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Tecnologia

Emulador de Game Boy Advance é removido da App Store do iOS

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Emulador de Game Boy Advance é removido da App Store do iOS

Dessa vez, não foi culpa da Nintendo

A Apple removeu da App Store o iGBA, um emulador de Game Boy Advance na loja, da App Store. O motivo foi, como poderia-se esperar, violação de direitos autorais e spam. O iGBA foi o primeiro emulador de Game Boy aprovado pela Apple, e a empresa alega que o motivo da remoção foi que o iGBA seria um plágio de outro emulador.

Riley Testut, desenvolvedor do GB4iOS e do conhecido método de instalação de aplicativos de forma alternativa (o AltStore), alegou no Threads que o iGBA parecia uma cópia de seu emulador:

Aparentemente, a Apple aprovou uma imitação do GB4iOS — o precursor do Delta que fiz no Ensino Médio — na app Store. Eu não dei permissão para ninguém fazer isso, e agora está no topo dos downoads (mesmo estando marcado com propagandas + rastreamento).

A Apple passou a permitir emuladores de jogos antigos em abril, como parte de uma atualização para se adequar a diretrizes anti-truste da União Europeia. Mesmo assim, a empresa não permite cópias de outros emuladores. Apesar de alguns emuladores já conseguirem, antes, entrar no App Store, foi a primeira vez que a empresa aprovou explicitamente esse tipo de aplicativo.


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Fato Novo com informações: JBox e MyNintendoNews

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Congresso Nacional

Senado aprova regras para uso da inteligência artificial

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Texto vai para ser apreciado pelos deputados federais

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (10) o marco regulatório para uso da inteligência artificial no país. O texto segue agora para votação na Câmara dos Deputados.

O projeto estabelece os princípios fundamentais para o desenvolvimento e uso de IA. Ele define que a tecnologia deve ser transparente, segura, confiável, ética, livre de vieses discriminatórios, respeitando os direitos humanos e valores democráticos. O projeto exige também que sejam contemplados o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a livre iniciativa e a livre concorrência.

Além de enumerar os sistemas de IA considerados de alto risco, o projeto proíbe o desenvolvimento de alguns tipos de tecnologias de IA que causem danos à saúde, à segurança ou a outros direitos fundamentais.

O texto, por exemplo, veda que o Poder Público crie sistemas que classifiquem ou ranqueie pessoas com base no comportamento social para acesso a bens e serviços ou a políticas públicas “de forma ilegítima ou desproporcional” ou de sistemas de IA que facilite o abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes.

Alto risco

O projeto define ainda como sistemas de IA de alto risco aqueles que podem causar danos às pessoas ou à sociedade, como os de controle de trânsito, de redes de abastecimento de água e eletricidade.

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Também são considerados sistemas de IA de alto risco aqueles aplicados na educação e formação profissionais para determinar acesso à instituição de ensino ou de monitoramento de estudantes, além dos sistemas usados para recrutamento de trabalhadores ou para promoções no trabalho.

Sistemas de IA de “repartição de tarefas e controle e avaliação do desempenho e do comportamento das pessoas nas áreas de emprego, gestão de trabalhadores e acesso ao emprego por conta própria” também são considerados de alto risco.

Outros exemplos são sistemas de IA para avaliação de prioridades em serviços públicos essenciais, como bombeiros e assistência médica. Também são citados no texto os sistemas de inteligência artificial usados pela Justiça para investigação de crimes, ou que tenham risco para as liberdades individuais ou ao Estado Democrático de Direito.

Os sistemas de IA na área da saúde, como para auxiliar no diagnóstico e procedimentos médicos, e para o desenvolvimento de veículos autônomos em espaços públicos são outros exemplos de sistemas de alto risco de inteligência artificial listados pelo projeto.

Big techs

Durante a tramitação no Senado, foi retirado o dispositivo que considerava como sendo de alto risco os sistemas de IA usados pelas plataformas digitais, as chamadas big techs, para produção, análise, recomendação e distribuição de conteúdos.

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De acordo com o relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO), a retirada desse trecho foi um acordo entre as bancadas para fazer o projeto de lei 2.338 de 2023, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avançar na votação.

O texto foi aprovado em votação simbólica na comissão temporária criada para analisar o tema.


* Com informações da Agência Senado

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Governo Federal

Ministério da Justiça cria ferramenta para investigar dark web

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Ferramenta desenvolvida pelo Ministério da Justiça vai monitorar atividades suspeitas em tempo real e reunir informações de usuários

Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), subordinada ao Ministério da Justiça, vai gastar R$ 14,3 milhões para desenvolver uma ferramenta para investigar crimes no ambiente da dark web. O sistema será destinado ao Laboratório de Crimes Cibernéticos da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi).

O estudo técnico da licitação para contratação da empresa responsável pelo software aponta que a ferramenta permitirá “maior eficiência na obtenção de informações na dark web, facilitando a identificação de atividades ilícitas”, além de suprir uma carência do Laboratório de Crimes Cibernéticos, que não dispõe de recursos específicos para investigações nesse ambiente.

A dark web é apontada como a parte mais obscura da internet, acessada apenas por navegadores específicos. Ela é usada principalmente para negócios ilícitos de forma anônima, como o tráfico de armas, de drogas e de pessoas. Seu conteúdo não é aberto ao público, e são necessários conhecimentos técnicos para a navegação.

