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Widelabs lança Amazônia IA: primeira IA robusta em português brasileiro desenvolvida no País

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Modelo LLM conversacional, que revoluciona cenário da IA em território nacional, foi desenvolvido com tecnologia Oracle e NVIDIA, e conta com apoio do MCTI

A Widelabs, empresa brasileira de inteligência artificial, anuncia com entusiasmo o lançamento do Amazônia IA, o primeiro modelo de linguagem grande (LLM) robusto em português brasileiro. Desenvolvido com tecnologia da Oracle e NVIDIA, o projeto conta ainda com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e será oficialmente apresentado, no dia 30/07 (terça-feira), na 5ª Conferência Nacional de CT&I, que será realizada até o dia 1º de agosto, em Brasília – DF.


“O Amazônia IA representa um marco para a inteligência artificial no Brasil. Ao desenvolver um LLM com foco no português brasileiro, estamos democratizando o acesso a essa tecnologia e impulsionando a inovação em diversos setores da economia”, afirma Nelson Leoni, CEO da Widelabs.


O Amazônia IA representa um avanço significativo para o Brasil, pois oferece uma série de benefícios cruciais para os usuários, sejam do setor público ou privado. Ao reduzir a dependência de soluções estrangeiras, ele fortalece a indústria nacional e impulsiona a inovação no setor de inteligência artificial. Além disso, transforma setores como educação, saúde e segurança, promovendo a inclusão digital e democratizando o acesso à informação. O modelo também estimula a criação de novas soluções e serviços baseados em inteligência artificial, abrindo portas para um futuro mais tecnológico e eficiente, já que seu valor em reais não está sujeito às oscilações do dólar. Por fim, ao fortalecer a identidade brasileira e promover o uso do português, o Amazônia IA contribui para a preservação da cultura e história nacionais.

O modelo foi treinado com uma grande e diversa quantidade de dados, especialmente em português brasileiro, garantindo diversidade. Essa base de dados robusta, combinada com a infraestrutura de ponta da Oracle, que oferece uma rede de datacenters tier III de segurança, permite ao Amazônia IA oferecer resultados de alta qualidade e escalabilidade.

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“Ser a provedora de tecnologia da Widelabs significa, para nós da Oracle, poder colocar em prática a nossa expertise em segurança de dados, escalabilidade e alta performance. Temos robustez no mercado de IA, com soluções de última geração, como as GPUs H-100, que são altamente capazes de ajudar nos objetivos dos nossos clientes, criando histórias de sucesso.”, afirma Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil.


“A NVIDIA tem orgulho de contribuir com a tecnologia necessária para o desenvolvimento do Amazônia IA. A utilização dos nossos frameworks e GPUs H100 permitiram a criação de um modelo de linguagem que não só entende, mas também respeita as nuances do português brasileiro. Esta inovação fortalece o ecossistema de inteligência artificial no Brasil e abre novas oportunidades para desenvolvedores e empresas locais. Estamos muito felizes e esperamos ainda mais projetos como este em toda América Latina”, declara Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina.

Vale ressaltar, ainda, que o Amazônia IA foi construído a partir das boas práticas regulatórias já existentes no mundo, as quais estão sendo discutidas no Brasil. Na questão de proteção de dados, o modelo segue as melhores práticas regulatórias do mundo e acompanha todas as discussões e movimentações em torno da EBIA.

O chat do site do Amazônia IA (www.amazoniaia.com.br) será disponibilizado para os usuários a partir do dia 05 de agosto de 2024 para todo o território nacional. Já a versão premium e a API será comercializada a partir de setembro. Os interessados entrarão em uma lista de espera, no qual o acesso para os desenvolvedores será liberado aos poucos.

Sobre a Widelabs:

A Widelabs é uma empresa brasileira, fundada em 2020 no Rio Grande do Sul, a qual desenvolve soluções baseadas em IA aplicada, ao unir o estado-da-arte em modelos de inteligência artificial e a criatividade humana para resolver problemas reais e concretizar projetos disruptivos.

