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Cultura

Caixa anuncia projetos selecionados para a programação de suas unidades culturais pelos próximos dois anos

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O processo de seleção pública da Caixa Cultural para 2026 e 2027 investirá R$ 120 milhões na produção e circulação de 226 projetos que se desdobrarão em 402 temporadas em oito capitais brasileiras.


A Caixa Econômica Federal (CAIXA) divulgou nesta sexta-feira (12) os projetos selecionados para a programação das oito unidades da Caixa Cultural em Belém, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O investimento total para o período de 2026 e 2027 será de R$ 120 milhões.

Ao todo, 226 projetos foram selecionados entre 5.831 inscritos e contemplam segmentos como artes visuais, cinema, dança, música, teatro e vivências. Todos os projetos selecionados incluem medidas de acessibilidade.

O presidente da CAIXA, Carlos Vieira, destacou o papel do banco na promoção do acesso à cultura e na valorização da diversidade artística. O investimento visa “transformar vidas, dinamizar a economia e fortalecer a cadeia produtiva da cultura no país”.

Circulação e Impacto Econômico 💰

Dos 226 projetos totais, 82 acontecerão em mais de uma unidade da Caixa Cultural, o que demonstra o compromisso com a circulação da produção cultural pelo Brasil. Com isso, os projetos selecionados se desdobrarão em 402 temporadas em todo o país.

As estimativas indicam que a execução desses projetos tem potencial para gerar 19.333 postos de trabalho diretos e indiretos, contribuindo para a economia local de cada cidade onde as ações serão realizadas.

Em novembro de 2025, as unidades da Caixa Cultural ultrapassaram a marca de um milhão de visitantes, totalizando mais de 1,1 milhão até o momento.

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A lista completa dos projetos selecionados está disponível no site da Seleção CAIXA Cultural.


Com informações: Assessoria de Imprensa da CAIXA

Cultura

De Lula a Emmanuel Macron, obras de arte do “pintor dos Orixás” Ed Ribeiro são destaque entre autoridades internacionais

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O artista baiano, que desenvolveu a técnica autoral do “derramamento de tinta”, consolida sua presença no circuito das belas Artes, representando a ancestralidade afro-brasileira para presidentes, músicos e autoridades

O artista plástico baiano Ed Ribeiro, amplamente conhecido como o “pintor dos orixás”, consolidou sua reputação internacional por meio de uma técnica de pintura singular que ele chama de “derramamento de tinta”. Sem utilizar pincéis ou instrumentos tradicionais, o pintor de Catu guia tintas diretamente sobre superfícies horizontais, tornando-se uma voz influente na representação de entidades de matriz africana.

A técnica inovadora, desenvolvida por Ed que começou a pintar aos 52 anos, abriu caminho para uma produção que rapidamente ultrapassou fronteiras.

Reconhecimento Político e Cultural

A arte de Ed Ribeiro é colecionada por um grupo seleto de personalidades públicas no Brasil e no exterior:

  • Política: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva possui uma tela de Xangô, enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin detém uma obra de Iemanjá. O senador Jaques Wagner e sua esposa, Fátima Mendonça, também colecionam obras do artista (Oxalá e Santa Bárbara; Iansã, respectivamente).

  • Diplomacia: Em um evento diplomático na embaixada da França em Salvador, Ed Ribeiro presenteou o presidente francês Emmanuel Macron com a obra São Jorge, criada especialmente com as cores da França. O encontro reforçou o diálogo cultural entre os países.

  • Música e Literatura: O impacto do artista é sentido também entre músicos e escritores. Ivete Sangalo guarda uma representação de Oxóssi, Carlinhos Brown possui quatro telas, e Paulo Coelho é dono de uma obra dedicada a São Jorge.

Distinções Internacionais

Aos 73 anos, Ed Ribeiro acumula prestígio internacional, com prêmios que consolidam sua posição como um artista inovador, incluindo:

  • Título Honoris Causa e Prêmio Lusofonia (2025), ambos conquistados recentemente em Portugal.

  • Medalha de ouro pela sociedade Brasileira das Belas Artes.

  • Premiação pela academia de Arte, Ciências e Letras de Paris em 2010.

