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Educação

Letrus lança correção de redação em forma de jornada gamificada

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Inteligência Artificial desenvolvida pela edtech devolve avaliação em 15 segundos com nova estrutura para aumentar o engajamento dos estudantes e aliviar a sobrecarga de informações

A ideia é simples e, por isso mesmo, revolucionária: desenvolver a escrita de crianças e adolescentes corrigindo em tempo real redações escritas em sala de aula, destacando onde e como o estudante pode melhorar o texto e, assim, favorecer o aprendizado e melhorar o desempenho nos exames nacionais. Para dar conta dessa tarefa em escala grande o bastante para atender redes educacionais, a Letrus desenvolveu um programa pedagógico de redação que utiliza Inteligência Artificial proprietária e teve a eficácia atestada pelo MIT. A devolutiva identifica, entre outras características, o nível de aprendizado de cada aluno de forma a personalizar, também, as orientações. Agora, para deixá-la ainda mais encantadora, a Letrus criou uma resposta em forma de jornada, fornecendo reflexões e sugestões práticas para aprimorar as próximas escritas, impulsionando um progresso significativo. “A centralidade do programa pedagógico está no estudante, mas as informações geradas por eles nas atividades são distribuídas para todos os níveis da rede de educação, favorecendo tomadas de decisões baseadas em dados integrados e precisos para promover resultados transformadores”, explica Thiago Rached, co-fundador e CEO da Letrus.

Em primeiro lugar, é preciso dizer que a revisão não se restringe apenas à identificação de erros gramaticais e ortográficos. Ela analisa, também, a variedade do vocabulário, a complexidade do texto, o desenvolvimento do gênero discursivo em questão, a coesão, a coerência, a adesão à proposta e à coletânea e o cumprimento de todas as tarefas dentro da plataforma. A identificação do nível de aprendizado fica a cargo de uma combinação de IA, aprendizado de máquina, educação e linguística, garantindo indicações pedagogicamente sólidas e baseadas em dados. “Da mesma maneira que entregamos para alunos, professores, técnicos e gestores orientações de melhorias baseadas em dados, usamos os mesmos dados para evoluir o programa em busca de mais engajamento. Assim, percebemos que, se todas as indicações forem devolvidas para o aluno em um único momento, o excesso de informações poderia deixá-lo confuso sobre quais pontos priorizar ou mesmo fazê-lo desistir de ler todos os comentários”, conta Rached.

A solução foi estruturar a devolutiva em uma jornada gamificada, com cada passo conectado ao ponto inicial, mas de maneira mais estratégica e direcionada. Os primeiros resultados de uso dessa resposta mostram que a adoção de uma linguagem simples o suficiente para a compreensão de estudantes do 6º ano do ensino fundamental e a oferta progressiva de informações mediante o engajamento reduziram de 50% a 70% no tempo de leitura de cada tela, provocando o aluno a seguir para as próximas etapas. “Em termos comparativos, é como trocar um grande vídeo super explicativo por vários vídeos curtos com explicações mais simples” diz Rached.

Para começar, a primeira tela de avaliação é entregue em até 15 segundos em um resumo inicial simplificado. Essa tela exibe a nota do estudante, que é comparada com uma referência externa fixa – por exemplo, a média do ENEM do ano anterior ou a média das redações feitas na Letrus em determinado gênero -, destaca as informações mais relevantes com comentários conectados diretamente ao texto original e oferece orientações práticas sobre como aplicar as mudanças sugeridas.

Em seguida, a avaliação mostra os pontos fortes do texto, enfatizando a competência que teve pontuação mais alta. O comentário indica os motivos do bom desempenho e, se for o caso, como aperfeiçoar ainda mais esta competência.

A próxima etapa é bastante semelhante, porém com foco na competência com menor nota e maior potencial de melhora. No caso do estudante ter notas iguais para mais de uma competência, a hierarquização é feita de acordo com as prioridades definidas pela BNCC ou pelo ENEM, dependendo do gênero textual.

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Para ajudar o aluno a encontrar o foco principal de trabalho, uma tela exibe todas as competências, destacando a maior nota em verde, a menor em vermelho e as demais em amarelo. Isso não significa que ele não deva se dedicar àquelas com maiores notas, mas é uma estratégia adotada para auxiliar quem precisa de ajuda na priorização. Assim, o estudante pode escolher qual competência deseja focar e, na próxima atividade, receberá comentários sobre ela, conectando as produções e promovendo o aprendizado contínuo.

Os dados gerados ao longo das atividades são entregues em um painel intuitivo para os professores. Assim, além dos pontos fortes e fracos de cada aluno individualmente, o docente consegue identificar os principais desafios de cada uma das turmas e preparar aulas mais conectadas com as reais necessidades do grupo. Da mesma forma, técnicos e gestores da educação conseguem acompanhar a evolução no desenvolvimento da escrita de toda a rede de ensino. “É uma quantidade de informações que só o uso da tecnologia permite reunir, mas com o olhar humano e pedagógico que possibilita indicar ações em busca de bons resultados”, finaliza Rached.