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A empresa trabalha em plataformas como NVIDIA AI, frameworks como NeMo para desenvolver soluções de IA Conversacional; LLMs e processamento de linguagem natural; treinamento e inferência em deep learning; edge computing e IoTs; predição em saúde; entre outros. Mais informações clique aqui

Sobre a Oracle:

A Oracle oferece conjuntos integrados de aplicativos, além de infraestrutura segura e autônoma no Oracle Cloud. Para obter mais informações sobre a Oracle (NYSE: ORCL), visite-nos em www.oracle.com.

Sobre a NVIDIA:

Desde sua fundação em 1993, a NVIDIA (NASDAQ: NVDA) tem sido pioneira em computação acelerada. A invenção da GPU pela empresa em 1999 estimulou o crescimento do mercado de games para PC, redefiniu a computação gráfica, iniciou a era da IA moderna e tem ajudado a digitalização industrial em todos os mercados. A NVIDIA agora é uma empresa de infraestrutura de computação full-stack com soluções em escala de data center que estão revolucionando o setor. Mais informações em: https://www.nvidia.com/pt-br/.

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Fato Novo com informações e imagens: Widelabs

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PF indicia Jair Messias Bolsonaro e mais 36 por tentativa de golpe de Estado

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Relatório final da investigação foi enviado ao STF

A Polícia Federal (PF) concluiu nesta quinta-feira (21) o inquérito que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

Em nota divulgada há pouco, a PF confirmou que já encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório final da investigação. Entre os indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa estão Bolsonaro; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin); o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Outras 29 pessoas foram indiciadas. São elas: Ailton Gonçalves Moraes Barros; Alexandre Castilho Bitencourt da Silva; Amauri Feres Saad; Anderson Lima de Moura; Angelo Martins Denicoli; Bernardo Romão Correa Netto; Carlos Cesar Moretzsohn Rocha; Carlos Giovani Delevati Pasini; Cleverson Ney Magalhães; Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira; Fabricio Moreira de Bastos; Fernando Cerimedo; Filipe Garcia Martins; Giancarlo Gomes Rodrigues; Guilherme Marques de Almeida; Helio Ferreira Lima; José Eduardo de Oliveira e Silva; Laercio Vergilio; Marcelo Bormevet; Marcelo Costa Câmara; Mario Fernandes; Nilton Diniz Rodrigues; Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho; Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; Rafael Martins de Oliveira; Ronald Ferreira de Araujo Júnior; Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros; Tércio Arnaud Tomaz e Wladimir Matos Soares.

Segundo a PF, as provas contra os indiciados foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário.

As investigações apontaram que os envolvidos se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência de ao menos seis núcleos: o de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral; o Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado; o Jurídico; o  Operacional de Apoio às Ações Golpistas; o de Inteligência Paralela e o Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.

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“Com a entrega do relatório, a Polícia Federal encerra as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, informou a PF.


*Agência Brasil

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A cada 10 homens mortos por arma de fogo, 8 são negros, diz pesquisa do Instituto Sou da Paz

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Entre 2012 e 2022, 79% das vítimas do sexo masculino eram negras

De acordo com um relatório do Instituto Sou da Paz, oito a cada 10 homens mortos por disparos de armas de fogo são negros. Entre 2012 e 2022, 79% das vítimas do sexo masculino eram negras.

O documento “Violência Armada e Racismo: o papel da arma de fogo na desigualdade racial”, com dados do Ministério da Saúde, foi divulgado nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra, e mostra que 38 mil homens foram mortos baleados no período. Inclusive, os homens negros são a maioria (68%) dos atendidos no sistema de saúde em razão de algum tipo de agressão armada.

“A desigualdade racial está no cerne da mortalidade por arma de fogo no país”, afirma Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz. “A violência armada que atinge sobretudo os homens negros é uma realidade que permanece ao longo do tempo e reflete as vulnerabilidades estruturais que afetam a população negra”, diz.

