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Esporte

Boxeador lucra mais de R$ 50 milhões ao apostar na própria vitória

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Boxeador lucra mais de R$ 50 milhões ao apostar na própria vitória

Pugilista norte-americano também fatura bolada com bolsa da luta, premiação e acordos comerciais

O boxeador Ryan Garcia teve um lucro de US$ 10 milhões (R$ 51,2 milhões) ao apostar na própria vitória contra Devin Haney, no último fim de semana. O atleta fez uma aposta de US$ 2 milhões (R$ 10,2 milhões) em si mesmo e teve um retorno de US$ 12 milhões (R$ 61,4 milhões).

Além do lucro com a aposta, Garcia também recebeu uma fortuna com a bolsa da luta, a premiação pela vitória e uma série de acordos comerciais. Segundo o próprio lutador, a quantia total gira em torno de US$ 50 milhões (R$ 256 milhões).

– Se você apostar, aposte em você mesmo. Além do que ganhamos, estamos comendo bem. Cerca de 50 milhões de dólares (provavelmente mais) em uma noite, não está mal. Deixarei Deus me guiar sobre como usar esse dinheiro – escreveu Garcia nas redes sociais.

Registros de casas de apostas apontam que o triunfo foi uma surpresa para o público, que colocava Haney como favorito com odds avaliadas em 8-1. Ryan Garcia (25-1, 20 KOs) saiu vitorioso por decisão majoritária.

Devin Haney v Ryan Garcia

Ryan Garcia comemora vitória sobre Devin Haney (Foto: Al Bello/AFP)

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Esporte

Wanna Brito fecha 2024 com dois recordes das Américas no paratletismo

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Atleta amapaense conquistou as marcas durante o Campeonato Brasileiro

O fim de semana de disputa do Campeonato Brasileiro de atletismo paralímpico, em São Paulo, teve uma grande vencedora. A amapaense Wanna Brito saiu da competição com dois ouros e, de quebra, dois recordes das Américas: no sábado (7) no lançamento de club e na véspera no arremesso de peso. Brito compete na classe F32, para atletas com paralisia cerebral.

No lançamento de club, Wanna Brito alcançou a marca de 28,03 metros, superando o recorde das Américas anterior, que pertencia a ela própria e que era de 27,89 metros. A marca havia sido registrada em abril deste ano.

Já no arremesso de peso, a atleta conseguiu 7,96 metros, ficando a quatro centímetros do recorde paralímpico e mundial, estabelecido pela ucraniana Anastasiia Moskalenko durante os Jogos Paralímpicos de Paris. Naquela ocasião, Wanna conquistou a prata com a marca de 7,89 metros. Nos Jogos de 2024, ela ficou com o quinto lugar no lançamento de club.

“Eu queria muito terminar o ano desse jeito. Em Paris, infelizmente, não consegui a medalha no lançamento de club, mas tudo foi um grande aprendizado. Hoje, graças a Deus, saiu essa marca de 28,03 metros, a melhor da minha vida e posso encerrar o ano com dois recordes das Américas no Campeonato Brasileiro”, disse a amapaense em declaração concedida ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).


*Agência Brasil

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Esporte

Corrida lidera como esporte mais praticado no mundo em 2024

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Por envolver atividade de impacto repetitivo e esforço contínuo, prática exige cuidado contra lesões, lembra Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico

Relatório Anual sobre Tendências de Esportes do Strava, divulgado nesta semana, mostra que a corrida foi o esporte mais praticado no mundo em 2024. O Brasil aparece como o segundo país com o maior número de atletas, somando mais de 19 milhões.

Ao longo do ano, também houve crescimento de 109% de clubes de corrida em solos brasileiros – quase o dobro da média global (59%) – e um aumento de 9% no número de maratonas, ultramaratonas e percursos de longa distância.

A corrida de rua tem atraído o interesse de uma fatia cada vez maior da população interessada em manter um estilo de vida ativo, em especial, nos grandes centros urbanos. A adrenalina das competições e a superação pessoal de cada corredor também movem a paixão pela modalidade. Eventos da área, como o principal deles, a Corrida de São Silvestre, que acontece em São Paulo anualmente, em 31 de dezembro, reúne milhares de participantes, muitos deles, amadores.

No entanto, a prática cotidiana exige cautela, pois pode resultar em lesões ortopédicas, já que envolve atividade de impacto repetitivo e esforço contínuo. Escolha inadequada de calçados, sobrecarga, falta de preparação muscular ou, ainda, técnica incorreta, são outros fatores de risco.

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Mesmo corredores experientes estão sujeitos a lesões. Uma das mais comuns é a fascite plantar. “Trata-se de uma Inflamação da fáscia plantar, uma faixa de tecido que conecta o calcanhar aos dedos e sustenta o arco do pé. Os sintomas são dor intensa na parte inferior do calcanhar, especialmente pela manhã ao dar os primeiros passos ou após períodos de repouso”, explica o presidente da Sociedade Brasileira do Trauma Ortopédico, Marcelo Tadeu Caiero.

