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Saúde

Novembro azul: câncer de próstata atinge mais de 71 mil brasileiros ao ano

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O câncer de próstata é a segunda doença que mais afeta os homens no mundo, e especialistas alertam contra o preconceito e o medo do tratamento. Segundo dados do Inca, em média, 71,1 mil brasileiros confirmam o diagnóstico anualmente no país

O câncer de próstata é a segunda doença que mais afeta homens no mundo. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que, em 2022, mais de 16,4 mil morreram devido à doença no Brasil. Em média, 71.730 homens descobrem estar com a doença em algum estágio por ano no Brasil, número fixo anual para o triênio 2023-2025, segundo dados do Inca. O órgão informa ainda que o país tem uma taxa de incidência de 55,49 para cada 100 mil habitantes.

Mas, dentro do território brasileiro, a discrepância entre os entes federativos chama a atenção. O Distrito Federal, com 2,8 milhões de habitantes — conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) —, possui uma taxa de 28,21, a menor do país. Enquanto isso, a Bahia, com uma população de 14,14 milhões, tem uma taxa de incidência do câncer de próstata de 79,42 para cada 100 mil pessoas, maior do país. Pode até parecer que tem relação com o número de habitantes, mas São Paulo, o estado mais populoso do país, com 44,41 milhões de pessoas, possui uma incidência inferior à média nacional, de 47,33.

Pesquisa da Nexus sobre o tema, em parceria com a A.C. Camargo Cancer Center, aponta que um a cada três homens com mais de 45 anos não fizeram e nem farão o exame de toque retal para diagnóstico do câncer de próstata — a principal forma de diagnóstico antes da biópsia. A mesma pesquisa também indica que 59% do público masculino diz saber como se prevenir contra esse câncer.

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Saúde

Resistência antimicrobiana já mata mais de um milhão de pessoas por ano; saiba o que é

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Para a Organização Mundial da Saúde, a necessidade de atuar contra as superbactérias “é tão urgente quanto a ação climática”

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta sexta-feira (15) que atuar contra a chamada resistência antimicrobiana (RAM) “é tão urgente quanto a ação climática”.

A declaração foi dada na quarta Reunião Ministerial Global de Alto Nível sobre Resistência Antimicrobiana, que começou no mesmo dia em Jeddah, na Arábia Saudita. “A RAM não ameaça apenas tornar os medicamentos dos quais dependemos menos eficazes; isso já está acontecendo agora.”

Segundo o dirigente da OMS, 1,3 milhão de pessoas morrem todos os anos em função das superbactérias. “A ironia da RAM é que ela é causada pelo uso inadequado de antimicrobianos e, ainda assim, um grande número de pessoas também morre porque não consegue ter acesso a esses medicamentos”, apontou.

Estudo do Projeto Global Research on Antimicrobial Resistance (GRAM) divulgado na revista científica The Lancet em setembro indica que as mortes diretamente causadas por resistência antimicrobiana devem aumentar de forma constante, chegando a um aumento de quase 70% até 2050 em comparação a 2022, totalizando 39 milhões de mortes.

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O que é a resistência antimicrobiana

A resistência antimicrobiana ocorre quando microorganismos como bactérias, fungos, vírus e parasitas sofrem alterações por exposição a antibióticos, antifúngicos, antivirais, antimaláricos ou anti-helmínticos, por exemplo, e se tornam resistentes aos medicamentos.

Isso torna o tratamento de infecções mais difícil ou, em algumas ocasiões, impossível, levando ao surgimento e circulação de superbactérias que não podem ser paradas por medicações comuns, aumentando o risco de transmissão de doenças graves.

De acordo com dados da OMS, a cada ano, 480 mil pessoas desenvolvem tuberculose resistente à medicação, com 250 mil mortes.

Boa parte do cenário atual é causado pela utilização intensiva de agentes químicos em atividades como agricultura e pecuária. “A resistência antimicrobiana é motivada pelo uso indevido e excessivo de antibióticos e outras substâncias antimicrobianas em humanos, animais e plantas. É uma ameaça global emergente que tira a vida de mais de um milhão de pessoas em todo o mundo a cada ano”, pontua o oficial sênior de Saúde da Produção Animal da FAO, Eran Raizman.

Aproximadamente 70% do mundo dos antibióticos são usados hoje ??na produção pecuária, aquicultura e produção vegetal, segundo o diretor-geral assistente da FAO, Thanawat Tiensin. “Se quisermos controlar o problema da resistência antimicrobiana, precisamos controlá-lo na raiz. Precisamos mudar a maneira como produzimos alimentos e, ao fazer isso, podemos garantir que podemos alimentar 8 bilhões de pessoas hoje e 10 bilhões de pessoas até 2050”, defende

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Com informações da Agência ONU; Revista Fórum

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Esporte

Craques do futebol visitam o Hospital Pequeno Príncipe

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Jogadores do Barça Legends e da Seleção Pelé Pequeno Príncipe Legends conheceram a instituição horas antes de entrar em campo neste domingo, dia 17

Horas antes de entrar em campo para o histórico Jogo Pelé Pequeno Príncipe Legends – que será realizado na Ligga Arena, em Curitiba –, craques do futebol visitaram o Pequeno Príncipe. Jogadores do Barça Legends e da Seleção Pelé Pequeno Príncipe Legends conheceram a instituição e transformaram este domingo, 17 de novembro, em um dia muito especial para pacientes internados, seus familiares e profissionais de saúde e demais colaboradores que estavam de plantão no Hospital.

