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Diretores de escolas pedem que cartão PDAF seja aprimorado

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Diretores de escolas pedem que cartão PDAF seja aprimorado

CLDF realizou audiência pública para avaliar a forma como o cartão PDAF vem sendo executado pelo GDF

A Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou audiência pública destinada a avaliar a forma como o Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF) vem sendo executado pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), especialmente, o uso do cartão PDAF. Houve consenso de que o programa precisa ser aprimorado em vários aspectos, principal pedido dos diretores de escolas durante a reunião.

A reunião foi conduzida pela presidente da CFGTC, deputada Paula Belmonte (Cidadania), que lamentou a ausência da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e teve a participação dos deputados Max Maciel (PSOL) e Gabriel Magno (PT). A SEEDF foi representada pelo diretor do PDAF, Carlos Chiod, e pela chefe da Unidade de Gestão e Controle Financeiro Orçamentário, Mírcia Márcia.

Logo na abertura dos trabalhos, Belmonte questionou a forma de uso do Cartão PDAF, especialmente, o fato de que somente empresas credenciadas junto à pasta tenham permissão para executar as reformas, encarecendo os orçamentos, ou fornecer produtos e serviços. “A gente está vendo uma certa dificuldade. Muitas vezes o diretor vem aqui com uma demanda, porque eu destinei recuso de emenda parlamentar para o PDAF, e diz: ‘preciso pintar minha escola, fiz um orçamento de trinta mil [reais], com o PDAF está ficando oitenta mil’. Então essa é uma realidade que precisamos esclarecer. Temos o cartão que vem do Ministério da Educação, o PDDE [Programa Dinheiro Direto na Escola], que funciona da mesma maneira, mas que não precisa desse cadastro [de fornecedores]. Observamos que está ficando muito cara essa conta pública. Primeiro que o gestor não consegue fazer, segundo que torna inviável o projeto. Pedimos que a SEEDF mantenha o cartão, mas esse cadastro está deixando engessado e sendo oneroso para nossa cidade”, declarou a deputada.

PDAF

O Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF) concede recursos financeiros em caráter complementar e suplementar diretamente às escolas e coordenações regionais de ensino da rede pública de ensino do Distrito Federal. Em setembro de 2023, o GDF lançou o Cartão PDAF para ser usado na compra de materiais e contratação de serviços de manutenção nas escolas. Os pagamentos são realizados com o cartão, emitido pelo Banco de Brasília (BRB). Esses recursos também podem ter origem em emendas parlamentares.

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Obras

A presidente da Associação de Diretores e ex-Diretores das Escolas Públicas do DF (ADEEPDF), Leide Oliveira, afirmou que há informações divergentes entre as regionais de ensino e que as obras precisam ser executadas. “Diretor [de escola], exija do diretor da regional que ele faça seu papel, [ele] não pode dizer que as empresas não querem fazer o serviço porque está abaixo do mercado. A gente não pode é ficar com dinheiro e as obras [paradas] nas escolas. Cada regional tem uma fala diferenciada e a SEEDF poderia nos ajudar nesse sentido. Ou o cartão vai realmente resolver o problema ou a gente tem que tomar outras providências. O parlamentar colocar verba na escola e ela ficar parada não dá”, disse Leide.

O diretor do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Maria do Rosário, localizado em Ceilândia, James Mayner Silva, relatou problemas para executar obras novas nas escolas, caracterizadas como investimento e não manutenção. “Tenho uma emenda do deputado Leandro Grass, que nem é mais deputado, e está com um ano e quatro meses parada porque é obra de capital. Todo mundo sabe que quando você vai fazer uma obra que não existe na escola, cobrir uma quadra por exemplo, precisa ter projeto arquitetônico. Antes, a empresa fazia o projeto porque poderia pegar a obra para executar. Com o cartão, essa empresa tem que ser escolhida pelo aplicativo. Qual empresa faz o projeto? Ninguém vai fazer de graça. As empresas que são escolhidas chegam lá e querem botar o preço lá em cima. Então não está funcionando. E a prova disso é o saldo que está parado nas contas das regionais. Sugiro que a senhora deputada peça o saldo das emendas que está parado, sem execução na secretaria”, relatou James.

Produtos

Rosilene Nóbrega, do Centro de Ensino Médio (CEM) 03 do Gama, disse que o sistema não funciona porque trava as compras devido ao preço. “Vou dar um exemplo, precisei de um liquidificador na escola e tive que pedir emprestado. Por causa dessa tabela de preço, ninguém queria vender. Eu com as frutas, no período de calor, sem poder fazer o suco para os alunos porque esse sistema trava por causa do preço. Estou na direção há 20 anos. Quando o PDAF chegou foi um alívio porque a gente passou a executar. As escolas do DF estão bonitas porque nós aplicamos, investimos. Mas da forma que está aí, não tem como [continuar]. Esse sistema está atrapalhando”, contou Rosilene.

