Conecte-se conosco

Nerd

Os 10 melhores jogos de Dragon Quest segundo a crítica

Publicado

em

 Da clássica série principal ao spin-off criativo, lista reúne os títulos mais elogiados da franquia que ajudou a moldar os RPGs modernos. Remake de 2025 e clássicos como DQV e DQVIII estão entre os destaques.
Dragon Quest: uma lenda dos RPGs
Com mais de 30 anos de história, a franquia Dragon Quest, desenvolvida pela Square Enix (antiga Enix), é uma das pedras fundamentais do gênero de RPGs. Responsável por popularizar mecânicas como batalhas por turnos, exploração de mundos abertos e evolução de personagens, a série também é marcada pelo icônico design de personagens de Akira Toriyama, criador de Dragon Ball.

Ao longo das décadas, a franquia lançou mais de 30 títulos, incluindo jogos principais, remakes e spin-offs. Com base na avaliação da crítica especializada, influência no gênero e recepção do público, confira os 10 melhores jogos de Dragon Quest.


1. Dragon Quest XI: Echoes of an Elusive Age (2017)

Amplamente considerado o ápice da série moderna, Dragon Quest XI combina narrativa épica com jogabilidade clássica e gráficos em 3D impressionantes. O jogo acompanha o “Luminary”, um herói profetizado para salvar o mundo de Erdrea do Lorde das Trevas.

Um diferencial é o modo 2D opcional, que homenageia os jogos originais. Sua trilha sonora, exploração rica e combate refinado o tornam uma referência.
Plataformas: PS4, Xbox One, Switch, PC; versões definitivas em PS5 e Xbox Series.


2. Dragon Quest V: Hand of the Heavenly Bride (1992/2004)

Um dos RPGs mais emocionantes da história, DQV acompanha o protagonista desde a infância até a vida adulta, com momentos como casamento e paternidade. Sua narrativa sobre destino e família é profundamente marcante.

Introduziu o sistema de recrutamento de monstros, precursor de franquias como Pokémon.
Plataformas: SNES, PS2, DS, mobile.

Anúncio


3. Dragon Quest VIII: Journey of the Cursed King (2004)

Primeiro jogo da série em 3D, DQVIII trouxe um salto visual e narrativo. A história segue um grupo de heróis para salvar um rei amaldiçoado e uma princesa transformada em cavalo.

Destaque para o sistema de alquimia e combate estratégico. O remake em Switch e PS4 modernizou a experiência.
Plataformas: PS2, 3DS, mobile, Switch, PS4.


4. Dragon Quest IX: Sentinels of the Starry Skies (2009)

Inovador ao focar em multijogador local, DQIX coloca o jogador como um anjo caído que deve recuperar suas asas. Com personalização de personagens, sistema de loot inspirado em Diablo e centenas de horas de conteúdo, é um dos mais completos da série.
Plataformas: Nintendo DS.


5. Dragon Quest IV: Chapters of the Chosen (1990/2007)

Revolucionário por dividir a história em capítulos, cada um focado em um personagem diferente, DQIV constrói uma narrativa coesa que culmina no confronto contra o vilão Psaro. O remake no DS adicionou vozes e novos conteúdos.
Plataformas: NES, PS1, DS.


6. Dragon Quest III HD-2D Remake (2025)

O remake de DQIII em estilo HD-2D (como Octopath Traveler) renova visualmente um dos jogos mais influentes da série. A jornada do herói para derrotar Baramos ganha gráficos modernos, trilha sonora refeita e manutenção da jogabilidade clássica.
Plataformas: PS5, Switch, Xbox Series, PC.


7. Dragon Quest Builders 2 (2018)

Spin-off criativo que mistura RPG com construção no estilo Minecraft. O jogador reconstrói vilas destruídas, com combate, exploração e crafting profundo. Uma ótima porta de entrada para quem busca algo mais relaxante.
Plataformas: PS4, Switch, PC, Xbox One.


