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Saúde

Quatro remédios naturais para acabar com a gripe e a tosse

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Veja como combater os sintomas das epidemias respiratórias que se tornam comuns no inverno

Entre junho e agosto, período do inverno no Brasil, é comum que os casos de infecções respiratórias aumentem. De acordo com o Boletim InfoGripe, da Fiocruz, os vírus mais comuns para as síndromes respiratórias são a Influenza A e B, responsáveis pelas epidemias sazonais que causam dor de garganta, tosse (seca ou produtiva) e coriza (nas vias nasais ou no pulmão) como principais sintomas.

Muitas pessoas acabam recorrendo, então, a métodos caseiros e naturais de combate a esses quadros, que produzem um alívio expressivo e rápido (em até quatro dias).

Confira, abaixo, alguns deles.

Guaco

Usado há séculos por populações indígenas e amplamente difundido pela medicina popular, o guaco (Mikania glomerata), nativo da América do Sul (comum sobretudo em regiões úmidas com ocorrência de Mata Atlântica), é uma das plantas medicinais mais conhecidas no Brasil.

Ele é usado para a produção de chás ou xaropes caseiros por suas propriedades expectorantes e broncodilatadoras, que o tornam aliado no alívio de tosses, gripes e resfriados nos períodos mais secos do ano.

Estudos realizados pela Fiocruz e pesquisas conduzidas universidades brasileiras, como a UFMG e a Unicamp, já confirmaram os efeitos positivos do guaco no alívio dos sintomas respiratórios, especialmente em casos de tosse com catarro, bronquite leve e rouquidão.

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Como fazer chá ou xarope de guaco

Chá

  • Ingredientes: 1 colher de sopa de folhas frescas ou secas de guaco, 1 xícara de água.
  • Modo de preparo: leve a água ao fogo até ferver. Desligue o fogo, adicione as folhas, tampe e deixe em infusão por 10 minutos. Coe e beba morno, até duas vezes ao dia.
  • Indicação: alivia tosse, dor de garganta e ajuda a soltar secreções.

Xarope caseiro de guaco com mel e limão

  • Ingredientes:
    • 1 xícara de folhas de guaco bem lavadas.
    • 1 xícara de água.
    • Suco de 1 limão.
    • 2 colheres de sopa de mel.
  • Modo de preparo: ferva as folhas com a água por cerca de 10 minutos. Coe, espere esfriar e adicione o suco de limão e o mel. Armazene em vidro esterilizado por até 5 dias na geladeira.
  • Uso recomendado: 1 colher de sopa (adultos) ou 1 colher de chá (crianças acima de 2 anos), 2 a 3 vezes ao dia.
Gengibre

O gengibre, facilmente encontrado em mercados, contém substâncias bioativas que o tornam excelente para estimular o sistema imunológico no combate a infecções: os gingeróis, shogaóis e zingerona atuam como analgésicos e antibacterianos, ajudam a tornar o muco dos resfriados mais fluido (o que facilita sua expectoração) e reduzem a inflamação dos gânglios e brônquios.

Como usar

Receitas caseiras com gengibre podem incluir diversos métodos. O mais comum para resfriados leva limão e mel, que também ajudam a combater os efeitos da tosse e a dor de garganta.

  • Ingredientes:
    • 1 colher de sopa de gengibre fresco picado (ou 1 colher de chá de gengibre em pó).
    • Suco de meio limão.
    • 1 colher de chá de mel.
    • 1 xícara de água.
  • Modo de preparo: ferva a água com o gengibre por 10 minutos. Coe, adicione o suco de limão e o mel. Beba morno, até 3 vezes ao dia.

Uma outra opção é o xarope de gengibre com cravo e canela, que ajuda a desobstruir as vias respiratórias. Ele é indicado para adultos e crianças acima de dois anos.

  • Ingredientes:
    • 100 g de gengibre fatiado.
    • 5 cravos-da-índia.
    • 1 pau de canela.
    • ½ litro de água.
    • 3 colheres de sopa de mel.
  • Modo de preparo: ferva o gengibre com os cravos e a canela por 15 minutos. Coe, adicione o mel e armazene em frasco de vidro na geladeira. Dura até 5 dias.
Equinácea

Uma flor de pétalas roxas e caule robusto, a equinácea (Echinacea purpurea) pode parecer até uma flor ornamental à primeira vista, mas é usada há décadas por suas propriedades imunomoduladoras, que ajudam no tratamento de infecções respiratórias leves.

Embora não seja nativa do Brasil, mas da América do Norte, ela é facilmente encontrada em farmácias de manipulação e lojas de produtos naturais, sendo usada principalmente no inverno. Ela estimula as células de defesa do sistema imunológico — linfócitos e macrófagos — por meio da produção de interferons, substâncias capazes de combater agentes infecciosos.

Pode ser encontrada em forma de cápsulas, extratos que podem ser adicionados a sucos, águas ou chás, além de pastilhas combinadas com própolis, sprays e vitamina C, encontrados em farmácias naturais.

