Conecte-se conosco

Brasil

Polícia Federal desarticula 14 esquemas de tráfico e lavagem de dinheiro em megaoperação nacional

Publicado

em

A Polícia Federal (PF) realizou 14 operações entre segunda e terça-feira em diversos estados, desarticulando redes de tráfico internacional de drogas, contrabando e lavagem de dinheiro. A atuação independente da corporação, garantida pela decisão política do presidente Lula, está alinhada com as novas medidas do governo, como a PEC da Segurança Pública e o PL Antifacção, para enfrentar o crime organizado

A Polícia Federal (PF) deflagrou um total de 14 operações em todo o território nacional entre segunda (17) e terça-feira (18), resultando em prisões e na desarticulação de complexos esquemas de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Muitas dessas ações foram conduzidas pelas Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco).

A atuação da PF, marcada pela autonomia garantida pela decisão política do presidente Lula, visa fortalecer a segurança pública e combater o crime organizado de maneira coordenada e eficiente. As operações estão em sintonia com as novas medidas do governo, como a PEC da Segurança Pública e o Projeto de Lei (PL) Antifacção, que buscam integração e maior rigor legal contra as facções criminosas.

Destaques das Operações por Estado

As ações mais recentes da PF atingiram diversos tipos de crimes e regiões do país:

Estado(s) Operação / Tipo de Crime Detalhes da Ação
São Paulo Tráfico Internacional / Lavagem de Dinheiro Apreensão de 405 kg de cocaína no Porto de Santos com destino à Alemanha (Op. Teia). Cumprimento de 26 mandados em Guarulhos contra grupo que aliciava “mulas” para transporte de cápsulas de droga. Desbaratamento de rede de câmbio paralelo (Op. Caronte) e lavagem de R$ 45 milhões (organização ligada a tráfico e contrabando).
Paraná Contrabando / Corrupção / Lavagem Desarticulação de organização que introduzia eletrônicos ilegalmente (R$ 20 milhões em cargas), usando empresas de fachada, com indícios de envolvimento de policiais (Op. Resgate Ilícito). Prisão de casal em Palotina por armazenamento de toneladas de maconha (Op. Piperita). Desarticulação de rede transnacional de descaminho de celulares (Op. Escolta), com sequestro de bens de R$ 57 milhões.
Bahia Tráfico de Drogas / Homicídios / Lavagem Ficco/BA cumpre 79 ordens judiciais (Op. Alta Potência 2) contra facção violenta com conexões interestaduais que movimentou R$ 52 milhões, por meio da aquisição de imóveis e contas bancárias.
Santa Catarina Tráfico de Drogas Ficco/SC prende casal em Lages com 495 kg de maconha em veículo com placa clonada.
Ceará Tráfico Internacional Apreensão de substância entorpecente diluída em 180 garrafas de vinho branco com destino a Cabo Verde, no Aeroporto de Fortaleza.
Alagoas Estelionato / Desvio de Recursos Op. Desfomento investiga organizações sociais e empresa por inserção de dados falsos em sistema federal, desviando R$ 300 mil de verba pública dos Ministérios da Cultura e Desenvolvimento Social.
Espírito Santo Tráfico de Pessoas / Contrabando de Migrantes Op. Mustang (em cooperação com EUA) cumpre 13 mandados contra organização que facilitou a entrada ilegal de 154 brasileiros nos EUA.
Rondônia Tráfico / Lavagem Op. Red Cross desarticula grupo responsável pela logística de transporte de drogas e lavagem de dinheiro na região de Porto Velho.

A ofensiva da PF visa não só a prisão dos criminosos, mas também a interrupção do fluxo financeiro ilícito por meio de sequestro e bloqueio de bens, como visto na Operação Escolta (R$ 57 milhões bloqueados).


Com informações: Agência Brasil, Agência Gov, Polícia Federal, PT

Anúncio

Brasil

Vitrine da Restauração lança nova versão para integrar dados e alavancar a cadeia ecológica no país

Publicado

em

Por

A plataforma Vitrine da Restauração lançou uma nova versão com o objetivo de ser o ponto de encontro entre todos os atores da cadeia de restauração ecológica no Brasil, como fornecedores de insumos, viveiros, coletores de sementes, pesquisadores e políticas públicas. A ferramenta, acessível online e de forma gratuita, disponibiliza um banco de dados georreferenciado e é considerada estratégica para que o Brasil atinja a meta de restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030 e para a efetiva implementação do Código Florestal.


A nova versão da Vitrine da Restauração, inicialmente criada em 2020, foi lançada com o apoio técnico e financeiro do projeto PlanaFlor (coordenado pela BVRio e FBDS) e em parceria com a Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (Sobre). O lançamento ocorreu durante o 1º Encontro Estadual do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA).

Eficiência e Planejamento para a Meta Nacional 🌳

A plataforma visa trazer mais eficiência e escala para as iniciativas de recuperação da vegetação, conectando quem precisa investir a quem entrega resultados em campo.

  • Benefícios para Gestores e Financiadores: A diretora de Florestas e Políticas Públicas da BVRio, Roberta del Giudice, destacou que a ferramenta permite que os governos “consigam planejar melhor”, que os financiadores “identifiquem projetos sólidos” e que as empresas da cadeia produtiva “ganhem mais oportunidades de atuação”.