8. Dragon Quest Heroes: Rocket Slime (2005)

Um spin-off único, Rocket Slime traz o personagem homônimo em uma aventura cômica e estratégica. Com visão isométrica e batalhas com tanques, o jogo combina ação e charme típico da série.
Plataformas: Nintendo DS.

Anúncio


9. Dragon Quest VII: Fragments of the Forgotten Past (2000/2013)

Conhecido pela duração extensa, DQVII envolve viagens no tempo para restaurar ilhas perdidas. O remake no 3DS melhorou o ritmo e os gráficos, tornando o jogo mais acessível.
Plataformas: PS1, 3DS, Android, iOS.


10. Dragon Quest VI: Realms of Revelation (1995/2010)

Último jogo da trilogia “Zenithia”, DQVI explora dois mundos paralelos e uma identidade oculta do protagonista. Com sistema de classes avançado e atmosfera misteriosa, é um RPG denso e recompensador.
Plataformas: SNES (Japão), DS (remake).


Legado e influência
Dragon Quest não apenas moldou os RPGs japoneses, mas também influenciou gerações de desenvolvedores. Seus elementos — desde a batalha por turnos até a narrativa heróica — são referência até hoje. Com novos remakes e spin-offs, a franquia segue viva e relevante no cenário global.


Com informações: Olhar Digital

Continue lendo
Anúncio

Clique para comentar

Deixa uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Meio Ambiente

Makoto Shinkai: “O Tempo com Você” Ganha Relevância como Crítica à Crise Climática e Desigualdade Urbana

Publicado

em

Por

🌧️ Filme de Makoto Shinkai, sucesso de bilheteria e conhecido internacionalmente como Weathering With You, transcendeu a classificação de romance fantástico. A obra é revisitada como um retrato da vulnerabilidade urbana e da injustiça social, questionando a atribuição de responsabilidades da crise climática à juventude em um cenário de fenômenos meteorológicos extremos e falhas estruturais.


Da Fantasia ao Retrato Social: A Leitura Contemporânea do Filme

Lançado no Brasil em 2020 após o sucesso global de Your Name, o filme “O Tempo com Você” (Weathering With You) do diretor Makoto Shinkai estabeleceu-se como um marco na animação japonesa, mas com um diferencial notável. Embora mantenha o elemento de romance fantástico, a obra oferece uma crítica social mais direta e intensa. O filme aborda temas complexos como a desigualdade em ambientes urbanos, os impactos da instabilidade climática e os desafios enfrentados por adolescentes forçados a sobreviver sem estrutura de apoio.

Nos anos subsequentes ao lançamento, a narrativa de “O Tempo com Você” ganhou relevância adicional. Com a crescente frequência de eventos climáticos extremos e a percepção de limitações governamentais para lidar com eles, o filme passou a ser analisado como um registro sensível e politizado sobre as juventudes que carregam o peso de crises estruturais em cidades altamente desiguais, como a capital japonesa, Tóquio.

Tóquio: Chuva Constante e Vidas em Vulnerabilidade

A história se inicia com Hodaka, um jovem de 16 anos que foge de casa. O roteiro não detalha exaustivamente as razões da fuga, mas sugere um histórico de violência doméstica, indicado por marcas em seu corpo. Ele chega a Tóquio, uma cidade dominada por chuvas incessantes, um elemento que vai além do decorativo e interfere diretamente na vida cotidiana, na mobilidade, nas interações sociais e no ritmo urbano.

Hodaka vive a realidade de jovens que rompem com a segurança doméstica: busca por abrigos, escassez de alimentos e o enfrentamento constante à insegurança. A Tóquio do filme é retratada como um espaço de oportunidades limitadas para quem carece de condições financeiras e de uma rede de apoio.

É nesse ambiente que ele conhece Hina Amano. A adolescente, responsável por cuidar do irmão mais novo, tenta manter a casa com trabalhos temporários. A descoberta da habilidade de Hina de interromper a chuva temporariamente transforma sua rotina. Juntos, os jovens exploram esse “dom” como um serviço pago para quem deseja realizar atividades ao ar livre. O filme trata essa habilidade como um recurso que, embora gere ganhos imediatos, também provoca desgaste direto na saúde e na integridade física de Hina.

