a implementar uma nova tela de segurança que é exibida automaticamente quando um usuário é adicionado a um grupo por alguém que não está em sua lista de contatos. O recurso, lançado em agosto de 2025, tem como objetivo principal prevenir golpes digitais ao fornecer informações essenciais sobre o grupo antes mesmo do acesso ao conteúdo.

A novidade, chamada de resumo de segurança, atua como uma camada adicional de proteção, permitindo que os usuários avaliem a legitimidade do convite antes de visualizar qualquer mensagem.


Dados exibidos no novo alerta

Ao ser adicionado a um grupo, o usuário agora vê uma tela intermediária com informações como:

  • Nome do criador do grupo
  • Número total de participantes
  • Data de criação do grupo
  • Aviso de que o convite foi feito por um contato desconhecido

Além disso, o alerta inclui dicas de segurança, orientando o usuário a desconfiar de grupos com nomes genéricos, muitos membros desconhecidos ou temas que prometem lucros fáceis.

O recurso permite que a pessoa saia do grupo imediatamente, sem abrir o bate-papo ou marcar as mensagens como lidas. Caso decida permanecer, as notificações ficam silenciadas por padrão, evitando exposição a conteúdos indesejados.


Ampliação de funcionalidade já existente

O novo alerta amplia a funcionalidade do cartão de contexto, introduzido em 2024, que já exibia dados básicos sobre grupos. Agora, com foco em prevenção, a plataforma prioriza a interrupção do contato com conteúdos maliciosos antes que ocorra.

O WhatsApp também está testando recursos semelhantes para conversas individuais. Quando um número desconhecido inicia uma conversa, o usuário poderá receber um aviso destacando que o remetente não está na sua agenda, incentivando uma pausa antes de responder.

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Combate a golpes sofisticados e redes criminosas

Segundo dados do WhatsApp, mais de 6,8 milhões de contas ligadas a esquemas criminosos foram removidas nos primeiros seis meses de 2025. Muitas dessas operações estavam vinculadas a centros de golpes no Sudeste Asiático, onde criminosos atuam sob regime de trabalho forçado e coordenam fraudes em larga escala.

Esses golpes frequentemente envolvem:

  • Falsas ofertas de emprego
  • Esquemas de pirâmide
  • Promessas de ganhos com criptomoedas

Em casos recentes, criminosos usaram inteligência artificial, como o ChatGPT, para gerar mensagens automáticas e convidar vítimas para grupos no WhatsApp. Depois, as vítimas eram direcionadas ao Telegram e até ao TikTok, onde recebiam tarefas simuladas (como curtir vídeos) antes de serem induzidas a transferir dinheiro.


Recomendações de segurança do WhatsApp

A plataforma reforça boas práticas para evitar fraudes:

  • Desconfie de ofertas “boas demais para ser verdade”
  • Confirme com familiares ou amigos por ligação ou encontro presencial se receberem mensagens suspeitas em nome deles
  • Ajuste as configurações de privacidade: vá em Ajustes > Conta > Privacidade > Grupos e selecione “Meus contatos” ou “Ninguém” para evitar adições não autorizadas

Essas atualizações fazem parte de uma estratégia mais ampla da Meta, empresa proprietária do WhatsApp, para aumentar a segurança em seus serviços. O foco está em antecipar riscos e empoderar os usuários com informações que ajudem a identificar ameaças antes que se tornem golpes concretos.


Com informações: WhatsApp / Meta


Palavras-Chave:

Fonte: Olhar Digital

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1 comentário

1 comentário

  1. Cloud Sanal Sunucu

    11/08/2025 em 08:32

    Çok yararlı bir makale olmuş. Severek takip ediyorum. Teşekkür ederim.

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Brasil

CNPJs com opção ao Simples Nacional agora são emitidos em tempo real no Brasil

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O Brasil alcançou um novo marco na digitalização de serviços públicos com o lançamento do Módulo Administração Tributária (MAT), desenvolvido pelo Serpro para a Receita Federal. Desde 1º de dezembro, mais de 6,5 mil CNPJs já foram emitidos com a opção de enquadramento no Simples Nacional em tempo real, unificando etapas que antes demoravam até vinte dias. A mudança, disponível no Portal de Negócios da Redesim, permite que as empresas iniciem suas atividades já aptas a cumprir suas obrigações tributárias desde o primeiro dia, marcando um primeiro passo tecnológico da Reforma Tributária sobre o Consumo.

O Que é o MAT e Como Ele Simplifica o Processo? 🚀

O Módulo Administração Tributária (MAT) reformulou a experiência de registro empresarial ao integrar informações cruciais em um único fluxo no Portal de Negócios da Redesim.

