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Com Erika Kokay e Chico Vigilante: exposição lembra 135 anos do Museu dos Correios

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O plenário da Câmara Legislativa foi palco, nesta sexta-feira (17), de comemoração dos 135 anos do Museu dos Correios

Realizada por iniciativa do deputado Chico Vigilante (PT), a sessão solene foi marcada por homenagens ao espaço que guarda a história da maior empresa de logística do Brasil, os Correios; e teve como um dos pontos altos a obliteração – carimbo com aspecto simbólico, histórico e singular – do selo comemorativo por dois alunos de escolas públicas do Distrito Federal.

Ainda durante a solenidade, foi anunciada a abertura de exposição, no foyer do plenário, com algumas peças do acervo do Museu. Entre elas, um aparelho de telégrafo, uma caixa de assinantes de 1865 e uma caixa de coleta do ano de 1931. A mostra pode ser visitada, gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, de hoje a 29 de maio.

“Essa não é qualquer sessão solene, e quero que a homenagem aos 135 anos do Museu sirva para homenagear, também, toda a empresa, tão importante e fundamental para o desenvolvimento do nosso País”, afirmou o deputado Chico Vigilante.

O distrital recordou a principal forma de comunicação em seus tempos de criança, no interior do Maranhão: o telegrama. E lembrou a existência dos chamados “guarda-fios” dos Correios: “Eles saíam a cavalo para desbastar os matos para não tocarem os fios”.

“Em homenagens, a gente pára para pensar sobre as construções ao longo do tempo. Os Correios atuam em várias frentes, desenvolvem a maior operação logística do Brasil e cuidam de um museu. A empresa está presente em todos os municípios, com 11 mil unidades”, destacou a diretora de Governança e Estratégia dos Correios, Juliana Picoli Agatte, que representou o presidente da estatal, Fabiano dos Santos, no evento.

O coordenador de Serviços Postais do Ministério das Comunicações, Francklin Mattar Furtado, reforçou a enorme capilaridade dos Correios, empresa com maior presença em todo o território brasileiro, e defendeu que “a história dos Correios é a história da comunicação no Brasil”.

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A diretora Juliana Picoli Agatte vai além. Para ela, o Museu dos Correios é mais que o “guardião da memória postal” do País: “É também um ponto de encontro com a história do Brasil. A história dos Correios caminha lado a lado com a história do Brasil”. Segundo informou, o espaço abriga mais de sete milhões de itens “que mostram a evolução das comunicações, são testemunho vivo das transformações”.

Ressaltando que “as comunicações não começaram hoje”, o diretor de Recursos Humanos dos Correios, Getúlio Marques Ferreira, argumentou que o museu postal não diz respeito apenas à empresa de correios e telégrafos: “Fala do Brasil e do mundo”. Ele apontou ainda que, apesar de ter 135 anos, o Museu preserva a história dos 365 anos dos Correios.

“Esse museu significa a história dessa empresa, que carteiros e carteiras levam no ombro todos os dias”, avaliou a deputada federal Erika Kokay (PT/DF). A parlamentar abordou também a importância social dos serviços da estatal, responsável pelo transporte dos livros didáticos e dos remédios de alto custo, por exemplo. Ademais, ressaltou o papel da estatal para a integração de todo o País: “Imagine o que seria deste Brasil se não tivesse um correio que integra?”.

Empresa pública e seu papel social

Durante a solenidade, foi unânime a defesa da manutenção dos Correios como uma empresa pública. Diversos participantes aproveitaram para elogiar e comemorar a iniciativa do presidente Lula de retirar a instituição do Programa Nacional de Desestatização (PND).

“É a maior empresa de logística da América Latina. Se tivesse sido privatizada, não teríamos essa empresa ajudando quem precisa, como tem ocorrido agora no Rio Grande do Sul”, defendeu Paulo Henrique Soares de Moura,superintendente estadual dos Correios de Brasília.