Papelaria

O diretor da Escola Classe 410 de Samambaia, Paulo Gileno, apresentou uma sugestão de alterar o PDAF. “Hoje o cartão PDAF é usado para tudo, seja compra ou obra. E a regional está gastando tempo para comprar liquidificador ou papelaria. Nós entendemos de papelaria, a gente sabe disso. Deixe o cartão PDAF exclusivamente para obras. Se tem problema de falta de engenharia, coloque um sistema para que a escola possa contratar o serviço de engenharia para fazer [o projeto]”, instigou Paulo.

A CEF 15 do Gama foi representada pela sua diretora, Ana Elen Ferreira Moitinho. Ela relatou várias dificuldades da unidade, que oferece a educação integral, e disse que a verba do PDAF está diminuindo. “Nossa escola oferta educação integral de dez horas. Servimos café da manhã, almoço, lanche e jantar. Esse ano recebemos 58 mil reais de PDAF. O valor está reduzindo. Só de gás, eu gasto R$ 35 mil por ano. Ainda tem que pagar contador, o que sobra para os professores? No turno vespertino, são 15 oficinas, não tem material para elas. Temos orquestra de violinos desde 2018, há vários instrumentos estragados e não tem como comprar acordoamento. Estamos em uma situação muito difícil de execução de educação integral no DF. A educação integral na SEEDF é o filho pobre. Minha sugestão é que o cartão PDAF seja executado dentro da região administrativa. Tem muita dificuldade em papelaria [porque o aplicativo não leva em conta a região]. Eles não querem ir em escola [de outra região] para [entregar] compra pequena. Por que o comerciante do Gama, já cadastrado, não atende a escola do Gama? Por que tem que ser de Planaltina, por exemplo?”, indagou Ana Elen.

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Valor do PDAF

O diretor do CEF 08 de Taguatinga, Antônio Carlos da Silva, pediu aumento da verba “per capita” do PDAF e também que seja incluída verba de capital, destinada a investimento. “O valor de R$ 60 ‘per capita’ é pouco. Tem que aumentar e [nesse cálculo] já deve ser considerado o valor do contador e do gás. Ano passado imprimimos cem mil cópias e tenho um duplicador que rodou um milhão de cópias. Além disso, não tem verba de capital, precisamos que a SEEDF destine verba de capital. E também, nessa verba do PDAF, existir dinheiro para [pagar] projetos”, pediu Antônio Carlos.

Paula Belmonte reforçou a questão. “Esse valor da ‘per capita’ está defasado, ele precisa aumentar. E há outras questões, como foi dito aqui. Por exemplo, quando a escola é inclusiva, diminui o número de vagas e [por consequência] ela fica prejudicada financeiramente. E tem que levar em conta as questões de escola classe ou jardim de infância. Temos que trazer equidade para as escolas. Não podemos prejudicar quem está querendo incluir, muito pelo contrário”, disse a parlamentar.

Por sua vez, o deputado Gabriel Magno (PT) trouxe dados sobre os valores orçamentários. “O orçamento desse ano [2024] do PDAF é de R$ 119 milhões do Executivo. E de emendas parlamentares são mais R$ 115 milhões. Isso é muito grave porque se quebra a autonomia das escolas”, alertou o deputado. Além disso, ele corroborou com a necessidade de aumentar o valor do PDAF. “Tem de onde tirar. Em 2022, recebemos apenas para educação, vindo do Fundo Constitucional, R$ 3,1 bilhões. Em 2023, esse repasse foi de R$ 5,6 bilhões, cresceu 43%. Por que não corrigimos o PDAF com esse recurso? O custo ‘per capita’ do PDAF tinha que crescer ano a ano pelo menos a inflação, no mínimo. Eu defendo que seja inflação e mais o crescimento do orçamento. As escolas estão estranguladas. Se a gente gasta R$ 600 milhões por ano com transporte, não podemos gastar R$ 119 milhões com escola. A conta não fecha”, defendeu o presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura.

