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Mais de 400 pessoas são presas em operação de combate à violência infantojuvenil

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Prisões aconteceram no âmbito do Dia D da “Operação Caminhos Seguros”, deflagrada em 421 municípios

Um total de 472 adultos presos, 147 jovens menores de 18 anos apreendidos e 80 crianças e adolescentes resgatados. Esse é o resultado preliminar das ações de combate a todos os tipos de violência contra crianças e adolescentes em todo o Brasil, divulgados nesta quinta-feira (15/5) de maio, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), durante o Dia D da Operação Caminhos Seguros. A divulgação do balanço é um marco da Campanha Nacional de Mobilização para o Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes.

As ações tiveram início em 30 de abril e seguem até 30 de maio. Mais de 45 mil agentes de segurança participam da operação em 421 cidades brasileiras. Os trabalhos envolveram a fiscalização de mais de 8 mil locais e a abordagem de mais de 300 mil suspeitos. A operação atendeu 2,2 mil vítimas e fiscalizou 170 mil veículos.

Os policiais apreenderam 69 armas de fogo, mais de 29 toneladas de drogas e 152 materiais com alusão à pornografia infantojuvenil. Para essa operação, o MJSP está investindo mais de R$ 4 milhões em pagamento de diárias para reforçar o efetivo policial na execução e na ampliação do alcance das ações.

Quinta edição 

A Caminhos Seguros está em sua 5ª edição. A operação foi pensada para fomentar ações de segurança pública de amplitude nacional. Ela funciona em um conjunto de intervenções policiais integradas com órgãos de segurança pública federais, estaduais, distrital e municipais.

De acordo com o diretor de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), Rodney da Silva, a Caminhos Seguros, além de ações repressivas aos crimes, promove campanhas e atividades educativas para conscientização da sociedade sobre os direitos da criança e do adolescente e a importância da denúncia. “A ação representa o compromisso firme do Estado brasileiro em proteger nossas crianças e adolescentes da violência e da exploração. Estamos unindo forças, de Norte a Sul do País, para garantir um futuro mais seguro e digno para a infância”, explicou.

Ampla parceria

A ação é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Ministério Público do Trabalho (MPT), Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares (FCNCT) e as secretarias de segurança pública das 27 unidades federativas, por meio dos Centros Integrados de Comando e Controle ou similares, das Polícias Civis, Militares, Científicas, Penais, Corpos de Bombeiros Militares, Guardas Municipais e Conselhos Tutelares.

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Fonte: Revista Fórum

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Brasil

Pesquisa Nacional de Mobilidade Urbana revela que ônibus rodaram 8,1 bilhões de quilômetros em um ano nas grandes cidades

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A Pesquisa Nacional de Mobilidade Urbana (Pemob) 2025 revelou que os ônibus urbanos das grandes cidades brasileiras percorreram mais de 8,1 bilhões de quilômetros em um ano, o equivalente a duzentas mil voltas ao redor da Terra. O levantamento, realizado pelo Ministério das Cidades, aponta que uma frota operacional de cerca de 22 mil ônibus transportou 4 bilhões de passageiros em 2024 nos 82 municípios e 13 governos estaduais que responderam ao questionário.

A Pemob 2025 reuniu informações de municípios com população superior a 250 mil habitantes (Censo 2022 do IBGE) e de regiões metropolitanas, fornecendo dados cruciais para o planejamento e a avaliação de políticas públicas de mobilidade.

O secretário de Mobilidade Urbana, Denis Andia, afirmou que a pesquisa é o ponto de partida para aprimorar as ações e garantir um transporte público de qualidade no Brasil.

Infraestrutura e Números do Transporte 🚌

Os dados coletados pela Pemob mostram a dimensão da infraestrutura de transporte público nas cidades que responderam ao levantamento:

  • Frota e Passageiros: A frota operacional de 22 mil ônibus corresponde a aproximadamente um quinto da frota nacional (estimada em 107 mil veículos). Em 2024, 4 bilhões de passageiros foram transportados por ônibus, e 4 milhões por barcos.

  • Pontos de Parada e Vias Exclusivas: Existem 143.572 pontos de embarque e desembarque, 409,8 km de vias exclusivas para BRT e mais de 229,6 mil vagas de estacionamento regulamentadas nos municípios respondentes.

A Pemob integra o desenvolvimento do Sistema Nacional de Informações em Mobilidade Urbana (SIMU), criado para ampliar o acesso a dados e visualizações rápidas sobre o setor, disponibilizando séries históricas, gráficos e informações completas para gestores.


Com informações: Ministério das Cidades, Revista Fórum

 

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Brasil

Operação Codajás completa 30 anos garantindo abastecimento de gás e petróleo na Amazônia durante a seca

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A Operação Codajás, responsável por garantir o abastecimento de combustíveis na Amazônia, especialmente o gás liquefeito de petróleo (GLP) e o escoamento de petróleo e gás natural da produção de Urucu/Coari, completou 30 anos em dezembro. A iniciativa, realizada pela Petrobras em parceria com a subsidiária Transpetro, assegura que o gás de cozinha chegue à população da Região Norte e contribui para a segurança energética, uma vez que o gás natural de Urucu abastece as termelétricas de Manaus

Somente no período de setembro e outubro de 2025, a operação escoou mais de 60 mil toneladas de GLP e 129 mil metros cúbicos de petróleo a partir do terminal de Solimões, no Amazonas.

