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Distrito Federal

MPDFT recomenda abertura urgente de abrigos para população em situação de rua no DF

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MPDFT exige início imediato de abrigos em Taguatinga e Vicente Pires, com estruturas prontas. Recomendação destaca aumento de 19,8% na população de rua e déficit de vagas no DF

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) expediu, na quinta-feira (7/8/2025), uma recomendação urgente à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e às Administrações Regionais de Vicente Pires e Taguatinga para que sejam viabilizadas, de forma imediata, a instalação e o funcionamento de dois equipamentos públicos de acolhimento destinados à população em situação de rua.

As unidades — um serviço de acolhimento institucional em Vicente Pires e um albergue na modalidade pernoite em Taguatinga — já possuem aprovação técnica, estrutura física em estágio avançado e recursos públicos aplicados em adequações e aquisição de insumos. O MPDFT destacou que não há pendências legais ou administrativas que justifiquem a demora na abertura.

Aumento da população em situação de rua supera capacidade da rede

Segundo dados do censo distrital de janeiro de 2025, o Distrito Federal tem 3.521 pessoas vivendo em situação de rua, um aumento de 19,8% em relação a 2022. Deste total, 151 são crianças e adolescentes.

Esse número supera a capacidade atual da rede de acolhimento do DF, que ainda enfrenta déficit de vagas e falta de integração entre políticas de habitação, saúde, trabalho e renda. As regiões de Vicente Pires e Taguatinga estão entre as com maior concentração dessa população, segundo o levantamento.

Recomendação com respaldo legal e judicial

A recomendação tem base em múltiplos compromissos institucionais:

  • Plano de Ação de Monitoramento da Política Pública para a População em Situação de Rua
  • Acordo de Cooperação Técnica entre MPDFT, CNMP e Governo do Distrito Federal (GDF)
  • Decisão do Supremo Tribunal Federal na ADPF 976, que determina prioridade no acolhimento de famílias com crianças e adolescentes em situação de rua

A Sedes tem prazo de cinco dias para apresentar ao MPDFT uma tabela detalhada com todas as despesas realizadas nas adaptações das duas unidades, comprovando o andamento das obras e a viabilidade técnica para a abertura imediata.

Falta de política estruturada de moradia

O MPDFT avalia que o Distrito Federal ainda está distante de oferecer número suficiente de vagas e de dispor de uma política pública estruturada para garantir saída digna das ruas. A recomendação foi assinada por membros da Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC), do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED), do Núcleo de Gênero, das Promotorias Regionais de Defesa dos Direitos Difusos e da 4ª Promotoria de Infância e Juventude, refletindo a abrangência do problema.

Compromisso com diálogo e fiscalização

Na próxima semana, o MPDFT realizará reuniões com representantes da comunidade local e gestores públicos para discutir o impacto da instalação dos abrigos e fomentar soluções compatíveis com os direitos de todos os cidadãos.

O procurador distrital dos direitos do cidadão afirmou: “É fundamental que cidadãos e poder público tenham consciência de que todos são responsáveis por construir uma sociedade acolhedora e inclusiva.”

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Polyanna Silvares, coordenadora do NED e gestora do Programa Pés na Rua, reforçou: “A dignidade da pessoa humana é um princípio constitucional. O acolhimento deve vir acompanhado de políticas integradas de trabalho, renda, habitação, saúde e educação.”

Ações contínuas de fiscalização

O MPDFT mantém acompanhamento constante das políticas para a população em situação de rua, intensificado após a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica com o GDF. Entre as ações recentes estão:

  • Vistoria em hotel social do DF, para avaliar condições de estrutura e atendimento
  • Audiência pública marcada para 26 de agosto, com foco em aprimorar políticas de acolhimento e inclusão social

Essas iniciativas fazem parte de uma estratégia de fiscalização ativa, diálogo institucional e promoção de direitos para um dos grupos mais vulneráveis do território.


Com informações: MPDFT

Distrito Federal

Rafaela Gramajo, de Santa Maria-DF, é Ouro na Copa do Brasil de Taekwondo

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A atleta e estudante Rafaela Gramajo, filha do Advogado Pedro e Celia Gramajo, sagrou-se Campeã da Copa do Brasil de Taekwondo 2025, encerrando a Categoria Juvenil com a Medalha de Ouro. Com o título, ela garante a Bolsa Atleta Federal e uma vaga no Grand Slam 2026, iniciando a transição para a Categoria Sub-21

A cidade de Santa Maria, no Distrito Federal, celebra a grande conquista da atleta Rafaela Gramajo. A jovem estudante, com uma vida dedicada ao esporte, sagrou-se Campeã da Copa do Brasil de Taekwondo 2025, conquistando a Medalha de Ouro em sua categoria.

Rafaela, que é filha do Advogado Pedro Gramajo e de Celia Gramajo, representa um grande orgulho para sua família e para a cidade.

