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Congresso Nacional

Empresário é preso por falso testemunho durante CPI das apostas

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Daniel Pardim foi detido após mentir sobre relação com sócia em empresa investigada por lavagem de dinheiro

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas, em andamento no Senado, foi marcada por uma prisão nesta terça-feira (29/4). O empresário Daniel Pardim Tavares Lima foi preso em flagrante por falso testemunho após mentir em depoimento à comissão. A prisão foi solicitada pela relatora do colegiado, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), e acatada pelos demais membros da CPI.

Durante o interrogatório, Pardim negou conhecer Adélia de Jesus Soares, apontada como sócia na empresa Peach Blossom River Technology. A companhia, segundo a relatora, é ligada à Payflow, empresa do ramo de pagamentos associada a sites de apostas online e investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal por suspeitas de lavagem de dinheiro e movimentações financeiras irregulares.

Soraya destacou que o compromisso assumido por qualquer depoente é o de dizer a verdade, com exceção do que possa incriminá-lo o que, segundo ela, não justifica mentiras sobre relações societárias comprovadas documentalmente. “Não se trata de abuso de autoridade. Trata-se de defender a seriedade desta Casa legislativa”, pontuou.

O presidente da CPI, senador Dr. Hiran (PP-RR), determinou que a Polícia Legislativa conduza o procedimento de autuação. Com a prisão, a comissão reforça o tom rigoroso adotado nas investigações sobre o setor de apostas, marcado por suspeitas de fraudes, operações clandestinas e participação de empresas com estrutura opaca.


*Correio Braziliense

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Brasil

ICL alerta: aprovação imediata do PL 5807/2025 é essencial para combater fraudes e evitar mortes

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O Instituto Combustível Legal (ICL) reforça a urgência na aprovação do PL 5807/2025, que estabelece regras mais rígidas para o controle do metanol no país e avança no enfrentamento à bomba branca, mecanismos cruciais para combater a adulteração, a sonegação estruturada e os riscos à saúde pública e à concorrência leal

O Instituto Combustível Legal (ICL) está pressionando pela aprovação imediata do Projeto de Lei 5807/2025, destacando que o texto é fundamental para preencher lacunas regulatórias que facilitam crimes no setor de combustíveis. As duas principais frentes do PL são o controle do metanol e o combate à bomba branca.

Controle do metanol: proteção à vida

A falta de regulamentação clara e de fiscalização efetiva sobre o metanol cria um ambiente de alto risco. O ICL alerta que a exposição desregulada a essa substância já provocou casos fatais no Brasil e no exterior.

  • Necessidade: É inadiável aprimorar o controle, o rastreamento e o armazenamento de metanol, com regras claras e fiscalização eficaz para prevenir acidentes gravíssimos, adulteração em larga escala e riscos à saúde pública.

Enfrentamento à bomba branca: combate à fraude

O projeto também visa combater a bomba branca, um mecanismo crônico de fraude que desorganiza o mercado e alimenta esquemas multimilionários de sonegação estruturada e lavagem de dinheiro.

  • O que é Bomba Branca: É quando postos comercializam combustíveis (gasolina, etanol ou diesel) sem identificação clara da origem ou da distribuidora responsável. O posto opera como uma “marca fantasma”, comprando de fornecedores irregulares para revender o produto como se fosse regular.

  • Consequências: A ausência de rastreabilidade permite que o posto pratique preços artificialmente baixos, prejudique a concorrência leal, burle impostos e, principalmente, exponha o consumidor a produtos de qualidade e segurança duvidosas.

O ICL defende que o PL 5807/2025 é mais do que um avanço regulatório, sendo uma medida de proteção à sociedade, garantindo segurança e fortalecendo um mercado competitivo e leal.


Com informações: Instituto Combustível Legal (ICL)

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Congresso Nacional

Câmara adia votação do Marco Legal de Combate ao Crime Organizado após críticas do governo

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), adiou para a próxima terça-feira (18) a discussão e votação do substitutivo ao Projeto de Lei Antifacção (PL 5582/2025), que recebeu o nome de Marco Legal de Combate ao Crime Organizado. O adiamento atende ao pedido do relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), para realizar “ajustes finais”, em um cenário de forte divergência com o governo federal. O Ministério da Justiça criticou o último relatório, alertando para um possível “caos jurídico” e “retrocessos institucionais inaceitáveis” que poderiam beneficiar criminosos

A votação do substitutivo ao Projeto de Lei Antifacção (PL 5582/2025), rebatizado na Câmara como Marco Legal de Combate ao Crime Organizado, foi adiada para a próxima terça-feira, dia 18, onde será pauta única.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), acatou o pedido do relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), que alegou a necessidade de realizar “ajustes finais” e “correções redacionais” no texto. Motta defendeu que a pauta da segurança pública não deve ser conduzida de “maneira açodada” e elogiou o “trabalho eminentemente técnico” de Derrite.

