O estúdio americano Mad Cave anunciou que lançará novos conteúdos, histórias e adaptações modernas de Speed Racer. Não foram revelados mais detalhes sobre os frutos da parceria entre a empresa dos EUA e a Tatsunoko, assim como as mídias ou datas de lançamentos.

Mari Yamauchi, Diretora de Negócios Internacionais da Tatsunoko, disse que a empresa está “animada pela parceria com a Mad Cave Studios para trazer histórias novas e originais aos fãs de todas as gerações”.

Mark Irvin, presidente da Mad Cave, disse que sua companhia está “honrada em trabalhar com a Tatsunoko Productions para levar novas histórias aos fãs” e que “irão explorar a rica história e apelo atemporal dos personagens enquanto entrega novas histórias”.

Esta parceria não é novidade. Em junho as empresas se uniram para lançar uma HQ de Gatchaman – também conhecido como G-Force ou Batalha dos Planetas, dependendo da versão.

Fonte: Anime News Network; JBox

A Anime Onegai adicionou na última quinta (14) o 1º episódio da série Gatchaman Crowds, apenas com idioma original e legendas em português. Mais capítulos são esperados semanalmente na plataforma de streaming.

Gatchaman Crowds é uma produção de 2013, do estúdio Tatsunoko, que pega emprestado o nome do clássico esquadrão de heróis da mesma produtora (conhecido aqui como G-Force ou Batalha dos Planetas).

Mas a referência fica mais no nome mesmo, já que a série parte cria seus próprios elementos na história que se passa em Tachikawa, uma cidade japonesa protegida pelos tais guerreiros Gatchaman — que usam seu poder espiritual para alimentar os trajes de combate chamados de NOTE. Nesse cenário, a alegre moça Hajime Ichinose entra para o grupo, que deve lutar contra alienígenas liderados por um destruidor de planetas que tem agora a Terra como alvo.

O animê narra a vida de Joe Yabuki, um pobre e selvagem órfão que se revela um grande talento das lutas de boxe, e sua trajetória de ex-presidiário juvenil até as lutas oficiais pelo título continental e mundial. Em artigo especial, contamos como Ashita no Joe acabou se tornando um símbolo para a classe trabalhadora e para os estudantes japoneses.

A produção adapta o cultuado mangá de Ikki Kajiwara (história) e Tetsuya Chiba (ilustrações), publicado originalmente em capítulos na revista japonesa Shonen Magazine, entre 1968 e 1973, com estimativa de ter vendido mais de 20 milhões de cópias. Inicialmente, a obra rendeu uma compilação de 20 volumes, ganhando reedições em tamanhos variados nos anos seguintes — uma edição em 12 volumes é publicada no Brasil pela NewPOP com o título de Ashita no Joe: Em Busca do Amanhã.

Ashita no Joe foi a estreia de Osamu Dezaki como diretor geral, com o animê feito pela Mushi Production entre 1970 e 1971. Em 1980, o estúdio TMS trouxe o diretor de volta para um filme que recapitula a 1ª série, para em seguida produzir a 2ª temporada, que teve mais 47 episódios. Alguns capítulos avulsos podem ser conferidos legendados no canal oficial da produtora no YouTube, enquanto 24 deles estão legendados no Prime Video.

Em 2018, comemorando 50 anos da obra original, a TMS produziu MEGALOBOX, animê que reimagina os elementos da série, ambientado num futuro onde um motoqueiro sem destino passa a competir num campeonato de boxe, combinado com uma tecnologia avançada. As duas temporadas são exibidas hoje, com opção dublada, na Crunchyroll, enquanto somente a primeira vai ao ar no Prime Video e na Max.

A obra ainda rendeu dois filmes live-action, um em 1970 e outro em 2011.

*JBox