Na mesma toada, Maria do Carmo Lara Perpétuo, diretora econômico-financeira, de Tecnologia e Segurança da Informação dos Correios afirmou: “Estamos todos tristes e preocupados com a situação do Rio Grande do Sul, mas estamos orgulhosos do que essa empresa está dando conta de fazer em solidariedade ao estado”. E arrematou: “Com certeza, isso vai constar também do Museu: o papel e a importância dessa empresa estatal de logística para o País”.

Selo comemorativo

A pedido do deputado Chico Vigilante (PT), dois estudantes das escolas que acompanhavam a sessão solene no plenário da Casa – como parte do programa Conhecendo o Parlamento – foram indicados para a obliteração dos selos comemorativos.

A obliteração é uma espécie de ritual realizado, tradicionalmente, nos lançamentos de selos especiais, o que confere um valor simbólico ao objeto. Na prática, o selo é marcado com carimbo personalizado, ganhando singularidade.

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Os estudantes Maísa Alves de Oliveira, do 9º ano do CEF 410 Norte, e Lucas Barbosa, do 3º ano do CED Gisno, tiveram a oportunidade de obliterar os selos. Na sequência, foi a vez de Chico Vigilante e Erika Kokay.

“A obliteração é um ato próprio dos Correios. Possibilita, pelos selos, demarcar a história. Quando a gente olha a história dos selos, a gente define o período histórico a que ele se refere”, explicou diretora Juliana Picoli Agatte.

Museu dos Correios

Sediado desde 1980 no Edifício Apollo, no Setor Comercial Sul, o Museu dos Correios completou 135 anos no último dia 26 de fevereiro.

O primeiro Museu Postal foi inaugurado em 1889 e guardava relíquias do “correio brasileiro”, além de colecionar documentos históricos. Em 1930, com a junção dos serviços de correios e telégrafos em um único departamento, os acervos postais e telegráficos foram organizados e deram origem ao Museu Postal-Telegráfico. Em 1980, com o nome atual, o Museu Nacional dos Correios foi transferido do Rio de Janeiro para Brasília.

O espaço abriga exposições permanentes e temporárias e pode ser visitado de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h. A entrada é franca.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência CLDF

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Brasil

Novo procedimento em Lula já estava previsto após cirurgia, diz equipe

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Médica explica que embolização evitará novos sangramentos

A médica Ana Helena Germoglio, da equipe médica que cuida da saúde do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse, no final da tarde desta quarta-feira (11), que a embolização de artéria meníngea média à qual Lula será submetido amanhã já estava prevista desde o “momento zero” da cirurgia, feita na madrugada da última terça-feira (10).

“Desde o momento zero, dentro do centro cirúrgico, já existia essa programação. O que faltava era a gente bater o martelo em qual dia ou em qual momento seria a melhor hora de fazer, que foi discutido hoje”, disse a médica, em entrevista coletiva ao lado de Roberto Kalil Filho, médico de Lula, no hospital Sírio Libanês, onde o presidente está internado.

A equipe explicou que  procedimento será feito para minimizar o risco de que pequenas artérias da meninge do presidente voltem a sangrar no futuro.

“Quando você drena o hematoma [o que ocorreu na cirurgia], existe uma pequena possibilidade de, no futuro, as pequenas artérias da meninge ainda causarem um pequeno sangramento. Isso não é impossível acontecer. Este procedimento complementar ao procedimento cirúrgico [a embolização] é para minimizar o risco de, no futuro, isso acontecer. Isso faz parte dos protocolos atuais, é um procedimento de baixo risco”, disse Kalil.

“Um paciente que tem o sangramento cerebral como ele teve, reduziu, aí volta a ter pequeno sangramento como aconteceu, não é impossível, no futuro, ressangrar. Em medicina não existe a palavra impossível, tudo é possível, então para minimizar, e o presidente é uma pessoa ativa, saudável, para minimizar o risco de futuro sangramento, existe esse procedimento”, acrescentou.

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Kalil disse ainda que, em razão da simplicidade do procedimento, a equipe médica havia decidido inicialmente divulgar as informações sobre a embolização apenas na entrevista coletiva prevista para às 10 horas de amanhã. No entanto, por decisão de Lula e da primeira-dama, Janja Lula da Silva, um novo boletim médico foi divulgado na tarde desta quarta-feira já informando sobre o procedimento de amanhã.