A restauração ecológica envolve toda uma cadeia produtiva que vai além do plantio, e a Vitrine da Restauração busca integrar todos esses elos, desde a coleta de sementes até a aplicação de políticas públicas.


Com informações: ECO

Anúncio

Continue lendo

Brasil

Misoginia digital: o ódio das redes como motor da violência real contra mulheres

Publicado

em

Por

Em artigo, Gleide Andrade, secretária nacional de Finanças e Planejamento do Partido dos Trabalhadores (PT), afirma que a violência contra as mulheres no Brasil não consiste em casos isolados, mas é o desdobramento de um ecossistema de ódio que se origina nas redes sociais, transforma-se em método político e se materializa em violência física, como nos casos do “Calvo da Campari”, das servidoras do CEFET-RJ e da mulher arrastada na Marginal Tietê. A autora destaca que a misoginia digital é um mercado lucrativo que movimenta interesses financeiros e eleitorais, exigindo uma reação urgente do Estado e da sociedade.


A secretária aponta que a extrema direita transformou ataques e ridicularização de mulheres em uma estratégia de poder e monetização, onde influenciadores e políticos lucram ao naturalizar agressões e silenciar lideranças femininas. Esse mercado do ódio online serve como validação para a violência no mundo real, criando pertencimento e legitimando impulsos agressivos em homens.

O Estado e a Criminalização da Misoginia 🛡️

Gleide Andrade reconhece o Pacto Nacional pelo Enfrentamento ao Feminicídio como um avanço estrutural, pois trata a violência contra mulheres como uma questão que abrange segurança, justiça, saúde, educação e assistência social. No entanto, ela argumenta que nenhuma política será eficaz se o país continuar a alimentar o mercado digital que lucra com o ódio.

É defendida a urgente aprovação do Projeto de Lei nº 896/2023, que tipifica a misoginia como crime. O texto visa fortalecer o arcabouço jurídico contra a discriminação e o discurso de ódio contra mulheres, combatendo a disseminação de ataques na internet que se valem de interpretações distorcidas da liberdade de expressão. A autora cita o caso da senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA), autora do projeto, que recebeu ameaças de morte após a aprovação do texto na CCJ, como prova da necessidade de criminalizar a misoginia.

A conclusão do artigo é que a violência e o feminicídio não são acidentes, mas parte de um sistema que usa a dor como moeda e a misoginia como plataforma, exigindo que o Brasil desmonte essa estrutura de mercado e política.


Com informações: PT

Anúncio

Continue lendo

Brasil

Maioria dos brasileiros considera justa a prisão de Jair Bolsonaro, aponta Datafolha

Publicado

em

Por

Pesquisa do Datafolha revela que 54% dos eleitores brasileiros consideram justa a prisão de Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e três meses de cadeia pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na trama golpista de 2022. Apenas 40% pensam o contrário. A condenação, que se tornou definitiva em 25 de novembro, marcou um momento histórico para o país.

Percepção da Prisão e Cumprimento da Pena ⚖️

A prisão de Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que atua como juiz de execução da pena. A decisão foi influenciada pela tentativa de o ex-presidente romper sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda, enquanto cumpria prisão domiciliar desde agosto.

  • Opinião sobre a Justiça da Prisão:

    • Justa: 54%

    • Injusta: 40%

    • Não souberam avaliar: 6%

  • Local de Cumprimento da Pena: Os entrevistados se dividiram sobre onde Bolsonaro deveria cumprir sua pena:

    • Prisão domiciliar: 34%

    • Presídio comum: 26%

    • Unidade militar: 20%

    • Sede da Polícia Federal: 13%

Bolsonaro está atualmente preso na sede da PF, decisão que, segundo Moraes, permite que ele tenha acompanhamento médico diuturno, desconsiderando os apelos da defesa por prisão domiciliar devido a problemas de saúde.

Condenação de Oficiais e a Imagem das Forças Armadas 🛡️

A condenação de oficiais-generais envolvidos na trama, como os ex-ministros Augusto Heleno (GSI) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, é vista pela maioria como correta:

  • Justiça da Condenação de Generais:

    • Justa: 57%

    • Injusta: 30%

    • Não souberam responder: 13%

Apesar do evento, a imagem do Exército não sofreu um grande arranhão na percepção da maioria dos eleitores: 57% disseram não ter mudado sua opinião sobre a Força. Apenas 26% disseram ter tido uma visão pior.

Vieses Políticos na Avaliação 🗳️

Conforme o esperado, a percepção sobre a prisão é fortemente influenciada pela preferência política dos entrevistados:

  • Apoio à Injustiça da Prisão: Mais forte entre apoiadores do PL (95%), eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2022 (81%) e evangélicos (55%).

  • Apoio à Justiça da Prisão: Mais forte entre apoiadores do PT (92%), eleitores de Lula na eleição passada (87%) e moradores do Nordeste (65%).

Especialistas estimam que, devido à nova condenação, Bolsonaro terá direito à progressão de pena para o regime semiaberto apenas em 2033, estendendo sua inelegibilidade para além de 2030, até o ano de 2060.

Anúncio


Com informações: ICL Notícias

 

Continue lendo
Anúncio


Em alta

Copyright © 2021-2025 | Fato Novo - Seu portal de notícias e informações reais e imparciais.

Verified by MonsterInsights