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Concurso “Sabor de Escola” define últimas semifinalistas em Ceilândia

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Criatividade e carinho na culinária escolar: merendeiras de Ceilândia revelam pratos inovadores, como “Jóia Rara” e “Brasil no Prato”, na disputa que valoriza a alimentação escolar do Distrito Federal

A etapa de Ceilândia do concurso Sabor de Escola encerrou as disputas regionais, revelando as duas últimas profissionais classificadas para a semifinal, que valoriza a dedicação e o talento das merendeiras da rede pública do Distrito Federal. O evento, realizado na última terça-feira (18) pela Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Ceilândia, destacou receitas que unem sabor, criatividade e nutrição na alimentação escolar.

Inovação e Sabor Garantem Vagas na Semifinal

As receitas apresentadas pelas merendeiras de Ceilândia surpreenderam pela inventividade. As duas classificadas foram:

  • Marli Pereira, da Escola Classe (EC) 15 de Ceilândia, com o prato “Jóia Rara”.

  • Kauana da Silva, da Escola Classe (EC) 13 de Ceilândia, com o “Brasil no Prato”.

O prato “Jóia Rara”, de Marli Pereira, consistia em peixe ao molho, gratinado com queijo e batata, levado ao forno, acompanhado de arroz branco e uma salada tropical. Kauana da Silva, por sua vez, apresentou o “Brasil no Prato”, um picadinho de frango servido com uma salada composta de brócolis e cenoura.

Marli Pereira, com 15 anos de experiência na função, expressou a emoção após a divulgação do resultado: “Já fiz esse prato no colégio e eles gostaram muito! A emoção de estar aqui é surreal, é maravilhoso. Eu imaginava que conseguiria chegar na semifinal, mas não dessa forma. Graças a Deus eu consegui!”. O depoimento da profissional ressalta o reconhecimento e a satisfação em ver a aceitação de seu trabalho pelos alunos, o que é um fator motivador.

O Valor do Carinho na Cozinha Escolar

A disputa contou com a participação de 27 merendeiras de Ceilândia, reforçando o papel essencial dessas profissionais na rotina das escolas. A merendeira Maria de Lourdes Silva, também da EC 15 de Ceilândia, participou pela terceira vez do concurso, mesmo estando próxima da aposentadoria após 15 anos de dedicação.

  • Receita de Maria de Lourdes: Ela preparou um purê de inhame com queijo, coxinha de frango assada, arroz e salada tropical.

  • Foco na Convivência: Maria de Lourdes enfatizou que, para além da vitória, o valor da experiência está em “estar no meio, fazer novas amizades e conhecer outras receitas das colegas”.

Essa perspectiva humaniza o concurso, mostrando que o evento é também um espaço de troca de saberes e de valorização profissional dentro da rede pública de ensino.

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A Dedicação Reconhecida pelos Estudantes

A torcida dos estudantes na cerimônia de premiação demonstrou o impacto direto do trabalho das merendeiras na vida dos alunos.

Alunos como Aquiles Araújo e Ísis Santos, ambos de 17 anos do Centro de Ensino Médio (CEM) 10 de Ceilândia, organizaram torcida para a merendeira Francisca, carinhosamente chamada de “tia Fran”.

  • Foco no Afeto: Ísis Santos destacou a qualidade da comida: “Eu me sinto em casa comendo a comida da tia Fran. Ninguém estava botando fé [no purê de chuchu], mas a gente comeu e não parecia chuchu. Ficou muito bom! O segredo que ela fala é preparar as receitas com amor”.

A referência ao “amor” como ingrediente principal reforça a conexão emocional que as merendeiras estabelecem com os estudantes, transformando a refeição em um momento de conforto e nutrição.

O Reconhecimento da Coordenadoria Regional

A cerimônia de revelação das classificadas foi marcada por uma forte emoção, contando com a animação de cantores de sertanejo e pagode. O coordenador da Regional de Ensino de Ceilândia, Vinícius Bürgel, expressou sua gratidão às participantes:

“Eu quero agradecer a todos vocês que estão na escola. Obrigada por colocarem tanto carinho, tanto amor. Na hora que a criança pega o prato de comida, come e fala: ‘Obrigada, tia’. Eu acho que você acaba entendendo o motivo de estar ali. Muito obrigada! Vocês foram excepcionais!”.

O agradecimento ressalta a compreensão do papel das merendeiras na formação e no bem-estar dos alunos, indo além da simples preparação de alimentos e focando na dedicação diária que garante uma merenda escolar de qualidade. O concurso Sabor de Escola, ao promover essa visibilidade, contribui para elevar o padrão da alimentação escolar e valorizar as profissionais da cozinha na rede pública do Distrito Federal.


Com informações: Ascom/Secretaria de Educação do DF

 

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Projeto “Livres da Fumaça”, da Secretaria de Educação do DF, recebe reconhecimento por combate ao cigarro eletrônico

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O projeto “Livres da Fumaça”, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), recebeu o Selo Equipes Inovadoras no Controle do Tabagismo, concedido pela Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) durante as ações do Dia Nacional de Combate ao Câncer. O projeto é voltado à prevenção do uso de cigarros eletrônicos entre estudantes das escolas públicas, utilizando estratégias inovadoras como palestras gamificadas e rodas de conversa.


