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Ensino inclusivo é pauta de audiência pública nesta quarta (24)

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Na manhã desta quarta (24), o deputado Chico Vigilante (PT) promoveu audiência pública, na Escola Parque Anísio Teixeira de Ceilândia, para debater o fortalecimento da educação especial na perspectiva inclusiva no Distrito Federal

A iniciativa abordou as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino público na prática de aprendizagem diversificada e criação de alternativas para superá-las.

Vera Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da Secretaria de Educação do DF, e Amanda Fernandes, defensora pública, estiveram presentes no evento. Representantes do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), da Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas (Abraça) e da Frente Parlamentar de Educação Inclusiva também participaram do encontro.

Membro da Abraça, Érica Curado, compartilhou uma carta elaborada por professores de sala de recursos de escolas da Ceilândia às autoridades presentes na reunião direcionada ao Governo do Distrito Federal (GDF). O documento apresenta reivindicações fundamentais para inclusão educativa de alunos com deficiência na rede pública do DF, além dos desafios enfrentados por profissionais de ensino em salas de aula.

 

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Segundo Luciana Custódia, diretora do Sinpro-DF, há necessidade de contratar mais docentes efetivos, uma vez que a maior parte dos profissionais em atividade na rede pública trabalham em modalidade temporária, permanecendo no cargo no máximo um ano, o que atrapalha o vínculo com os estudantes e a sequência de planejamento escolar.

“Infelizmente a rede pública ainda está muito longe de garantir uma educação na perspectiva da inclusão. Estamos vivendo na rede um colapso em todos os sentidos”, destacou Luciana Custódia. “Não tem professor efetivo no quadro da Secretaria de Educação. Hoje, mais de 70% dos professores que atuam na rede pública estão em regime de contratação temporária”, salientou.

Inclusão

Durante a audiência, Andréa Medrado, ativista e representante da Frente Parlamentar de Educação Inclusiva, compartilhou sua experiência enquanto mãe de Maria Flor, uma criança de 7 anos, autista e com Síndrome Pitt-Hopkins — condição rara que provoca déficit cognitivo e ausência de fala —, destacando a presença do modelo médico nas escolas como fator que estigmatiza e dificulta inclusão de alunos do ensino especial.

“A primeira vez que entrei em uma escola para levar minha filha, ouvi que ela era um tipo de gente, um tipo de aluno. Se referiram a ela como aluna laudada ou especial e não como estudante, um sujeito que está disposto a aprender e ensinar”, relatou Andréa. “O modelo que enxerga o indivíduo a partir da deficiência como se não existisse uma pessoa segrega e vai contemplar, antes de tudo, a deficiência como uma barreira, um empecilho”, reforçou.

A ativista salientou que a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, criada em 2008, estabelece diretrizes para assegurar a inclusão escolar, como formação especializada para atendimento educacional especial, participação da família e da comunidade e presença de tecnologias assistivas em salas de aula.

“A educação não é um gasto, é um investimento para melhoria de nossa sociedade”, ressaltou Andréa Medrado. “Estudantes com deficiência não são um problema. O problema é o GDF que parece ser inimigo da educação inclusiva de qualidade”, frisou.

Chico Vigilante firmou compromisso de retornar ao debate no segundo semestre de 2024 para analisar se as demandas apresentadas na reunião de hoje foram atendidas. “Nós vamos fazer uma nova audiência nesse mesmo formato, no mês de setembro, para avaliarmos o que avançou e o que não avançou. A gente vai convidar também a secretária de saúde do Distrito Federal”, afirmou.

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O encontro desta quarta foi transmitido pela TV Câmara Distrital e está disponível no canal da CLDF no YouTube.


Fato Novo com informações: Agência CLDF

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Fábio Felix alerta para “desmonte” da Caesb

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A situação da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) tem sido motivo de preocupação do deputado Fábio Felix (Psol)

Na sessão desta quarta-feira (4), o distrital expressou temer “o desmonte continuado” da companhia pública “para depois ser vendida”.


“Praticamente não temos empregados na área operacional e de manutenção; os escritórios de atendimento ao público foram desmontados, e a maior parte dos serviços foram terceirizados”, afirmou. Ele lamentou a abertura de um concurso público com apenas 80 vagas, sem cadastro de reserva e sem alguns cargos essenciais, como bombeiro hidráulico: “É muito restrito para uma empresa pública extremamente deficitária em relação a seus funcionários”.


Além disso, Felix alertou para o “sucateamento” do maquinário em operação: “Isso coloca em risco nosso direito a água potável”.

O parlamentar destacou, por outro lado, o aumento do salário da diretoria da Caesb, que passou de R$ 37 mil para R$ 56 mil por mês – segundo informou.

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“Me parece que esse aumento está acima de adequado e desproporcional”, avaliou.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência CLDF

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Debate sobre Eixão do Lazer mobiliza deputados governistas e oposicionistas

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Desenvolvimento com preservação assume centralidade em debate sobre PPCUB

O debate sobre as atividades realizadas no Eixão do Lazer, bem como a respeito da ação do governo no último domingo (1°), voltou ao plenário da Câmara Legislativa nesta quarta-feira (4)

Desta vez, deputados da base aliada e da oposição discorreram sobre a questão.