Cadastro

O deputado Max Maciel (PSOL) lembrou que teve toda sua vida estudantil em ensino público e apresentou sugestão de um curso específico, desenvolvido em parceria com o Sebrae, para auxiliar os fornecedores a se cadastrarem. “Constatamos em várias escolas o mesmo problema dito pelos diretores: ‘o rapaz que fazia aquele socorro do dia a dia na escola não conseguiu se inscrever no PDAF’. Consultamos alguns desses fornecedores e eles diziam: ‘não tenho condições, não entendo, sou pintor, não consigo parar para alimentar [o cadastro]’. Então buscamos o Sebrae para que se faça um minicurso, [no qual] os diretores poderiam mandar lista de seus fornecedores históricos, e essa formação fosse feita com eles [fornecedores] para que conseguissem se cadastrar no programa do cartão PDAF. A ideia não é acabar com o cartão, mas aprimorar”, relatou Max.

Respostas

A chefe da Unidade de Gestão e Controle Financeiro Orçamentário, Mírcia Márcia, disse que o programa está em momento de avaliação. “Vemos que há muitos problemas na execução, quase uma inexecução. Faço o compromisso de reavaliar essas questões. Vamos buscar junto às regionais de ensino quais as principais dificuldades. Sobre os preços de referência, hoje usamos o mapa de preços públicos da Subsecretaria de Receita (Surec) da Sefaz-DF porque isso é uma obrigatoriedade do decreto do governador. Estamos buscando parceria junto ao Tribunal de Contas da Paraíba, buscando uma melhoria para que fique mais perto da realidade. Mas o preço é uma referência, não obrigatoriedade”, afirmou Mírcia.

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A gestora falou também sobre a questão de fornecedores que se recusam a fornecer o produto ou serviço devido à distância. “Quando o fornecedor se cadastra, ele escolhe se vai atender apenas a sua região, ou mais de uma, ou até todas. Para se cadastrar, ele está sujeito a algumas regras e essa é uma delas: ele não pode se recusar a fazer obras ou a entregar um produto devido àquela regional ser distante dele [porque ele escolheu fornecer para a região]. Peço que os regionais de ensino nos reportem isso. Tenho como bloquear o fornecedor, chamar para conversar e falar que ele não pode agir assim. Não foi o que pactuou”, garantiu a representante da SEEDF.

Quanto às obras, ela admitiu que há defasagem de preços e outros problemas. “Eu reconheço que alguns preços estão desatualizados porque quando subimos a tabela, eram preços de 2021. Detectamos que algumas empresas têm se valido da situação [de estar cadastrada]. Quando contrato pelo edital 2, contrato o serviço e material juntos. Se no banco de preços está R$ 32/m2 para pintura, significa que estão sendo pagos a tinta e o serviço de pintura. Já nos reunimos para rever os editais, rever os preços, principalmente os de obras, e também [para] rever essa questão de delimitação regional”, afiançou Mírcia.

Por fim, os diretores solicitaram que a SEEDF envie uma circular para as regionais, informando que podem comprar papel. O compromisso foi assumido pela representante da secretaria.


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Fato Novo com informações: CLDF

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Nova lei assegura sutiãs especiais para mulheres mastectomizadas

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Lei 7.622/24 garante sutiãs adaptados às pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica submetidas à mastectomia

Entrou vigor, nesta semana, a Lei 7.622/24, de autoria do deputado Rogério Morro da Cruz (PRD), que inclui na Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM) a garantia de sutiãs adaptados às pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica que foram submetidas à mastectomia — cirurgia de remoção da mama — ou reconstrução mamária. A medida foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal de terça-feira (18/12).

Sutiãs adaptados são peças especiais que apresentam aberturas internas para a colocação de próteses de silicone ou de algodão para simularem o volume e o peso da mama natural. Também possuem alças largas, laterais reforçadas e tecidos macios para sustentação e segurança da região operada, prevenindo complicações pós-cirúrgicas que podem comprometer o resultado dos procedimentos.

Segundo Morro da Cruz, a nova lei busca recuperar a autoestima e a qualidade de vida das mulheres que passaram por mastectomia ou reconstrução mamária. “A medida tem o objetivo de promover a inclusão social, a dignidade e o bem-estar das mulheres que enfrentaram o câncer de mama, garantindo-lhes o direito à saúde integral e à assistência adequada”, destaca o parlamentar.

Amanda Gonçalves (estagiária sob a supervisão do editor) / Agência CLDF

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CLDF

Câmara Legislativa aprova 352 proposições em 2024

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Os atos versam sobre temas diversos, como direitos da mulher, meio ambiente, saúde, segurança pública e cultura

Debates e proposições que impactam diretamente a vida dos cidadãos do DF deram a tônica da atividade dos 24 deputados distritais em 2024. Assuntos como defesa pela manutenção do Fundo Constitucional do DF, a administração de unidades de saúde pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), a situação da educaçãosegurança pública e saúde, por exemplo, pautaram os debates na Casa.