O notável feito marca o fim da trajetória de Rafaela na Categoria Juvenil com excelência. Além de trazer orgulho para sua cidade, a vitória garante à atleta dois importantes benefícios para a continuidade de sua carreira: a Bolsa Atleta Federal e uma vaga assegurada no Grand Slam 2026.

A partir do próximo ano, Rafaela iniciará um novo ciclo em sua jornada esportiva, dando sequência aos treinamentos e competindo na Categoria Sub-21.


Da Redação

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GDF entrega mais de mil escrituras e acelera Regulariza DF, dando fim a esperas de décadas

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O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do programa Regulariza DF, entregou 1.021 escrituras definitivas a famílias de 25 regiões administrativas. A iniciativa, que garante segurança jurídica e valoriza os imóveis, encerra demandas históricas, como a de 370 imóveis que datam da época da antiga SHIS.


O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do programa Regulariza DF, entregou nesta terça-feira (18) 1.021 escrituras definitivas a famílias da capital. A ação fortalece a política pública de regularização fundiária, que oferece maior segurança jurídica, valorização imobiliária e tranquilidade aos moradores.

Entre os documentos entregues, 370 imóveis são da época em que a Codhab-DF (Companhia de Desenvolvimento Habitacional) ainda se chamava Sociedade de Habitações de Interesse Social Ltda (SHIS), resolvendo pendências que se arrastavam há décadas.

Segurança Jurídica e Valorização dos Imóveis

A aposentada Maria do Socorro Madeira, moradora da Vila Planalto, simboliza o impacto da entrega, ao receber o documento após 61 anos de espera. A zeladora Ilka Costa, do Sol Nascente, comemorou a segurança após 14 anos de espera, afirmando que agora pode investir na casa sem medo.

A vice-governadora Celina Leão destacou que o programa é contínuo e que a meta do GDF é avançar para regularizar 100% dos imóveis, resolvendo imbróglios jurídicos que tornavam os documentos anteriores ineficazes.

  • Impacto: A regularização garante que o imóvel se valorize e possa ser transferido legalmente aos herdeiros, oferecendo segurança patrimonial.

  • Abrangência: As escrituras contemplaram famílias de 25 regiões administrativas, incluindo Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Guará, Planaltina, e Vila Planalto.

Coordenado pela Codhab-DF, o Regulariza DF já contabiliza 6.250 documentos entregues desde 2019, incluindo certidões, fichas descritivas e escrituras, com o presidente Marcelo Fagundes prometendo mais entregas nos próximos meses.


Com informações: Jornal de Brasília

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Operação Backdoor: Justiça do DF solta investigado por fraudes no Detran-DF

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) expediu alvará de soltura para Jefferson da Cunha Costa, um dos investigados na Operação Backdoor, que apura fraudes no sistema do Detran-DF e revenda ilegal de veículos de alto valor, após a defesa argumentar ausência de requisitos para a prisão.


O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou nessa segunda-feira (17/11) a soltura de Jefferson da Cunha Costa, um dos investigados da Operação Backdoor. Jefferson era um dos suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em fraudes no sistema do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e na revenda ilegal de veículos.

Segundo a defesa de Jefferson, o Tribunal reconheceu a ausência de requisitos para a manutenção da prisão preventiva e expediu o alvará de soltura. A defesa argumentou que o cliente não tinha relação com os crimes apurados e que nenhum dos bens apreendidos lhe pertencia.

 Detalhes da Operação Backdoor

A Operação Backdoor foi deflagrada na sexta-feira (14/11) por policiais civis da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina). O objetivo da ação era desmantelar uma organização criminosa focada em fraudes no sistema do Detran-DF.

A ação cumpriu mandados de prisão preventiva contra outros três suspeitos: Leonardo Alves de Oliveira Junior, Rafael Rocha de Oliveira e Leonardo de Morais. Os mandados foram cumpridos em diversas localidades, incluindo Planaltina (DF e GO), Vicente Pires (DF), Jardim Botânico (DF) e Formosa (GO).

As diligências resultaram na apreensão de itens de alto valor utilizados para lavagem de dinheiro proveniente das fraudes, incluindo cinco veículos de luxo, entre eles duas BMW e um Porsche, além de bolsas de luxo.

 Mecanismo da fraude

As investigações apontaram que o líder do grupo utilizava credenciais de servidores do Detran-DF de forma fraudulenta para acessar o sistema do órgão, geralmente após o horário de expediente, por meio da plataforma Gov.br.

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O acesso indevido permitia retirar multas e efetuar transferências irregulares de veículos, além de realizar alterações administrativas sem que os servidores legítimos percebessem. Até o momento, a Polícia Civil identificou fraudes envolvendo pelo menos 15 servidores públicos.


Com informações: Metrópoles

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