O deputado Max Maciel (Psol) apresentou dados de uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) em 2023 mostrando que o Eixão do Lazer conta com a aprovação de 94% dos moradores das Asas Sul e Norte.

“O direito à cidade não é só ir e vir, é o direito que a comunidade tem de transformar os espaços de acordo com suas necessidades”, afirmou, defendendo a continuidade das atividades culturais no Eixão.

O deputado Pastor Daniel de Castro (PP) disse “corroborar” com o colega. Mas enfatizou: “Sou a favor de normatizar e de realizar o cadastramento dos ambulantes”. O distrital pediu “sensibilidade” ao governo, para ouvir as demandas de todos os interessados e envolvidos.

“Há dois direitos em aparente contradição: um é o direito dos que vão vender e fazer shows, e outro é o direito dos moradores. Precisamos encontrar um ponto de equilíbrio”, avaliou o deputado Thiago Manzoni (PL).

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Chico Vigilante (PT) lembrou que o Eixão do Lazer foi instituído há 33 anos, em 1991. “Não conheço ninguém que queira acabar com isso. Mas sou a favor de discutir o disciplinamento. Precisa de cadastramento e, também, de fiscalização”, disse, pregando “bom senso”.


Os deputados Fábio Felix (Psol) e Gabriel Magno (PT) também saíram em defesa das múltiplas atividades naquela via. Felix ressaltou que os próprios moradores das Asas Sul e Norte frequentam os eventos, a exemplo do “Choro no Eixo”.

Por sua vez, Magno informou ter apresentado um projeto de decreto legislativo (PDL) alterando o decreto do governador publicado nessa terça-feira (3), no que diz respeito à definição de o que é lazer e o que pode ser feito no Eixão. De acordo com o distrital, o decreto exclui a realização de comemorações de aniversário, piqueniques, apresentações musicais e outras manifestações culturais. “Isso é ilegal”, criticou.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência CLDF

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CLDF autoriza melhorias para carreiras do Executivo na LDO

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Técnicos de enfermagem, servidores da Adasa e de categorias da cultura foram contemplados. Projeto de lei ainda prevê concurso e nomeações da Terracap.

Com as galerias do plenário tomadas por servidores e aprovados de diversas categorias do DF, a Câmara Legislativa votou, nesta terça-feira (3), um Projeto de Lei que abre caminho para melhorias em carreiras públicas distritais. O PL nº 1.266/2024 altera a Lei nº 7.313/2023, que prevê as Diretrizes Orçamentárias para 2024. A medida foi aprovada por unanimidade pelos 14 deputados presentes, em dois turnos e redação final.

Com a alteração na LDO, o Executivo tem autorização para incluir as medidas no orçamento. Portanto, ainda precisa encaminhar à Câmara Legislativa os projetos específicos, visto que a aprovação de hoje acatou apenas a inclusão no orçamento.

Dando o tom da sessão, técnicos de enfermagem do DF compareceram em peso e cobraram a análise do PL. Para garantir o quórum da votação, os deputados distritais Rogério Morro da Cruz (PRD) e Chico Vigilante (PT) marcaram presença, apesar de estarem se recuperando de problemas de saúde recentes.

A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof) da CLDF deu parecer favorável ao projeto. Um dos grandes destaques é a reestruturação da carreira técnica em enfermagem, da Secretaria de Estado de Saúde. Com a inclusão na LDO, permite-se reduzir a atual tabela da carreira de 25 para 18 padrões, o que aceleraria e evolução funcional. Além disso, prevê um reajuste salarial de 15% aos técnicos, em três parcelas iguais e sucessivas, a contar de outubro deste ano.

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Técnico de enfermagem, o distrital Jorge Vianna (PSD) comemorou a conquista no que definiu como “um dia de festa”.  Ele aproveitou para agradecer ao sindicato e aos servidores “que mostraram a força da categoria: a maior da saúde no DF”.


A deputados Dayse Amarilio (PSB) também ressaltou a importância da conquista e aproveitou para reivindicar avanços em outra carreira da saúde. “Se a enfermagem fosse remunerada pelo que entrega, seriam os profissionais mais bem pagos do Brasil” justificou, enquanto clamou por mudanças para os enfermeiros, que atualmente estão paralisados.

Outras categorias

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) também foi contemplada no projeto nº 1.266. Neste caso, trata-se de permissão para realizar concurso público e nomear aprovados, com 89 cargos de nível superior e 31 de médio.

Parlamentares também acataram a criação da gratificação por habilitação em regulação de serviços públicos da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa).


Por fim, o PL beneficiou servidores da Cultura, com a previsão de reestruturações para músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro do DF e para a carreira de atividades culturais. “Agora nossa luta é para que o governo abra concurso para essas áreas”, declarou o distrital Fábio Felix (Psol).

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Por sua vez, Gabriel Magno (PT) apontou que “os musicistas continuam sem casa, porque o Teatro Nacional segue fechado” e defendeu a reabertura do equipamento cultural. “É importante reparar o servidor da Cultura, a defasagem dos salários é enorme”, contatou Pepa (PP), encerrando as falas sobre o tema.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência CLDF

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