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Congresso Nacional

CCDD vota dez autorizações para serviços de radiodifusão, nesta quarta

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CCDD vota dez autorizações para serviços de radiodifusão, nesta quarta — Senado Notícias

Comissão de Comunicação e Direito Digital vota decreto legislativo de outorgas de radiodifusão

Em reunião agendada para quarta-feira (17), às 9h30, a Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) analisará dez projetos de decreto legislativo (PDLs) que outorgam permissão ou renovam autorização para serviços de radiodifusão. Todos receberam pareceres favoráveis dos relatores.

Projeto

Permissionário

Município

Relator

PDL 594/2019 Universidade Federal do Pampa Santana do Livramento (RS) Paulo Paim (PT-RS)

PDL 949/2021

Associação Cultural Rádio Comunidade FM Novo Tempo Santo Antônio das Missões (RS) Paulo Paim
PDL 280/2021 Associação Comunitária Entre Ijuís Entre-Ijuís (RS) Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
PDL 300/2021 Associação Técnico Educacional Equipe Sapucaia do Sul (RS) Hamilton Mourão
PDL 480/2021 Associação Comunitária de Radiodifusão de Independência Independência (CE) Cid Gomes (PSB-CE)
PDL 90/2023 Fundação Antônio Gomes Neto Lavras da Mangabeira (CE) Cid Gomes
PDL 500/2021 Conselho Comunitário de Radiodifusão de Campestre Campestre (MG) Rogério Carvalho (PT-SE)
PDL 376/2022 Organizações SO de Comunicação Ltda. Jaraguá do Sul (SC) Rogério Carvalho
PDL 703/2021 Associação de Assistência Comunitária de Coração de Jesus Coração de Jesus (MG) Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
PDL 375/2022 Organização Emissoras Integradas de Radiodifusão — Rádio Melodia Ltda. Petrópolis (RJ) Veneziano Vital do Rêgo
Proteção a crianças

A CCDD também votará requerimento (REQ 50 — CCDD) da senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) para realização de audiência pública sobre o projeto (PL 2628/2022), do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que aprimora a proteção a crianças e adolescentes em ambientes digitais. Em seu requerimento, a senadora Dorinha propôs convidar para a audiência a gerente de Relações Governamentais do Google Brasil, Flávia Annenberg e a gerente de Políticas Públicas do YouTube, Erika Alvarez.


Fato Novo com informações: Agência Senado

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Congresso Nacional

Senado aprova regras para uso da inteligência artificial

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Texto vai para ser apreciado pelos deputados federais

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (10) o marco regulatório para uso da inteligência artificial no país. O texto segue agora para votação na Câmara dos Deputados.

O projeto estabelece os princípios fundamentais para o desenvolvimento e uso de IA. Ele define que a tecnologia deve ser transparente, segura, confiável, ética, livre de vieses discriminatórios, respeitando os direitos humanos e valores democráticos. O projeto exige também que sejam contemplados o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a livre iniciativa e a livre concorrência.

Além de enumerar os sistemas de IA considerados de alto risco, o projeto proíbe o desenvolvimento de alguns tipos de tecnologias de IA que causem danos à saúde, à segurança ou a outros direitos fundamentais.

O texto, por exemplo, veda que o Poder Público crie sistemas que classifiquem ou ranqueie pessoas com base no comportamento social para acesso a bens e serviços ou a políticas públicas “de forma ilegítima ou desproporcional” ou de sistemas de IA que facilite o abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes.

Alto risco

O projeto define ainda como sistemas de IA de alto risco aqueles que podem causar danos às pessoas ou à sociedade, como os de controle de trânsito, de redes de abastecimento de água e eletricidade.

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Também são considerados sistemas de IA de alto risco aqueles aplicados na educação e formação profissionais para determinar acesso à instituição de ensino ou de monitoramento de estudantes, além dos sistemas usados para recrutamento de trabalhadores ou para promoções no trabalho.

Sistemas de IA de “repartição de tarefas e controle e avaliação do desempenho e do comportamento das pessoas nas áreas de emprego, gestão de trabalhadores e acesso ao emprego por conta própria” também são considerados de alto risco.