“O presidente e a dona Janja fizeram questão de botar no boletim antes do procedimento. Porque nós íamos realmente, a equipe médica, a doutora Ana e eu, nós tínhamos combinado, fazemos o procedimento, que é uma rotina própria dessa cirurgia, e depois, na coletiva, nós damos toda a satisfação como a imprensa merece”.

Kalil ressaltou ainda que o novo procedimento só será possível de fazer porque Lula apresentou uma evolução muito boa no pós-operatório. Ele explicou ainda que a embolização não altera o tempo de recuperação do presidente na unidade de terapia intensiva. “A evolução foi muito boa, o presidente está em estado geral ótimo. Então, isso foi decidido simplesmente como protocolo, como complemento da cirurgia”, disse.

O procedimento, de baixa complexidade, segundo o médico, não precisará ser feito no centro cirúrgico, deve demorar em torno de uma hora. É um cateterismo via femoral, com uso de sedação ou de anestesia. “É um procedimento relativamente simples e de baixo risco”, tranquiliza Kalil.

O médico acrescentou que o dreno colocado na cabeça do presidente poderá ser retirado no procedimento.

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*Agência Brasil

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Governo Federal afasta cerca de 4.500 crianças do trabalho infantil em dois anos

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Sessão na Câmara reforça gravidade do problema, ressalta longevidade políticas e enfatiza a importância da fiscalização para afastar crianças e adolescentes de atividades insalubres

“Somente nos últimos dois anos, conseguimos afastar aproximadamente 4.500 crianças do trabalho infantil”. A frase é de Luiz Felipe Brandão, secretário de Inspeção do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), durante sessão especial na Câmara dos Deputados que comemorou os 30 anos de combate ao trabalho infantil no Brasil. O evento em homenagem à luta contra a exploração laboral das crianças e celebração pelo direito à infância ocorreu nesta quinta-feira, 5 de dezembro, no Plenário 9 da Câmara.

O MTE, cofundador do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), destacou a importância da iniciativa. O FNPETI coordena a Rede Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, que reúne 27 fóruns estaduais e 48 entidades de trabalhadores, empregadores e sociedade civil.

Brandão destacou o papel crucial do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) na implementação de políticas para eliminar o trabalho infantil e ressaltou os resultados significativos da fiscalização trabalhista, que retirou cerca de 140 mil crianças e adolescentes do trabalho nos últimos 20 anos.

ALERTA — Apesar dos avanços, o secretário alertou sobre a gravidade do problema, mencionando que ainda há cerca de 1,6 milhão de crianças trabalhando no Brasil, muitas delas em condições extremamente precárias. A sessão foi presidida pela deputada federal Erika Kokay e contou com a presença de Katerina Volcov, secretária-executiva do Fórum; Maria Cláudia Falcão, da Organização Internacional do Trabalho (OIT); Antônio Lacerda, da Contag; e Eliana dos Santos, subprocuradora-geral do Trabalho.

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PARADOXO — Katerina Volcov destacou o paradoxo de celebrar a longevidade de uma instituição cujo objetivo maior é a própria extinção, simbolizando um Brasil onde nenhuma criança ou adolescente precise trabalhar. Apesar de uma legislação robusta, como o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição Federal, ela apontou que a proteção integral ainda é limitada pela baixa priorização da infância nos orçamentos públicos.

O auditor-fiscal do Trabalho Roberto Padilha, coordenador da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, explicou que a Secretaria de Inspeção do Trabalho tem uma Coordenação Nacional de Fiscalização do Trabalho Infantil, que articula 27 coordenações regionais e o Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Infantil.

FISCALIZAÇÃO — Segundo Padilha, as fiscalizações garantem o afastamento imediato de crianças e adolescentes do trabalho infantil, além de assegurar a quitação de direitos trabalhistas e aplicar penalidades administrativas aos responsáveis. Após as ações, as vítimas são encaminhadas à rede de proteção para inclusão em políticas públicas de assistência social, educação e formação profissional.


