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IFB abre 2 mil vagas para ensino médio e cursos técnicos gratuitos

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O Instituto Federal de Brasília (IFB) abre nesta segunda-feira (18/11) as inscrições para mais de 2 mil vagas para os 10 campi da instituição espalhados pelo Distrito Federal

São cursos técnicos gratuitos na modalidade de ensino médio, subsequente – para os já formados na educação básica – e Educação de Jovens Adultos (Eja) – para aqueles com mais de 18 anos que não terminaram os estudos.

São mais de 30 cursos disponíveis, na áreas de tecnologia, atendimento ao público e agronomia, nas 10 unidades do IFB no DF: Brasília; Ceilândia; Estrutural; Gama; Planaltina; Recanto das Emas; Riacho Fundo; Samambaia; São Sebastião; e Taguatinga.

A seleção ocorrerá por meio de sorteio eletrônico e as aulas estão previstas para começaram em 2025. As inscrições gratuitas podem ser realizadas pelo site do IFB no período de 18 de novembro de 2024 até 10 de janeiro de 2025.

Sistema de cotas

Além da ampla concorrência, a seleção terá vagas disponíveis pelo sistema de cotas para diversos grupos.

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Saiba quais:
  • Pessoas com deficiência;
  • Estudantes de escola pública;
  • Pretos, pardos, indígenas e quilombolas;
  • Integrantes do sistema de agricultura familiar;
  • Servidores da Secretaria de Educação do Distrito Federal; e
  • Candidatos com renda familiar menor que um salário mínimo.

Para comprovar a cota, é necessário enviar documentos como laudo médico, datado nos últimos 12 meses, formulário de avaliação socioeconômica ou autodeclaração de reconhecimento racial. Todas as regras podem ser conferidas no anexo do Edital da seleção.

Confira as vagas disponíveis nos cursos técnicos do IFB 2025.1
CAMPUS Vagas Curso Técnico em Modalidade Turno
IFB CAMPUS BRASÍLIA 60 Informática Integrado ao Ensino Médio Integral (Mat/Vesp)
60 Eventos Integrado ao Ensino Médio Vespertino
30 Desenvolvimento de Sistemas Subsequente – presencial Vespertino
45 Serviços Públicos Subsequente – presencial Noturno
90 Administração Subsequente – presencial Vespertino
90 Administração Subsequente – presencial Noturno
60 Desenvolvimento de Sistemas Subsequente – EaD Vespertino
90 Eventos Subsequente – EaD Diurno/Noturno
44 Marketing Proeja Noturno
IFB CAMPUS CEILÂNDIA 60 Eletrônica Integrado ao Ensino Médio Vespertino
60 Segurança do Trabalho Integrado ao Ensino Médio Vespertino
80 Equipamentos Biomédicos Subsequente- presencial Noturno
90 Segurança do Trabalho Subsequente – EaD Noturno
IFB CAMPUS ESTRUTURAL 80 Manutenção Automotiva Integrado ao Ensino Médio Integral (Mat/Vesp)
80 Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Integral (Mat/Vesp)
40 Manutenção Automotiva Subsequente – presencial Noturno
44 Meio Ambiente Proeja Noturno
IFB CAMPUS GAMA 30 Alimentos Integrado ao Ensino Médio Integral (Mat/Vesp)
30 Química Integrado ao Ensino Médio Integral (Mat/Vesp)
80 Logística Subsequente – presencial Noturno
45 Administração Subsequente – presencial Vespertino
45 Administração Subsequente – presencial Noturno
IFB CAMPUS PLANALTINA 120 Agropecuária Integrado ao Ensino Médio Integral (Mat/Vesp)
50 Agroindústria Subsequente e Concomitante/Alternância Matutino
40 Agropecuária Subsequente e Concomitante em EaD Vespertino
80 Agropecuária Subsequente – presencial Matutino
IFB CAMPUS RECANTO DAS EMAS 108 Produção de Áudio e Vídeo Integrado ao Ensino Médio Integral (Mat/Vesp)
40 Produção de Áudio e Vídeo Subsequente – presencial Vespertino
40 Produção de Áudio e Vídeo Subsequente – presencial Noturno
30 Animação Subsequente – presencial Vespertino
88 Produção de Áudio e Vídeo Proeja – presencial Noturno
IFB CAMPUS RIACHO FUNDO 75 Cozinha Integrado ao Ensino Médio Matutino
35 Hospedagem Integrado ao Ensino Médio Matutino
30 Gastronomia Subsequente – presencial Matutino
30 Panificação Subsequente – presencial Noturno
IFB CAMPUS SAMAMBAIA 35 Controle Ambiental Integrado ao Ensino Médio Integral (Mat/Vesp)
35 Design de Móveis Integrado ao Ensino Médio Integral (Mat/Vesp)
70 Controle Ambiental Subsequente – presencial Matutino
35 Edificações Subsequente – presencial Noturno
44 Edificações Proeja Noturno
IFB CAMPUS SÃO SEBASTIÃO 32 Administração Integrado ao Ensino Médio Integral (Mat/Vesp)
32 Desenvolvimento de Sistemas Educacionais Integrado ao Ensino Médio Integral (Mat/Vesp)
30 Desenvolvimento de Sistemas Educacionais Subsequente – presencial Matutino
40 Secretariado Subsequente – presencial Noturno
40 Secretaria Escolar Subsequente – presencial Noturno
44 Secretariado Proeja Noturno
IFB CAMPUS TAGUATINGA 32 Eletromecânica Integrado ao Ensino Médio Integral (Mat/Vesp)
32 Eletromecânica Subsequente – presencial Vespertino
40 Manutenção e Suporte em Informática Subsequente – presencial Vespertino
32 Modelagem de Vestuário Subsequente – presencial Vespertino