Outros exemplos são sistemas de IA para avaliação de prioridades em serviços públicos essenciais, como bombeiros e assistência médica. Também são citados no texto os sistemas de inteligência artificial usados pela Justiça para investigação de crimes, ou que tenham risco para as liberdades individuais ou ao Estado Democrático de Direito.

Os sistemas de IA na área da saúde, como para auxiliar no diagnóstico e procedimentos médicos, e para o desenvolvimento de veículos autônomos em espaços públicos são outros exemplos de sistemas de alto risco de inteligência artificial listados pelo projeto.

Big techs

Durante a tramitação no Senado, foi retirado o dispositivo que considerava como sendo de alto risco os sistemas de IA usados pelas plataformas digitais, as chamadas big techs, para produção, análise, recomendação e distribuição de conteúdos.

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De acordo com o relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO), a retirada desse trecho foi um acordo entre as bancadas para fazer o projeto de lei 2.338 de 2023, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avançar na votação.

O texto foi aprovado em votação simbólica na comissão temporária criada para analisar o tema.


* Com informações da Agência Senado

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Congresso Nacional

Política Nacional de Cuidados é aprovada por unanimidade no Senado Federal

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Proposta, elaborada por um grupo de trabalho que envolveu 20 ministérios do governo, segue agora à sanção presidencial

O Senado Federal aprovou por unanimidade a implementação da Política Nacional de Cuidados nesta quinta-feira (5). A proposta foi elaborada por um grupo de 20 ministérios do governo federal e contou com a relatoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que comemorou o resultado.

“Como é bom ver o Congresso Nacional aprovando matérias tão importantes como essa para a população mais vulnerável, para as crianças, os idosos, as pessoas com deficiência. Gostaríamos de ver mais propostas aprovadas como esta da Política Nacional de Cuidados”, disse o senador ao Brasil de Fato.

“O objetivo do projeto, que agora segue para sanção presidencial, é garantir direitos e promover melhorias nas relações profissionais e voluntárias de cuidado. O texto abrange desde as famílias até os trabalhadores contratados, e busca reorganizar a visão social e cultural sobre o cuidado, inclusive no âmbito familiar. Essa organização social dos cuidados, historicamente injusta e desigual, é alvo direto da nova política, que representa um passo importante no combate às desigualdades estruturais em nosso país”, finalizou Paim.

A secretária nacional da Política de Cuidados e Família do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Laís Abramo, destacou o caráter histórico da aprovação.

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“É um fato histórico porque, pela primeira vez, o direito ao cuidado vai fazer parte do arcabouço legislativo brasileiro. A partir da Constituição de 88, temos diversos direitos consagrados, como saúde, educação, habitação, segurança alimentar, mas o direito ao cuidado não estava entre eles, e agora passa a estar, ainda que por lei ordinária”, disse a secretária, que informou ainda a tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca inserir o direito ao cuidado no texto constitucional.

Abramo destaca que a política é resultado de um trabalho interministerial que pensa o cuidado a partir de quem cuida e de quem necessita de atenção especial, e que exigiu uma forte articulação do governo para evitar resistências ao projeto, principalmente dos setores avessos à temática de gênero.

“Houve um diálogo na Câmara importante com a bancada evangélica, conduzido pela deputada Benedita da Silva, que também é evangélica. Eu vou te dar um exemplo: nós falávamos da corresponsabilização de gênero pelo trabalho de cuidado. E realmente há uma resistência muito grande a essa palavra. Então foi transformado e o substitutivo da deputada Benedita entrou como responsabilização entre homens e mulheres, que é exatamente o mesmo significado”, relatou Abramo.

A política determina ainda que o governo federal apresente um Plano Nacional de Cuidados, com ações, metas e previsão orçamentária, além de articular a efetivação da política com os demais entes federados, como explica a secretária do MDS.

“O próximo passo depois da sanção é o lançamento do Plano Nacional de Cuidados que vai operacionalizar a política e que deverá conter uma série de iniciativas e ações para que possamos avançar na efetivação do direito ao cuidado”, declarou Abramo.

