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Governo Federal

Alice: a super inteligência artificial do governo federal que já economizou R$ 11 bi em contratos

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Governo tem utilizado alta tecnologia para garantir eficiência nos gastos públicos; conheça o projeto

A Alice (Analisador de Licitações, Contratos e Editais), uma ferramenta de IA da Controladoria-Geral da União, economizou R$ 11 bilhões em licitações suspeitas desde 2019.

Somente no ano passado, a Alice economizou R$ 1 bilhão em gastos públicos. As licitações suspeitas foram suspensas ou canceladas devido a indícios de irregularidades.


“Nós temos situações de prevenção ao desperdício de recursos públicos. Nós temos um programa, a Alice, que mapeia todas as licitações que existem dentro do compras.gov.br, e por meio desse mapeamento ele detecta eventuais desvios nessas licitações e corrige, junto com o gestor, antes desses desvios acontecerem. Eu não estou falando aqui necessariamente de questões de corrupção. Estou falando também de questões às vezes de gestão inadequada daquele processo de licitação. Isso também economiza recursos públicos”, explicou o ministro da CGU Vinicius Carvalho em entrevista ao Bom Dia, Ministro.


Desde maio, a ferramenta está disponível para estados e municípios por meio de parcerias com órgãos de controle estaduais e municipais.

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Criada em 2015, durante o governo Dilma, a Alice usa técnicas de mineração de textos e inteligência artificial para identificar riscos em editais.

A ferramenta permite cancelar ou suspender pregões desnecessários ou fraudulentos, evitando o desperdício de recursos públicos. Em alguns casos, a Alice ajusta valores e quantidades estimadas para prevenir fraudes.

Com apoio da ferramenta, desde o ano passado, foram realizadas mais de 56 operações com a Polícia Federal para combater a corrupção. Essas operações resultaram em uma economia de R$ 400 milhões em recursos públicos.

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Fato Novo com informações e imagens: Revista Fórum

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Governo Federal

Em Brasília, Lula e Xi Jinping assinam acordos de cooperação no Alvorada

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Os dois presidentes se reuniram nesta quarta-feira (20/11) no Alvorada, com a participação de ministros e de autoridades do Brasil e da China

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da China, Xi Jinping, assinaram 37 acordos de cooperação entre os dois países nesta quarta-feira (20/11), no Palácio da Alvorada.

Os acordos incluem abertura do mercado chinês para produtos agrícolas brasileiros, intercâmbio cultural, cooperação tecnológica, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes e saúde.

Os dois presidentes farão uma declaração conjunta após a assinatura dos acordos.

Xi foi recebido por Lula e pela primeira-dama Rosângela da Silva, no começo da manhã. Ele passou em revista as tropas da Presidência e os hinos dos dois países foram tocados. Em seguida, os presidentes assistiram a uma apresentação de canto, acompanhada por crianças hasteando bandeiras da China e do Brasil.

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Participaram também da reunião ampliada entre os dois governos, do lado brasileiro, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Carlos Fávaro (Agricultura), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Juscelino Filho (Cidades), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), e Simone Tebet (Planejamento).

Também estiveram presentes o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o presidente indicado ao Banco Central, Gabriel Galípolo. Outra presença foi da presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), a ex-presidente da República Dilma Rousseff. A instituição é conhecida como o “Banco do Brics”.


Fonte: Correio Braziliense

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Brasil

Governo suspende publicidade de bets para crianças e adolescentes

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Empresa que descumprir medida pagará multa diária de R$ 50 mil

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, publicou nesta terça-feira (19), em decisão cautelar, a suspensão, em todo território nacional, da publicidade de jogos de apostas online (bets) destinada a crianças e adolescentes. Em caso de descumprimento da medida, a secretaria determinou a aplicação de multa diária de R$ 50 mil às empresas responsáveis.

“A exemplo de sua condição de pessoa em desenvolvimento e por limites próprios decorrentes de seu desenvolvimento físico e mental, [crianças e adolescentes] não possuem condições plenas de compreender o conceito de oferta, as consequências de uma publicidade, os exageros decorrentes de técnicas de convencimento ou o interesse econômico envolvido por trás de um anúncio divertido”, diz texto da nota técnica da Senacon que embasou a decisão.

A secretaria decidiu também suspender todas as publicidades sobre bônus que os jogadores recebem antes mesmo da realização de apostas nas bets. “A publicidade de recompensa relacionada a adiantamento, antecipação, bonificação ou vantagem prévia, ainda que a mero título de promoção, de divulgação ou de propaganda, para a realização de aposta, induz o consumidor que não dispõe de condições financeiras imediatas ao jogo de apostas online, contribuindo para o possível superendividamento do mesmo”, diz o texto da nota técnica.

A multa para o descumprimento dessa suspensão também é de R$ 50 mil por dia.

Todas as bets autorizadas a funcionar no país pelo Ministério da Fazenda deverão apresentar, no prazo de dez dias contados a partir da ciência da decisão cautelar, um relatório de transparência sobre as medidas adotadas para cumprimento das suspensões.

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*Agência Brasil

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Congresso Nacional

CGU reformula Portal de Transparência para incluir dados sobre emendas

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Medida foi determinada pelo ministro do STF Flávio Dino

A Controladoria-Geral da União (CGU) apresentou nesta segunda-feira (18) uma reformulação no Portal da Transparência, site mantido pelo governo federal para divulgar os gastos de recursos públicos. O portal foi reformulado para incluir mecanismos de controle de repasses de emendas parlamentares.

A medida foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino nos processos que tratam da inconstitucionalidade das emendas do chamado orçamento secreto.

Os novos mecanismos permitem a consulta de emendas em relação aos convênios celebrados para receber os repasses, consulta de emendas por favorecido, por documentos de despesas, além da possibilidade de criação de filtros de busca para rastrear as emendas por localidade e tipo.

Segundo o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, todas as medidas de transparência determinadas pelo ministro Flávio Dino ao Poder Executivo foram cumpridas pelo órgão. “O portal Transparência é uma conquista da sociedade brasileira e está fazendo 20 anos”, ressaltou o ministro.

Além das alterações no portal, Dino também determinou ao órgão a análise de risco e eficiência das emendas, uma auditoria em 20 municípios que receberam emendas de comissão e nos repasses para organizações não governamentais (ONGs).

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Entenda

Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP 8 e RP 9 são inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.

No entanto, o PSOL,  partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continua em descumprimento.

Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original do caso, Flávio Dino assumiu a condução dos trabalhos.

Em agosto deste ano, Dino determinou a suspensão das emendas e decidiu que os repasses devem seguir critérios de rastreabilidade. O ministro também mandou a CGU auditar os repasses realizados pelos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.


*Agência Brasil

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