Ao todo, 352 proposições foram aprovadas, um aumento de 19% com relação ao ano anterior. Desse quantitativo, são 221 Projetos de Lei, 104 Projetos de Decreto Legislativo, 14 Projetos de Resolução, 9 Projetos de Lei Complementar e 4 Propostas de Emendas à Lei Orgânica, que passaram a valer e a compor o ordenamento jurídico distrital.

Orçamento

Os deputados distritais aprovaram em plenário o projeto de lei que estima a receita e fixa a despesa do DF para 2025, a chamada Lei Orçamentária Anual (LOA). Matéria do PL nº 1.294/2024, de iniciativa do Poder Executivo, o orçamento total estimado para o próximo ano é de R$ 66,6 bilhões – R$ 5,5 bi a mais do que o previsto para 2024.

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De acordo com as regras acertadas pelo Colégio de Líderes, cada distrital apresentou, no máximo, 30 emendas à proposta, até o limite de R$ 30,1 milhões. Foram apresentadas mais de 600 emendas ao texto original do Buriti.

A receita própria do DF está dividida em três esferas: fiscal (R$ 30,635 bilhões), seguridade social (R$ 9,281 bilhões) e investimento das empresas estatais (R$ 1,684 bilhão), totalizando R$ 41,600 bilhões. Já o repasse do Fundo Constitucional do DF está estimado em R$ 25,078 bilhões.

Os recursos do Fundo são destinados a financiar as áreas de segurança pública, saúde e educação. O maior montante será destinado à Segurança, com R$ 11,495 bilhões: 45,84% do total. Em seguida, a área de Saúde receberá R$ 8,135 bilhões, o que corresponde a 32,44%. Já a Educação ficará com 21,72%, ou seja R$ 5,447 bilhões.

Direitos da mulher

Seguindo uma tendência dos últimos anos, a Casa se debruçou sobre a pauta da defesa dos direitos da mulher, com debates e proposições de projetos que focaram em combater o machismo e a violência doméstica, além de preservar a dignidade e amparar mulheres vítimas de violência.

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A aprovação da lei “Conheça seu Par” (Lei nº 7536/24), da deputada Doutora Jane (MDB), também contribuiu com o tema. A norma torna obrigatória a divulgação de sites e sistemas para consulta de antecedentes criminais de terceiros, possibilitando que mulheres verifiquem registros de violência doméstica antes de iniciar um relacionamento.

O deputado Fábio Félix (PSOL) também colaborou com a causa apresentando a lei nº 7456/24, que estabelece reserva de vagas para mulheres em situação de violência doméstica e familiar nos editais de licitação que visem à contratação de empresas para prestação de serviços nos órgãos públicos do GDF.

Proporcionar melhores condições de autodefesa às mulheres foi o que motivou o deputado Hermeto (MDB) a criar o PL nº 945/24, aprovado em dezembro. A medida visa capacitar mulheres, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade ou que tenham sido vítimas de violência doméstica, para que possam se defender e se proteger de forma segura e responsável.

Para isso, o texto prevê que as maiores de 18 anos terão acesso regulamentado a dispositivos de defesa não letais, como armas de incapacitação neuromuscular por eletrochoque e sprays de extratos vegetais. Jovens acima de 16 anos também poderão portar o spray, mediante autorização dos responsáveis legais.

Publicada no diário oficial do DF em dezembro, a Lei 7.598/24, de autoria dos deputados Wellington Luiz (MDB) e Paula Belmonte (Cidadania), garante apoio a mães que desejam entregar filhos para adoção. A norma determina que gestantes ou parturientes que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, antes ou logo após o nascimento, sejam encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude e recebam apoio social e psicológico durante o processo. O texto garante sigilo e a proteção dos direitos das genitoras que optarem pela entrega voluntária, assegurando que não haja constrangimentos para as partes envolvidas.

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“O abandono de crianças é um problema social que ocorre no mundo desde sua antiguidade. Diversos são as razões que levam sua genitora a abandonar seu bebê, dentre elas: dificuldades financeiras; a ausência de estrutura familiar; a falta do acesso à informação; o medo à exposição; o receio de serem penalizadas, visto que muitas desconhecem o fato de que a adoção voluntária trata-se de um ato legal; ou simplesmente a inexistência do desejo de se tornar mãe”, defendeu Wellington Luiz.

