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Distrito Federal

Cartão Prato Cheio: Benefício será ampliado para 18 meses e mais 30 mil famílias serão incluídas

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Atualmente, o auxílio é concedido a 100 mil famílias por nove meses; o anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a entrega do Selo Betinho, prêmio que reconheceu o DF pelo combate à insegurança alimentar

No mesmo dia em que o Distrito Federal foi reconhecido pela garantia de segurança alimentar e nutricional com a outorga do Selo Betinho em solenidade no Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação do programa Cartão Prato Cheio. Serão incluídas mais 30 mil famílias – atualmente, o benefício atende 100 mil – e o tempo de concessão será ampliado de nove para 18 meses.

“Não vamos mais segurar a fila do Prato Cheio. Autorizei a inclusão de mais 30 mil famílias que estavam aguardando para receber o cartão e vamos ampliar também o prazo, que é de nove meses para 18 meses, para que as pessoas sejam atendidas. Isso tudo vem no sentido de fortalecer cada vez mais as políticas públicas na área alimentar”, adiantou Ibaneis Rocha.

O governador lembrou que, antes, o DF atendia as famílias apenas com a entrega de cestas básicas. “Um programa que atendia menos de sete mil pessoas no Distrito Federal. Nós mantivemos o programa de cestas básicas, principalmente, para aquelas pessoas que chegam ali para fazer o cadastro e estão em situação de dificuldade, mas tivemos a ideia durante a pandemia de criar o Prato Cheio que hoje atende 100 mil famílias”, recordou.

“Fortalecer programas como o Prato Cheio significa garantir segurança alimentar, dignidade e respeito a milhares de famílias que enfrentam diariamente o desafio de colocar comida na mesa. Parabenizo o governador Ibaneis Rocha pela sensibilidade e coragem de ampliar esse programa. A fome tem pressa e estamos trabalhando para assegurar que cada habitante do DF tenha acesso à comida de qualidade, todos os dias e na quantidade necessária”, afirmou a vice-governadora Celina Leão.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, a medida atende uma demanda dos beneficiários. “Muitas famílias que estão no programa, assim que finalizam os nove meses procuram novamente um atendimento para serem reinseridas. Então, pensando nessa reincidência, convocamos uma reunião para podermos ampliar o Cartão Prato Cheio para que aquela família possa, de fato, nesse período sair da insegurança alimentar e nutricional”, explicou.

Lançado em caráter emergencial em 2020 durante a pandemia de covid-19, o programa nasceu para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social. Desde a criação já beneficiou 650 mil famílias e recebeu R$ 900 milhões de investimento do Governo do Distrito Federal (GDF). A iniciativa consiste na concessão de R$ 250 por mês para compra de alimentos.

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“Começamos esse programa em 2020 no ápice da pandemia. No meio da crise, quando não podíamos aglomerar, havia 6 mil pessoas aguardando a entrega de uma cesta básica. Um número pequeno se olhar o cenário de pessoas que estão sendo alimentadas com a política pública. Mas, naquele momento, existia uma fila invisível e conseguimos tirar da invisibilidade famílias que não conseguiam sequer escolher o que comeriam. Eis que nasceu naquele momento o Cartão Prato Cheio. A gente precisa alimentar a população que passa fome no nosso país”, afirmou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, que era secretária de Desenvolvimento Social quando o programa foi lançado.

Programa

Inicialmente, o programa previa crédito de pelo menos R$ 170 para cada família durante três meses. Depois o benefício foi ampliado para R$ 250 durante nove meses.

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Distrito Federal

TJDFT condena cinco por associação criminosa e estelionato contra seguradoras

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A 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou, por maioria, cinco pessoas por associação criminosa e estelionatos praticados entre 2018 e 2019. O grupo atuava simulando acidentes automobilísticos e incêndios em embarcações para fraudar seguradoras, resultando em prejuízos que ultrapassam R$ 1,2 milhão. Os réus foram condenados a penas de reclusão que variam de um a dois anos, convertidas em restritivas de direitos, e terão que ressarcir as empresas lesadas.

Esquema Organizado de Fraude 🚗

As investigações revelaram que o grupo operava com clara divisão de tarefas, focando em veículos importados e embarcações.

  • Modus Operandi: O grupo comprava bens (muitas vezes avariados) por valores abaixo do mercado, contratava seguros de cobertura integral baseados na Tabela FIPE e, em seguida, simulava acidentes em locais ermos e durante a madrugada.

  • Tática de Perda Total: Em automóveis, as colisões eram propositalmente direcionadas para a coluna central de sustentação, o que garantia a declaração de perda total pelas seguradoras.

  • Mascaramento: Para dificultar a detecção da fraude, os envolvidos alternavam funções (condutor, proprietário, segurado) e utilizavam empresas de fachada e familiares. Todas as empresas vinculadas ao esquema funcionavam no mesmo endereço no Núcleo Bandeirante.