Sabugueiro

O sabugueiro, nativo da Europa e da Ásia, mas cultivado no Brasil em regiões do Sudeste e do Sul — como Minas Gerais e a Serra Gaúcha —, tem suas flores e bagas (frutos) usadas de forma medicinal na produção de xaropes e pastilhas antivirais e antioxidantes.

Por ser rico em vitamina C, antocianinas e flavonoides, o sabugueiro é eficaz na resposta imune contra vírus respiratórios.

Como usar

A forma mais comum de consumo é fazendo um chá com as flores de sabugueiro.

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  • Ingredientes: 1 colher de sopa de flores secas de sabugueiro, 1 xícara de água fervente.
  • Modo de preparo: adicione as flores à água fervente, tampe e deixe infundir por 10 minutos. Coe e tome de 2 a 3 vezes ao dia, especialmente à noite.

Também se pode encontrar extratos vendidos em lojas naturais de manipulação, farmácias fitoterápicas ou empórios especializados em chá.

Mas atenção: o sabugueiro não deve ser consumido cru, porque uma substância presente nas suas folhas (a sambunigrina) pode causar náuseas e vômito. Também não é recomendado para crianças menores de dois anos.


Fonte: Revista Fórum

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Saúde

Tanorexia: o vício do bronze que transforma a busca pelo “glow perfeito” em risco de câncer de pele

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Um novo estudo genético, publicado na revista Nature, sequenciou os genomas de 28 indivíduos que viveram no sul da África e descobriu que as populações permaneceram isoladas por cerca de 100 mil anos. A análise indica que a composição genética dessas populações ancestrais é drasticamente diferente da observada nos humanos modernos e “fica fora da faixa de variação genética” atual. A descoberta sugere que o isolamento geográfico, possivelmente devido a condições desfavoráveis na região do rio Zambeze, permitiu uma evolução genética única na ponta sul do continente

Com a chegada do verão e a campanha Dezembro Laranja de prevenção ao câncer de pele, cresce no Brasil o fenômeno da tanorexia, um comportamento de obsessão e vício em manter a pele sempre bronzeada, muitas vezes a qualquer custo e com exposição excessiva ao sol.

Distorção de Imagem e Risco de Câncer ⚠️

A dermatologista Denise Ozores explica que a tanorexia é uma distorção da imagem corporal, na qual a pessoa nunca se sente bronzeada o suficiente, chegando a se ver pálida mesmo quando já está com a pele queimada.

  • Comportamento Compulsivo: Pessoas com tanorexia recorrem a horas seguidas de exposição ao sol, bronzeamentos improvisados ou procedimentos clandestinos para tentar corrigir o incômodo de se verem “clara demais”.

  • Pressão Social: A lógica das redes sociais, onde a pele dourada é frequentemente associada a status, saúde e beleza, cria uma pressão para alcançar o “glow perfeito”, levando muitos a ignorar os riscos.

  • Câncer da Vaidade: O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil, e sua principal causa é a exposição excessiva e desprotegida à radiação ultravioleta. A dermatologista alerta que o câncer de pele tem se tornado o “câncer da vaidade”, com pacientes arriscando a saúde para evitar aparecer “brancos” em fotos de fim de ano.

Redefinindo a Beleza no Verão ☀️

Denise Ozores defende a necessidade de ressignificar a ideia de “pele bonita”, promovendo a estética natural e individualizada, onde cada pessoa valoriza sua própria cor e textura.

Para curtir o verão com segurança e preservar a saúde da pele, a especialista recomenda:

  • Uso de protetor solar diário com reaplicação frequente.

  • Busca por sombra e uso de chapéu.

  • Respeito aos horários seguros de exposição solar.

  • Estabelecimento de limites reais na busca pelo bronzeamento.


Com informações: CO – Assessoria (Cacau Oliver)

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Saúde

Latrofobia e Dentofobia: O medo de ir ao médico ou dentista tem explicação científica e pode ser superado

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O medo intenso e irracional de ir ao médico (iatrofobia) ou ao dentista (dentofobia) é um fenômeno comum, enraizado em respostas psicológicas e fisiológicas, e não deve ser encarado como “frescura”. Gatilhos como o medo do desconhecido (más notícias), a síndrome do jaleco branco (elevação da pressão arterial em ambiente clínico) e a antecipação da dor ou invasão ativam o instinto de luta ou fuga. Especialistas recomendam o uso de estratégias comportamentais e mentais para retomar o controle da situação, como o estabelecimento de um “sinal de pare” com o profissional e o uso de técnicas de respiração para acalmar o sistema nervoso.

O medo de frequentar consultórios médicos ou odontológicos é uma ansiedade real e paralisante para muitas pessoas. Quando esse medo se torna excessivo e irracional, ele é classificado como iatrofobia (medo de médicos) ou dentofobia (medo de dentistas), condições que levam muitos pacientes a adiar cuidados essenciais de saúde.