Visando evitar exposições prejudiciais que possam perpetuar o ciclo de violência contra o gênero feminino, a Casa aprovou a Lei 7.548/24, do deputado Pastor Daniel de Castro (PP), que proíbe veiculação, transmissão e compartilhamento de cenas de agressão contra a mulher no DF. A norma veda a divulgação dos conteúdos em qualquer meio de comunicação, incluindo televisão, rádio, sites, redes sociais, fóruns de discussão e aplicativos de mensagens.

“Dirija como uma Mulher”, este é o tema da campanha permanente criada por meio do PL nº 1114/24, apresentado pelo deputado Robério Negreiros (PSD) e aprovado pela CLDF em dezembro. A proposta visa combater o assédio, o preconceito e a violência contra as mulheres no trânsito do DF.

O preconceito contra as mulheres no trânsito, conforme descrito no projeto, é sintetizado na expressão “mulher no volante, perigo constante”. Porém, as estatísticas caminham no sentido contrário: os homens se envolvem muito mais em acidentes de trânsito do que as mulheres.

Para fomentar o debate de políticas voltadas ao público feminino, a Casa conta com a Procuradoria Especial da Mulher (PEM), que zela pela participação mais efetiva das deputadas nos órgãos e nas atividades da Câmara Legislativa.

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Garantias sociais e inclusão

Desde fevereiro, beneficiários de programas assistenciais podem indicar equipamentos públicos de assistência social como comprovação de residência no DF. Isso graças à lei 7452/24, da deputada Dayse Amarilio (PSB). A medida visa auxiliar a população em situação de rua ou sem residência fixa que tem o direito de acessar aos benefícios sociais previstos em lei.

Na prática, unidades do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e do Centro de Convivência (CECON) poderão constar no cadastro dos usuários de programas sociais do DF como comprovação de endereço.

Como forma de combater o superendividamento no Distrito Federal, a Câmara aprovou a lei nº 7525/24, de autoria do deputado Chico Vigilante (PT), que prevê ações com o intuito de informar os consumidores sobre seus direitos, deveres e obrigações, bem como sobre condições e custos de crédito, para que possam tomar decisões com autonomia e responsabilidade.

Projeto de Lei de autoria do deputado Iolando (MDB), aprovado pela casa em dezembro, altera a Lei nº 6.466/2019 e aumenta para R$ 200 mil o valor máximo de automóveis que podem ser adquiridos com isenção de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) por pessoas com deficiência.

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São isentas as pessoas com deficiência física, visual, auditiva ou mental em grau severo ou profundo, assim como aquelas com transtorno do espectro autista.

Preocupado em coibir qualquer tipo de discriminação e garantir a igualdade e dignidade a todos os trabalhadores, a CLDF aprovou o projeto de lei nº 675/2023, de autoria do deputado Max Maciel (Psol), que proíbe diferenciação de elevadores entre social e de serviço em prédios públicos e privados no âmbito do Distrito Federal. O texto prevê multa de R$ 5 mil em caso de descumprimento da norma.

A CLDF aprovou, em novembro, o PL nº 899/24, da deputada Paula Belmonte (Cidadania), que assegura gratuidade nos serviços de transporte coletivo para a mãe, pai ou responsável legal de bebê prematuro internado em unidade neonatal da rede pública.

A gratuidade será concedida mediante apresentação de atestado médico emitido por profissional da Secretaria da Saúde que comprove a internação, e valerá enquanto a criança estiver na unidade de saúde.

Em vigor desde julho, a Lei 7.537/2024, da deputada Jaqueline Silva (MDB), institui a Política de Estímulo ao Empreendedorismo na Terceira Idade. A medida busca criar oportunidades e melhores condições para que microempreendedores e pequenos empreendedores com idade igual ou superior a 60 anos gerir seus negócios. A política de incentivo abrange diversas ações integradas, que vão desde a educação empreendedora, como cursos técnicos e de gestão sobre o assunto, até o acesso ao crédito.

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Bem-estar, saúde e segurança

De autoria do deputado Eduardo Pedrosa (União), a Lei 7.558/24 define diretrizes para a criação da Política Distrital de Atendimento às Pessoas com Dor Crônica. A medida garante atendimento especializado na rede pública de saúde do DF para pessoas com alguma condição caracterizada por dores persistentes, com duração de no mínimo três meses, como fibromialgia, artrite e hérnias.

Aprovado pelo plenário em outubro, o projeto de lei nº 1027/24, do deputado Gabriel Magno (PT), estabelece diretrizes para a política de atenção à saúde mental materna. Em suma, a medida estabelece que a política terá como diretrizes a atenção humanizada e cientificamente fundamentada, a conscientização da população sobre os direitos das mães e das famílias durante os períodos gestacional e puerperal e a articulação com a rede de atenção psicossocial, com priorização da prevenção do sofrimento mental em meninas e mulheres.

