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Distrito Federal

Mulheres em situação de vulnerabilidade receberão oficina de crochê

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A ideia é capacitar mulheres e jovens que residam em comunidades em situação de risco e de vulnerabilidade

A capital federal receberá uma oficina gratuita voltada para a capacitação, envolvendo práticas em Crochê no Lacre, Costura Criativa e Bordado Livre. O projeto que tem como objetivo o estímulo e o desenvolvimento de habilidades artesanais acontecerá a partir do dia 20 de maio, na Paróquia Santa Maria dos Pobres, Avenida Paranoá.

Implementado por meio de parcerias público privadas, organizações da sociedade civil e consultoria especializada, o projeto busca devolver dignidade às mulheres e jovens.

O projeto possibilitará a diversificação cultural, proporcionando uma oportunidade de formação e avaliação das habilidades e experiências de trabalho em artes. A ideia é capacitar mulheres e jovens que residam em comunidades em situação de risco e de vulnerabilidade e que demonstrem interesse em desenvolver habilidades artesanais.

A oficina estima beneficiar aproximadamente 120 mulheres e jovens de forma direta e indiretamente, cerca de 200 pessoas, incluindo familiares e comunidade que possuem algum tipo de relação com os atendidos.

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O problema social que este projeto visa mostrar é sobre a falta de capacitação e acesso às oportunidades satisfatórias para os moradores das cidades satélites do DF. Este fato leva muitas vezes a um ciclo de desemprego, subemprego e desenvolvimento de habilidades relevantes para o mercado de trabalho. A ausência de alternativas de geração de renda pode impactar diretamente a qualidade de vida das pessoas, além de limitar suas perspectivas de futuro.

Serão oferecidas oficinas básicas de bordado livre, crochê no lacre e costura criativa. Temas relacionados ao empreendedorismo, educação financeira, cuidados pessoais, papel da mulher na sociedade, entre outros serão abordados durante o processo de aprendizagem, para que as mesmas possam futuramente conseguir realizar atitudes empreendedoras, visando assegurar a melhoria da renda familiar da aluna.

Como resultado final, espera-se capacitar essas mulheres e jovens para empreender com artesanato.

As participantes e interessadas serão estimuladas a criação de grupos de produção vinculados, direcionados à economia criativa. Será aplicada ao final do processo uma Avaliação de Reação, que visa aferir e filtrar à opinião e satisfação das participantes.

Haverá, através de solenidade, a entrega de certificados e exposição dos trabalhos produzidos pelas alunas. O curso terá uma carga total de 40 horas, com as aulas iniciando às 14h e se encerrando às 18h.

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Inscrição

As inscrições estão abertas. Iniciam-se no dia 06/05/2024 e se encerram no dia 17/05, próxima sexta-feira.

Realização do curso

Período: 20/05/2024 à 31/05/2024.

Para realizar a inscrição, acesse o link e preencha o formulário:
https://docs.google.com/forms/d/1BxlL66o5lmDt_irhB4xrElIHICSUt6G2CfiKHN-3XiE/edit?chromeless=1

Serviço

Curso de Artesanato Grátis – 3º Ciclo do Projeto Mãos Sustentáveis – Edição Paranoá
• Horário dos cursos: Segunda à Sexta-feira, das 14h às 18h
• Local das aulas: Paróquia Santa Maria dos Pobres, Avenida Paranoá, Praça Central, Lote 14.
• Telefones para contato: (61) 98453.6193 ou (61) 99178.3811

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Fato Novo com informações e imagens: Metrópoles

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1 Comentário

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  1. Registro de binance

    9 de agosto de 2024 no 16:35

    Your article helped me a lot, is there any more related content? Thanks!

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Distrito Federal

Agências do trabalhador têm mais de mil vagas abertas nesta quinta-feira (21)

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São 1.233 oportunidades para quem procura um emprego; salários chegam a R$ 2,5 mil

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta quinta-feira (21), 1.233 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Algumas oportunidades são exclusivas para pessoas com deficiência.

Os salários chegam a R$ 2,5 mil. Três cargos oferecem essa remuneração. O primeiro é o de operador de caixa, no Guará II — para o qual é preciso ter iniciado o ensino médio. O segundo é o de padeiro, na Ceilândia Norte, que exige ensino fundamental completo. Já o terceiro é o de vendedor interno, no Lago Sul, que cobra ensino médio completo. Nos três casos, não é necessário ter experiência prévia.

Já o cargo que oferece mais vagas é o de auxiliar de linha de produção, na Asa Norte. São 45 oportunidades para candidatos com ensino fundamental completo, sem necessidade de experiência. O salário é de R$ 1.515.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

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Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).


*Agência Brasília

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Distrito Federal

Desfile Beleza Negra exalta herança afro dentro e fora das passarelas

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Com o tema Afrofuturismo, desfile deste ano projeta um futuro de cores e reconhecimento da herança africana no país

Como parte das celebrações do Dia Nacional da Consciência Negra foi realizado o Desfile Beleza Negra, na Torre de TV de Brasília, nesta quarta-feira (20/11). O evento, que contou com o apoio do Correio Braziliense e da Secretaria de Cultura, teve a participação de 58 modelos, usando coleções assinadas por marcas de destaque, como Dona Olga, Balaio Acervo, Loud, Purple Acervo e Estilo África.

