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Brasil

Mortes violentas intencionais crescem 7,5% em São Paulo em 2024

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Violência intencional e crimes patrimoniais elevam taxas de criminalidade no estado de São Paulo, que registra aumento de mortes violentas e alta concentração de roubo de celulares e estupros

O estado de São Paulo registrou um aumento de 7,5% no índice de mortes violentas intencionais (MVI) entre 2023 e 2024, de acordo com dados consolidados do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2025. O levantamento aponta que o número de ocorrências de mortes violentas subiu de 3.480 em 2023 para 3.751 em 2024, no período que engloba os dois primeiros anos da gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Aumento em Modalidades de Crimes Letais

A análise detalhada dos dados do anuário revela que o crescimento nas mortes violentas intencionais foi puxado pelo aumento em modalidades específicas de crimes, apesar da queda no número de homicídios simples.

Houve aumento nos seguintes indicadores:

  • Latrocínios: Roubo seguido de morte.

  • Lesão Corporal seguida de Morte.

  • Mortes de Policiais Civis e Militares: Ocorrências de profissionais de segurança mortos em serviço ou fora dele.

  • Mortes Decorrentes de Intervenção Policial: Casos resultantes de confronto com as forças de segurança.

O índice geral de MVI (3.751 casos em 2024) reflete a situação de alta letalidade no estado.

Cenário Negativo na Segurança Patrimonial

Além da violência intencional, o relatório indica um cenário desfavorável na área de segurança patrimonial, com foco nos crimes de roubo e furto.

  • Roubo e Furto de Celulares: O estado de São Paulo é responsável por uma concentração desproporcional desses crimes no Brasil, respondendo por 31,4% de todos os aparelhos celulares roubados e furtados no país em 2024.

  • Concentração na Capital: A capital paulista, administrada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), sozinha, concentra 18,5% de todos os roubos de celulares do Brasil. O estudo aponta que “um quinto de todos os aparelhos celulares furtados e roubados se dá desproporcionalmente na cidade de São Paulo,” que, por sua vez, detém apenas 5,6% da população nacional.

Violações de Gênero: Alto Índice de Estupro

A segurança das mulheres também figura como um ponto de grande vulnerabilidade. O estado de São Paulo concentrou a maior quantidade de casos registrados em seis das sete modalidades de estupro analisadas pelo anuário, indicando uma alta concentração de violência contra a mulher na região.

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  • Estupro de Vulnerável: No crime de estupro de vulnerável com vítimas do sexo feminino, São Paulo registrou 18,7% de todos os casos reportados no país em 2024.

  • Tendência de Crescimento: O relatório aponta que, com exceção da tentativa de estupro (que teve queda de 24,9% em relação ao ano anterior), todas as outras formas de estupro registraram crescimento no período analisado.

Os dados consolidados no Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2025 são cruciais para a análise e o desenvolvimento de políticas públicas de segurança mais eficazes, especialmente ao identificar a desproporcionalidade de certos crimes no estado mais populoso do país.

Leia o relatório na íntegra: Anuário Brasileiro de Segurança Pública.


Com informações: Revista Fórum

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Vitrine da Restauração lança nova versão para integrar dados e alavancar a cadeia ecológica no país

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A plataforma Vitrine da Restauração lançou uma nova versão com o objetivo de ser o ponto de encontro entre todos os atores da cadeia de restauração ecológica no Brasil, como fornecedores de insumos, viveiros, coletores de sementes, pesquisadores e políticas públicas. A ferramenta, acessível online e de forma gratuita, disponibiliza um banco de dados georreferenciado e é considerada estratégica para que o Brasil atinja a meta de restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030 e para a efetiva implementação do Código Florestal.


A nova versão da Vitrine da Restauração, inicialmente criada em 2020, foi lançada com o apoio técnico e financeiro do projeto PlanaFlor (coordenado pela BVRio e FBDS) e em parceria com a Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (Sobre). O lançamento ocorreu durante o 1º Encontro Estadual do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA).

Eficiência e Planejamento para a Meta Nacional 🌳

A plataforma visa trazer mais eficiência e escala para as iniciativas de recuperação da vegetação, conectando quem precisa investir a quem entrega resultados em campo.

  • Benefícios para Gestores e Financiadores: A diretora de Florestas e Políticas Públicas da BVRio, Roberta del Giudice, destacou que a ferramenta permite que os governos “consigam planejar melhor”, que os financiadores “identifiquem projetos sólidos” e que as empresas da cadeia produtiva “ganhem mais oportunidades de atuação”.

A restauração ecológica envolve toda uma cadeia produtiva que vai além do plantio, e a Vitrine da Restauração busca integrar todos esses elos, desde a coleta de sementes até a aplicação de políticas públicas.