O pintor expressou gratidão: “Espero continuar levando a ancestralidade e a cultura afro-brasileira para cada vez mais pessoas, mostrando a força e a beleza de nossas raízes”.


Com informações: Assessoria de Imprensa, criativospr

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Cultura

Companhia Ensaio Aberto recebe Benedita da Silva para debater a cultura no Brasil e no Rio de Janeiro

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O evento “Um papo com Bené”, com a deputada federal, será realizado no armazém da Utopia e terá como foco a retomada e o avanço de políticas públicas estruturantes para o setor cultural, como a lei Aldir Blanc

A companhia Ensaio Aberto receberá a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), conhecida como Bené, para um debate sobre as perspectivas da cultura para o Rio de Janeiro e o Brasil. O evento, intitulado “Um papo com Bené”, acontecerá nesta segunda-feira (15/12), a partir das 19h, no armazém da Utopia (Armazém 6 do Cais do Porto), com entrada gratuita (sujeito à lotação).

A trajetória política de Benedita da Silva inclui contribuições significativas para o setor cultural, como a autoria do projeto de Lei 1.075/2020, quando presidia a comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. Esse projeto foi sancionado e deu origem à lei 14.399/2022, que estabeleceu a política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). A PNAB preconiza a parceria entre a União, os estados, os municípios e a sociedade civil, promovendo o respeito à diversidade, a democratização e a universalização do acesso à cultura no Brasil.

Para o Rio de Janeiro, a deputada defende propostas como o incentivo à criação de editais, a valorização das práticas culturais e o apoio à rede de lonas culturais (teatros de arena cobertos que promovem peças, shows e oficinas). Na pauta de Bené ainda está a garantia do uso prioritário dos recursos do Fundo Municipal de Cultura para programas que valorizem a diversidade cultural e o incentivo ao carnaval e sua cadeia produtiva.

Tuca Moraes, atriz e produtora, destacou a importância do evento: “Superamos o momento em que o ministério da Cultura foi devastado, no governo anterior, e agora precisamos avançar com políticas públicas estruturantes para o setor cultural. Bené, que foi presidente da comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, é uma figura estratégica…”.


Com informações: Revista Fórum

 

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Brasil

Jorge Ben Jor processou Black Eyed Peas por uso não autorizado de trechos de três músicas

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O litígio se estendeu por anos e terminou com um acordo que garantiu ao artista brasileiro o reconhecimento como coautor das faixas do álbum Behind The Front (1998) do grupo norte-americano.


O cantor e compositor brasileiro Jorge Ben Jor moveu uma ação judicial contra o grupo norte-americano Black Eyed Peas (BEP) no fim dos anos 1990 por uso não autorizado de trechos de suas composições. A ação teve como alvo faixas do álbum de estreia da banda, Behind The Front, lançado em 1998.

Segundo o processo, três músicas do disco incorporaram elementos de canções de Jorge Ben Jor sem autorização prévia ou crédito:

  • “Falling Up” utilizou um trecho de “Comanche”.

  • “Positivity” tem um sample de “Cinco Minutos”.

  • “A8” incorporou o violão de “O homem da gravata florida”.

O litígio foi iniciado em 1999 e se resolveu com um acordo judicial. Como resultado, Jorge Ben Jor passou a ser oficialmente reconhecido como coautor das três músicas do Black Eyed Peas.

O álbum foi lançado antes do grupo se consolidar mundialmente com Elephunk (2003) e a entrada da cantora Fergie. Apesar do histórico judicial, Jorge Ben Jor e o cantor will.i.am tiveram encontros positivos anos depois. Em 2009, o brasileiro confirmou que will.i.am manifestou interesse em colaborar musicalmente, e em 2010 eles tocaram juntos em um show no Rio de Janeiro, interpretando as canções “Mas Que Nada” e “Chove, Chuva”.

Além do episódio com o Black Eyed Peas, Jorge Ben Jor também esteve envolvido em outro caso notório de direitos autorais, quando o cantor britânico Rod Stewart admitiu ter copiado a música “Taj Mahal” em seu hit “Da Ya Think I’m Sexy?”. Stewart concordou em pagar royalties ao brasileiro e destinou parte dos lucros da música à Unicef.


Com informações:  Revista Fórum

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