O Peso da Solução Individual na Crise Coletiva

Essa dinâmica é central para a crítica social da obra, pois demonstra como indivíduos vulneráveis são frequentemente pressionados a oferecer soluções singulares para problemas que são, intrinsecamente, coletivos e estruturais.

Anúncio

A Crítica Social: Quem Paga Pela Crise Climática?

“O Tempo com Você” aborda a crise climática de forma tangível, sem recorrer a alegorias distantes ou discursos moralizantes. A Tóquio apresentada vive em risco constante de alagamentos, interrupções de serviços e súbitas instabilidades ambientais. A inação ou a incapacidade da cidade em lidar com esses fenômenos faz com que os efeitos recaiam de forma desproporcional sobre as camadas mais pobres e precarizadas da população.

A narrativa questiona a tendência social de atribuir responsabilidades desproporcionais aos grupos mais frágeis. O dom de Hina, que poderia ser visto como uma benção, rapidamente se transforma em uma exigência social. Sua capacidade de alterar o clima é tratada como uma solução mágica para danos ambientais acumulados, resultantes de anos de decisões políticas inadequadas.

Makoto Shinkai levanta três pontos centrais na discussão:

  • Pessoas comuns são obrigadas a enfrentar crises que não causaram.

  • Os mais pobres e vulneráveis são sempre as primeiras vítimas de desastres ambientais.

  • Discursos sobre responsabilidade individual frequentemente desviam o foco dos atores com real poder de influência nas políticas climáticas (corporações, governos).

O filme, ao evidenciar a injustiça de atribuir à juventude a solução para problemas estruturais que ultrapassam gerações, se posiciona de forma oposta a interpretações que o classificam como uma culpabilização dos jovens.

Estética e Escolhas Narrativas

O diretor Makoto Shinkai mantém a excelência visual que marcou seus trabalhos anteriores. A animação se destaca pelos cenários urbanos hiper-detalhados, pela iluminação precisa e pela minuciosa representação da água, dos reflexos nas ruas e da atmosfera de chuva. A estética, no entanto, não é meramente um adorno, mas uma parte crucial da narrativa, mostrando a cidade como um espaço real que impõe dificuldades.

O final do filme se tornou o ponto mais discutido. Hodaka, o protagonista, toma a decisão de salvar Hina, mesmo sabendo que essa escolha resultará na continuidade das chuvas incessantes sobre Tóquio, impedindo a normalização climática. Enquanto alguns críticos ocidentais interpretaram a decisão como individualista, uma análise social e política sugere que o filme questiona a prática de sacrificar a vida dos mais vulneráveis em nome de um bem-estar coletivo que não se mostrou capaz de protegê-los. A pergunta final do filme permanece: quem deve, de fato, suportar o peso da crise climática?


Com informações da: Revista Fórum

Anúncio

Continue lendo

Nerd

Segunda temporada de Beyblade X estreia dublada no YouTube com nova direção e estúdio

Publicado

em

Por

 

A segunda temporada de Beyblade X estreou dublada no último sábado (22) no canal oficial do anime no YouTube, a única plataforma a exibir a sequência no Brasil até o momento. A Iyuno Brazil (ex-UniDub) assumiu a dublagem, que agora é dirigida por Pedro Alcântara. A nova fase, que acompanha o time Persona em busca do topo da Torre X, introduz novas músicas de abertura, “You Gotta Run” (da banda L’Arc~en~Ciel), e de encerramento, “Cosmic Treat” (do trio Perfume), ambas sem versão em português

A segunda temporada do anime Beyblade X já está disponível com dublagem em português no canal oficial do YouTube da franquia, que iniciou a exibição com o episódio 52 (“Reinício”) no último sábado (22).

Mudança no Estúdio de Dublagem e Direção 🎤

A dublagem da nova temporada foi assumida pela Iyuno Brazil (anteriormente conhecida como UniDub), substituindo o estúdio Dubbing Company, que trabalhou na primeira fase.

