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Governo Federal

Ministério da Justiça anuncia demarcação de sete terras indígenas em São Paulo

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Ricardo Lewandowski conduz processo de retomada na demarcação após período de seis anos

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, assinou, nesta quarta-feira (23), uma portaria para a demarcação de sete terras indígenas, localizadas em São Paulo. A cerimônia de assinatura ocorreu em Brasília, com a presença da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, além de representantes das etnias.

Desde setembro, o ministro vem anunciando a demarcação de TIs após um período de seis anos em que o Ministério da Justiça não demarcou nenhuma terra. A última demarcação foi em 2018, no governo de Michel Temer (MDB). Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), nenhum território foi demarcado.

As terras indígenas demarcadas agora estão localizadas nos municípios de Osasco, Sete Barras, Miracatu, Cananéia e Iguape. São elas: Jaraguá, Peguaoty, Djaiko-aty, Amba Porã, Pindoty/Araça-Mirim, Tapy’i/Rio Branquinho e Guaviraty.

“O fato de termos demarcado as terras dos povos do pico Jaraguá é extraordinário em termos mundiais”, declarou Lewandowski, ao destacar que os indígenas são “símbolo de resistência, luta e resiliência porque conseguiram se manter” nas regiões “em uma luta multissecular”.

A demarcação das terras garante maior segurança às comunidades indígenas, que são constantemente alvos de ataques e violações de direitos, principalmente após aprovação do Marco Temporal no Congresso Nacional. Assim, a medida do ministério também permite que os indígenas preservem suas tradições culturais, além de significar proteção ao meio ambiente, uma vez que eles são os maiores protetores ambientais.

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A assinatura de portaria ainda não significa a homologação das demarcações. O documento será enviado à Casa Civil, que fará uma nova análise do caso e, em seguida, enviará os processos para que o presidente da República homologue as terras.


 

Fonte: Revista Fórum

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Governo Federal

Em Brasília, Lula e Xi Jinping assinam acordos de cooperação no Alvorada

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Os dois presidentes se reuniram nesta quarta-feira (20/11) no Alvorada, com a participação de ministros e de autoridades do Brasil e da China

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da China, Xi Jinping, assinaram 37 acordos de cooperação entre os dois países nesta quarta-feira (20/11), no Palácio da Alvorada.

Os acordos incluem abertura do mercado chinês para produtos agrícolas brasileiros, intercâmbio cultural, cooperação tecnológica, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes e saúde.

Os dois presidentes farão uma declaração conjunta após a assinatura dos acordos.

Xi foi recebido por Lula e pela primeira-dama Rosângela da Silva, no começo da manhã. Ele passou em revista as tropas da Presidência e os hinos dos dois países foram tocados. Em seguida, os presidentes assistiram a uma apresentação de canto, acompanhada por crianças hasteando bandeiras da China e do Brasil.

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Participaram também da reunião ampliada entre os dois governos, do lado brasileiro, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Carlos Fávaro (Agricultura), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Juscelino Filho (Cidades), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), e Simone Tebet (Planejamento).

Também estiveram presentes o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o presidente indicado ao Banco Central, Gabriel Galípolo. Outra presença foi da presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), a ex-presidente da República Dilma Rousseff. A instituição é conhecida como o “Banco do Brics”.


Fonte: Correio Braziliense

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Brasil

Governo suspende publicidade de bets para crianças e adolescentes

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Empresa que descumprir medida pagará multa diária de R$ 50 mil

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, publicou nesta terça-feira (19), em decisão cautelar, a suspensão, em todo território nacional, da publicidade de jogos de apostas online (bets) destinada a crianças e adolescentes. Em caso de descumprimento da medida, a secretaria determinou a aplicação de multa diária de R$ 50 mil às empresas responsáveis.

“A exemplo de sua condição de pessoa em desenvolvimento e por limites próprios decorrentes de seu desenvolvimento físico e mental, [crianças e adolescentes] não possuem condições plenas de compreender o conceito de oferta, as consequências de uma publicidade, os exageros decorrentes de técnicas de convencimento ou o interesse econômico envolvido por trás de um anúncio divertido”, diz texto da nota técnica da Senacon que embasou a decisão.

A secretaria decidiu também suspender todas as publicidades sobre bônus que os jogadores recebem antes mesmo da realização de apostas nas bets. “A publicidade de recompensa relacionada a adiantamento, antecipação, bonificação ou vantagem prévia, ainda que a mero título de promoção, de divulgação ou de propaganda, para a realização de aposta, induz o consumidor que não dispõe de condições financeiras imediatas ao jogo de apostas online, contribuindo para o possível superendividamento do mesmo”, diz o texto da nota técnica.

A multa para o descumprimento dessa suspensão também é de R$ 50 mil por dia.

Todas as bets autorizadas a funcionar no país pelo Ministério da Fazenda deverão apresentar, no prazo de dez dias contados a partir da ciência da decisão cautelar, um relatório de transparência sobre as medidas adotadas para cumprimento das suspensões.

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*Agência Brasil

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Congresso Nacional

CGU reformula Portal de Transparência para incluir dados sobre emendas

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Medida foi determinada pelo ministro do STF Flávio Dino

A Controladoria-Geral da União (CGU) apresentou nesta segunda-feira (18) uma reformulação no Portal da Transparência, site mantido pelo governo federal para divulgar os gastos de recursos públicos. O portal foi reformulado para incluir mecanismos de controle de repasses de emendas parlamentares.

A medida foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino nos processos que tratam da inconstitucionalidade das emendas do chamado orçamento secreto.

Os novos mecanismos permitem a consulta de emendas em relação aos convênios celebrados para receber os repasses, consulta de emendas por favorecido, por documentos de despesas, além da possibilidade de criação de filtros de busca para rastrear as emendas por localidade e tipo.

Segundo o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, todas as medidas de transparência determinadas pelo ministro Flávio Dino ao Poder Executivo foram cumpridas pelo órgão. “O portal Transparência é uma conquista da sociedade brasileira e está fazendo 20 anos”, ressaltou o ministro.

Além das alterações no portal, Dino também determinou ao órgão a análise de risco e eficiência das emendas, uma auditoria em 20 municípios que receberam emendas de comissão e nos repasses para organizações não governamentais (ONGs).

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Entenda

Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP 8 e RP 9 são inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.

No entanto, o PSOL,  partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continua em descumprimento.

Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original do caso, Flávio Dino assumiu a condução dos trabalhos.

Em agosto deste ano, Dino determinou a suspensão das emendas e decidiu que os repasses devem seguir critérios de rastreabilidade. O ministro também mandou a CGU auditar os repasses realizados pelos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.


*Agência Brasil

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