Do Barça Legends, estiveram presentes Edmilson, Giovanni da Silva, Romário e o técnico Albert Ferrer. Já da Seleção Pelé Pequeno Príncipe Legends, compareceram Alex Meschini, Cafu, Diego Lugano, Djalminha, Edmundo, Elano, Fernando Prass, Josué, Mancini, Marques, Miranda, Richarlyson e Washington. A visita também foi acompanhada pela filha do rei Pelé, Flávia Kurtz Arantes do Nascimento, que integra o Conselho de Administração da associação mantenedora do Pequeno Príncipe.

Emoção na visita dos craques do futebol

As lendas do futebol conheceram diversos espaços da instituição, como a sala do Programa Família Participante, a UTI da Cardiologia, o Serviço de Oncologia e Hematologia e a Biblioteca O Pequeno Príncipe, onde acompanharam uma apresentação musical que tinha pacientes na plateia.

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Para Débora Regina da Silva de Azambuja, mãe do paciente Benjamin Noah de Azambuja, o momento foi de alegria em dobro. Afinal, amanhã, o filho terá alta após 14 dias de internamento devido a uma pneumonia gravíssima. “O Hospital é muito bom, em todos os sentidos. Só tenho que agradecer por tudo. A visita foi muito legal e uma emoção muito grande. Quando falaram que eles estariam aqui, já ficamos ansiosos. E gostamos muito de conhecê-los”, contou.

Em cada lugar por onde passaram, os jogadores atraíram a curiosidade de crianças, adolescentes e adultos. Com muita simpatia, eles registraram fotos e distribuíram autógrafos. “Essa experiência é muito diferente do que estamos habituados no dia a dia de tratamento no Hospital. Então, para nós, foi muito gratificante. Ainda mais que eles estão fazendo esse belo trabalho em arrecadar dinheiro para poder estar ajudando as pessoas que precisam”, ressaltou Douglas Victor da Silva Lance, pai do paciente Arthur Barreto da Silva Lance.

Bate-papo com a imprensa

Os jogadores Romário, Cafu, Elano, Giovanni e Edmilson conversaram com profissionais da imprensa depois da visita. Aos jornalistas, eles falaram sobre a expectativa para o amistoso, que tem como objetivo celebrar o Dia do Rei Pelé no Brasil, além de arrecadar recursos para as atividades de assistência em saúde e pesquisa desenvolvidas no Complexo Pequeno Príncipe.

Sobre o Jogo Pelé Pequeno Príncipe Legends

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O jogo amistoso entre Barça Legends e Pelé Pequeno Príncipe Legends será realizado no dia 17 de novembro, às 19h30, na Ligga Arena, estádio do Club Athletico Paranaense, em Curitiba. O evento, que marcará o Dia do Rei Pelé no Brasil, é uma forma de honrar o legado do maior jogador de futebol de todos os tempos, que emprestou seu nome e prestígio ao Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. Os ingressos estão disponíveis para venda exclusivamente pelo site oficial do Athletico. E toda a renda obtida será revertida para as atividades de assistência e pesquisa do Complexo Pequeno Príncipe.

Sobre o Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país, é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que oferece assistência hospitalar há mais de cem anos para crianças e adolescentes de todo o Brasil. É referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, como transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea. Com 369 leitos, incluídas as 76 UTIs, atende em 47 especialidades e áreas da pediatria, que contemplam diagnóstico e tratamento, com equipes multiprofissionais, e promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, realizou cerca de 228 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 307 transplantes. E, pelo quarto ano consecutivo, a instituição figura como o melhor hospital exclusivamente pediátrico da América Latina, de acordo com um ranking elaborado pela revista norte-americana Newsweek.

Fonte: comunicacao@hpp.org.br; Hospital Pequeno Principe

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Saúde

Demência do pugilista: conheça a doença que pode afetar lutadores

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Encefalopatia Traumática Crônica é o nome da patologia debilitante que acometeu nomes como Muhammad Ali e Maguila. Conheça as causas, os sintomas e como lidar com a condição

Popularmente conhecida como demência do pugilista, a Encefalopatia Traumática Crônica (ETC) é uma doença neurodegenerativa causada por traumas repetidos na cabeça ao longo de anos. Essa condição é comum em atletas de esportes de alto impacto, como boxeadores — origem do termo popular —, além de jogadores de futebol americano e rugby.

Segundo o neurologista Pedro Brandão, do Hospital Sírio-Libanês, outros grupos também apresentam risco, como veteranos militares expostos a explosões. “A exposição a lesões cerebrais leves ou concussões de forma recorrente leva a danos cumulativos no cérebro, que resultam em neurodegeneração progressiva“, afirma o especialista.

Apesar de ser considerada rara, casos notórios chamam a atenção para a gravidade da patologia. No Brasil, um dos boxeadores mais icônicos do país, Maguila, faleceu no último mês devido à condição, que não tem cura. Diagnosticado em 2013, ele enfrentou anos de luta contra os sintomas debilitantes da doença.

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