  • Unificação de Etapas: Anteriormente, a solicitação do enquadramento no Simples Nacional era uma etapa separada e posterior à inscrição no CNPJ. Com o MAT, ambas as ações são processadas simultaneamente.

  • Velocidade e Eficiência: O processo, que podia levar até vinte dias para a definição do regime tributário, agora ocorre em “tempo de máquina,” garantindo que o empreendedor saia com o CNPJ gerado e o enquadramento no Simples Nacional consolidado automaticamente.

  • Coerência Tributária: O sistema adota a data de inscrição no CNPJ como marco oficial para o enquadramento, trazendo maior coerência ao início das atividades empresariais.

Peça Central da Nova Arquitetura Tributária 💻

O MAT é visto como uma peça tecnológica central que sustenta a implementação da Reforma Tributária sobre o Consumo.

  • Tecnologia do Serpro: A solução opera sobre uma arquitetura modular do Serpro, utilizando motores de processamento de alto desempenho e ambientes de armazenamento seguro de dados para garantir que as validações ocorram em tempo real, oferecendo consistência e estabilidade.

  • Integrações Automáticas: A ferramenta integra automaticamente verificações essenciais, como CPF, CNPJ, Tabela de Órgãos e Municípios (TOM), Simples Nacional e registro do contador.

  • Prontidão para o Futuro: A tecnologia foi projetada para sustentar o Simples Nacional agora e se adaptar aos novos tributos federais, o IBS e a CBS, no futuro.

Governança e Segurança Reforçadas 🔒

O novo sistema também introduziu um mecanismo inédito de responsabilidade técnica:

  • Autorização do Contador: O contador agora precisa autorizar digitalmente o uso do seu registro profissional (CRC) através de confirmação expressa. Isso atende a uma demanda histórica da classe contábil por maior segurança.

  • Autenticação Oficial: A operação é protegida por mecanismos de autenticação e assinatura eletrônica, com acesso via gov.br e confirmações realizadas pelo E-Assina. A assinatura é exigida tanto do responsável pela empresa quanto do contador, garantindo validade jurídica e rastreabilidade das ações.


Com informações: Revista Fórum

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Brasil

COP30 em Belém eleva desinformação climática a problema de direitos humanos e governança global

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A COP30 em Belém reposicionou a Amazônia no centro da diplomacia climática, expondo a crise da integridade da informação como um obstáculo global à ação e à sobrevivência planetária. A especialista Maryellen Crisóstomo afirma que a desinformação climática é uma violação do direito humano à informação (Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos) e uma tática de captura corporativa. As declarações da Cúpula dos Povos e dos 20 países signatários na COP30 convergiram ao denunciar o papel das grandes corporações (mineração, agronegócio, Big Techs) na manutenção de narrativas que atrasam a descarbonização e criminalizam defensores ambientais, exigindo transparência algorítmica e reconhecimento dos saberes ancestrais no combate à crise

A realização da COP30 em Belém recolocou a Amazônia no centro da governança e diplomacia climática global, mas também expôs a urgência de combater a desinformação climática, vista como um problema que transcende o campo comunicacional e atinge a dimensão dos direitos humanos e da justiça climática.

O Direito à Informação como Pilar da Ação Climática ⚖️

A integridade da informação ambiental é considerada um direito humano estruturante e sua violação foi amplamente denunciada durante a COP30.

  • Direito Universal: À luz do Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o acesso à comunicação e à informação é essencial, especialmente em um ecossistema digital polarizado e vulnerável à manipulação.

  • Violação e Conflito: Sem informação e o reconhecimento efetivo do direito à propriedade coletiva dos territórios, povos e comunidades são expostos a conflitos com megaempreendimentos (monoculturas, mineração para transição energética, energia eólica e solar), o que configura uma violação da Convenção 169 da OIT (Artigo 6º), conforme denunciado na Cúpula dos Povos.

Declaração de Belém: O Reconhecimento da Desinformação 📜

No contexto da COP30, foi assinada a Declaração sobre a Integridade da Informação sobre Mudança do Clima por 20 países, reconhecendo que a desinformação se tornou um obstáculo global que corrói a confiança pública e atrasa medidas urgentes.

  • Obstáculos Denunciados: A Declaração aponta explicitamente para:

    • Ataques a jornalistas e cientistas.

    • Incentivo à má informação e circulação de conteúdos enganosos em plataformas digitais.

    • Falta de transparência algorítmica.

  • Captura Corporativa: A Cúpula dos Povos reforça que este cenário está inserido em um contexto mais amplo de captura corporativa, financeirização da natureza, e avanço do extremismo, onde grandes corporações (mineração, energia, agronegócio e Big Techs) utilizam estratégias como greenwashing e descredibilização da ciência para manter o status quo.