  • Direção: A direção da dublagem é assinada por Pedro Alcântara, que celebrou o trabalho em suas redes sociais.

  • Plataforma: Por enquanto, o YouTube é a única plataforma a disponibilizar a nova temporada, já que a Netflix, +SBT e Disney+ ainda exibem apenas a primeira fase.

Novas Músicas de Abertura e Encerramento 🎶

A nova fase da série conta com mudanças nos temas musicais, que são reproduzidos em versões reduzidas na dublagem brasileira:

  • Abertura: “You Gotta Run”, da banda L’Arc~en~Ciel (veterana em temas de animes como Fullmetal Alchemist e GTO). Diferente da fase anterior, esta música não ganhou uma versão em português.

  • Encerramento: “Cosmic Treat”, interpretada pelo trio Perfume.

Sobre Beyblade X

Beyblade X é a quarta geração da franquia e acompanha o jovem Robin Kazami, que sonha em ser um lutador profissional (Blader) e busca atingir o nível de elite na Torre X, local dos torneios.

Anúncio

O projeto de anime estreou no Japão em outubro de 2023, sendo baseado em um mangá que reúne nomes de peso como Posuka Demizu (The Promised Neverland) na arte, e Homura Kawamoto (Kakegurui) e seu irmão Hikaru Muno no roteiro.


Com informações: JBOX e Beyblade X (YouTube)

 

Continue lendo

Brasil

O nome de Goku quase foi “Zero” no Brasil e em outros países

Publicado

em

Por

A primeira tentativa de dublagem de Dragon Ball nos Estados Unidos, em 1989, rebatizou o protagonista Goku como Zero, e essa mudança chegou a influenciar a divulgação do anime no Brasil e a primeira dublagem no México. Apesar do erro de comunicação inicial, o nome Goku foi mantido na versão oficial em português, mas a confusão resultou em episódios exibidos pelo SBT nos anos 1990 com títulos de tela ainda usando o nome Zero.

A história do nome de Goku quase ter sido alterado para Zero no Brasil e em outros países da América Latina remonta a uma falha na primeira tentativa de distribuição da série.


A Origem da Mudança de Nome 🇺🇸

A alteração do nome original, Goku, ocorreu nos Estados Unidos na primeira tentativa de dublagem do anime, realizada pela empresa Harmony Gold em 1989.

  • Nome Alterado: Na versão piloto, o protagonista Goku foi rebatizado como Zero.

  • Fracasso: Essa versão americana não avançou, ficando limitada a apenas cinco episódios e alguns filmes.

O Efeito Cascata na América Latina 🇲🇽

Em 1993, a empresa Bandai, interessada em distribuir a série, encomendou uma dublagem para o México. Essa nova versão acabou usando a americana fracassada como base:

  • Título: A série foi renomeada para Zero y el Dragón Mágico.

  • Correção: A primeira dublagem mexicana seguiu com o nome Zero até o episódio 60. Apenas no ano seguinte, uma redublagem oficializou o nome original do personagem, Goku.

O Reflexo no Brasil 🇧🇷

Essa confusão inicial chegou a respingar no Brasil antes da estreia oficial:

  • Divulgação Inicial: Os primeiros comunicados de imprensa para divulgar a futura estreia do anime no país, em 1996, utilizavam o nome Zero, como mostram anúncios da época na Folha de S. Paulo.

  • Resultado Final: Felizmente, o nome Goku foi mantido em todas as versões oficiais dubladas em português (na Gota Mágica em 1996, na Álamo em 1999 e 2002).

  • A Bagunça do SBT: Apesar disso, alguns episódios da primeira dublagem, exibidos pelo SBT nos anos 1990, acabaram exibindo títulos de tela herdados da primeira versão mexicana, onde aparecia o nome Zero, mesmo que o narrador utilizasse o nome Goku.


Com informações: JBOX

Anúncio

Continue lendo
Anúncio


Em alta

Copyright © 2021-2025 | Fato Novo - Seu portal de notícias e informações reais e imparciais.

Verified by MonsterInsights