A maioria das vítimas são adultos entre 20 e 29 anos, cerca de 43% dos homicídios. Em seguida, estão as vítimas de 30 a 59 anos, que são 40%. A partir do recorte regional, o Nordeste é a região mais violenta do país: 57,9 mortes por disparados de armas de fogo a cada 100 mil homens. Na sequência, o Norte aparece com uma taxa de 49,1. Sul tem 23,2, e Sudeste, 16,1.

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Os dados disponíveis sobre a autoria de agressões armadas mostram que em 46% dos casos os agressores são desconhecidos. Pessoas conhecidas pelas vítimas correspondem somente a 17% dos casos, sendo que 7% das agressões são cometidas por policiais. A idade das vítimas influencia o perfil dos agressores: no caso de crianças, os agressores conhecidos representam 32% das ocorrências. Já entre adolescentes e jovens adultos, a participação de policiais sobe para 9% dos casos de violência armada.

De acordo com o estudo, a idade das vítimas influencia significativamente os locais onde ocorrem agressões armadas. Embora 50% dos homicídios aconteçam em vias públicas, essa proporção varia entre as diferentes faixas etárias. Esse padrão evidencia a alta visibilidade da violência armada no Brasil, impactando diretamente a sensação de segurança pública.

“É preciso compreender os diferentes cenários regionais e implementar políticas públicas capazes de atuar sobre diversos fatores de risco, estruturais e conjunturais, que sujeitam a população negra à violência armada”, diz Carolina Ricardo.


Fonte: Brasil de Fato

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Violência: mulheres negras com pouca renda convivem com agressores

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Dados são da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher Negra

Cerca de 85% das mulheres negras que sofreram violência doméstica ou familiar e não possuem renda suficiente para se manter convivem com seus agressores dentro da própria casa. O número é quatro vezes superior à média de mulheres negras que declaram já terem sofrido algum tipo de agressão (21%), independentemente da renda.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher Negra, feita pelo instituto DataSenado e Nexus, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência e Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher Negra.

O estudo considerou como negras as mulheres autodeclaradas pretas ou pardas. Foram ouvidas por telefone, entre agosto e setembro de 2023, 13.977 brasileiras negras com 16 anos ou mais.

Violência

Entre as mulheres negras que afirmaram não conseguir se sustentar, uma em cada três (32%) já sofreu algum tipo de agressão. Em 24% dos casos, o episódio aconteceu nos últimos 12 meses. Quando perguntadas sobre situações específicas de violência, o número sobe para 31% – revelando que algumas não consideraram, num primeiro momento, aquilo que viveram como abuso doméstico.

Filhos

Além da renda, a pesquisa demonstra que a presença de filhos abaixo dos 18 anos também faz com que as mulheres não consigam sair de um contexto abusivo – 80% das mulheres negras que declararam ter sofrido violência doméstica e têm filhos menores de idade continuam morando com o agressor.

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Os dados mostram ainda que, entre as mulheres negras que afirmaram ter sofrido violência familiar, 27% disseram não ter renda nenhuma e 39% não têm renda suficiente para se manter e manter seus dependentes, somando 66% de mulheres vítimas de violência e sem condições financeiras de se sustentar.

Saúde

Nesse mesmo recorte de mulheres sem renda para se manter, os números indicam que somente 30% buscaram algum tipo de assistência em saúde após um episódio grave de violência. O percentual se mantém acima dos 60% em todos os níveis educacionais.

Medidas protetivas

O estudo revela ainda que apenas 27% das mulheres negras que não têm renda individual suficiente para seu sustento buscaram medidas protetivas. Assim como no atendimento médico, em todos os níveis educacionais, a maioria não buscou proteção – percentual variou entre 65% e 78%.

Justiça

Os números também mostram que mulheres com menor escolaridade tendem a procurar mais a Justiça para denunciar a violência do que as com maior escolaridade – 49% das mulheres negras não alfabetizadas e 44% das que possuem ensino fundamental incompleto foram até a delegacia. O percentual cai para 34% entre mulheres com ensino superior completo.


*Agência Brasil

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