Provas e Condenação 🚨

A fraude foi desvendada graças a laudos periciais e análises técnicas.

  • Incompatibilidades: A perícia constatou incompatibilidade entre as versões apresentadas pelos réus e as marcas reais das colisões. Em um caso envolvendo um BMW, foi comprovado que o veículo estava parado no momento do impacto.

  • Conexão Telefônica: A análise das torres de celular demonstrou que os envolvidos mantiveram contato telefônico minutos antes da ocorrência dos acidentes.

O TJDFT concluiu que ficou comprovada a existência de uma “associação criminosa estável e permanente”. As empresas Bradesco Auto/RE, Porto Seguro e Mapfre receberão as indenizações pelos prejuízos comprovados. Um dos réus foi absolvido por insuficiência de provas.


Com informações: TJDFT

 

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MPDFT e SEE-DF assinam TAC para restringir uso do Pdaf em obras de grande vulto

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), com vigência de 12 meses. O acordo visa regularizar a aplicação dos recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), proibindo que a SEE-DF utilize o programa para financiar obras e serviços de engenharia de grande vulto, em observância ao dever de licitar previsto na Constituição Federal

Restrição em Obras e Foco na Legalidade ⚖️

A medida foi tomada após o MPDFT identificar irregularidades no uso do Pdaf. O TAC estabelece que as unidades executoras locais e regionais do Pdaf só possuem capacidade técnica para gerenciar pequenos reparos e manutenções, sendo obrigatório o cumprimento da lei de licitações para projetos de grande porte.

  • Objetivo: Para o promotor de justiça Cláudio João Medeiros, o TAC consolida o compromisso com a conformidade administrativa, assegurando que os recursos sejam aplicados de forma transparente e eficiente, elevando a qualidade do ensino público.

  • Princípios: O acordo visa assegurar a conformidade das ações com os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência na aplicação dos recursos públicos destinados à educação.

Execução Excepcional de Emendas Parlamentares 🏗️

De forma transitória, o TAC permite a execução de emendas parlamentares já descentralizadas, no valor aproximado de R$ 13,3 milhões, que estavam retidas após a Recomendação nº 1/2024 do MPDFT.

A execução dessas obras será submetida a controles rígidos, incluindo:

  • Aprovação prévia de projetos pela Subsecretaria de Infraestrutura Escolar.

  • Acompanhamento por gestor técnico designado.

  • Orçamento baseado na tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi).

  • Ampla publicidade dos atos.

A SEE-DF deverá apresentar relatórios trimestrais ao MPDFT detalhando a evolução das obras.


Com informações: MPDFT

 

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Gym fest conexões reúne 300 estudantes em celebração da ginástica acrobática em Sobradinho

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O ginásio de Sobradinho foi palco, no último sábado (6), da 4ª edição do Gym Fest Conexões, evento que reuniu 300 estudantes das redes pública e privada do Distrito Federal. Organizado pelo Centro de Iniciação Desportiva (CID) da Coordenação Regional de Ensino de Sobradinho, o festival celebrou o encerramento das atividades do ano com foco na integração e na inclusão por meio da ginástica acrobática, sem caráter competitivo.

Inclusão e Celebração do Esporte 🤸

O festival destacou-se por transformar o esforço dos atletas em uma grande festa da comunidade, unindo dança, ritmo e acrobacias corporais.

  • Foco na Integração: Segundo a professora Márcia Janete, uma das idealizadoras, o objetivo principal foi criar um ambiente de amizade. Ao final das apresentações, todos os ginastas foram premiados com medalhas e brindes, valorizando o esforço individual de forma igualitária.

  • Realização de Sonhos: A estudante Sara Fonseca, de 11 anos, moradora de Sobradinho e aluna da Escola Classe 01, celebrou a oportunidade de praticar a modalidade após passar na seletiva do CID. Com o sonho de competir no exterior, ela destaca o amor pelas pirâmides e acrobacias da modalidade.

O Papel dos Centros de Iniciação Desportiva (CIDs) 🏟️

Os CIDs são braços fundamentais da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) para o desenvolvimento esportivo e social dos jovens.

  1. Acesso Gratuito: As aulas são oferecidas em todas as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs), voltadas para alunos da rede pública no contraturno escolar.

  2. Formação Integral: Além do conhecimento técnico, os centros focam em uma educação socializadora e transformadora para atletas de 7 a 17 anos.

  3. Novas Oportunidades: A professora Márcia Janete reforçou o convite para que novos estudantes participem das seletivas que serão abertas no próximo ano, incentivando a descoberta de novas habilidades físicas e sociais.


Com informações: Secretaria de Educação do DF

 

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