Outra lesão que afeta as articulações de corredores de rua é a Síndrome da Banda Iliotibial (SBI). “É uma inflamação da banda iliotibial, que é uma faixa de tecido que vai da parte externa do quadril até o joelho. A dor no lado externo do joelho pode ser aguda e dificultar a continuidade da atividade esportiva”, fala Caiero.

Lesões musculares ou no joelho, além de bursite de quadril e pequenas fraturas no osso por estresse também estão na lista. O especialista pontua, ainda, que é comum ocorrer lesão nos músculos da coxa e panturrilha, além da degeneração da cartilagem do joelho sob a patela por treino excessivo, pisada incorreta e fraqueza muscular.

“Em caso de dor persistente, é importante procurar um médico para o diagnóstico e tratamento adequados”, frisa o ortopedista.

Para prevenção, é recomendado escolher um calçado adequado para a prática; fazer aquecimento e alongamento; aumentar o ritmo dos treinos de forma gradual; fazer treinos variados e descanso adequado, além de manter-se hidratado e consumir alimentos saudáveis.

Na rua, cuidado ao máximo

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Além das lesões que podem ocorrer devido ao impacto repetitivo nas articulações e músculos, quem pratica corrida pelas ruas deve se atentar a um outro fator de extrema importância: o risco de atropelamento. Em outubro, a influenciadora digital brasileira Fernanda Carolina Lind Silva, 31 anos, morreu após ser atropelada enquanto praticava corrida em Paris, na França, onde morava. Segundo a irmã da vítima, ao atravessar uma rua, na faixa de pedestres, ela foi atingida brutalmente por um carro. Os exames constataram que Fernanda teve fraturas em três costelas e na clavícula, além de um ferimento gravíssimo na cabeça.

“Os atropelamentos ocorrem principalmente quando corredores usam vias públicas com tráfego intenso, cruzam ruas sem atenção ou em locais inadequados, ou treinam em horários de baixa visibilidade, como ao amanhecer ou ao anoitecer”, diz Caiero. “Para minimizar os riscos, é importante correr em locais apropriados, como parques ou áreas fechadas, usar roupas refletivas, evitar fones de ouvido em volume alto e sempre respeitar as regras de trânsito e sinalização”, conclui.

Sobre a Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (TRAUMA)

A Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (ABTO), fundada em 25 de setembro de 1997, é uma associação científica de âmbito nacional sem fins lucrativos, constituída por médicos interessados nos estudos das afecções ortopédico-traumáticas do sistema locomotor. Congrega médicos que se interessam pelo trauma ortopédico e suas sequelas, aperfeiçoar e difundir conhecimentos e a prática da traumatologia ortopédica.


*Assessoria de Imprensa da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico – Predicado Comunicação 

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Distrito Federal

DF encerra participação nos Jogos da Juventude 2024 com duas pratas no handebol

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Segunda colocação do handebol masculino e feminino garantiu o acesso para a segunda divisão do torneio no próximo ano

No último dia dos Jogos da Juventude 2024, o Distrito Federal marcou presença em duas finais do handebol. Os times feminino e masculino da capital federal entraram em quadra nesta quinta-feira (28) com uma campanha invicta, mas acabaram perdendo o último jogo e ficaram com a medalha de prata. O segundo lugar, no entanto, não tira o brilho do desempenho que conseguiu colocar ambos os times na segunda divisão da competição no ano que vem.

“A gente fica chateado com a derrota, mas nosso primeiro objetivo era subir de divisão e nós o conquistamos. Temos um grupo de professores em Brasília que está tentando mudar o patamar do handebol de Brasília e essa conquista faz parte desse caminho. Nossa equipe sub-17 é boa e competitiva, e o próximo passo é fazer uma boa campanha ano que vem na segunda divisão”, avalia o técnico do time masculino, Felipe Cardoso, que é professor no Centro de Iniciação Desportiva (CID) de Brazlândia.

A equipe masculina, formada em sua maioria por estudantes de escolas públicas do DF, perdeu a final para o Ceará por 20 a 15. O time ficou todo o primeiro tempo atrás no placar. No segundo período do jogo, chegou a empatar, mas a vitória não veio. “Levo uma experiência muito legal do meu primeiro e último Jogos da Juventude. Não saímos com a vitória, mas foi muito legal participar”, disse o estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 123 de Samambaia, Pedro Henrique Souza, de 17 anos.

Do lado da equipe feminina, em um jogo emocionante, as meninas do DF, que chegaram a virar o placar no segundo tempo, perderam de 26×25 para a equipe do Maranhão. A estudante do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia e goleira da equipe, Lorena Dias, de 17 anos, participa pela segunda vez dos Jogos da Juventude e se despede da competição este ano.

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