Caminhos para a Governança Sustentável 💡

Tanto a ONU (por meio do Pacto Digital Global de 2024) quanto a Declaração sobre Integridade da Informação conclamam Estados e empresas de tecnologia a assumir responsabilidade compartilhada:

  • Responsabilidade das Plataformas: Exige-se que as empresas avaliem os impactos de sua arquitetura, forneçam dados para pesquisas independentes e implementem políticas de responsabilidade informacional.

  • Saberes Ancestrais: A Cúpula dos Povos oferece uma contribuição estrutural ao afirmar que o combate à desinformação passa pelo reconhecimento dos saberes ancestrais (indígenas, quilombolas, ribeirinhos) como tecnologias sociais para o enfrentamento da crise climática.

A especialista conclui que o avanço em estratégias climáticas depende de o multilateralismo restabelecer a integridade informacional. Para que as ações sejam eficazes, o direito humano à informação deve ser garantido em todas as suas dimensões, sendo o combate à desinformação uma estratégia de justiça climática e sobrevivência planetária.


Com informações: Diplomatique

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Brasil

Relatório da Abin alerta que interferência externa é elemento estrutural na geopolítica e risco ampliado para o Brasil em 2026

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O relatório “Desafios de Inteligência – 2026”, da Abin, descreve um cenário onde a interferência externa deixou de ser excepcional e passou a ser um elemento estrutural da disputa geopolítica, operando de forma contínua em múltiplos eixos: ambiente digital, eleições de 2026, cadeias econômicas e disputa por recursos estratégicos na Amazônia. A agência alerta que a dependência brasileira de big techs e infraestruturas digitais estrangeiras compromete a soberania informacional e cria vulnerabilidades capazes de afetar as decisões internas do país.

O relatório “Desafios de Inteligência – 2026” da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sustenta que atores transnacionais, empresas de tecnologia e Estados estão moldando processos políticos e econômicos brasileiros sem a necessidade de ações clássicas de ingerência, usando algoritmos, pressão econômica e disputa narrativa.


Risco Ampliado nas Eleições de 2026 e Soberania Digital 🗳️

A Abin alerta que a possibilidade de interferência externa no processo eleitoral brasileiro é um fator de risco que não pode ser subestimado.

  • Vulnerabilidade Digital: A centralização de dados sensíveis em infraestrutura privada estrangeira sujeita o Brasil a legislações de outros países, criando um risco estratégico. A agência afirma que a assimetria entre Estados e plataformas digitais condiciona decisões públicas a critérios comerciais alheios ao interesse nacional.

  • Guerra Cognitiva e IA: O documento alerta para a guerra cognitiva (uso de desinformação e algoritmos para dividir sociedades) e para o uso de Inteligência Artificial (IA), que reduz as barreiras para a criação de conteúdos falsificados com alto grau de verossimilhança.

  • Risco Eleitoral: A combinação de ambientes digitais não regulados, plataformas transnacionais e IA cria condições inéditas para manipulação de percepção pública em larga escala, potencializando os riscos de instabilidade nas eleições de 2026.

Amazônia e Pressões Geopolíticas 🏞️

O relatório dedica atenção à Amazônia como alvo estratégico de influências externas, onde o discurso ambiental é frequentemente instrumentalizado.

  • Contestação e Governança: A crescente internacionalização do discurso ambiental abre brechas para a contestação de políticas domésticas e para tentativas de impor padrões externos de governança sobre o território brasileiro.

  • Influência Disfarçada: A presença de organizações transnacionais em áreas sensíveis e a baixa capacidade estatal criam oportunidades para operações de influência que se apresentam como cooperação ambiental, mas carregam objetivos geopolíticos mais amplos, explorando pressões ambientais para justificar interferências indiretas.

Vulnerabilidade Econômica e Dependência Tecnológica 💲

A Abin reforça que a disputa econômica global é um instrumento relevante de interferência, onde sanções, tarifas e restrições comerciais assumem o papel de pressão política.

  • Exposição Brasileira: O Brasil, por ser altamente dependente de importações tecnológicas e exportações de commodities, torna-se vulnerável a retaliações que visam influenciar decisões políticas internas.

  • Risco nas Cadeias: A capacidade de uma potência estrangeira de interromper cadeias críticas (como semicondutores e fertilizantes) pode produzir efeitos socioeconômicos imediatos, impactando a estabilidade política interna.

A Abin conclui que a interferência externa não é mais episódica e o Brasil deve reforçar mecanismos de defesa cibernética, proteger o processo eleitoral e reduzir as dependências tecnológicas e econômicas para proteger sua soberania.


Com informações: ICL Notícias

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