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A política estabelece que o cuidado seja tratado como direito de todas as pessoas, com responsabilidade compartilhada entre homens e mulheres e entre as famílias, a comunidade, o setor privado e o Estado. A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, comemorou a aprovação, por se tratar de uma medida que alivia a sobrecarga que historicamente recai sobre as mulheres.

A relatora do projeto na Câmara, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), comemorou a aprovação do PL em uma rede social. “Mais uma boa notícia! O Senado acaba de aprovar, com o relatório favorável do nosso querido senador Paulo Paim, a Política Nacional de Cuidados. A proposta, que teve o meu texto substitutivo aprovado na Câmara no mês passado, vai agora para a sanção do presidente Lula. O plano deverá tratar da garantia de direitos para aqueles que atuam de forma não remunerada cuidando de alguém, como a integração de serviços de cuidado e dos benefícios e a fiscalização de serviços públicos e privados”, disse a deputada, que ainda acrescentou que poderá haver iniciativas de formação e qualificação dos cuidadores não remunerados.

O texto prioriza o cuidado com crianças, sobretudo na primeira infância, idosos e pessoas com deficiência, e estabelece compromissos do Estado em promover o trabalho digno para os cuidadores, em sua maioria, trabalhadoras doméstica.


*Brasil de Fato

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Congresso Nacional

Regulamentação de bioinsumos é aprovada no Senado e vai à sanção

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Medida vai garantir avanço para produtores agrícolas, diz relator

O Senado aprovou, nesta terça (3), o marco legal (projeto 658/2021) para a produção, o uso e a comercialização dos bioinsumos na agropecuária. O texto, de autoria do deputado Zé Vitor (PL-MG), havia passado pela Câmara dos Deputados na semana passada e, agora, vai à sanção do presidente Lula.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), relator da matéria e que havia apresentado projeto semelhante, defendeu a aprovação no plenário. Ele afirmou que a legislação vai garantir ao Brasil importante avanço para produtores agrícolas.

“O Brasil, um dos maiores produtores agrícolas do mundo, tem um potencial extraordinário para liderar a produção de bioinsumos”. Ele salienta que esses produtos são substâncias biológicas, como micro-organismos, biofertilizantes, agentes de controle biológico e extratos vegetais, que se tornam alternativas mais sustentáveis ambientalmente aos insumos químicos tradicionais da agricultura, como pesticidas e fertilizantes.

Alimentos mais saudáveis

Outra vantagem, conforme esclareceu o senador, é que os bioinsumos contribuem para a preservação da biodiversidade e a regeneração da saúde do solo. Ele apontou que a tecnologia dos bioinsumos brasileira é reconhecida no exterior. “É fundamental para a agricultura e também para a pecuária. Assim, vão possibilitar que sejam produzidos alimentos mais saudáveis, de serem menos agressivos à terra e ao meio ambiente”.  O parlamentar entende que o marco legal foi construído a partir de um debate com entidades, setores industriais, movimentos sociais e academia.

Ainda, de acordo com os argumentos de Jaques Wagner, o desenvolvimento desse setor no Brasil fortalece a posição do país no mercado agrícola global e oferece uma oportunidade para a atração de investimentos de empresas e geração de empregos de qualidade.

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“A inovação desempenha um papel central nesse contexto. Para que o Brasil possa se posicionar como líder global em bioinsumos, é essencial que o governo e o setor privado invistam em pesquisa e desenvolvimento”. Outra ponderação é que o mercado de agroquímicos, por outro lado, é dominado por conglomerados internacionais.

Sustentável

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) também discursou em apoio ao projeto, que seria importante tanto para quem pratica a agricultura familiar como para os maiores produtores  para uma atividade sustentável. “Se não tivéssemos agido rapidamente, os produtores rurais, inclusive os de produtos orgânicos, que usam os bioinsumos produzidos em suas propriedades, ficariam na ilegalidade”.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que a aprovação da pauta no Senado é uma conquista para os produtores rurais. “O Brasil acaba de dar mais um grande passo na eficiência e qualidade dos produtos brasileiros. Ao aprovar essa matéria, evitamos fragilizar os orgânicos e podemos continuar produzindo com qualidade e eficiência”.


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