Sobre a Letrus

A Letrus é uma EdTech que desenvolveu um programa de desenvolvimento de leitura e escrita utilizando tecnologia educacional, inteligência artificial proprietária e apoio pedagógico para o aperfeiçoamento da produção textual dos seus estudantes. Em operação de 2017, é aplicado em escolas das redes pública e privada. Foi premiada pela Unesco como melhor tecnologia educacional do mundo, chancelada academicamente pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e apontada pelo Fórum Econômico Mundial como referência no uso de IA na aprendizagem. Ao todo, a empresa já levantou R$60 milhões em investimentos desde sua fundação e tem entre seus investidores Crescera Capital, Owl Ventures, BID Lab, Altitude, Potencia, Canary, Positive Ventures, Fundação Lemann e VélezReyes+.


Informações à imprensa – Kyvo Comunicação

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Distrito Federal

Articuladores analisam ações do Criança Alfabetizada no DF, reforçando a urgência da política de alfabetização na idade certa

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O Distrito Federal sediou, entre 1º e 3 de dezembro, o 4º Ciclo Formativo da Rede Nacional de Articulação (Renalfa), um evento crucial para a implementação do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA). O encontro reuniu gestores e técnicos de todo o país para alinhar o planejamento de 2026, visando garantir que todas as crianças brasileiras sejam alfabetizadas até o final do 2º ano do Ensino Fundamental. A subsecretária Iêdes Braga (SEEDF) destacou que alfabetizar na idade certa é fundamental para evitar problemas futuros na trajetória escolar

O Distrito Federal (DF) foi o palco do 4º Ciclo Formativo da Rede Nacional de Articulação, Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa), uma iniciativa que integra a estratégia do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), instituído pelo Decreto nº 11.556/2023. O objetivo central é unificar os esforços da União, estados, DF e municípios para assegurar a alfabetização infantil.

Importância da Alfabetização na Idade Certa 📚

O evento, que contou com a presença da secretária Nacional de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Helena Schweickardt, e de autoridades locais, reforçou a urgência da política pública.

  • Missão DF: A subsecretária de Educação Básica da SEEDF e representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Iêdes Braga, destacou o programa local, Alfaletrando, cuja missão é alfabetizar todas as crianças do DF até o final do 2º ano do Ensino Fundamental.

  • Prevenção: “Quando alfabetizamos na idade certa, evitamos muitos outros problemas,” afirmou Iêdes Braga, ressaltando o papel do CNCA como uma das principais políticas do país.

Articulação Nacional e Planejamento para 2026 🗺️

A secretária Nacional do MEC, Kátia Helena Schweickardt, celebrou a experiência com a Renalfa, que tem promovido formação e articulação entre gestores de todo o Brasil, descrevendo-a como um “verdadeiro piloto do Sistema Nacional de Educação”.

  • Objetivo Coordenado: O coordenador-geral de Alfabetização do MEC, João Paulo Mendes de Lima, enfatizou que o encontro serve como sinalização para que estados e municípios trabalhem de forma coordenada, desenvolvendo ações sistêmicas para garantir o direito de alfabetização de todas as crianças.

  • Próximos Passos: O ciclo formativo sediado em Brasília marcou o início do planejamento para as ações do programa em 2026.


Com informações: Secretaria de Educação do DF

 

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Distrito Federal

Educação no DF: Reconstrução de Escola em Ceilândia Aumenta Aprendizagem e Pertencimento

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🏫 CEM 10 de Ceilândia encerra ano letivo com estrutura totalmente nova e moderna. O investimento em infraestrutura e equipamentos, que substituiu um prédio provisório precário, resultou em maior motivação de alunos e melhoria da qualidade do ensino, segundo relatos da comunidade escolar.

Nova Estrutura em Ceilândia Transforma Rotina Escolar

O Centro de Ensino Médio (CEM) 10, localizado no Setor P Sul, em Ceilândia, Distrito Federal (DF), encerrou em 2025 o seu primeiro ano letivo após a reabertura do prédio totalmente reconstruído e inaugurado em fevereiro. A nova edificação substituiu uma instalação provisória utilizada desde 2016, quando o prédio original foi interditado devido a problemas estruturais severos.

A volta dos cerca de 850 alunos ao espaço original marcou uma transformação significativa na rotina da comunidade escolar. O novo CEM 10 oferece um ambiente moderno, seguro e, crucialmente, está mais próximo da residência dos estudantes, eliminando o desgaste do deslocamento diário para a escola provisória.