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Um dos objetivos da contratação é buscar vestígios da atuação de facções criminosas na dark web. “A situação de segurança pública no país é alarmante, com a presença de grupos criminosos organizados envolvidos em atividades ilícitas, como tráfico de drogas e armas. A gravidade da situação, perceptível em todos os segmentos da sociedade, inclusive nas forças policiais, tem exigido dos gestores a capacidade de análise e antecipação de fatos para pronta resposta e também para o planejamento da ação preventiva do Estado”, diz o estudo.

“O Laboratório de Crimes Cibernéticos, parte da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), reconhece a carência de ferramentas adequadas para monitorar atividades na dark web, onde muitas operações ilegais ocorrem de forma encoberta. A contratação de uma solução especializada se torna, portanto, uma prioridade para permitir que os profissionais do laboratório consigam identificar e analisar comportamentos suspeitos que possam levar à elucidação de crimes cibernéticos”, prossegue o documento.

Banco de dados

O sistema que será desenvolvido pelo Ministério da Justiça deve ser capaz de monitorar, coletar e indexar informações no ambiente da dark web, de forma anônima, incluindo dados de “postagens em fóruns, comércios, IDs ou ‘usernames’ de indivíduos, endereços de IPs, arquivos, endereços de e-mails, carteiras de criptoativos, dados vazados como credenciais, dados de cartões de crédito e outros conteúdos relevantes para investigações”.

As informações coletadas devem ser indexadas em um banco de dados que permita pesquisas por palavras-chave e outros métodos, com recursos para análise de dados em diferentes linguagens, técnicas de processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina. A solução também precisa ser capaz de realizar o monitoramento da dark web em tempo real, identificando ameaças e atividades suspeitas, além de gerar relatórios a partir das consultas dos investigadores, em uma interface intuitiva e de fácil uso.

“Através da solução de investigação na dark web, será possível rastrear e identificar os responsáveis por crimes cometidos online. Isso contribuirá para a prisão e punição dos criminosos, aumentando a sensação de segurança na sociedade. Com o acesso às informações, as autoridades poderão tomar medidas preventivas e antecipar-se a possíveis atos criminosos. Isso ajudará a evitar a ocorrência de crimes e a proteger a população”, diz o estudo técnico da contratação.

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Também fazem parte da licitação a Diretoria de Tecnologia da Informação e Inovação da Polícia Federal, as polícias civis de Alagoas, Pernambuco, Roraima e Minas Gerais, as secretarias de Segurança Pública do Paraná, Maranhão, Piauí e Tocantins, o Fundo Estadual de Segurança Pública de Rondônia e o Fundo Especial para a Segurança Pública de Sergipe. Essas entidades vão receber códigos de licença, mídias de instalação ou links para download e informações necessárias para a utilização do software.


*Metrópoles

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Tecnologia

Esqueça o “.com” ! Após 12 anos, internet volta a discutir novos domínios para aumentar segurança

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A ICANN (Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números) anunciou o lançamento do Programa de Apoio ao Solicitante (ASP) para a nova rodada do Programa de Novos Domínios Genéricos de Topo (gTLDs), após 12 anos

A iniciativa visa facilitar o acesso de organizações com menos recursos financeiros à operação de novos domínios de topo na internet, incluindo opções em idiomas e escrituras não latinas. O programa oferece suporte com serviços pro bono, treinamentos e uma significativa redução nas taxas de solicitação (entre 75% e 85%), beneficiando especialmente organizações sem fins lucrativos, pequenas empresas e comunidades em economias em desenvolvimento.

A nova rodada do programa gTLDs permite que empreendedores, comunidades e entidades ao redor do mundo solicitem domínios de topo personalizados para suas necessidades, ampliando a diversidade e a segurança do ecossistema digital. O ASP tem como objetivo garantir que o processo de solicitação seja acessível a quem enfrenta dificuldades financeiras, promovendo a inovação e a concorrência no setor. A janela de inscrição estará aberta por 12 meses, e os candidatos podem se inscrever desde já, sendo avaliados continuamente durante o período. Mais informações estão disponíveis no site da ICANN.


“O Programa de Novos gTLDs: a Próxima Rodada dará às empresas, comunidades e outros a oportunidade de solicitar novos domínios de topo adaptados à sua comunidade, cultura, idioma, negócios e clientes. O programa reforça o compromisso da ICANN de incentivar a inovação, a concorrência e a escolha do consumidor no setor de domínios”, disse Daniel Fink, Diretor de Relacionamento com Partes Interessadas – Brasil na Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN, sigla em inglês).


“O programa ASP apoia esse compromisso, abrindo a possibilidade de que mais empreendedores, pequenas empresas, governos e comunidades de todo o mundo se candidatem para operar um domínio genérico de topo de sua própria escolha”, conclui.

Sobre a ICANN

A missão da ICANN é ajudar a garantir uma Internet global estável, segura e unificada. Para entrar em contato com outra pessoa pela Internet, você precisa digitar um endereço (um nome ou um número) no computador ou em outro dispositivo. Esse endereço deve ser exclusivo, para que os computadores possam se encontrar. A ICANN ajuda a coordenar e administrar esses identificadores exclusivos em todo o mundo. A ICANN foi fundada em 1998 como uma corporação de utilidade pública sem fins lucrativos, com uma comunidade de participantes do mundo todo.

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* Burson 

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