Também nesse contexto, o PL nº 678/24, aprovado pela CLDF em novembro, implanta o Programa de Pré-Natal Psicológico no âmbito da rede pública de saúde do DF. A norma, de autoria do deputado João Cardoso (Avante), busca prevenir o adoecimento psíquico da mãe na gestação e puerpério e promover saúde mental materna e familiar, além de promover o envolvimento da rede de apoio da gestante no ciclo gravídico-puerperal, colaborando para a conscientização do papel da rede de apoio nos cuidados com a mãe e do bebê.

Já a lei nº 7.530/2024, de autoria do deputado Jorge Vianna (PSD), reforça a prerrogativa de enfermeiros prescreverem medicação. O direito já era concedido à categoria pela lei federal nº 7.498, de 1986, que regulamenta o exercício da profissão. A novidade refere-se à possibilidade de sanção ao comerciante ou fornecedor farmacêutico que recusar receita assinada por enfermeiro.

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O autor da lei explica que essa situação ocorria com frequência em estabelecimentos privados, ainda que as farmácias públicas respeitassem o direito. Tal descumprimento, definido pelo parlamentar como “uma discriminação”, comprometia a prerrogativa da categoria.

Aprovado pela CLDF em outubro, o projeto de lei 42/23, do deputado Rogério Morro da Cruz (PRD), abre caminho para criação do programa Cartão-Reforma que deverá ser implementado pelo Poder Executivo. O objetivo é conceder subvenção econômica para aquisição de materiais de construção por famílias de baixa renda.

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, em novembro, o projeto de lei nº 313/2023, do deputado Ricardo Vale (PT), que institui a oferta de merenda vegana nas escolas públicas do DF. A iniciativa surge para promover uma alimentação mais inclusiva, sustentável e saudável para os estudantes, atendendo tanto às necessidades nutricionais quanto às escolhas alimentares de alunos e suas famílias.

Visando coibir atos de agressão contra motoboys no exercício da profissão, a Casa aprovou o PL nº 639/23, do deputado Joaquim Roriz Neto (PL), que prevê multa administrativa para os infratores. Conforme o deputado, a norma busca garantir a dignidade e a segurança desses profissionais, que frequentemente enfrentam situações de violência.

Meio ambiente e pets

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A proteção aos animais ganhou mais um importante reforço em 2024 com aprovação do PL nº 2376/21, do deputado Daniel Donizet (MDB), que cria uma espécie de “Ficha Suja dos Maus-Tratos”, com o objetivo de aumentar a transparência e o controle sobre as sanções aplicadas a infratores, impedindo que possam adotar ou assumir a responsabilidade por novos animais durante o período de sua punição.

O aumento das queimadas este ano provocou uma das maiores crises ambientais da história no Distrito Federal. Diante dessa situação, a Câmara Legislativa aprovou o projeto de lei nº 1.309/24, do deputado Pepa (PP), que prevê a criação do Programa de Prevenção e Enfrentamento às Queimadas no DF.

A norma prevê campanhas educativas anuais sobre riscos e impactos dos incêndios e produção de materiais informativos voltados para as comunidades rurais e urbanas. Além disso, o texto destaca que serão ofertados treinamentos em escolas, empresas e entidades civis sobre práticas preventivas e primeiros socorros em casos de incêndio.

Outros temas

O plenário da Casa aprovou este ano a redução do Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos (ITBI) de 3% para 2%. No caso específico da primeira transmissão de imóvel edificado novo, o comprador vai pagar apenas 1% do valor do bem. A medida consta de substitutivo que uniu o conteúdo do projeto de lei nº 501/2023, do deputado Thiago Manzoni (PL), e do PL nº 1.445/2024, do governo do Distrito Federal.

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Casos do golpe da falsa intimação de protesto e da falsa cobrança de dívida vêm se alastrando pelo país. Há relatos de casos em que criminosos enviam para as vítimas intimações ou notificações falsas com uma cobrança fraudulenta, mas com aparência de documentos oficiais.

Para evitar esse tipo de fraude, lei aprovada pelo plenário em novembro (PL nº 2694/22) regulamenta o uso do termo cartório. O texto, de autoria do deputado Roosevelt Vilela (PL), disciplina a utilização dos termos “cartório”, “cartório extrajudicial”, “tabelionato”, “serventia” e “serventia extrajudicial” no DF.