Tecnologia e Monitoramento no Período de Vazante 🚢

A Codajás é crucial para superar os desafios impostos pela vazante dos rios da Amazônia, quando a profundidade dos canais diminui drasticamente.

  • Comitê Técnico: A operação conta com um comitê técnico que inclui representantes da Petrobras, Transpetro e da Marinha do Brasil, monitorando diariamente os níveis dos rios em pontos críticos como Iquitos, Manaus e Coari.

  • Frota Dedicada: Em 2025, quatro navios foram selecionados com dedicação exclusiva à operação, incluindo os navios Jorge Amado e Gilberto Freyre, operados pela Transpetro.

  • Calado Reduzido: Embarcações de calado reduzido são mobilizadas para atravessar pontos de menor profundidade, garantindo a continuidade da produção e o atendimento pleno aos compromissos de mercado.

Graças à manutenção das condições de navegabilidade em pontos críticos, todas as operações de 2025 ocorreram em Manaus, sem a necessidade de transbordo em Codajás ou Itacoatiara.

Segurança Energética para o Amazonas ⚡

O diretor de Transporte Marítimo da Transpetro, Jones Soares, destacou que a operação tem se adaptado às variações climáticas e geográficas, garantindo o suprimento do gás de cozinha sem interrupções.

  • Importância do Gás Natural: A inclusão do petróleo e gás natural nas ações da Codajás é vital para a segurança energética regional, visto que o gás produzido em Urucu é responsável pela geração de energia para mais de 50% do estado do Amazonas, abastecendo as termelétricas de Manaus.

Em 2024, durante a maior seca da Amazônia em 74 anos, a operação transportou mais de 16 mil toneladas de GLP em 21 operações com cinco navios gaseiros.


Com informações: Agência Brasil

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Brasil

Nísia Floresta: a pioneira que desafiou o patriarcado e fundou o feminismo no Brasil Imperial

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Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885) é reconhecida como a primeira escritora brasileira a se dedicar à defesa dos direitos das mulheres e da educação feminina no século XIX, um período escravista e patriarcal. Sua trajetória foi marcada pela autonomia: recusou um casamento arranjado aos 14 anos e, em 1832, publicou a obra seminal “Direitos das Mulheres e Injustiças dos Homens”. Além de atuar na imprensa de circulação nacional, fundou o Colégio Augusto no Rio de Janeiro, em 1838, onde ofereceu um currículo amplo que confrontava a política educacional restrita do Império.

Ruptura Social e Acesso à Imprensa 📰

Nascida em 1810, no Rio Grande do Norte, Nísia Floresta (Dionísia Gonçalves Pinto) teve acesso à instrução e à leitura, o que lhe permitiu desenvolver cedo a capacidade de questionar a realidade.

  • Rejeição ao Casamento: Aos 14 anos, Nísia recusou um casamento arranjado, rompendo com a norma social e iniciando um movimento de autonomia.

  • Voz Pública: Ela se estabeleceu no campo da escrita, um território controlado por homens. Em 1831, começou a colaborar com o jornal “O Espelho das Brasileiras” em Recife, onde discutia a falta de acesso à educação e a desigualdade nas relações sociais para as mulheres brasileiras.

A Obra-Prima “Direitos das Mulheres e Injustiças dos Homens” 📖

Em 1832, Nísia publicou sua obra mais importante para o feminismo brasileiro:

  • Pioneirismo: Foi o primeiro livro escrito por uma mulher brasileira sobre direitos das mulheres e educação feminina.

  • Tese Central: Defendia o acesso à educação como condição essencial para a participação feminina na vida social e política.

  • Impacto: Embora baseada em uma versão francesa de um panfleto europeu, a obra ganhou força no Brasil por descrever e criticar práticas comuns no cotidiano das mulheres oitocentistas.

O Colégio Augusto: Confronto Institucional pela Educação 🎓

Em 1838, ao se mudar para o Rio de Janeiro, Nísia fundou o Colégio Augusto.

  • Currículo Inovador: O colégio oferecia às alunas disciplinas como matemática, geografia, latim, história, ciências e literatura, confrontando diretamente a legislação do Império, que limitava o ensino feminino apenas a conteúdos domésticos e à instrução moral.

  • Reação: O projeto pedagógico enfrentou críticas na imprensa, que acusava a diretora de ensinar conteúdos inadequados para meninas. O colégio, no entanto, manteve suas atividades por quase vinte anos.

Apagamento e Resgate Histórico 🇧🇷

Nísia Floresta morreu em 1885, na França, e sua obra foi omitida dos estudos literários nas décadas seguintes.

  • Relevância Atual: Seu resgate, iniciado nos anos 1980 por pesquisadoras como Zahidé Muzart e Constância Lima Duarte, devolveu a Nísia seu lugar de pioneirismo.

  • Temas Transversais: Sua vasta produção literária, que incluiu ficção, ensaios e relatos de viagem (Itinéraire d’un Voyage en Allemagne, Opúsculo Humanitário), abordava temas centrais como a condição das mulheres, a escravidão e a violência sofrida pelos povos indígenas, associando a educação à cidadania.

A trajetória de Nísia Floresta confirma que a luta pela igualdade de gênero e o direito à vida pública no Brasil têm raízes profundas, servindo de referência para o debate sobre desigualdades estruturais.


Com informações: Revista Fórum

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