Pelé, que já é eterno no dicionário por ter se tornado um verbete para descrever justamente aquilo que ele foi como atleta – algo fora do comum e inigualável – agora está prestes a ser homenageado com o Dia do Rei Pelé.
A Comissão de Esporte do Senado aprovou um projeto que institui o Dia do Rei Pelé, a ser comemorado anualmente em 19 de novembro. O Projeto de Lei nº 5.867/2023, da Câmara dos Deputados, recebeu parecer favorável do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e segue agora para análise da Presidência da República.
Por que 19 de novembro? Foi nesta data, no ano de 1969, em jogo contra o Vasco, que Pelé marcou seu 1000º gol, no Maracanã.
“Fora das 4 linhas, a contribuição de Pelé ao mundo foi igualmente significativa. Seu envolvimento em causas sociais, seu trabalho junto a organismos internacionais como a ONU, a Unesco e a Unicef, e sua luta por um sistema esportivo mais justo no Brasil, exemplificam seu compromisso com a sociedade e com o bem-estar das pessoas”, justificou o relator do Projeto de Lei, senador Jorge Kajuru, de Goiás.
Verbete no dicionário
Em abril do ano passado, após campanha que reuniu mais de 125 mil assinaturas online, o Rei do Futebol se tornou um verbete no dicionário da língua portuguesa.
A definição de “Pelé” — um adjetivo que pode ser masculino ou feminino — é descrita pelo dicionário como “que ou aquele que é fora do comum, que ou quem em virtude de sua qualidade, valor ou superioridade não pode ser igualado a nada ou a ninguém, assim como Pelé, apelido de Edson Arantes do Nascimento (1940-2022), considerado o maior atleta de todos os tempos”.
Os exemplos dados são: “Ele é o Pelé do basquete, ela é a Pelé do tênis, ela é a Pelé da dramaturgia brasileira, ele é o Pelé da medicina”. Os sinônimos do adjetivo, segundo o Michaelis, são “excepcional, incomparável e único”.
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Fato Novo com informações e imagens: Jornal de Brasília