O parlamentar explica que, com o advento das assinaturas digitais, houve surgimento expressivo de indivíduos e despachantes ou de intermediação de transações imobiliárias ofertando serviços análogos aos serviços públicos de notas e registros, o que pode levar o consumidor ao erro.

Para obrigar locadoras de veículos a disponibilizarem, de forma gratuita, cadeirinha auxiliar e assento elevado para crianças, a CLDF aprovou o PL nº 625/23, do deputado Martins Machado (Republicanos).

Conforme o texto, a oferta dos equipamentos deverá ser divulgada em local de fácil visualização nas dependências da locadora. A norma prevê também que a locadora exiba cartazes com os dizeres “Esta locadora disponibiliza cadeirinha auxiliar e assento elevado para transporte de crianças”.

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Valorização do serviço público

Em 2024, o Poder Legislativo se debruçou em reivindicações de categorias de classe e garantiu melhorias para diversas carreiras do serviço público.

Em março, a Câmara votou favorável à reestruturação da carreira dos policiais penais do DF. A votação foi acompanhada da galeria do plenário por integrantes da carreira, que aplaudiram o resultado.

Em maio, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 foi alterada para atender reivindicação em benefício da educação pública do DF. A medida abriu a possibilidade de nomeação de mais de 4.100 servidores das carreiras da educação, sendo 3.104 professores da educação básica (40h).

Além disso, a CLDF viabilizou, em abril, a nomeação de 240 médicos concursados nos quadros da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Isso, graças à aprovação do projeto de lei nº 1.032/2024, que previa alteração na LDO.

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A sessão ordinária de 28 de maio foi marcada pela aprovação do projeto de lei que altera a tabela de vencimento dos agentes comunitários de saúde (ACS) e cria nova gratificação para a categoria. A nova tabela salarial passará a valer a partir de 1º de janeiro de 2025. Outra alteração na LDO aprovada em plenário permite a contratação, pelo GDF, de 100 enfermeiros e 200 técnicos de enfermagem. A medida consta do projeto de lei nº 1.127/2024, encaminhado pelo Executivo e aprovado pelos distritais.

Na mesma sessão, o colegiado distrital aprovou a criação da Gratificação de Execução de Políticas Ambientais (Gepa), a ser concedida aos servidores efetivos lotados e em exercício no Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Brasília Ambiental). Detran e DER também tiveram suas demandas funcionais atendidas, com correção na nomenclatura e revisão de valores pagos.

A Casa votou favorável também ao projeto de lei 1.147/2024, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a instituição de assistência odontológica aos servidores da administração direta, autárquica e fundacional do DF.

Com as galerias ocupadas por servidores do Hemocentro, os deputados distritais aprovaram em setembro medida que permite a reestruturação de carreira da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB).

Em outubro, a categoria de técnicos de enfermagem foi beneficiada com a aprovação da reestruturação de sua carreira. Servidores receberam reajuste de 15% com a aprovação em plenário do projeto de lei nº 1.347/24.

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No mesmo mês, uma mudança aprovada na LDO abriu margem para a nomeação de 800 agentes de saúde, graças à aprovação do projeto de lei nº 1.405/2024 pela Casa. A CLDF deu ainda sinal verde para gratificação a 1,5 mil servidores do Detran, votando favorável ao projeto de lei nº 1.370/2024.

De autoria João Cardoso (Avante), o projeto de lei 340/2023 permite alteração de lotação na carreira de Assistência à Educação. O texto estabelece que o servidor possa alterar a lotação e de exercício, mediante concurso de remoção a ser realizado anualmente. Segundo o projeto, a Secretaria de Educação fica responsável por regulamentar a alteração de lotação e exercício dentro do prazo de 60 dias a partir da publicação da nova lei.

Servidores da Defensoria Pública, Detran e Procuradoria-Geral foram beneficiados novamente em novembro, em votação de projetos que concederam reajustes e reestruturação de carreiras.

Estrutura da Casa

Após 24 anos, a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou um novo Regimento Interno. O texto foi aprovado por unanimidade pelos 22 deputados distritais presentes à sessão. O último Regimento entrou em vigor no ano 2000. Mas de lá para cá foram aprovadas pelo menos 32 resoluções, com mudanças pontuais no texto, que rege o funcionamento do Legislativo local.

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Entre outros assuntos, foram criadas mais cinco comissões permanentes: Comissão de Segurança; Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo; Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle; Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana e Comissão de Produção Rural e Abastecimento.

Em agosto, a Câmara oficializou mudanças nas Comissões Permanentes para o próximo biênio (2025 – 2026). Assim como no caso dos cargos da Mesa Diretora, os deputados distritais adiantaram a eleição dos presidentes e vices das 14 comissões permanentes da Casa para os próximos dois anos. A votação aconteceu em plenário, confirmando acordo costurado entre os parlamentares, todos os nomes inscritos foram acatados por unanimidade. A nova composição das comissões pode ser acessada por meio do link.