Para a idealizadora do projeto, a produtora de moda Dai Schmidt, o Desfile Beleza Negra é fundamental para celebrar, valorizar e promover as identidades e culturas negras. “Ele não apenas cria um espaço de representatividade em um universo muitas vezes excludente, como também estimula a autoestima, a inclusão e o protagonismo de pessoas negras. Além disso, ao unir moda, arte e debates sociais, o evento promove a conscientização sobre questões históricas e contemporâneas relacionadas ao racismo, igualdade de oportunidades e valorização cultural”, conta.

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Distrito Federal

Projeto antirracista auxilia na formação de identidade de jovens negros da rede pública

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Cerca de 45% dos estudantes da rede de ensino do DF se declararam pretos ou pardos; GDF está elaborando protocolo de consolidação de educação antirracista nas escolas da capital

A estudante Júlia Brandão, de 17 anos, reconheceu a beleza da sua negritude em meio a uma das rodas de conversas do projeto Afrocientistas, criado pela Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). No Distrito Federal, o projeto é coordenado pela Universidade de Brasília (UnB) e acompanhado pela Secretaria de Educação (SEEDF).

“Eu me enxerguei como uma mulher preta. Em uma das rodas nós começamos a falar sobre os nossos traços físicos – ‘seu cabelo é lindo; sua cor é linda’. Isso foi reforçando uma alegria dentro de mim”, relata.

Com uma abordagem interdisciplinar, o Afrocientistas oferece informações e metodologias inovadoras que inspiram estudantes afro-brasileiros do ensino médio. Presente em diversos estados do Brasil, o projeto já lançou várias produções como podcasts, crônicas, poemas, vídeos, jornais e livros – todos abordando questões étnico-raciais e mostrando como o projeto é uma fonte de reflexão e debate importante.

Por meio da iniciativa, Júlia e outros 10 alunos do Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II estão chamando a atenção da sociedade sobre as contribuições afro-brasileiras à cultura e à identidade do Brasil. A escola é uma das instituições de ensino da rede pública do DF que tem buscado desenvolver projetos antirracistas. Para os participantes do Afrocientistas não é exagero dizer que a iniciativa ajudou na formação e reconhecimento de identidade como pessoas negras.

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“Eu sempre fui um jovem periférico. Chegar à escola e ter acesso a projetos como esse faz com que nos sintamos abraçados não apenas como alunos, mas como pessoas negras. Me sinto muito representado com o projeto”, diz William Rosa, de 18 anos.

Segundo dados do EducaCenso, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), o DF tem mais de 427 mil estudantes matriculados na rede de ensino; desses, mais de 192 mil se declararam pretos ou pardos – o que equivale a 45% dos alunos da capital. A partir desse percentual, o Governo do Distrito Federal (GDF), por intermédio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, tem promovido diversas ações visando a promoção e valorização da educação para as relações étnico-raciais.

De acordo com a diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade, como relata Patrícia Melo, a pasta está elaborando um protocolo de consolidação de educação antirracista na rede de ensino do DF.

“A diretoria produz cadernos pedagógicos com legislação, orientações e sugestões sobre a educação antirracista, assim como promove formações para as escolas e regionais de ensino, e fóruns de partilhas de práticas inspiradoras. O objetivo é que a rede pública consolide a compreensão de que não basta não ser racista, é preciso educar nossas crianças e jovens para serem antirracistas”, afirma.

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William Rosa, 18 anos: “Eu sempre fui um jovem periférico. Chegar à escola e ter acesso a projetos como esse faz com que nos sintamos abraçados não apenas como alunos, mas como pessoas negras. Me sinto muito representado com o projeto”

Segundo o diretor do CED 01 do Riacho Fundo II, Júlio César de Souza Moronari, mais de 63% dos estudantes da instituição se autodeclaram negros. “A partir daí, percebemos que era preciso abraçar um projeto mais contundente, voltado a uma reflexão do dia a dia. Então veio o Afrocientistas. O maior feedback que nós temos é a satisfação e a valorização deles serem negros, sem se sentirem invisibilizados”, diz.

Coordenador da oficina de dança na escola, o estudante Marcos Vinícios Gomes, 18,  conta que é possível falar sobre antirracismo por meio da arte. “Por meio da dança, que é uma arte muito energética, nós conseguimos levar esse tipo de cultura. Muitas vezes as pessoas não têm muita paciência para ouvir palestras, mas quando você coloca uma dança, quando você coloca uma música que as pessoas gostam, elas prestam mais atenção. É uma das várias formas de manifestar esse conhecimento”, observa.

Durante seu processo de identificação e graças ao Afrocientistas, Matheus Miranda, também de 18 anos, percebeu que a luta contra o racismo é conjunta e, por isso, não precisa caminhar sozinho.

“Nas rodas de conversa, por vezes, relatamos as experiências em comum que nós passamos por sermos negros. Eu admito que foi bem reconfortante poder compartilhar isso e ver que tem gente que passou pela mesma coisa ou algo parecido. Mostra que não estamos sozinhos nessa luta”, confessa.


*Agência Brasília

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