“Outra ação importante é a inclusão de adolescentes com idade a partir de 14 anos, egressos do trabalho infantil, na aprendizagem profissional, assegurando oportunidades de qualificação em ambientes de trabalho seguros e protegidos, além de direitos trabalhistas, previdenciários e acesso ao ensino regular”, pontuou.


HOMENAGEM — Durante a sessão, o Fórum homenageou pessoas e instituições que se destacaram no combate ao trabalho infantil nos últimos 30 anos. Entre os homenageados, a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) e três auditoras-fiscais do Trabalho foram agraciadas com placas de reconhecimento pelo impacto de suas contribuições: Marinalva Dantas, Denise Brambilla Gonzalez e Virna Damasceno.

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INSTRUMENTO ESTRATÉGICO — A Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é um instrumento estratégico para implementar a política nacional de prevenção e erradicação do trabalho infantil no Brasil. Com a publicação do Decreto nº 11.496, de 19 de abril de 2023, a Comissão retomou a composição original, incluindo representantes do Governo Federal, trabalhadores, empregadores, o Sistema de Justiça e a sociedade civil, esta última representada pelo CONANDA e pelo FNPETI.

Na atual gestão, o FNPETI recuperou seu assento e direito a voto nas deliberações da CONAETI, revertendo uma mudança realizada no governo anterior. Atualmente, a Comissão está desenvolvendo iniciativas importantes, como:

Elaboração do IV Plano Nacional para Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador; e

Definição de fluxos nacionais de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de trabalho infantil.

Esses esforços reforçam o compromisso do Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego, e de seus parceiros em avançar na luta contra o trabalho infantil, garantindo a proteção integral das crianças e adolescentes brasileiros.

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*Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Brasil

Interessados em operar rádios comunitárias em 795 cidades têm até dia 13 de dezembro para enviar propostas

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Edital, publicado em outubro no Diário Oficial da União (DOU), prevê concessão de outorgas em 21 estados

Fundações e associações interessadas em operar rádios comunitárias em 795 municípios de 21 estados brasileiros têm até o próximo dia 13 de dezembro para enviar propostas.

O edital n. 186/2024, que pode ser conferido neste link (https://in.gov.br/en/web/dou/-/edital-n-186/2024-589981290), foi publicado em 14 de outubro no Diário Oficial da União (DOU).

A seleção pública de interessados na operação disponibiliza a possibilidade de transmissão em 21 estados. São 15 municípios no Acre, 27 em Alagoas, 22 no Amazonas, um no Amapá, 69 na Bahia, 20 no Ceará, 19 no Espírito Santo, 57 em Goiás, 44 no Maranhão, 205 em Minas Gerais, nove em Mato Grosso do Sul, 46 no Mato Grosso, 24 no Pará, 44 na Paraíba, 14 em Pernambuco, 69 no Piauí, 23 no Rio Grande do Norte, 17 em Rondônia, nove em Roraima, 18 em Sergipe e 43 no Tocantins.


“Nosso compromisso é com a democratização da comunicação e as rádios comunitárias têm um papel fundamental em promover cultura regional e diversificada. Com este edital, vamos atender as demandas reprimidas cadastradas no Ministério e fortalecer a radiodifusão pública”, destaca o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

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Confira lista com todos os municípios aqui.

Outorgas

O edital faz parte do Plano Nacional de Outorgas – PNO RadCom 2023/2024, publicado no início de dezembro de 2023, com o cronograma e as localidades que serão contempladas com a oportunidade de novas outorgas do serviço de Radiodifusão Comunitária.

A diretora de Radiodifusão Pública, Comunitária e Estatal da pasta, Daniela Schettino, destaca que o ministério tem trabalhado para melhorar as condições na prestação do serviço e na autorização das rádios comunitárias. “A nossa expectativa é ter pelo menos uma rádio comunitária em cada município do país”, acrescenta a diretora.


*Ascom MCom – Assessoria Especial de Comunicação Social – Ministério das Comunicações

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