Gatilhos do Medo e Respostas Psicológicas 🧠

A ciência identifica que a ansiedade no ambiente clínico é uma resposta fisiológica e psicológica real, muitas vezes ligada a mecanismos de defesa:

  • Medo de Más Notícias: O receio de descobrir uma doença grave ou de ser julgado pelos hábitos de vida faz com que a pessoa evite a consulta, seguindo a lógica prejudicial de “quem procura, acha”.

  • Síndrome do Jaleco Branco: O ambiente clínico em si eleva o estresse, causando um aumento na pressão arterial que não ocorre em casa, criando um ciclo vicioso de ansiedade antes da consulta.

  • Antecipação da Dor: A simples antecipação de procedimentos invasivos ativa áreas do cérebro ligadas à ameaça, desencadeando o instinto primitivo de luta ou fuga, mesmo para um exame de rotina.

Estratégias para Retomar o Controle ✅

Entender que o medo tem fundamento biológico é o primeiro passo. O segundo é adotar estratégias práticas para tornar a experiência menos traumática:

Estratégia Objetivo
Estabelecer um “Sinal de Pare” Devolver a sensação de controle ao paciente, combinando um gesto para interromper o procedimento a qualquer momento.
Hackear o Sistema Nervoso Utilizar técnicas de respiração (ex: 4-7-8: inspirar em 4s, segurar em 7s, soltar em 8s) para forçar o corpo a sair do estado de alerta.
Evitar Ruminação Antecipada Marcar a consulta para o primeiro horário da manhã, minimizando o tempo de ansiedade e preocupação.
Bloquear Gatilhos Sensoriais Usar fones de ouvido com cancelamento de ruído para abafar sons estressantes (como o motorzinho do dentista).
Jogar Limpo com o Profissional Informar sobre o medo logo no início, garantindo que o médico ou dentista seja mais paciente e explicativo durante o atendimento.

Com informações: Olhar Digital

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Brasil

Ministério da Saúde prioriza acesso a medicamentos de longa duração contra o HIV e pressiona por transferência de tecnologia

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O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou no Dia Mundial de Luta contra a Aids que o acesso a novas tecnologias de prevenção é prioridade, citando a demanda pela incorporação do lenacapavir no SUS. O medicamento, um injetável de longa duração (aplicação a cada seis meses) para PrEP, é decisivo para populações vulneráveis e está pendente de registro sanitário. O Brasil, que registrou queda de 13% nas mortes por aids (abaixo de 10 mil pela primeira vez em três décadas) e cumpriu duas das três metas globais 95-95-95, pressiona a farmacêutica Gilead por transferência de tecnologia devido ao preço “impraticável” do produto

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a prioridade da pasta em garantir o acesso a novas estratégias e tecnologias de prevenção contra o HIV/Aids, em celebração ao Dia Mundial de Luta contra a Aids (1º de dezembro). A principal demanda é pela incorporação de medicamentos de longa duração no Sistema Único de Saúde (SUS), como o lenacapavir.

Novo Paradigma na Prevenção: Lenacapavir 💉

O medicamento em foco é o lenacapavir, da farmacêutica Gilead, uma formulação injetável de longa duração para Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV, que requer aplicação a cada seis meses.

  • Vantagens: O lenacapavir poderá substituir o uso diário de comprimidos da PrEP oral, melhorando a eficácia e a adesão de populações vulneráveis e jovens que têm dificuldade em seguir o regime diário. Estudos clínicos indicaram altíssimos índices de eficiência.

  • Diálogo por Tecnologia: Padilha confirmou que o Ministério está dialogando e quer participar da transferência de tecnologia do produto para o Brasil, pois o preço praticado pela empresa no exterior (mais de US$ 28 mil por pessoa ao ano nos EUA) é considerado “absolutamente impraticável para programas de saúde pública”.

  • Pressão por Genérico: O Brasil ficou de fora de uma versão genérica do medicamento anunciada para 120 países de baixa renda. A Articulação Nacional de Luta contra a Aids reivindicou que, se não houver avanço em acordos de transferência, o governo deve considerar o licenciamento compulsório (quebra de patente).

Avanços na Resposta Brasileira ao HIV 🇧🇷

O Brasil apresentou avanços significativos na política de HIV/Aids, que agora inclui a oferta gratuita de PrEP, PEP (profilaxia pós-exposição) e terapia antirretroviral.

  • Metas Globais: O país cumpriu duas das três metas globais 95-95-95 (95% das pessoas vivendo com HIV conheçam o diagnóstico; 95% das diagnosticadas estejam em tratamento; e 95% das tratadas alcancem supressão viral).

  • Queda nas Mortes: O boletim epidemiológico mais recente mostrou uma queda de 13% no número de óbitos por aids entre 2023 e 2024, caindo para 9,1 mil mortes em 2024. É a primeira vez em três décadas que o número ficou abaixo de 10 mil.

  • Eliminação da Transmissão Vertical: O Ministro anunciou a expectativa de que o Brasil receba, em dezembro, o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS) pela eliminação da transmissão vertical do HIV (de mãe para bebê) como problema de saúde pública, sendo o maior país do mundo a alcançar esse patamar.


Com informações: Agência Brasil

 

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