Já em outubro, a CLDF oficializou a criação do Bloco Parlamentar “A Força da Família”, que terá como integrantes os deputados João Cardoso (AVANTE), líder do bloco, Pepa (PP), vice-líder, e pastor Daniel de Castro (PP).

Transparência

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) atingiu a categoria diamante no Programa Nacional de Transparência Pública (Radar da Transparência), a mais elevada do levantamento feito pela Associação de Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). O índice de transparência da Casa foi de 98,84%, conforme critérios de avaliação adotados pela entidade.

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O Radar da Transparência Pública é atualizado anualmente. No ano passado, a Câmara havia sido classificada na categoria ouro, e, em 2022, na categoria prata. Entre os critérios avaliados pela pesquisa, a CLDF recebeu nota máxima em acessibilidade, convênios e transferências, despesa, informações institucionais, informações prioritárias, obras, ouvidoria e SIC.

A coordenação dos trabalhos visando avançar a transparência da Casa foi da Vice-Presidência, por meio da Diretoria de Modernização e Inovação Digital (DMI). A ação contou com a parceria da Assessoria de Governança Legislativa e Gestão Estratégica (ASSEGE), ligada à Presidência. A ampliação do nível de transparência da CLDF teve ainda o apoio da Diretoria de Comunicação Social e da Diretoria de Administração e Finanças.


*Agência CLDF de Notícias

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CLDF

CLDF é primeiro órgão do DF a regulamentar lei da licença menstrual

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A Lei Complementar nº 1.032/2024 – que garante licença por até três dias consecutivos, por mês, às servidoras públicas distritais que comprovarem sintomas graves associados ao fluxo menstrual – foi promulgada, publicada e entrou em vigor em março deste ano

Esta semana, a Câmara Legislativa regulamentou o cumprimento da norma para suas servidoras. A lei segue sem regulamentação, contudo, em todos os outros órgãos do governo do Distrito Federal.

O ato da Mesa Diretora da CLDF que regula os procedimentos e critérios para a concessão da licença menstrual foi publicado no Diário da Câmara Legislativa (DCL) de ontem (12). De acordo com o texto, são considerados sintomas graves relacionados à menstruação “aqueles que dificultem ou impeçam a realização de suas atividades laborais, como dores intensas (dismenorreia), fadiga, enxaqueca, ou outros efeitos físicos e psicológicos adversos”.

Ainda segundo o ato, para solicitar a licença, a servidora (efetiva ou comissionada) deverá apresentar requerimento no sistema de prontuário eletrônico, acompanhado de atestado ou relatório emitido por médico assistente ou serviço médico oficial da Casa. Essa solicitação precisará ser avaliada, na sequência, por Junta Médica Oficial da CLDF.

O regramento estabelece, também, que a servidora beneficiária deverá comunicar à chefia imediata a existência da solicitação de licença até o início da jornada de trabalho no dia em que necessitar do afastamento.

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O presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz (MDB), destaca que a regulamentação da licença menstrual é mais do que uma questão de saúde, sendo um “passo fundamental na luta pela dignidade e igualdade das mulheres”. “Nosso mandato tem como um de seus pilares inabaláveis a defesa das mulheres, e apoiar essa iniciativa é reafirmar o compromisso de construir uma sociedade mais justa e digna para todas”, afirma o presidente.

Já autor da lei da licença menstrual no DF, deputado Max Maciel (Psol), comemorou a regulamentação da norma pelo Legislativo e cobrou o cumprimento da medida pelos demais órgãos do GDF.

Por meio de seu perfil em uma rede social, o distrital defendeu: “Para fazer a lei valer, as servidoras do GDF têm que pressionar as secretarias de Estado e os diversos órgãos que ainda não aderiram à iniciativa”.

“Cerca de 15% das mulheres enfrentam sintomas graves, com fortes dores na região inferior do abdômen e cólicas intensas, que chegam, muitas vezes, a prejudicar sua rotina”, argumenta Maciel, ao defender sua proposta.

A licença médica para as mulheres que sofrem com fortes cólicas e outros sintomas no período menstrual é lei na Espanha desde o início de 2023. Iniciativas semelhantes estão em vigor em vários outros países, como Japão, Coreia do Sul e Zâmbia. Além disso, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei com o intuito de garantir o direito para as trabalhadoras de todo o Brasil.


*Agência CLDF

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