Fonte: Metrópoles

 

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Agências do trabalhador têm mais de mil vagas abertas nesta quinta-feira (21)

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São 1.233 oportunidades para quem procura um emprego; salários chegam a R$ 2,5 mil

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta quinta-feira (21), 1.233 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Algumas oportunidades são exclusivas para pessoas com deficiência.

Os salários chegam a R$ 2,5 mil. Três cargos oferecem essa remuneração. O primeiro é o de operador de caixa, no Guará II — para o qual é preciso ter iniciado o ensino médio. O segundo é o de padeiro, na Ceilândia Norte, que exige ensino fundamental completo. Já o terceiro é o de vendedor interno, no Lago Sul, que cobra ensino médio completo. Nos três casos, não é necessário ter experiência prévia.

Já o cargo que oferece mais vagas é o de auxiliar de linha de produção, na Asa Norte. São 45 oportunidades para candidatos com ensino fundamental completo, sem necessidade de experiência. O salário é de R$ 1.515.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

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Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).


*Agência Brasília

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Desfile Beleza Negra exalta herança afro dentro e fora das passarelas

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Com o tema Afrofuturismo, desfile deste ano projeta um futuro de cores e reconhecimento da herança africana no país

Como parte das celebrações do Dia Nacional da Consciência Negra foi realizado o Desfile Beleza Negra, na Torre de TV de Brasília, nesta quarta-feira (20/11). O evento, que contou com o apoio do Correio Braziliense e da Secretaria de Cultura, teve a participação de 58 modelos, usando coleções assinadas por marcas de destaque, como Dona Olga, Balaio Acervo, Loud, Purple Acervo e Estilo África.

Para a idealizadora do projeto, a produtora de moda Dai Schmidt, o Desfile Beleza Negra é fundamental para celebrar, valorizar e promover as identidades e culturas negras. “Ele não apenas cria um espaço de representatividade em um universo muitas vezes excludente, como também estimula a autoestima, a inclusão e o protagonismo de pessoas negras. Além disso, ao unir moda, arte e debates sociais, o evento promove a conscientização sobre questões históricas e contemporâneas relacionadas ao racismo, igualdade de oportunidades e valorização cultural”, conta.

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Projeto antirracista auxilia na formação de identidade de jovens negros da rede pública

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Cerca de 45% dos estudantes da rede de ensino do DF se declararam pretos ou pardos; GDF está elaborando protocolo de consolidação de educação antirracista nas escolas da capital

A estudante Júlia Brandão, de 17 anos, reconheceu a beleza da sua negritude em meio a uma das rodas de conversas do projeto Afrocientistas, criado pela Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). No Distrito Federal, o projeto é coordenado pela Universidade de Brasília (UnB) e acompanhado pela Secretaria de Educação (SEEDF).