🚨 Críticas do Governo Federal

O adiamento ocorre em meio a um cenário de profunda divergência com o governo federal. O Ministério da Justiça publicou uma nota criticando o terceiro parecer de Guilherme Derrite, afirmando que o relatório teria o potencial de instaurar “um verdadeiro caos jurídico” e beneficiar criminosos investigados.

O governo apontou a existência de “pontos que representam retrocessos jurídicos e institucionais inaceitáveis”, mencionando especificamente uma insistência em “debilitar financeiramente a Polícia Federal” e as demais forças de segurança da União.

O relator, Derrite, por sua vez, garantiu que o projeto original do governo federal tem “boas iniciativas” que estão sendo mantidas, e que o texto substitutivo foi construído de forma colaborativa, sendo um “ponto de partida” para o novo marco legal.

Apesar das críticas, o governo e os governadores de oposição concordaram na necessidade de mais tempo para a discussão do projeto.

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Com informações: Agência Brasil

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Congresso Nacional

Câmara pauta votação de projetos sobre Cannabis Medicinal e Segurança Pública

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), incluiu na agenda de votações desta semana (11 a 13 de novembro) o projeto que autoriza a fabricação e comercialização de medicamentos à base de Cannabis e o pacote de segurança do Governo Lula, que visa combater facções criminosas

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), incluiu na pauta de votações do plenário desta semana (que vai de terça a quinta, 11 a 13 de novembro) dois temas de grande repercussão: o projeto que libera a Cannabis medicinal e o pacote de segurança pública do Governo Federal.

As sessões desta semana ocorrerão de forma virtual devido à realização da COP30 em Belém, Pará, o que deve esvaziar os debates presenciais.

💊 Projeto da Cannabis Medicinal

O projeto, que estava paralisado há quatro anos por um recurso de deputados contrários, autoriza a fabricação e comercialização de medicamentos e outros produtos à base de Cannabis no Brasil.

  • Aprovação na Comissão: O texto foi aprovado por uma comissão especial da Câmara em 2021, em uma votação apertada que terminou em empate (17 a 17) e foi decidida pelo voto de desempate do presidente da comissão, Luciano Ducci (PSB-PR).
  • Destrave: O recurso apresentado pelos deputados contrários impediu que o texto seguisse diretamente para o Senado. A inclusão na pauta agora visa analisar esse recurso para decidir se o projeto será rediscutido pelo plenário da Câmara ou se será enviado aos senadores.
  • Conteúdo: O texto permite que empresas cultivem Cannabis no país para fins medicinais e industriais (cânhamo industrial). O cultivo será rigorosamente controlado, exigindo sementes ou mudas certificadas, cotas de produção pré-determinadas, rastreabilidade completa e autorização do órgão de saúde federal.

🚨 Pacote de Segurança Pública e Antifacção

Hugo Motta também pautou o projeto antifacção do Governo Lula, além de outras propostas ligadas à segurança.

  • Combate a Facções: O projeto do governo foi enviado ao Congresso após uma operação policial no Rio de Janeiro e visa endurecer o combate a grupos criminosos.
  • Controvérsia do Relator: A proposta virou alvo de polêmica com a escolha do relator, o deputado Guilherme Derrite (PP-SP). Derrite, que é Secretário de Segurança Pública de São Paulo (gestão Tarcísio de Freitas), alterou o projeto para tentar classificar facções criminosas como grupos terroristas e elevar a pena para até 40 anos de prisão. Especialistas criticam essa classificação, alertando para possíveis consequências danosas às investigações e margem para sanções internacionais ao Brasil.
  • Outras Pautas: Também estão na agenda: a destinação de parte da arrecadação de impostos de apostas esportivas (bets) para a área de segurança, e alterações no Código de Processo Penal para dar mais celeridade e eficiência aos processos decorrentes de prisão em flagrante.

Com informações: Folhapress / ICL Notícias

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