Superação da Precaridade e Impacto Pedagógico

O supervisor pedagógico do colégio, Luiz Carlos Camargo Oberst, destacou o contraste entre as duas realidades. A escola provisória no Setor de Indústria era descrita como uma estrutura precária, com poucas salas, recursos limitados e ausência de espaços especializados. O transporte diário dos alunos gerava custos e desgaste.

Com a reestruturação, o colégio recebeu não apenas uma nova arquitetura, mas também:

  • Equipamentos Modernos: Carteiras, mesas administrativas e computadores novos.

  • Tecnologia em Sala: Televisores e projetores.

  • Conforto Ambiental: Ventilação e espaços climatizados.

Segundo o supervisor, o impacto transcende a estética e a funcionalidade. A nova infraestrutura devolveu à comunidade a dignidade e a motivação. “Os alunos passam a ter uma noção maior de pertencimento. Essa escola é a escola deles, da comunidade deles,” enfatizou.

Aumento do Conforto e Melhoria no Desempenho

Os relatos dos estudantes confirmam a melhoria no ambiente de ensino-aprendizagem. Bianca Cartagenes Diniz, aluna do 3º ano, de 18 anos, relembrou as dificuldades na instalação provisória, como goteiras, falta de luz, salas escuras e superlotação.

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“Eu me sinto confortável aqui. Depois que eu vim pra cá, eu achei que absolutamente tudo melhorou, já que aqui os professores têm mais liberdade para poder ensinar,” relatou Bianca, evidenciando o impacto positivo na dinâmica da sala de aula.

Nathalia Ivonete Leite Dantas, também do 3º ano, mencionou o cansaço e o “mal-estar” gerados pela necessidade de acordar muito cedo para usar o ônibus e pela estrutura desestimulante da escola temporária. A reabertura do CEM 10 mudou sua perspectiva: “Eu fiquei mais animada. É mais confortável ficar nessa escola do que na outra. O que eu mais gosto daqui é que é tudo muito colorido, tem muito espaço e recursos para a gente.”

Ampliando a Capacidade e Investimento do GDF

O novo prédio do CEM 10 de Ceilândia agora comporta 32 turmas distribuídas nos turnos matutino e vespertino. A estrutura reformada inclui:

  • Laboratórios e espaços pedagógicos adequados.

  • Sala de recursos para atendimento especializado.

  • Novas áreas de convivência.

  • Infraestrutura tecnológica.

A reabertura do CEM 10 faz parte de um ciclo maior de investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) na rede pública de ensino. Em 2025, o GDF destinou R$ 101,1 milhões para obras inauguradas, que englobam construções, reconstruções, reformas e ampliações.

De acordo com a Secretaria de Educação do DF, foram entregues 17 escolas ao longo de 2025. A previsão do órgão é que 28 novas obras sejam concluídas até o final de 2026, com o objetivo de fortalecer a estrutura educacional e proporcionar melhores condições de ensino para a comunidade do Distrito Federal.


Com informações: Secretaria de Educação do DF

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Distrito Federal

Projeto Construindo a Cultura de Paz encerra primeira edição com foco em diálogo e mediação de conflitos em escolas do DF

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O projeto Construindo a Cultura de Paz encerra sua primeira edição após percorrer quatro escolas públicas do Distrito Federal, promovendo atividades de arte, escuta ativa e mediação de conflitos. Idealizada pelas educadoras Lair Franca e Débora Bianca, a iniciativa busca ensinar alunos a transformar conflitos em diálogo, com o lema: “A paz não é ausência de conflito, mas saber o que fazer com ele

O projeto Construindo a Cultura de Paz conclui sua primeira edição após promover uma série de atividades em escolas públicas do Distrito Federal. A iniciativa tem como objetivo central transformar conflitos, como o bullying, em diálogo construtivo entre os alunos.

Origem e Metodologia da Paz 🕊️

O projeto nasceu do encontro entre as educadoras aposentadas Lair Franca e Débora Bianca, que compartilhavam o interesse por temas como mediação escolar e cultura de paz.

  • Foco no Diálogo: Segundo Débora Bianca, o objetivo não é o silêncio, mas sim o desenvolvimento da capacidade de diálogo. “A paz não é ausência de conflito, mas saber o que fazer com ele”, afirmou.

  • Atividades: As oficinas envolveram diversas linguagens, como leitura, hip-hop, narração oral e mediação de conflitos. Um dos elementos de destaque foi a mascote Pazito, um papagaio contador de histórias que estimulou conversas sobre respeito e empatia.

  • Expansão: Após um projeto-piloto de sucesso, a iniciativa foi ampliada para quatro escolas neste ano (CEF Queima Lençol, EC Colônia Agrícola, EC Ruralzinha e EC 10), com a meta de alcançar mais unidades em 2026.

O projeto é realizado pelo Instituto Latinoamerica, por meio do Termo de Fomento da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF).


Com informações: Secretaria de Educação e Jornal de Brasília

 

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