“Eu me enxerguei como uma mulher preta. Em uma das rodas nós começamos a falar sobre os nossos traços físicos – ‘seu cabelo é lindo; sua cor é linda’. Isso foi reforçando uma alegria dentro de mim”, relata.

Com uma abordagem interdisciplinar, o Afrocientistas oferece informações e metodologias inovadoras que inspiram estudantes afro-brasileiros do ensino médio. Presente em diversos estados do Brasil, o projeto já lançou várias produções como podcasts, crônicas, poemas, vídeos, jornais e livros – todos abordando questões étnico-raciais e mostrando como o projeto é uma fonte de reflexão e debate importante.

Por meio da iniciativa, Júlia e outros 10 alunos do Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II estão chamando a atenção da sociedade sobre as contribuições afro-brasileiras à cultura e à identidade do Brasil. A escola é uma das instituições de ensino da rede pública do DF que tem buscado desenvolver projetos antirracistas. Para os participantes do Afrocientistas não é exagero dizer que a iniciativa ajudou na formação e reconhecimento de identidade como pessoas negras.

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“Eu sempre fui um jovem periférico. Chegar à escola e ter acesso a projetos como esse faz com que nos sintamos abraçados não apenas como alunos, mas como pessoas negras. Me sinto muito representado com o projeto”, diz William Rosa, de 18 anos.

Segundo dados do EducaCenso, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), o DF tem mais de 427 mil estudantes matriculados na rede de ensino; desses, mais de 192 mil se declararam pretos ou pardos – o que equivale a 45% dos alunos da capital. A partir desse percentual, o Governo do Distrito Federal (GDF), por intermédio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, tem promovido diversas ações visando a promoção e valorização da educação para as relações étnico-raciais.

De acordo com a diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade, como relata Patrícia Melo, a pasta está elaborando um protocolo de consolidação de educação antirracista na rede de ensino do DF.

“A diretoria produz cadernos pedagógicos com legislação, orientações e sugestões sobre a educação antirracista, assim como promove formações para as escolas e regionais de ensino, e fóruns de partilhas de práticas inspiradoras. O objetivo é que a rede pública consolide a compreensão de que não basta não ser racista, é preciso educar nossas crianças e jovens para serem antirracistas”, afirma.

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William Rosa, 18 anos: “Eu sempre fui um jovem periférico. Chegar à escola e ter acesso a projetos como esse faz com que nos sintamos abraçados não apenas como alunos, mas como pessoas negras. Me sinto muito representado com o projeto”

Segundo o diretor do CED 01 do Riacho Fundo II, Júlio César de Souza Moronari, mais de 63% dos estudantes da instituição se autodeclaram negros. “A partir daí, percebemos que era preciso abraçar um projeto mais contundente, voltado a uma reflexão do dia a dia. Então veio o Afrocientistas. O maior feedback que nós temos é a satisfação e a valorização deles serem negros, sem se sentirem invisibilizados”, diz.

Coordenador da oficina de dança na escola, o estudante Marcos Vinícios Gomes, 18,  conta que é possível falar sobre antirracismo por meio da arte. “Por meio da dança, que é uma arte muito energética, nós conseguimos levar esse tipo de cultura. Muitas vezes as pessoas não têm muita paciência para ouvir palestras, mas quando você coloca uma dança, quando você coloca uma música que as pessoas gostam, elas prestam mais atenção. É uma das várias formas de manifestar esse conhecimento”, observa.

Durante seu processo de identificação e graças ao Afrocientistas, Matheus Miranda, também de 18 anos, percebeu que a luta contra o racismo é conjunta e, por isso, não precisa caminhar sozinho.

“Nas rodas de conversa, por vezes, relatamos as experiências em comum que nós passamos por sermos negros. Eu admito que foi bem reconfortante poder compartilhar isso e ver que tem gente que passou pela mesma coisa ou algo parecido. Mostra que não estamos sozinhos nessa luta”, confessa.


*Agência Brasília

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