O projeto “Livres da Fumaça” foi criado no âmbito do Programa de Saúde Mental do Estudante e busca fortalecer o cuidado e ampliar o acesso à informação correta sobre os novos dispositivos de fumar, especialmente entre adolescentes.

Estratégias e Impacto na Comunidade Escolar 💡

A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, destacou que as ações seguem diretrizes do Programa Saúde na Escola (PSE). O sucesso do projeto depende da atuação conjunta da comunidade escolar:

  • Metodologias: O projeto utiliza palestras gamificadas, rodas de conversa, oficinas temáticas e materiais de apoio para docentes, envolvendo estudantes, famílias, gestores e orientadores.

  • Foco na Prevenção: O “Livres da Fumaça” estimula escolhas conscientes, habilidades de autorregulação e ações coletivas em defesa da saúde, reforçando fatores de proteção.

  • Resultados: Avaliações das escolas participantes indicam um maior engajamento estudantil e um maior preparo pedagógico dos docentes para abordar o tema do uso de vapes e pods entre os jovens.

Larisse Cavalcante ressaltou que as estratégias ajudam a transformar o cotidiano escolar e promovem aprendizagens que se refletem em escolhas de vida e cidadania.


Com informações: Secretaria de Educação do DF

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MPDFT realiza visita técnica ao Abrigo Flora e Fauna para reforçar campanha Dezembro Verde

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A promotora de justiça Yara Maciel Camelo, titular da 6ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb), realizou uma visita técnica ao Abrigo Flora e Fauna, no Gama, como parte das atividades da campanha Dezembro Verde, dedicada à conscientização sobre o abandono e os maus-tratos contra animais. A iniciativa visa fortalecer a atuação integrada entre a proteção animal e a ordem urbanística.


Ações e Interface com a Ordem Urbanística 🏙️

O Abrigo Flora e Fauna recebe apoio financeiro por meio de acordos de não persecução penal (ANPPs), que permitem a aquisição de insumos essenciais, como ração, e a realização de melhorias na instituição para o acolhimento dos animais resgatados.

A promotora Yara Maciel Camelo esclareceu a relação direta entre a proteção animal e a ordem urbanística:

  • Impacto Urbano: O manejo responsável da fauna, a prevenção do abandono e a existência de espaços adequados para acolhimento repercutem diretamente na saúde pública, na convivência social e na organização da cidade.

  • Fortalecimento de Políticas: Para a promotora, investir em estruturas adequadas de acolhimento significa promover o bem-estar animal, prevenir riscos à coletividade e fortalecer políticas públicas urbanas mais humanas e sustentáveis.

A visita, na qual a promotora foi recebida pelos responsáveis do abrigo, Orcileni Carvalho e Well Fabiano, reforça o compromisso do MPDFT em articular a proteção animal com a sustentabilidade urbana e a qualidade de vida.


Com informações: MPDFT

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DF conclui formação de professores em curso para prevenir violência escolar

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Profissionais das regionais de ensino do Plano Piloto e do Paranoá concluíram, nesta terça-feira, 9, a formação em Gestão de Incidentes na Perspectiva da Cultura de Paz, promovida pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE). A capacitação integra as ações do governo para fortalecer a prevenção, o acolhimento e a resposta a situações de risco no ambiente escolar

O curso, desenvolvido pelo Instituto Desponta Brasil, teve 60 horas de duração — 24 horas a distância e 36 presenciais — e abordou desde a identificação de sinais de risco até a organização de respostas coordenadas em situações críticas. Simulações de protocolos como lockdown, evacuação e comunicação de crise fizeram parte da formação, que também incluiu estudos de caso e exercícios práticos.

Especialistas em gestão de incidentes, os formadores Alexandre Costa Oliveira e Rommel Nascimento destacaram a construção conjunta do conteúdo com os participantes. “Aprendemos muito com os professores. Os relatos trazem desafios reais e ajudam a ajustar o curso à prática escolar”, afirmou Alexandre.

Para Rommel, a troca de experiências foi determinante: “As vivências compartilhadas enriquecem as simulações e aproximam o conteúdo do cotidiano das escolas. O curso evolui porque nasce da ponta.”

Entre os participantes, a percepção é de mudança imediata de postura. Osmany Miranda, professor do Plano Piloto há 25 anos, afirmou que a formação supre uma lacuna histórica.

“Não tínhamos preparo para agir diante de incidentes. Nossas escolas têm salas fechadas, prédios antigos e muitos estudantes com necessidades específicas. O treinamento é essencial para que qualquer profissional saiba como agir em situações de risco”, destacou.

No Paranoá, a diretora Juceia Guimarães relata que o curso ampliou a atenção aos detalhes do espaço escolar.

“Começamos a observar onde estão os extintores, as rotas de entrada e saída das crianças. Também passamos a conversar mais entre nós sobre o que aprendemos, atentos a coisas que antes nem percebíamos”, disse.

Com a conclusão do curso, os professores atuarão como multiplicadores, contribuindo para atualizar protocolos, organizar simulações e fortalecer a comunicação preventiva com estudantes, servidores e famílias.


*Rafael Moura 

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