Com informações: ECO

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Misoginia digital: o ódio das redes como motor da violência real contra mulheres

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Em artigo, Gleide Andrade, secretária nacional de Finanças e Planejamento do Partido dos Trabalhadores (PT), afirma que a violência contra as mulheres no Brasil não consiste em casos isolados, mas é o desdobramento de um ecossistema de ódio que se origina nas redes sociais, transforma-se em método político e se materializa em violência física, como nos casos do “Calvo da Campari”, das servidoras do CEFET-RJ e da mulher arrastada na Marginal Tietê. A autora destaca que a misoginia digital é um mercado lucrativo que movimenta interesses financeiros e eleitorais, exigindo uma reação urgente do Estado e da sociedade.


A secretária aponta que a extrema direita transformou ataques e ridicularização de mulheres em uma estratégia de poder e monetização, onde influenciadores e políticos lucram ao naturalizar agressões e silenciar lideranças femininas. Esse mercado do ódio online serve como validação para a violência no mundo real, criando pertencimento e legitimando impulsos agressivos em homens.

O Estado e a Criminalização da Misoginia 🛡️

Gleide Andrade reconhece o Pacto Nacional pelo Enfrentamento ao Feminicídio como um avanço estrutural, pois trata a violência contra mulheres como uma questão que abrange segurança, justiça, saúde, educação e assistência social. No entanto, ela argumenta que nenhuma política será eficaz se o país continuar a alimentar o mercado digital que lucra com o ódio.

É defendida a urgente aprovação do Projeto de Lei nº 896/2023, que tipifica a misoginia como crime. O texto visa fortalecer o arcabouço jurídico contra a discriminação e o discurso de ódio contra mulheres, combatendo a disseminação de ataques na internet que se valem de interpretações distorcidas da liberdade de expressão. A autora cita o caso da senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA), autora do projeto, que recebeu ameaças de morte após a aprovação do texto na CCJ, como prova da necessidade de criminalizar a misoginia.

A conclusão do artigo é que a violência e o feminicídio não são acidentes, mas parte de um sistema que usa a dor como moeda e a misoginia como plataforma, exigindo que o Brasil desmonte essa estrutura de mercado e política.


Com informações: PT

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Maioria dos brasileiros considera justa a prisão de Jair Bolsonaro, aponta Datafolha

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Pesquisa do Datafolha revela que 54% dos eleitores brasileiros consideram justa a prisão de Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e três meses de cadeia pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na trama golpista de 2022. Apenas 40% pensam o contrário. A condenação, que se tornou definitiva em 25 de novembro, marcou um momento histórico para o país.

Percepção da Prisão e Cumprimento da Pena ⚖️

A prisão de Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que atua como juiz de execução da pena. A decisão foi influenciada pela tentativa de o ex-presidente romper sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda, enquanto cumpria prisão domiciliar desde agosto.

  • Opinião sobre a Justiça da Prisão:

    • Justa: 54%

    • Injusta: 40%

    • Não souberam avaliar: 6%

  • Local de Cumprimento da Pena: Os entrevistados se dividiram sobre onde Bolsonaro deveria cumprir sua pena:

    • Prisão domiciliar: 34%

    • Presídio comum: 26%

    • Unidade militar: 20%

    • Sede da Polícia Federal: 13%

Bolsonaro está atualmente preso na sede da PF, decisão que, segundo Moraes, permite que ele tenha acompanhamento médico diuturno, desconsiderando os apelos da defesa por prisão domiciliar devido a problemas de saúde.

Condenação de Oficiais e a Imagem das Forças Armadas 🛡️

A condenação de oficiais-generais envolvidos na trama, como os ex-ministros Augusto Heleno (GSI) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, é vista pela maioria como correta:

  • Justiça da Condenação de Generais:

    • Justa: 57%

    • Injusta: 30%

    • Não souberam responder: 13%

Apesar do evento, a imagem do Exército não sofreu um grande arranhão na percepção da maioria dos eleitores: 57% disseram não ter mudado sua opinião sobre a Força. Apenas 26% disseram ter tido uma visão pior.

Vieses Políticos na Avaliação 🗳️

Conforme o esperado, a percepção sobre a prisão é fortemente influenciada pela preferência política dos entrevistados:

  • Apoio à Injustiça da Prisão: Mais forte entre apoiadores do PL (95%), eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2022 (81%) e evangélicos (55%).

  • Apoio à Justiça da Prisão: Mais forte entre apoiadores do PT (92%), eleitores de Lula na eleição passada (87%) e moradores do Nordeste (65%).

Especialistas estimam que, devido à nova condenação, Bolsonaro terá direito à progressão de pena para o regime semiaberto apenas em 2033, estendendo sua inelegibilidade para além de 2030, até o ano de 2060.

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Com informações: ICL Notícias

 

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